Sexta, 01 Novembro 2024 | Login

Apenas os sócios-torcedores do Vitória terão acesso ao primeiro Ba-Vi da temporada 2022. O clássico será disputado na quarta-feira (2), às 19h15, no Barradão, e será válido pela 4ª rodada do Campeonato Baiano.

A decisão da diretoria rubro-negra é baseada na determinação do Governo do Estado, que limita o público nos estádios em 1.500 pessoas em função da nova alta de casos de covid-19 na Bahia.

As bilheterias não irão funcionar e o check-in deve ser feito através do site da FutebolCard (www.futebolcard.com.br). Os bilhetes já estão disponíveis e, quando o total de 1.500 ingressos for alcançado, o sistema irá bloquear os demais acessos. Atualmente, o Vitória tem 6.006 sócios ativos. No dia do jogo, o acesso será finalizado às 20h15.

Os sócios do Vitória que têm os planos Ouro, Prata, Diamante e Rubi, que contemplam gratuidade nos ingressos, só precisam entrar no site da FutebolCard para obterem o voucher que dará acesso no Barradão. O sócio Bronze terá que adquirir o ingresso de forma remota mediante pagamento de R$ 28 (arquibancada) e R$ 70,00 (cadeira).

Publicado em Esportes

Um homem e uma mulher, que se diziam pastores de uma igreja evangélica, foram presos por policiais da Delegacia para o Adolescente Infrator (DAÍ), na quarta-feira (26), em Feira de Santana, acusados de manter cinco crianças em cárcere privado e por estupro de vulnerável. A especializada recebeu um informe da Polícia Civil do Estado do Ceará com uma denúncia do Conselho Tutelar da cidade de Cruz, onde uma mulher e seus filhos teriam ido para Feira e estariam em situação de cárcere privado, sendo maltratados por pessoas que são pastores de uma igreja.

“A mãe das crianças informou em depoimento que ela foi convencida a vir do estado do Ceará para Feira de Santana, por confiar nestas pessoas que se diziam pastores e prometeram uma vida mais tranquila do que a que ela tinha no Ceará, além auxílio espiritual” informou a titular da DAÍ, delegada Danielle Lima Matias dos Santos.

O homem, de 23 anos, foi acusado de estupro de vulnerável. “Ele estava mantendo relações sexuais com uma criança de 12. Acionamos o conselho tutelar de Feira para acolhimento das vítimas”, disse Danielle.

Os dois foram encaminhados para a delegacia, onde foram ouvidos. Eles passaram por exames de corpo de delito no Departamento de Polícia Técnica (DPT) e seguem custodiados à disposição da Justiça.

 

 

Publicado em Polícia

Novos leitos serão abertos para atender à demanda da covid-19 na Bahia. Serão 230 unidades nos hospitais Espanhol, Metropolitano, Couto Maia e Riverside.

"Essa semana eu autorizei 230 novos leitos, sendo 60 de UTI e o restante de enfermaria. são 230 só este mês. O que não foi aberto será aberto até a semana que vem", anunciou o governador Rui Costa, nesta quinta-feira (27).

O avanço da ômicron preocupa a gestão, apesar do menor impacto nos leitos de UTI, que não é proporcional ao número de casos, mas vem crescendo. "Em dezembo, tínhamos 180 pessoas internadas em UTI e já estamos chegamos a 400 agora. Nós estamos em locais do estado com 100% de ocupação de leitos de UTI covid", alertou o governador.

Além do aumento dos leitos, o governador também anunciou que profissionais de saúde serão contratados para ocupar as vagas dos que foram afastados por estarem doentes.

"Autorizei que cada hospital envie a sua demanda para a Sesab para suprir os profissionais afastados por causa da covid e vamos contratar".

Entrega e convênios
As declarações do governador à imprensa aconteceram durante um evento, na manhã desta quinta-feira (27) no estacionamento da Governadoria, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Na ocasião, foram entregues 15 ambulâncias e convênios foram assinados para obras de pavimentação asfáltica e outras intervenções urbanas de diversos municípios baianos.

Publicado em Saúde

Com o aumento dos casos ativos e da taxa de transmissão da covid-19, a fila da regulação para pacientes com a doença voltou a crescer na Bahia. Houve um aumento de 928% nos primeiros dias de janeiro de 2022. Dia 1º, eram 25 pessoas na fila – oito para Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e 17 para leitos clínicos. Já na última segunda-feira (24), eram 257 baianos na espera – 75 para UTI e 182 para a enfermaria. Analisando só o aumento da fila para as UTIs, essa alta foi de 837,5%. Já para os leitos clínicos, o crescimento foi de 970,6%.

