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Mais de 5,2 milhões de crianças morreram antes que pudessem completar cinco anos no Brasil, entre 2006 e 2015. Esse número poderia ser ainda maior caso não houvesse programas de transferência de renda, como Bolsa Família, que ajudou a reduzir em 16% a mortalidade nessa faixa etária.

Essa é a conclusão do estudo realizado usando métodos estatísticos e big data, no Centro de Integração de Dados e Conhecimento para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia). O resultado foi publicado nesta terça-feira (28), na revista PLOS Medicine.

Os pesquisadores compararam os municípios de alta e baixa renda e entre aqueles onde há bons índices de administração de políticas sociais, assim como crianças nascidas prematuras e de diferentes grupos étnico-raciais.

Foi feita a observação de mais de 6 milhões de crianças em todo o Brasil e concluiu que quanto mais pobre e melhor a administração do programa no município, maior o seu efeito em reduzir mortalidade de crianças entre 1 e 4 anos.

De acordo com o estudo, esses pequenos são em maioria crianças que nasceram prematuras, filhas de mulheres negras e que nasceram em lugares em que a faixa de renda foi considerada muito baixa. Ou seja, local de nascimento, raça e prematuridade já determinam o curto tempo de vida dessas crianças.

Aos mais velhos, está na memória que a mortalidade infantil já estampou muitas matérias na década de 1990. Por causas evitáveis, muitas famílias mais pobres perderam suas crianças. Mas o Brasil reagiu. De lá para cá, até 2018, a taxa de mortalidade de menores de cinco anos diminuiu 67% por cento, de 52 para 14 mortes por 1000 nascidos vivos. E assim, cumpriu a meta 4 dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio da Organizações das Nações Unidas (ODS/ONU).

Ainda assim, entre 2006 e 2015, mais de 5,2 milhões de crianças não completaram essa fase indo a óbito antes.

Pesquisa realizada na Bahia
As pesquisadoras associadas ao Cidacs/Fiocruz Bahia, Dandara Ramos e Nívea Bispo, lideram o estudo, e Dandara explica como obteve os resultados. Ela conta que criou um estudo em que comparou dois grupos, os que recebiam o benefícios, e aqueles que estavam em condições semelhantes de pobreza, número de filhos, mas seja por falta de um documento, por preencher o documento de forma inadequada ou porque possuem uma renda de até 20 ou 30 reais a mais não foram contempladas. Comparando os dois, ela pôde avaliar o impacto da transferência de renda.

“Esse artigo é parte de um grande projeto do Cidacs/Fiocruz Bahia dedicado a avaliar o impacto de políticas sociais na saúde materno-infantil. Aqui, nosso foco foi dedicado ao impacto do PBF na sobrevivência de crianças entre 1 e 4 anos de idade. Para conseguir analisar o impacto do programa foi preciso aplicar o que chamamos de métodos quase-experimentais, com isso conseguimos balancear as diferenças entre os grupos ao ponto de garantir que qualquer diferença na mortalidade das crianças beneficiárias e não beneficiárias fosse resultado do PBF, e não de outras diferenças ou vieses entre esses grupos”, detalha.

Recorte
Um recorte importante do estudo foi analisar se o efeito do programa era o mesmo em subgrupos específicos. “O que encontramos foi um efeito maior do programa entre crianças nascidas prematuras, logo mais vulneráveis e sob maior risco de mortalidade, o que indica que receber a renda condicionada e a maior proximidade com os serviços de saúde ocasionada pelo PBF é ainda mais intensa para crianças prematuras que recebem do que aquelas que não recebem o benefício”, destacou Dandara Ramos.

O mesmo resultado foi encontrado para crianças pretas, dentre as quais o impacto do PBF foi mais intenso do que para a população geral e do que para crianças pretas não beneficiárias. “Um achado muito importante, considerando os conhecidos impactos negativos do racismo na saúde da população negra no Brasil”, lembra a pesquisadora.

