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Bahia com Tudo

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O estado da Bahia tem o óleo diesel mais caro do país. Em um posto da cidade de Ilhéus, no sul do estado, o litro do combustível custa até R$ 7,98, bem acima da média do país (R$ 4,599), segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizado entre os dias 13 e 19 de março. Ainda de acordo com a pesquisa, o produto no estado é vendido acima dos R$ 7 em Eunápolis (R$ 7,199), Guanambi (R$ 7,198), Irecê (R$ 7,195), Itabuna (R$ 7,320), Juazeiro (R$ 7,20), Paulo Afonso (R$ 7,096), Salvador (R$ 7,29) e Simões Filho (R$ 7,11).

De acordo com o aplicativo Preço da Hora, do governo da Bahia, na capital baiana, o valor do diesel está ainda mais caro. Em um posto de Porto Seco de Pirajá, ontem, ele estava sendo comercializado a R$ 7,97, porém era possível encontrar o produto a R$ 6,79 em postos do Vale do Canela, Nazaré, Pituaçu e Pernambués.

Prejuízo
O caminhoneiro e empresário Raimundo Cardoso, 51, já não sabe mais o que fazer para pagar pelo produto. Ele trabalha com frete de mercadorias e mudanças, além de prestar serviço à Cooperativa de Catadores Consciência Limpa (Coolimpa), através de um contrato com a prefeitura. “O valor de nosso frete não aumentou, nosso salário não aumentou, o preço das peças de carro está muito mais alto e o do diesel também. A gente não consegue acompanhar”, confessa Cardoso.

Para pagar mais barato na hora de abastecer, ele foge de Ilhéus e vai para Buerarema, uma cidade a cerca de 50 quilômetros dali, com pouco mais de 18 mil habitantes. “Vale mais a pena, porque, às vezes, é mais barato uns 20 centavos”, conta. Ele reclama do aumento dos custos que isso gerou nos seus trajetos. “Quando a gente fazia uma viagem de Ilhéus para Salvador, que dá mil quilômetros para ir e voltar, a gente gastava, antigamente, R$ 600 a R$ 700. Agora, não é menos de R$ 1.700. E o consumidor não quer pagar essa diferença, então nosso lucro reduziu à metade”, lamenta.

ICMS alto e privatização explicam alto preço
O diesel é um derivado de petróleo, então seu preço está diretamente ligado ao da commodity. Se o preço do petróleo sobe, o do diesel também aumenta. Isto já vinha ocorrendo nos últimos meses e se intensificou com guerra na Ucrânia. No início deste mês, o preço do petróleo Brent saltou para acima de US$ 139 por barril. Ontem, o barril, que normalmente flutuava entre US$ 50 e US$ 70, variou entre US$ 114 e US$ 122.

Na Bahia, mais de 90% do mercado de combustível é atendido pela Refinaria Mataripe, administrada pela Acelen, que define seus preços a partir do custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e o frete. “Nos últimos 26 dias, com o agravamento da crise gerada pelo conflito, o preço internacional do barril de petróleo disparou, superando os US$ 115 por barril, o que gerou impacto direto nos custos de produção”, diz a Acelen, em nota.

Segundo o secretário executivo do Sindicato do Comércio de Combustíveis, Energias Alternativas e Lojas de Conveniências do Estado da Bahia (Sindicombustíveis Bahia), Marcelo Travassos, a Acelen vende o combustível por um valor mais elevado que o da Petrobras.

“A Petrobras passou dois meses sem reajustar seus preços, enquanto que a Acelen reajustou cinco vezes, com percentuais maiores. Além disso, a Acelen trabalha com pontos de entrega, que não tinha antigamente. Eles fornecem para Itabuna e Jequié abasteceram o sul e extremo-sul, com um custo maior que a de São Francisco do Conde (onde está a refinaria). Outro motivo é a Bahia ter um dos ICMS mais altos do Brasil”, explica.