Para acompanhar a demanda, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) ampliou o número de leitos de UTI exclusivos para o novo coronavírus de 546 para 609, neste mesmo período. Mesmo assim, cinco dos nove Núcleos Regionais de Saúde (NRS) do estado estão com ocupação acima de 70%. A região Nordeste do estado, onde ficam localizados os municípios de Alagoinhas e Ribeira do Pombal, é a mais crítica, com 88%. Em seguida, está o Sudoeste (82%), Sul e Leste (76%), e Oeste (71%). Os dados são de um levantamento do CORREIO a partir dos boletins epidemiológicos da Sesab.

De acordo com a secretária estadual da saúde da Bahia, Tereza Paim, essa necessidade de ampliação do número de leitos se deu com o avanço da variante ômicron, que fez subir exponencialmente a taxa de transmissão e casos ativos. Ela pontua que os pacientes da regulação têm características distintas de outras ondas da covid-19. Antes, eles eram internados exclusivamente pelo vírus. Agora, ocupam os leitos por terem doenças de base e também por estarem infectados.

“Com o espalhamento da ômicron, as pessoas estão com doenças que já existem, estando também contaminadas com o vírus. E precisamos eleger essas pessoas para hospitais dedicados à covid. Portanto, esse aumento se deu por pessoas que levam a covid para dentro de hospitais e pelas pessoas que procuram as unidades com sintomas gripais, e que têm outras comorbidades. A realidade do aumento é de pessoas com outras patologias, afetas pela covid”, explica Tereza Paim.

Gravidade menor
Os sintomas, segundo ela, estão mais leves e o tempo de permanência nesses leitos, menor. “Entre março e outubro, o tempo médio era de sete a 10 dias. Hoje, está em torno de quatro dias, no máximo sete. Isso porque a gravidade da doença está menor, em relação à delta e gama, e por conta da vacinação. Pessoas vacinadas têm sintomas menos graves e menos preponderantes”, esclarece.

Isso não diminui, segundo ela, a gravidade da doença, que já matou mais de 27.819 baianos. “A covid é um grande problema de saúde pública, porque tenho que elencar os pacientes isolados, inclusive, e vai chegar uma fase que não vamos conseguir mais fazer isso. E essa é uma doença que só está existindo porque as pessoas deixaram de usar máscara, voltaram a se reunir com a família”, argumenta.

A previsão é que novos leitos sejam abertos até a próxima semana, para desafogar a fila. Cerca de 30 leitos (em torno de 15 clínicos e 15 de UTI) serão abertos no Hospital Espanhol, além de um centro cirúrgico específico para pacientes com covid-19 que precisem operar. “O Espanhol vai chegar ao máximo de sua capacidade instalada e temos estimulado os municípios a abrirem leitos próprios”, anuncia a secretária Tereza Paim.

Somente em Salvador, a prefeitura ampliou o número de leitos clínicos de 110 para 191, entre 30 de dezembro e 11 de janeiro. A ocupação, até a tarde de ontem era de 82%. Em relação aos leitos de UTI, com 67% de ocupação, a prefeitura abriu mais 60, até a última sexta-feira (21). O CORREIO solicitou dados sobre a espera nas filas de regulação da capital, mas a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) não enviou os números.

Interior se adapta ao avanço da ômicron
O município de Guanambi, no Centro-Sul, abriu 20 novos leitos para covid-19 na última semana. A prefeitura ainda intensificou a fiscalização da vigilância sanitária e dobrou a equipe de vacinação. Essas ações ocorrem no momento em que a cidade acumula o maior número de casos ativos desde o início da pandemia e é a segunda no ranking, em toda a Bahia.

Guanambi, que tem pouco mais de 80 mil habitantes, tem 612 pessoas contaminadas. Segundo a prefeitura, quando houve o pico da doença, em março de 2021, não chegou a 60% desse número. Há pouco mais de um mês, no dia 20 de janeiro, eram 26 casos ativos.

Já Barreiras, no Extremo-Oeste baiano, quase triplicou a capacidade de testagem. Até o início de janeiro, eram, em média, 60 coletas por semana. A partir dessa semana, são 200 amostras coletadas. A quantidade de testes positivos aumentou. Dia 3 de janeiro, dos 134 testes feitos, 46 positivaram (34,3%). Na última segunda (24), esse percentual foi de 46,6%. São Desidério, na mesma região, saiu de 6 para 195 casos ativos, basicamente no mesmo período.

Em Feira de Santana, no Centro-Norte, 33 pessoas em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e policlínicas aguardam transferência para hospitais. Segundo o secretário de saúde, Marcelo Britto, nenhuma é por covid. “Tivemos um aumento de 40% no número de atendimentos ambulatoriais e na unidade pós-covid, para pessoas que se recuperam das sequelas da doença, mas pouquíssimos internamentos, afirma o secretário.

Atualmente, Feira é a terceira cidade com maior número de casos ativos da covid. São 576, número quase quatro vezes maior que no dia 2 de janeiro, quando eram 145. A quantidade de casos confirmados da doença também teve alta, de 3.275%, no mesmo período. Em contrapartida, houve uma redução nas hospitalizações, de 83,3%.