Por anos, a mortalidade infantil foi um problema muito evidente no país, evidenciando desafios para o desenvolvimento e enfrentamentos das iniquidades em saúde – conceito utilizado para definir mortes e doenças evitáveis. Com essa redução, o Brasil segue desde o final dos anos 1990 em um percurso de redução da mortalidade que é, conforme atestam os dados, impulsionado com programas de transferência de renda, como o Bolsa Família.

A inovação por trás do estudo: o Cadastro Único e Big Data
O Cadastro Único (CadÚnico) é um cadastro populacional para a obtenção de benefícios sociais no Brasil e existe desde 2006. Lá estão informações de mais de 117 milhões de brasileiros. Esses dados foram coletados quando um(a) cidadã (o) busca um benefício social, seja ele o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida, e outros 23 programas sociais integravam o cadastro até 2019.

No Cidacs, esse cadastro é matéria prima para os estudos da Coorte de 100 Milhões de Brasileir@s. Uma Coorte é um conjunto de informações para estudos ao longo do tempo, que em Saúde Coletiva, se denomina estudo longitudinal. Para que a pesquisadora Dandara Ramos pudesse ter acesso a esses dados, o Cidacs conseguiu a concessão do antigo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), e nossos cientistas de dados elaboraram os conjuntos de dados, denominados tecnicamente de datasets, de acordo com as variáveis (informações) que a pesquisa demanda para responder as perguntas.

Robespierre Pita, criador do primeiro algoritmo de integração do Cidacs, explica o desafio para compor a linha do tempo que serve de eixo para as análises da Coorte não foi pequeno, trata-se do resultado de inúmeras inovações, pois não existe outro estudo com amostra tão robusta. Para cada indivíduo no CadÚnico, existem 200 colunas de informações. Ou seja, entra-se na ordem dos bilhões os registros a serem considerados e é pra isso que se convoca estratégias de big data. “Essas bases são administrativas, ou sejam, não foram feitas para a pesquisa e por isso precisam passar por uma fase de preparação”, explica o pesquisador.

Os profissionais do Núcleo de Produção de Dados (NPD) têm que lidar com o fato de que a cada nova versão e atualização do Cadastro Único, surgem novas variáveis, novas formas de preenchimento de uma mesma informação. Como criar uma linha contínua quando quantidade de colunas e linhas vão mudando e ganhando nomes diferentes? Foi preciso fazer seleções, excluir, definir o que realmente era importante e assim harmonizar as bases.

Parece muito técnico? É que para saber se um programa social impacta ou não na incidência de doenças ou mesmo num desfecho como a morte, é necessário fazer esse alinhamento ao longo do tempo. E assim saber contar a história das Donas Marias, dos seus filhos e netos, que ao longo do tempo precisaram de benefícios sociais. E eis que surge um novo desafio: nesse período, o beneficiário pode ter sido empregado e deixou de receber e ficou fora do programa. Portanto, trata-se de uma coorte dinâmica, esses indivíduos se separam, empregam-se, ganham novos filhos, netos, casam-se. “Tudo isso tem que ser considerado em um estudo de observação longitudinal”, explica Pita. As informações são da Ascom Fiocruz Bahia.

 

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Mesmo que você ainda não conheça pessoalmente já ouviu falar nos pontos turísticos de Camaçari. Praias como Guarajuba, Itacimirim, Arembepe (principalmente pela fama da aldeia hippie), Jauá e Monte Gordo são alguns dos lugares bem procurados pelos visitantes.

Além das belas praias, a gestão do município vem investindo na promoção do turismo cada vez mais forte, o que inclui atividades esportivas e culturais, também. Diante dos impactos gerados pelo fechamento da Ford no complexo industrial, essa atividade ganha novas possibilidades de expansão e desenvolvimento econômico da região.