A diferença entre as duas empresas é que a Petrobras sofre pressão política. Para se ter uma ideia, mesmo com a variação para cima do preço do petróleo, a estatal passou 57 dias sem fazer qualquer reajuste no preço dos combustíveis. No último dia 10 de março, a Petrobras anunciou de uma só tacada um aumento de quase 25% no preço do diesel. A Acelen, por sua vez, acompanhou a evolução dos preços do mercado internacional. “A pressão política tem sido um inibidor [para os aumentos da Petrobras]. No caso da Acelen, ela não está preocupada com a situação política do país, porque é uma empresa privada”, argumenta Travassos.

A Petrobras diz que evitou repassar os preços do mercado internacional e, por isso, eles “permaneceram estáveis por 152 dias para o GLP, e 57 dias para a gasolina e o diesel”. Ainda assim, “os valores aplicados naquele momento [10/3], apesar de relevantes, refletiam somente parte da elevação dos patamares internacionais", ou seja, ela não reajustou os produtos integralmente.

Nesse período em que a Petrobras ficou sem reajustar, as distribuidoras compraram combustíveis em outros estados. “Algumas grandes redes de postos de combustível compravam em Pernambuco e Espírito Santo, porque valia a pena. Era em torno de 20 centavos mais barato, ou mais”, diz o diretor financeiro do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-BA), Clécio Santana.

É bom sempre lembrar que o impacto do reajuste nas refinarias, porém, nem sempre repercute de forma imediata no custo do diesel nos postos. Como a legislação brasileira garante liberdade de preços, a mudança no preço final depende de repasses feitos por outros integrantes da cadeia de combustíveis. Até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de etanol anidro, além das margens brutas das distribuidoras e dos postos.

O congelamento do ICMS pelo governo da Bahia ajuda, mas o diesel continuará em altos patamares. “O governador, Rui Costa, congelou a base de cálculo do ICMS do dia 1 de novembro de 2021 até 31 de janeiro de 2022, prorrogado para 31 de março. Mas a Acelen só fez o congelamento quatro meses e 10 dias depois, só vindo cumprir o decreto agora. E, mesmo assim, continuamos com um dos ICMS mais caros do Brasil”, revela.

Baixa capacidade de refinamento
O economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Guilherme Dietze, faz a ressalva de que o alto preço do combustível ocorre não só na Bahia, mas no mundo inteiro, por conta da pandemia da covid-19. Historicamente, o custo no Brasil já é superior, pela baixa capacidade de refinamento. “O Brasil é autossuficiente em petróleo, mas não tem capacidade para refinar, então quase metade da nossa produção tem que ser enviada para a Europa ou Estados Unidos, o que encarece o preço”, justifica.

Ele também “culpa” o ICMS. “A alíquota do ICMS é a mesma, mas, se o preço do produto está mais caro, fica mais caro o imposto para quem está na ponta”, detalha. Outro motivo foi a queda de quase 30% na safra de cana-de açúcar, no ano passado, o que impediu o álcool de ser uma alternativa e fez a gasolina aumentar, uma vez que 27% da composição da gasolina é de etanol. A guerra entre Ucrânia e Rússia também faz elevar os preços nas bombas baianas.

O aumento do preço do diesel ainda tem influências indiretas no orçamento do consumidor. “O aumento no preço do óleo diesel tem um efeito muito mais danoso para a cadeia logística, porque o Brasil não tem aviões, navios ou trem, então é só através das rodovias. Os produtos na internet vão ficar mais caros, as frutas que vêm do interior e até o delivery de comida”, revela Guilherme Dietze.

Gasolina em Eunápolis
No penúltimo levantamento da ANP, que considerou as datas de 6 a 12 de março, a Bahia também teve a gasolina mais cara do país, além do diesel. O preço de R$ 8,770 foi registrado na cidade de Eunapólis, no Sul da Bahia. Ele é 31,2% mais elevado que a média do litro de gasolina do Brasil, que ficou em R$ 6,683, naquela semana. Em Salvador, ela variava de R$ 6,74 a R$ 8, nesta quarta, segundo uma pesquisa no aplicativo Preço da Hora.