Em Barra do Rocha, no Sul baiano, a prefeitura aplicou toque de recolher, até a próxima segunda-feira (31), das 22h às 5h, e também proibiu o funcionamento de bares e restaurantes nos finais de semana. A quase 500 km dali, em Teixeira de Freitas, no Extremo Sul, houve ampliação do horário de atendimento do centro covid - que funciona até 0h dia de semana e até 17h final de semana - e abertura de mais cinco unidades de testagem.

A União dos Municípios da Bahia (UPB) foi procurada, mas não pôde disponibilizar fonte até o fechamento da matéria.

Publicado em Saúde

Tosse, febre, mal-estar e dor de garganta. A recomendação é clara para quem apresenta esses sintomas: testagem e isolamento. Com 19.995 casos ativos na Bahia, segundo o último boletim divulgado na segunda-feira (24) pela Secretaria de Saúde (Sesab), muitos profissionais estão afastados do trabalho. As baixas atingem setores diversos e, em alguns casos, trazem transtorno à população.

No setor bancário, 30% dos funcionários do estado foram afastados em janeiro por causa da contaminação por covid-19, o que representa 5.100 pessoas. Na terça-feira (25), dez agências estavam fechadas devido aos surtos, sendo nove delas na capital e uma em Itapetinga. Só neste mês, mais de 50 agências fecharam as portas temporariamente pelo mesmo motivo.

“Com esse alto número de funcionários afastados, aumenta a sobrecarga de trabalho e as dificuldades de atendimento à população, tendo em vista que as pessoas recorrem para outras unidades, impactando em mais filas, estresse e adoecimento ocupacional”, afirma o presidente do Sindicato dos Bancários Augusto Vasconcelos.

Os bancos não exigem comprovante de vacinação, mas o presidente do sindicato apresentou um projeto na Câmara de Vereadores de Salvador em dezembro do ano passado, que prevê a necessidade do passaporte vacinal para conter o avanço da disseminação da doença.

Agência do Bradesco na Avenida Joana Angélica fechada por conta de surto da covid-19
“Se nosso projeto for aprovado, será obrigatória a vacinação dos funcionários e clientes para entrar nas agências. Exceto na hipótese de o cidadão ter um atestado de saúde que impeça de tomar a vacina”, explica Vasconcelos. O projeto deve ser votado na retomada das sessões da câmara em fevereiro.

Saúde

Entre os profissionais de saúde, a contaminação também avança. Entre o primeiro dia do ano e o dia 25 de janeiro, 2.610 profissionais da área tiveram covid-19 no estado, segundo dados da Sesab. Os mais afetados são os auxiliares e técnicos de enfermagem, que já acumulam 15.855 infectados ao longo de 2021 e 2022. Os médicos ocupam o segundo lugar com 4.801 contaminados na Bahia. Só na segunda-feira (24), 142 trabalhadores da saúde testaram positivo para a covid-19, de acordo com a Sesab.

No total, 55.303 profissionais já se infectaram com a covid-19. Um médico que trabalha no setor de urgência em um hospital em Jequié, no centro-sul do estado, começou a apresentar sintomas da doença na primeira semana de janeiro. Ele conta que como possui vínculo jurídico com o hospital e não é regido pelas normas da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), só poderia faltar ao trabalho caso conseguisse outro profissional para cobrir seus plantões.

“Tentei passar os plantões para outros colegas, mas não consegui. Tive que trabalhar doente, mas mantendo os cuidados”, relata. Para piorar o cenário, ele conta que na época não havia testes disponíveis na cidade. Mas sintomas como falta de olfato e paladar o fazem acreditar que foi realmente contaminação pelo coronavírus.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado da Bahia (Sindsaúde), Ivanilde Brito, afirma que o cenário de profissionais afastados está exigindo remanejamentos.

“Alguns setores estão tendo dificuldades, mas está havendo remanejamentos para que os serviços essenciais continuem funcionando. Temos que ter jogo de cintura”, afirma a presidente. Segundo Ivanilde, o Hospital Geral do Estado (HGE) chamou funcionários que estavam de férias para cobrir a falta dos colegas que estão afastados pela covid-19.

O Hospital Aristides Maltez, em Salvador, também sente os impactos das baixas. Na segunda-feira (24), os atendimentos da triagem, ambulatórios gerais e cirurgias eletivas foram suspensos, após 176 funcionários da equipe médica terem resultado positivo para a covid-19. O número representa 10% da equipe. Cirurgias de urgência e emergência, funcionamento de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e tratamentos de radio e quimioterapia estão mantidos.

“A cidade está cheia de turistas, o que é bom para a economia, mas não temos os devidos cuidados que deveríamos ter. A covid não acabou, estamos tendo um retrocesso novamente”, diz Ivanilde Brito. A presidente do Sindsaúde também cobra controle de capacidade e higienização dos transportes públicos da cidade que, segundo ela, contribuem para a disseminação do vírus.