“O turismo em Camaçari vem vivendo um novo momento. A gestão está unida em trabalhar, fortalecer todos os 42 km de costa que nós temos. O prefeito Elinaldo entende a importância das atividades hoje para Camaçari. Com o processo de desaceleração da indústria, com o fechamento da Ford, nós temos hoje a atividade do turismo como uma atividade potente e fonte geradora de emprego e renda. Quando falo em turismo, não me refiro apenas ao turismo sol e mar, mas ao turismo étnico, rural, cultural, esportivo, de aventura, pois nós temos muitos produtos para ofertar ao turista. Entendemos também que o turismo indiretamente mexe com 52 setores da nossa economia, então ele movimenta toda uma cadeia de forma direta e indireta, o que gera desenvolvimento para toda a região”, ressalta a secretária do Turismo, Cristiane Bacelar.

Ações especiais
Rios, praias e infinitas belezas naturais são características também presentes na cidade mais industrializada da região. Isso pode impulsionar o estado e o país como destinos diferenciados para o turista que busca diversidade, aliada às riquezas natural e cultural. Para estimular o segmento há uma série de atividades promocionais relacionadas à Costa de Camaçari. Essas ações serão trabalhadas junto a mercados emissores tradicionais e potenciais nacionais e internacionais, através de participação em eventos turísticos; confecção de material promocional; propaganda e publicidade; uma ampla programação esportiva, abrangendo esportes terrestres e aquáticos, e a realização de Famtour e Famtrips (ações publicitárias voltadas para divulgar e promover um destino ou empreendimento).

Além disso, a prefeitura criou o projeto Costa de Camaçari, que contempla a sinalização turística, passando pela qualificação de agentes da cadeia produtiva (ambulantes, baianas, barraqueiros, dentre outros), infraestrutura, instalação de postos de informações turísticas, de banheiros públicos, postos salva-vidas, mirantes, além de promoção de cursos.

Certificações
Vale lembrar que o setor obteve um outro marco importante: as conquistas das certificações Bandeira Azul para as praias de Guarajuba e Itacimirim. Com as premiações de qualidade ambiental, Camaçari tornou-se o único município do Nordeste com dois selos. Esse feito, aumenta a visibilidade internacional da Costa de Camaçari, caracterizando-a como destino sustentável.

Para que uma praia seja contemplada com a certificação é preciso seguir rigorosamente 34 critérios, que têm como base quatro temas relacionados à gestão ambiental, educação ambiental, segurança e serviço, além da qualidade da água. O certificado Bandeira Azul ainda é considerado um dos mais importantes rótulos ecológicos internacionais de sustentabilidade, que é concedido às comunidades que se esforçam para gerenciar seus ambientes naturais.

Destaques do potencial turístico de Camaçari:

A Costa de Camaçari ganhou destaque na revista Turismo e Hospitalidade, publicação nacional da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A aposta na costa camaçariense foi case da edição do mês de junho de 2021, na qual foi ilustrada como potencial da Bahia para reverter a situação de crise pela qual o setor do Turismo atravessa, agravada pela pandemia. O reconhecimento veio por meio da Câmara Empresarial de Turismo (CET) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia (Fecomércio-BA).
Com o objetivo de educar as novas gerações sobre a importância e potencialidades da atividade turística para o município, foi retomado o projeto Turismo nas Escolas. A iniciativa visa promover o sentimento de pertencimento, a fim de que as pessoas entendam que todo esse universo, composto pela sede, costa, zona rural, pertence a Camaçari.

Camaçari integra a Câmara de Turismo da Costa dos Coqueiros, que é uma instância de governança turística regional e reúne oito municípios. A gestão municipal também tem dialogado com o estado em busca do fortalecimento do Turismo, a ideia é que seja realizado um projeto estratégico entre os governos.
Para fomento do turismo já foram firmadas parcerias voltadas para informação, capacitação e acesso às linhas de crédito com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e com o Banco do Nordeste. Além da implantação de capacitação em parceria com a Concessionária Litoral Norte (CLN).

Para unir esforços em detrimento da segurança pública da Costa de Camaçari, a prefeitura tem dialogado com a Polícia Militar com o objetivo de fazer um planejamento consolidado, com foco no Projeto Verão, para que a retomada do turismo no pós-pandemia seja com segurança.

* O Projeto Aniversário de Camaçari é uma realização do Correio com apoio institucional da Prefeitura de Camaçari.