Lea Santos Lima é coordenadora de reabilitação na secretaria de Saúde de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, e está afastada por conta da covid-19. “Hoje completam sete dias e devo fazer o teste de antígeno para voltar a trabalhar”, conta. A recepcionista do local onde trabalha também testou positivo e está em casa.

“Como eu sou coordenadora, quando alguém chega com sintomas gripais eu já afasto e mando fazer o teste, mas nem todo mundo consegue”, relata Lea. Segundo ela, funcionários acabam tendo dificuldades em fazer a testagem e vão para o trabalho mesmo assim. Ela também atua como fisioterapeuta em um hospital da rede privada na capital: “Lá tem muitos colegas afastados por causa da covid. Estão tendo remanejamentos para funcionários cobrirem setor diferentes, mas atuando na mesma área”.

Educação

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) demonstra receio com o retorno das aulas por conta do aumento do contágio. O presidente da APLB, Rui Oliveira, estima que cerca de 10% dos profissionais da educação do estado estejam afastados. Ele conta que só na direção do sindicato em Salvador, dez pessoas estão contaminadas.

“Falei para a Secretária de Educação que não acho conveniente fazer a semana pedagógica de forma presencial, nem na rede estadual e nem na municipal. Por conta da disseminação da covid-19 pela variante Ômicron”, afirma o presidente. Rui explica que como as aulas presenciais ainda não retornaram, é difícil ter um número exato de profissionais doentes.

Comércio

Nos shoppings da capital a situação não é diferente. Nas Casas Bahia do Shopping Piedade, em Salvador, houve um surto de covid-19 em funcionários este mês, segundo Alfredo Santiago, coordenador jurídico do Sindicato dos Comerciários. “Ainda estamos compilando os dados de 2022, mas eles já mostram uma preocupação muito grande. Estamos vendo surtos em muitos shoppings", afirma. Ainda segundo Alfredo, o Shopping da Bahia foi o que mais recebeu denúncias sobre casos de contágio em lojas.

O Sindicato dos Comerciários estima que cerca de 15% da categoria esteja afastada devido à contaminação. Alfredo Santiago relata que muitas empresas relutam em liberar os funcionários sintomáticos: "Os trabalhadores são, em sua maioria, forçados a trabalhar mesmo com os sintomas, têm dificuldades em se afastar e ainda são ameaçados". A reportagem tentou entrar em contato com a Associação Brasileira de Shoppings Centers na Bahia, mas não obteve retorno.

Outros setores também possuem funcionários afastados. A Polícia Militar da Bahia informou que 182 oficiais estão afastados no estado por conta da covid-19, o que representa 0,86% do total de trabalhadores. A reportagem também solicitou dados da Polícia Civil, mas ainda não teve retorno. Em Feira de Santana, 17 trabalhadores de uma agência dos Correios, no bairro Vila Olímpia, estão afastados por conta da doença.

Em outra agência da cidade, no bairro Capuchinhos, três funcionários estão afastados. Os Correios não informaram a quantidade total de trabalhadores com atestado na Bahia, mas disseram que nenhuma agência precisou ser fechada. A Associação Geral dos Taxistas (AGT) divulgou que, em janeiro, 41 casos de covid-19 foram confirmados entre os motoristas. Só em 2021, 76 profissionais foram à óbito por conta da doença no estado.

A Secretaria Municipal de Gestão (Semge) foi procurada, mas informou que ainda não possui dados sobre os profissionais afastados no município. Já a Secretária de Administração do Estado da Bahia (Saeb) afirmou que não compila esses dados, uma vez que o afastamento de funcionários infectados é automático e não passa por nenhum outro setor burocrático.

Ministério da Saúde diminui para dez dias o prazo de afastamento por covid-19
Em uma portaria publicada na terça-feira (25), o Ministério da Saúde determinou a diminuição de 15 para dez dias o prazo de afastamento de trabalhadores com casos confirmados de covid-19, suspeitos ou que tiveram contato com casos suspeitos. O texto diz ainda que o período pode ser reduzido para sete dias, se o funcionário apresentar resultado negativo em teste do tipo RT-PCR ou RT-LAMP. Ou ainda teste de antígeno a partir do quinto dia após o contato.

A redução vale para casos suspeitos, caso o trabalhador não tenha apresentado febre nas últimas 24 horas, sem tomar remédios antitérmicos e com a melhora dos sintomas respiratórios. O texto também diz que as empresas devem adotar medidas para evitar aglomerações e manter o registro atualizado sobre contaminados à disposição dos órgãos de fiscalização.

A nova medida altera a portaria de junho de 2020, que determinou regras para a adoção do teletrabalho. Agora, na ocorrência de casos suspeitos ou confirmados, o empregador pode adotar o trabalho remoto como uma das medidas para evitar aglomerações. A portaria foi assinada em conjunto pelos Ministérios do Trabalho e Previdência.

Com casos ativos perto de 20 mil, trabalho remoto volta a ser opção
O aumento de casos ativos de covid-19 tem feito com que setores retomem o trabalho remoto para diminuir os riscos de contaminação. O Ministério Público do Estado (MP-BA) adotou o formato híbrido até o dia 31 deste mês. O órgão estava funcionando somente em caráter presencial desde novembro do ano passado.

Segundo a determinação, os servidores só podem exercer suas atividades presencialmente em quantitativo diário de 30% do quadro de pessoal da unidade e em escala de rodízio. A recomendação é que os atos administrativos, sempre que possível, sejam realizados em vídeos conferências. O MP-BA levou em consideração o aumento da transmissibilidade do coronavírus devido à variante Ômicron e o surto de gripe, causado pelo vírus Influenza.

A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) também adotou o mesmo protocolo de restrições do início da pandemia, em março de 2020. Até o dia 31 de janeiro, apenas serviços essenciais terão acesso às dependências da Assembleia, sendo vetado o acesso do público externo. A decisão foi tomada levando em consideração o avanço da Ômicron e, como o Legislativo está em recesso, não será necessária a realização de sessões plenárias remotas.

A Câmara de Vereadores de Salvador também empregou o sistema remoto até o dia 31 de janeiro. Somente atividades de manutenção predial, informática, serviços gerais e segurança patrimonial podem ser realizadas presencialmente. O presidente Geraldo Júnior, recomendou que todos os vereadores e servidores mantenham as medidas preventivas contra o coronavírus durante o período.

Publicado em Bahia

O site da Secretaria de Cultura da Bahia (Secult) foi hackeado nesta terça-feira (25). Esse é o segundo ataque hacker contra portais do governo do estado em menos de cinco dias. Nesta manhã, o portal da Secult passou a ser direcionado para o site do governo do estado.

Na última quinta-feira (20), pelo menos 21 outros 20 portais do governo da Bahia, como os das secretarias de Segurança Pública (SSP) e Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) também foram atacados. Um grupo do Paraná assumiu a autoria do caso.

Além de criticas ao governador Rui Costa e ao decreto de redução de público em eventos na Bahia, a publicação do grupo hacker afirma ter "máximo respeito aos profissionais da cultura do estado da Bahia".

No ataque da semana passada, uma mensagem comparava a violência na Bahia ao Rio de Janeiro, além de insultos ao governador Rui Costa e à vacina. Também na publicação, o grupo hacker afirmou ter "máximo respeito aos profissionais de segurança pública".

Através de nota, o governo do Estado disse que a Secretaria da Segurança Pública (SSP), através da Polícia Civil e com o apoio da Superintendência de Inteligência, já iniciou as investigações sobre o ataque ao sites institucionais do Governo do Estado.

De acordo com a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), não houve alteração da estrutura interna dos sites das secretarias, órgãos e empresas estaduais, que permanecem preservados.

A Prodeb ainda afirma que não foi diagnosticado acesso, vazamento ou apagamento de dados públicos. Ainda segundo a nota, técnicos da Prodeb, onde ficam hospedados os sites institucionais do Governo do Estado, também atuam para identificar a origem do ataque e solucionar o problema.

Publicado em Política

O terceiro ano da covid-19 começou sem trégua: a Bahia registrou a maior taxa de transmissão da doença desde o início da pandemia. No dia 19 de janeiro, esse indicador, chamado de fator RT, ficou em 4,36. Nesta segunda-feira (24), ele estava em 2,22. Isso significa que cada 100 infectados passarão o vírus para outras 222 pessoas. Embora tenha caído no período de cinco dias, o número é o maior já registrado após o novo coronavírus atingir o auge no estado, em meados de 2020.

Para que a pandemia fique controlada e haja redução da curva de contágio, ele precisa estar abaixo de 1. No dia 1º de janeiro, esse índice estava em 0,42. Em comparação com o balanço mais recente, o aumento foi 423,8% na taxa de transmissão do estado, que também está acima da média nacional, fixada em 1,64. Ou seja, os pacientes da Bahia transmitem o vírus para mais gente do que a soma geral de todo Brasil.

Os dados foram fornecidos ao CORREIO pela pesquisadora Juliane Fonseca, do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs), da Fiocruz. Ela é doutora em matemática e desenvolve modelos para avaliar a evolução dos números da pandemia. “Tivemos um boom no número de casos, que levou a um aumento drástico no RT. Ele já começa a se estabilizar, mas a média na Bahia é de 3, ainda sim, um RT alto”, avalia Juliane.