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A Guarda Civil Municipal vai passar a atuar na fiscalização do trânsito em Feira de Santana. A decisão da administração municipal considera o aumento da frota de veículos, impactando na mobilidade das pessoas e no aumento significativo dos acidentes de trânsito. Além disso, o efetivo da Guarda Municipal está diuturnamente em atuação no município, com a possibilidade de acesso rápido e eficaz em locais de ocorrência de trânsito.

Conforme consta no decreto municipal “O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dispõe que o agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração poderá ser servidor civil, estatutário, celetista ou, ainda, policial militar designado pela autoridade de trânsito com jurisdição sobre a via no âmbito de sua competência”.

O trabalho será através de Cooperação Técnica entre a Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) e a Secretaria de Prevenção à Violência e Direitos Humanos. A medida foi publicada no Diário Oficial Eletrônico, edição de sábado, 25.

Os guardas municipais poderão fiscalizar e autuar, enquanto agentes da autoridade de trânsito, veículos e condutores, além de adotar as medidas administrativas cabíveis em caso de infração previstas no CTB. Todos eles serão submetidos a treinamento pela SMT.

 

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A loja de autopeças Vasco Imports, que foi destruída por um incêndio na segunda-feira (27), não tinha auto de vistoria dos bombeiros. O imóvel, que fica na esquina da Rua Sérgio de Carvalho com a Avenida Vasco da Gama, na entrada do Vale da Muriçoca, foi demolido.

O major Antônio Ribeiro, do Comando de Operações Técnica e de Pesquisa da Bahia, diz que o documento comprova que o imóvel tem os equipamentos necessários para evitar que um incêndio tome proporção tão grande, em caso de fogo.

“O Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, o AVCB, é o documento que regulariza aquela edificação junto ao Corpo de Bombeiros. Aquele documento vai garantir que aquela edificação, ela tem todos os equipamentos necessários para fazer a correta evacuação das pessoas que trabalham naquele estabelecimento, ou que moram, e que tem todos os equipamentos em condições de funcionamento para fazer o combate ao princípio de incêndio, seja o exintor, hidrante, chuveiro automático", elenca, em entrevista à TV Bahia.

O major destacou que o documento não é necessário para o alvará de funcionamento ser concedido. "Hoje a gente tem parceria com o município, quando um novo estabelecimento vai se regularizar, a prefeitura exige que o proprietário dê entrada no projeto", explicou. Só com o protocolo, o alvará já pode ser emitido. "É necessário que ele continue o processo de regularização junto aos bombeiros para que ele consiga o AVCB".

Como esta determinação é de 2015, muitos estabelecimentos mais antigos nunca fizeram o procedimento.

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Um garoto de 11 anos que era mantido em cárcere privado pelo pai foi resgatado no sábado (25), depois que a Polícia Militar recebeu a denúncia sobre a situação, que acontecia na cidade de Inhambupe.

Equipes da 4ª companhia do Batalhão da PM (Alagoinhas) foram até a casa depois da informação de que o garoto era impedido de sair.

Segundo o comandante do 4° BPM, major Antônio Roque Ávila, a criança foi encontrada com marcas de violência no corpo. "O garoto falou que o pai amarrava ele para que não pudesse sair", diz.

Na casa, os policiais encontraram quatro botijões de gás, um revólver calibre 32 e uma espingarda de fabricação artesanal. Informações iniciais dão conta de que o agressor comercializava gás de cozinha, de forma ilegal.

No momento que as equipes se aproximavam da casa, o pai do menino conseguiu fugir. Durante as buscas, os policiais encontraram um veículo abandonado, em uma mata. "Acreditamos que ele trocou de carro. Estamos entrando em contato com familiares para localizarmos", diz o major.

Ele não foi localizado e nem preso, mas segue sendo procurado. Já a criança foi levado por uma conselheira tutelar e depois entregue à mãe.