Ela explica que a tendência de aumento do número de casos hoje é maior que no início da pandemia, quando um outro fator era utilizado: o R0. “No início da pandemia, o fator de transmissão é muito instável, porque ele está pegando os primeiros dados. Por isso que calculamos por uma outra métrica, o R0, correspondente ao RT. Mas há um crescimento muito maior de notificação diária de casos se se comparar com outros períodos, outras ondas. Isso mostra que a ômicron acelera a transmissão”, constata a pesquisadora.

Juliane ainda esclarece que considera também as subnotificações no cálculo da taxa. “Sabemos que existe o quesito subnotificação e os assintomáticos, que são pessoas que podem transmitir a doença sem sequer apresentar sintomas. Então, incluímos na métrica a hipótese otimista de que a transmissão da doença pelos assintomáticos ou casos não detectados é uma transmissão um pouco menor do que a transmissão daqueles que apresentam sintomas”, esclarece. Ela pontua ainda que o apagão de dados do Ministério da Saúde pode ter influenciado no cálculo.

Sobrecarga no Lacen
Essa grande quantidade de infectados pode ser observada pelos resultados do Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen). Um a cada dois testes analisados dá positivo. No dia 1º de janeiro, esse número era menor que sete - um aumento de 723% de amostras positivas para a doença, em três semanas. Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), o laboratório passou a receber mais que o dobro de testes por dia neste período.

Antes, eram menos de dois mil testes recebidos. Agora, passa de quatro mil. Para dar conta, o tempo de processamento teve que aumentar de 48 para 72 horas. “O Lacen trabalha 24 horas por dia para dar vazão ao número de amostras e não atrasar tanto o prazo de entrega do exame, mas teve aumento na entrega dos resultados”, comenta o técnico da vigilância epidemiológica do estado, Ramon Saavedra.

A ômicron, considerada mais transmissível por especialistas, também é a culpada pela alta no número de casos ativos, que saltou de 1.830 para 19.995, nos primeiros 24 dias de janeiro. Isso significa um aumento de 992,6% na circulação do vírus. A nova cepa, detectada no estado somente no dia 10, também já representa 76,5% das infecções no território baiano.

O número mais preocupante, hoje, é justamente essa quantidade de casos ativos. “São as pessoas que estão cursando a doença e são potenciais transmissores do vírus. Vínhamos numa situação de controle da situação epidemiológica, mas o aumento que tivemos do dia 1º de janeiro para cá é gritante, uma progressão exponencial”, alerta Saavedra.

Por isso que, segundo ele, é preciso manter as medidas restritivas. “Se esses casos ativos, que são pessoas que têm potencial de transmissão do vírus, estiverem circulando no território, pode aumentar a transmissão na comunidade. Até porque elas vão estar se recuperando de suas residências e, por achar que já estão boas, podem sair antes da hora. Por isso, é preciso a manutenção das medidas de proteção e de distanciamento social”, orienta Saavedra.

Os locais de maior alerta para a transmissão do vírus são Salvador e Região Metropolitana, pela densidade populacional. “É essa grande circulação de pessoas que o vírus precisa para estar se perpetuando”, esclarece. O número de mortes e internamentos não cresce na mesma proporção que o aumento de casos, segundo ele, o que indica sintomas mais leves.

A contaminação desenfreada faz o governo do estado retroagir em algumas medidas, como diminuição do público em festas de 3.000 para 1.500 pessoas e suspensão de visitas nas unidades de internação. O atendimento presencial também foi suspenso na Câmara Municipal de Salvador (CMS), até a próxima segunda-feira (31).

Ômicron é 10 vezes mais transmissível
Segundo Andréa Mendonça Gusmão, doutora em Virologia pela Unicamp e professora de Virologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e UNIFTC, já era esperado um aumento de casos após as festas de final de ano. Isso porque a ômicron é mais transmissível do que todas as outras cepas do novo coronavírus que já circularam.

“A ômicron é 10 vezes mais transmissível que a delta, que já era uma variante com maior transmissibilidade, quando comparado com a alfa e beta. Então ela pode ser considerada uma variante supertransmissível. A capacidade de transmissão de uma pessoa infectada é de cerca de 10 a 20 pessoas. Somado ao relaxamento e as festas que aconteceram final do ano, resultou na explosão de casos que estamos vivendo”, detalha Andrea Gusmão.

Ela também cita estudos sobre o tema que indicam uma melhor adaptabilidade do vírus na população. “Estamos observando que é uma variante menos invasiva, menos virulenta que as anteriores, como a de Wuhan, na China. Ela tem maior afinidade pelas células do trato respiratório superior, por isso que os sintomas são mais dor de cabeça, dor de garganta e coriza, e não síndromes respiratórias graves”, afirma.

Por se ligar mais às células respiratórias da parte de cima do corpo, ela se torna também mais transmissível. “Ela termina sendo transmitida com mais facilidade, quando a pessoa fala ou espirra, por exemplo”, conta Andrea. Sobre as pessoas infectadas após tomarem até três doses da vacina, ela explica que se deve à mutação do vírus. “A variante mudou tanto que a imunidade desencadeada pelas cepas iniciais reduziu e a vacina perdeu eficácia. Ela protege contra o risco de óbito, mas não protege contra a infecção pela variante”, conclui.