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A Bahia deve liberar a entrada de público nos estádios para jogos de futebol em outubro, confirmou nesta segunda-feira (27) Davidson Magalhães, titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte do Estado da Bahia (Setre). Uma reunião na quinta-feira deve acontecer entre a secretaria e a Federação Baiana de Futebol (FBF) para definir data exata e mais detalhes do retorno.

"Na Série B foi feito um acordo que quando tivesse 80% de autorizações, os times voltariam. Ontem já teve jogos da Série B (com torcida), Botafogo por exemplo já jogou com torcida. Na Série A, provavelmente será decidido agora em outubro", afirmou Magalhães, durante evento do governo no pátio da Secretaria da Segurança Pública (SSP). "A previsão é outubro", disse, sobre a liberação do público no estado.

"Esperamos essa semana definir essa situação. O governador definiu critérios muito importantes, que é o critério da defesa da saúde da população. Já tivemos contato com a FBF, essa semana provavelmente na quinta teremos reunião com a federação e já teremos novos dados do encaminhamento tanto da vacinação quanto da pandemia. Até quinta deve dar para ter um cenário mais claro", acredita.

Apesar da expectativa da reunião, o governador Rui Costa disse que não deve haver anúncio de jogos com público essa semana. "Seria um contrassenso de minha parte", afirmou, dizendo que o número de casos ativos aumentou desde que falou na possibilidade de abrir os estádios. "Abertura de público só acontecerá quando se mantiver a queda do número de contaminados", acrescentou. "Se nesses 10 dias ao invés de aumentar, tivesse diminuído, eu estaria anunciando (a volta)".

Segundo o secretário, o protocolo apresentado à secretaria previa um início com 30% do público, que iria aumentando de acordo com os critérios estabelecidos. "A referência é o avanço da vacinação e comportamento da pandemia", reafirma. Esse percentual é o mesmo que o Bahia solicitou para voltar a receber o público na Fonte Nova.

O secretário diz que haverá controle em relação a quem vai poder frequentar os estádios nesse momento. "No que a FBF apresentou, tem um conjunto de medidas. Não pode entrar qualquer pessoa. Tem que ter vacinação, tem que ter distanciamento", destacou. O governador reforçou que a vacinação será obrigatória. "Quando for liberado, aviso de antemão: exigiremos a segunda dose aplicada. Faremos diferente de outros estados, que admitiram a primeira dose e teste de covid. Aqui, não. Exigiremos a segunda dose, já que adiantamos bastante a aplicação".

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O governador Rui Costa anunciou nesta segunda-feira (27) a autorização para convocação de mais 1,7 mil aprovados em concurso para a Polícia Militar da Bahia (PM-BA) feito em 2019. Disse também que o governo vai fazer um concurso para a Polícia Civil no início do ano.

"Nós até o início do ano que vem concluíremos o treinamento de mil policiais que estão nesse momento em curso da Polícia Militar. E já autorizei o comandante a chamar todos, o concurso foi feito para 2 mil vagas, mas ao todo tivemos 2,7 mil aprovados. Nesse momento, eu autorizo a convocação de todos os 1,7 mil policiais", anunciou Rui, durante evento para entrega de novas viaturas à PM.

"Assim que concluir esse treinamento, o comandante fará um esforço para fazer um treinamento maior, já no início do ano, para a gente reforçar esse contingente", acrescentou.

Em seguida, Rui falou da seleção para novos policiais civis. "Só poderemos fazer concurso em janeiro, em razão da legislação, mas já autorizei todos os trâmites para mil vagas da Polícia Civil. Também para gente reforçar o processo de investigação e monitoramento", disse.

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Na pandemia, a alta de preços da carne bovina tem revertido esse cenário e a carne suína, que nada tem de remosa, passou a ser mais buscada. Agora, é a vez do porco na mesa!

Entre o ano passado e este ano, a carne suína teve a menor alta de preços que teve a menor alta - 16,77% na comparação com o frango, por exemplo, que teve alta de quase 30% e do ovo que subiu 25%. Em 2021, o preço até chegou a apresentar uma leve queda - 0,62%, segundo levantamento exclusivo feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a pedido da reportagem.