Sintomas mais leves
A estudante de fisioterapia Vanessa Fernandes, 22, foi uma das que se contaminou com a nova variante. O teste dela deu positivo na última sexta-feira (20), mas os sintomas começaram na terça (18). Ela acredita ter se contaminado após viajar com a família para a Ilha de Itaparica. “Fiz o teste antes de ir para a ilha e deu negativo. Só que tive contato com a família e a maioria das pessoas que voltou para casa já começou a sentir os sintomas”, conta Vanessa.

Das 22 pessoas que frequentaram a casa, pelo menos oito testaram positivo. Vanessa nunca tinha pego covid-19 desde o início da pandemia e está vacinada com três doses. Todos os infectados, porém, só tiveram sintomas leves, como dor de cabeça, moleza no corpo, tosse e febre baixa. “Desde sexta que não sinto mais nada, só um pigarro chato na garganta”, relata.

A empresária Rita Avoletta, 58, teve sintomas ainda mais leves. “Tive dor de garganta por um dia e fiquei rouca por uns quatro dias. Só fui fazer o exame porque tinha pego gripe forte em dezembro, tinha feito o exame e tinha dado negativo. E, quando foi agora em janeiro, fiquei rouca e com coriza, só que deu positivo”, narra Rita. Ela testou positivo na última terça-feira (18) e também tomou as três doses da vacina contra a covid-19.

Cidades com maior número de casos ativos

Salvador - 5.364
Guanambi - 612
Feira de Santana - 576
Camaçari - 494
Porto Seguro - 476
Jequié - 439
Barreiras - 421
Lauro de Freitas - 420
Itabuna - 358
Vitória da Conquista - 314

Fonte: Sesab

Publicado em Bahia

A beleza das gemas fascina e encanta milhares de pessoas pelo mundo e o Brasil possui grande destaque neste setor. Atualmente o país é reconhecido como um dos mais importantes pólos de gemas do planeta, ocupando a primeira posição entre os países latino-americanos na produção e comercialização desse bem mineral sob a forma bruta. Já a Bahia, dados de 2015 da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), mostram que o estado detém a segunda maior reserva de gemas do país, ficando atrás apenas de Minas Gerais.

Ainda de acordo com a SDE, a Bahia é o primeiro produtor de diamantes em kimberlitos (extraído na rocha matriz), o segundo maior produtor de esmeralda e o principal produtor de quartzo rutilado do Brasil. Grande parte da produção do estado é voltada especialmente para o mercado externo, tendo como principais setores de consumo a indústria de lapidação e a joalheria.

O diamante, por exemplo, uma das pedras mais cobiçadas para a fabricação de joias e também considerado o material mais duro do mundo é encontrado na cidade de Nordestina, e produzido pela empresa Lipari Mineração. A Mina Braúna é considerada a primeira mina de diamantes da América do Sul desenvolvida em depósito kimberlítico, rocha fonte primária de diamante.

A mina entrou em operação comercial em julho de 2016 e atualmente é a maior produtora de diamantes do Brasil. A empresa é responsável por mais de 80% da produção nacional, em termos de volume, que seguem os trâmites do Sistema de Certificação Processo Kimberley (SCPK), certificação internacional que estabelece os requisitos para controlar a produção e o comércio internacional de diamantes brutos.

Para os próximos três anos, a SDE informa que a Lipari prevê novos investimentos na região. Estima-se que algo na ordem US$5.5 milhões (cerca de R$29 milhões) seja destinado a estudos de viabilidade da mina subterrânea e pesquisa mineral em novas áreas.

Outro grande destaque na produção de gemas é a Cooperativa Mineral da Bahia (CMB). Situada na Serra de Carnaíba, em Pindobaçu, a cooperativa é responsável pela produção de esmeraldas, que assim como o diamante, é uma das gemas mais valiosas do mundo. Fundada em 2006, a Cooperativa possui uma Permissão Lavra Garimpeira (PLG). Os requerimentos minerários concentram-se em Pindobaçu, mas se estendem parcialmente pelos municípios de Saúde e Mirangaba.

De acordo com o presidente da CMB, Humberto Meneses, “o garimpo da Carnaíba não é importante apenas para as comunidades localizadas na cadeia de montanhas da área da lavra garimpeira. Sua importância ultrapassa os limites territoriais do município de Pindobaçu e movimenta a economia de outras cidades, a exemplo de Campo Formoso, que sobrevive direta ou indiretamente das esmeraldas retiradas do subsolo da Carnaíba, as quais são transformadas em joias”, destaca.