No segundo trimestre deste ano, o Brasil bateu recorde histórico em quantidade de suínos abatidos. Foram 13,04 milhões, uma alta de 7,6% em relação ao mesmo período de 2020, ainda de acordo com o IBGE. Na Bahia, também houve aumento de 33.056, no segundo trimestre do ano passado, para 48.422 no mesmo período deste ano.

“A maioria está comprando porque está com o preço mais em conta. Há dois meses, acontece aqui um dia de promoção aqui só para os suínos”, conta Romário Amaral, gerente de um frigorífero na Barra.

Um quilo de pernil de porco sai a R$ 14,99, enquanto da carne bovina custa do triplo para mais. “É uma diferença grande”, diz. A economista, mestre em Economia Regional e Políticas Públicas e professora da UniFTC Rosana Queiroz explica que é esperável que o consumo seja alterado conforme o aumento do preço dos produtos.

A alta no preço das proteínas animais, de modo geral, explica ela, tem sido observada devido ao aumento do preço dos insumos utilizados na produção da ração - como milho e soja - para animais. A desvalorização do real, nesse cenário, é outro fator que contribui para essa alta de preços que é sentida pelo consumidor final.

"Quando os insumos para a produção de carnes sofrem alteração de preço, o impacto observado é a elevação do preço final ao consumidor".

Mas o preço não é a única justificativa da nova popularidade da carne suína. Embora seja a maior razão para isso, há de se considerar a incorporação da carne suína no mundo gastronômico, segundo consumidores e chefes ou especialistas em carne, como Emanuelle, que viu a carne suína passar a compor um dos pratos mais disputados do seu restaurante - a porcocha, coxinha recheada com pernil suíno assado.

Em 2015, Emanuelle criou um prato com o perfil assado, em que a carne era assada horas a fios, a baixa temperatura. Quase ninguém comprava, mesmo que Emanuelle insista para que experimentassem.

“Hoje, eu coloco essa porcocha como edição especial de sexta-feira, no happy hour e todo mundo gosta, esgota”, conta.

No São João, o restaurante de Emanuelle vendeu leitão assado e, segundo ela, “não deu para quem quis”.

Quando começou a trabalhar em um restaurante especializado em carne, em Salvador, Luís Carlos lembra que os clientes tinham tanto medo da carne suína, que pediam ela sempre bem passada, o que comprometia a suculência.

“Hoje, as pessoas comem mais despreocupadas e têm bastante saída”, conta o gerente, conhecido como Acerola.

Agora, acontece de um cliente pedir a carne suína realmente por opção, sem medo. E o preço vem a agregar. Lá, 350 gramas de carne suína, com duas guarnições, custa R$ 64,90. A picanha bovina sai por R$ 129,90. “O preço e a qualidade da produção, da criação do animal, mudaram esse preconceito que existia”, opina.

A vez do porco

O preconceito em relação ao porco, no Brasil, sempre partiu do ponto de que o porco era, quase que por natureza, um animal sujo, criado num ambiente propício à transmissão de doenças - o chiqueiro. Essa é uma concepção, no entanto, que não acompanhou as mudanças ocorridas quando o assunto é produção de carne suína, que deve seguir padrões tão rigorosos de produção quanto os da carne bovina e frango. Em 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), criou uma Instrução Normativa que regulamenta o abate de suínos no Brasil.

Anualmente, cada brasileiro consome 15,3 quilos de carne suína, contra 42,8 quilos de frango - a proteína mais consumida - e 39 quilos de carne, segundo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O maior importador de carne suína para o Brasil é a China. Já o maior exportador do país é Santa Catarina, segundo o IBGE. Entre os anos 60 e 70, produtores brasileiros passaram a importar raças - como a Duroc, norte-americana, e Large White, inglesa.

Em um frigorífero do bairro de Plataforma, um funcionário, que pediu para não ser identificado, disse que já percebe a chegada de clientes que compram a carne suína por preferência - e o preço é um plus. “O que a gente mais vende é pernil e tem gente que chega aqui para comprar o suíno mesmo porque gosta”, diz. Lá, o quilo do pernil custa R$ 18,99, o do filé de carne bovina R$ 33,99 e do frango R$ 13,99.

Antes da pandemia, Elza Nathalie Pinto Peixoto, 33, consumia esporadicamente a carne suína. A única exceção era a costelinha de porco. Hoje, a bisteca e o lombo, outros dois cortes do porco, entraram de vez para a rotina alimentar. Pelo menos duas vezes por semana, é dia de comer suíno - assado ou ao molho. O resto, frango, peixe ou fígado de carne.

"Nosso padrão de proteína animal mudou totalmente pela questão financeira. A gente compra muito menos carne bovina e hoje", conta a funcionária pública, que mora em Ilhéus.

Carne de porco é saudável, dizem nutricionistas

A ideia de que a carne de porco faz mal não encontra nenhum respaldo na ciência. O alimento, na verdade, é fonte de nutrientes - o principal, a proteína - "que devem fazer parte da alimentação diária", explica a nutricionista Michelle Oliveira. Em alguns pontos da tabela nutricional, há até vantagens do suíno em relação à carne vermelha.

"Ela contém mais creatina e aminoácidos essenciais do que a carne vermelha e outros tipos de carnes e é a principal fonte de vitaminas do complexo B, rica em selênio, gorduras boas", pontua.

A carne de porco brasileira tem 31% menos gordura, 14% menos calorias e 10% menos colesterol que há 40 anos, afirma a Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS). Em comparação a aves e peixes, outras duas opções diante da alta da carne bovina, os suínos possuem maior quantidade total de ferro, explica Michelle. Para manter uma preparação saudável no dia a dia, o indicado é optar por cortes mais magros, como lombo, plaeta e pernil, e cozinhá-los na grelha, forno ou ensopados - sem fritar.

"Alguns cortes como o lombo e o filé mion suíno, inclusive, chegam a ter menos gorduras do que cortes de frango".

Os cuidados que se deve tomar na escolha e preparo do suíno, afirma Michelle, são os mesmos que se deve ter no preparo de outras carnes e têm a ver, principalmente, com a procedência da carne e a higiene na feitura. "Cortes que compramos embalados, com boa procedência, são seguros, pois os animais são criados cumprindo os parâmetros de segurança", explica. Não existem evidências científicas, por exemplo, de que a carne suína é mais arriscada à saúde que a bovina ou de frango, por exemplo.

Na hora de cozinhar, ela recomenda que a temperatura seja mantida superior a 65ºC até a carne não estar mais rosada, o que indica que ela ainda está crua. Depois, o ideal é deixar as carne descansar antes de servir - dessa forma, ela conserva os sucos e fica mais saborosa.

DICA PARA COMPRAR E CONSUMIR CARNE DE PORCO

1) Ao comprar uma carne a vácuo, observe se o vácuo está fechado firme. Quando a carne perdeu o vácuo, não é um bom sinal.
2) Se a carne não está congelada, é comum ter líquido. Muito líquido, no entanto, indica má conservação da carne.
3) Se existem notas arroxeadas, não compre.
4) Toque a carne. Se ela estiver visgando, é sinal de que a carne iniciou processo de deterioração.

5) No dia a dia, opte por preparos grelhados ou na frigideira, com manteiga, após marinar com frutas cítricas.

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Denunciados pela terceira vez na Operação Cartel Forte, Adriano Muniz Decia e Catiucia de Souza Dias, foram presos na manhã dessa segunda-feira (27). Eles, que já tinham sido presos anteriormente e liberados pela Justiça, são apontados, respectivamente, como líder e gerente operacional da associação criminosa que articulava esquema fraudulento na prestação de serviços de estampamento de placas veiculares junto ao Departamento Estadual de Trânsito na Bahia (Detran-BA).

A prisão nessa segunda-feira (27) é em cumprimento a mandado deferido pela Justiça, atendendo a pedido realizado pelo Ministério Público estadual em ação cautelar ajuizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). Eles foram presos pela primeira vez no dia 10 de fevereiro deste ano, quando foi deflagrada a operação, e soltos no dia 26 do mesmo mês a pedido da defesa.