Conforme a CMB, cerca de 8 mil pessoas da região de Pindobacu estão ligadas diretamente às atividades de mineração e mais de 2.000 pessoas trabalham diretamente na extração de pedras preciosas. Além disso, milhares de outras pessoas da região são beneficiadas indiretamente pela extração de esmeraldas.

Para o presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), Antonio Carlos Tramm, a riqueza mineral da Bahia é um dos motivos para que o estado esteja a cada ano ganhando mais destaque no setor. “Possuímos uma diversidade mineral muito grande e de qualidade. A liderança na produção nacional de diamantes e a vice-liderança na produção de esmeraldas são exemplo dessa riqueza e que só tendem a melhorar nos próximos anos. A CBPM, por exemplo, concluiu no final do ano passado uma licitação de sucesso para a pesquisa e exploração de esmeraldas, também em Pindobaçu, e que provavelmente irá ampliar a produção do estado”, ressalta.

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A Fundação Hemoba tem sofrido o impacto no movimento de doadores de sangue devido ao aumento nos casos de infecções por covid-19 e por gripe influenza na Bahia. As contaminações tornam os doadores inaptos à doação por um determinado período. A inaptidão por gripe, por exemplo, aumentou mais de 300% em relação ao mesmo período do ano passado.

Todos os anos, entre dezembro e janeiro, a Hemoba registra uma queda no número de doações de sangue, devido às festas de fim de ano e temporada de férias, mas desde a nova onda de contaminação pelo coronavírus, a situação está ainda mais delicada. Até o momento já são 102 voluntários impedidos de doar por apresentar algum sintoma gripal, contra 25 no mesmo período do ano passado. Segundo Fernando Araújo, Diretor Geral da Fundação Hemoba, esse número pode ser ainda maior, visto que aponta apenas os doadores que compareceram nas unidades e passaram pela triagem.

“Nossos doadores fidelizados que apresentam sintomas já sabem que estão inaptos, por este motivo não comparecem à unidade para tentar fazer a doação. Essa baixa nos impede de atender as demandas transfusionais dos hospitais da rede própria, seja para pacientes em tratamento ou para realizar cirurgias eletivas e de emergência”.

Araújo afirma ainda que “a nossa necessidade é constante e mais uma vez precisamos da ajuda da população para passarmos por esse período sem deixar pacientes desassistidos por ausência de sangue. Por isso, eu faço um apelo a você que está bem de saúde, sem sintomas gripais, e pode realizar a sua doação, para que compareça a uma das nossas unidades, e doe sangue, não dói, não causa prejuízo à saúde de quem doa e salva vidas.”

Inaptidão por gripe e covid19
Pessoas que estão gripadas ou que testaram positivo para Covid-19 devem aguardar o período de 15 dias após o total desaparecimento dos sintomas para realizar a doação de sangue. Já quem tomou a vacina da gripe ou o imunizante Coronavac, deve aguardar 48h para realizar a doação. As demais vacinas contra a Covid-19, como Astrazeneca, Pfizer e Jassen, impedem a doação de sangue por 07 dias.

Critérios para doação de sangue - Para doar sangue, o voluntário deve estar de máscara, em boas condições de saúde, sem sintomas virais, pesar mais de 50 quilos, estar bem alimentado, ter dormido pelo menos 6h, não ter ingerido bebida alcoólica nas últimas 12h, não fumar por pelo menos, duas horas, e ter entre 16 e 69 anos incompletos. Menores de 18 anos precisam estar acompanhados de um responsável legal, e apresentar documento original com foto, emitido por órgão oficial e válido em todo o território nacional, além de cartão de vacinação.

Onde doar:
A Fundação Hemoba conta com 29 unidades de coleta em todo estado nas cidades de Salvador, Camaçari, Feira de Santana, Alagoinhas, Santo Antônio de Jesus, Vitória da Conquista, Eunápolis, Barreiras, Brumado, Jequié, Guanambi, Irecê, Jacobina, Itaberaba, Itapetinga, Juazeiro, Paulo Afonso, Teixeira de Freitas, Ribeira do Pombal, Seabra, Senhor do Bonfim, Valença. Para conferir dias e horários de atendimento acesse o site da Hemoba: www.hemoba.ba.gov.br

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A taxa de positividade dos testes PT-PCR para covid-19 analisados pelo Lacen-BA chegaram a 51,29%. Isso significa que, a cada 100 testes feitos no estado, 51 dão positivo, de acordo com dados divulgados pela secretaria de Saúde da Bahia (Sesab).

Para efeito de comparação, a taxa de positividade há duas semanas, no dia 4 de janeiro, era de 5,49%. Com isso, o aumento da taxa foi de 683% nos últimos 19 dias.

A grande culpada dessa explosão de casos é a variante Ômicron, que já representa 74% dos casos ativos na Bahia. Ela é considerada pelos especialistas muito mais transmissível que as outras cepas, incluindo a Delta.

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