O restabelecimento da prisão preventiva foi solicitado com base em nova denúncia, oferecida pelo MP contra eles, na qual os dois são acusados do cometimentos dos crimes de associação criminosa e lavagem de dinheiro. Na ação, o Gaeco apontou que, diante dessas “imputações gravíssimas”, há “robusto” conjunto probatório, alcançado em três denúncias, do “risco iminente de dano irreparável à ordem econômica e à ordem pública”.

O mandado de prisão foi expedido pela desembargadora do Tribunal de Justiça Ivete Caldas na última sexta-feira (24). Na semana passada, o MP denunciou Adriano Muniz Decia, Catiucia de Souza Dias, Rafael Ângelo Eloi Decia e Ivan Carlos Castro do Carmo por associação criminosa e lavagem de dinheiro.

Essa foi a terceira denúncia oferecida pela operação coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco), desde que ela foi deflagrada, no dia 10 de fevereiro de 2021. Na denúncia, o Gaeco explicou que a associação criminosa surgiu para praticar crimes de cartel, falsidade ideológica, fraude em licitações e lavagem de capitais.

O Gaeco afirmou ainda que, ao menos em uma operação financeira, os créditos utilizados para remunerar as cotas dos empresários do cartel vinham de um elaborado mecanismo de lavagem de capitais que utilizava um "stand” de eletrônicos situado na 25 de março, em São Paulo. O "stand" movimentou mais de R$80 milhões em dois meses. Todas as operações de lavagem eram precedidas de alienação de criptoativos.

Após a nova denúncia, o Detran-BA disse que tem colaborado com o MP-BA para apuração dos fatos que motivaram a deflagração da Operação Cartel Forte e informou que "as estampadoras de placas envolvidas estão processadas, conforme a legislação vigente, publicada pelo órgão através da portaria nº 20 de janeiro de 2020 , visando regulamentar, fiscalizar e disciplinar a atuação das empresas que desempenham estas atividades em todo o estado. As empresas privadas credenciadas ao Departamento precisam cumprir uma série de requisitos legais, e estão sujeitas à pena de cassação do vínculo com o Detran-BA".

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O prefeito Bruno Reis anunciou que as aulas das escolas municipais de Salvador voltam a ser totalmente presenciais a partir de segunda-feira (27). A decisão foi informada durante o evento de inauguração da Cidade da Música da Bahia, na noite desta quinta (23).

As aulas da rede municipal têm funcionado no modelo híbrido desde 23 de agosto. A retomada presencial ocorrerá em 412 escolas da educação infantil e do ensino fundamental, atingindo 151 mil alunos e 8 mil professores.

O tema do retorno presencial já havia sido levantado na terça-feira (21), quando o prefeito comentou sobre o assunto durante a assinatura da ordem de serviço para a requalificação da Lagoa da Timbalada, no bairro do Cabula.

“A rede privada já voltou de forma presencial, e nosso desejo é ter as condições para poder voltar a partir de segunda-feira com as aulas presenciais na rede pública municipal”, declarou na terça-feira.

Vacinação

Em Salvador, 2.030.214 já se vacinaram. Destas, 1.150.358 estão imunizados com duas doses ou dose única. Outras 22.110 já receberam três doses.

Já a Bahia tem 9.698.519 de vacinados contra o coronavírus com a primeira dose ou dose única, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) divulgados no final da tarde desta quinta-feira (23).

O Estado já vacinou 76,67% da população baiana acima dos 12 anos (estimada em 12.732.254) - com, pelo menos, a primeira dose.

Nas últimas 24 horas, ainda foram registradas 10 mortes e 555 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,05%) e 414 recuperados (+0,03%), na Bahia. Segundo o boletim epidemiológico desta quinta, dos 1.230.812 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.201.310 já são considerados recuperados, 2.704 encontram-se ativos e 26.798 tiveram óbito confirmado.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.532.214 casos descartados e 236.361 em investigação. Na Bahia, 52.019 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

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