A empresária Djeile Dann, 34, que mora em Eunápolis, tenta economizar de todo jeito. Ela trabalha com limpeza industrial e entrega de água, com caminhões pipa, e tem evitado rodar com os veículos. “A gente vem reduzindo as voltas com o carro, melhorando a logística, para reduzir o custo. Sempre fazendo um roteiro antes de sair”, conta Djeile.

Ela diz que bastava R$ 300 para abastecer o carro, há um ano. Agora, precisa de R$ 500, ou seja, um aumento 67%. “Tive que aumentar o valor dos serviços, em torno de 12%. Mas o aumento para a gente acaba sendo muito mais, só que temos que segurar, para não perder cliente. Então, termina que não sobra dinheiro para a feira do final do mês”, explica a empresária.

Livre mercado
De acordo com a ANP, os preços dos combustíveis são livres no Brasil, por lei, desde 2002. “São fixados pelo mercado. Não há preços máximos, mínimos, tabelamento, nem necessidade de autorização da ANP, nem de nenhum órgão público para que os preços sejam reajustados ao consumidor”, esclarece.

A ANP ainda enfatiza que não fiscaliza ou participa da formação dos preços. “Os reajustes são feitos pelos agentes que atuam no mercado, como as refinarias (em sua maioria, da Petrobras), distribuidoras e postos de combustíveis”, afirma. Dessa forma, ela reitera que o levantamento semanal serve para acompanhar os preços e dar transparência aos valores praticados no mercado.

Preço segue mercado internacional, diz Acelen
A Acelen, empresa que comprou a Refinaria de Mataripe, antiga Landulpho Alves (Rlam), informou que os valores comercializados dependem do “custo do petróleo, que é adquirido a preços internacionais, dólar e frete”. De 1 de janeiro até esta quarta, a Acelen tinha aplicado seis reajustes, sendo o maior de +23,4%, no dia 5 de março, e o menor de –2,8%, no último sábado (19).

A elevação dos preços se deve à guerra da Rússia com a Ucrânia. “Nos últimos 26 dias, com o agravamento da crise gerada pelo conflito, o preço internacional do barril de petróleo disparou, superando os US$115 por barril, o que gerou impacto direto nos custos de produção”, completa.

Para remediar os valores, a Acelen acatou o congelamento do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Ela diz que demorou para respeitar o decreto estadual porque não houve uma resposta mais rápida da Secretaria da Fazenda (Sefaz) e que “não descumpriu qualquer norma relativa à apuração do tributo”.

A partir do dia 8 de março, a base utilizada para o cálculo imposto é a média ponderada de preços dos produtos comercializados no dia 1 de novembro de 2021. Com isso, a empresa disse que houve uma redução na ordem de R$0,38 a R$0,4 para o diesel e de R$0,58 na gasolina. A partir do dia 1 de abril, é possível que a base seja dos preços do diesel dos últimos 60 dias, mas isso depende de aprovação do Conselho Nacional de Política Fazendária (CONFAZ).

Sobre os preços praticados pela Acelen, o diretor financeiro do Sindicato das Distribuidoras de Combustíveis do Estado da Bahia (Sindicom-BA), Clécio Santana, afirma que está, agora, R$ 0,05 superior ao da Petrobras, mas que a tendência, nos próximos dias, é abaixar, graças ao congelamento do ICMS e à desoneração de impostos federais. Contudo, esse repasse para o consumidor pode demorar. “As distribuidoras já estão recebendo por valores menores, mas isso não se repassa, imediatamente, porque depende do mercado”, explica.

O Governo da Bahia foi procurado para se posicionar sobre o ICMS, mas não deu resposta até o fechamento desta edição.

Municípios com diesel mais caro da Bahia (preço médio)
1) Ilhéus - R$ 7,48
2) Itabuna - R$7,1
3) Paulo Afonso - R$ 7,096
4) Guanambi - R$ 7,018
5) Eunápolis - R$ 7,002
6) Valença - R$ 6,919
7) Juazeiro - R$6,893
8) Barreiras - R$ 6,858
9) Simões Filho - R$ 6,767
10) Salvador - R$ 6,655

O governador Rui Costa (PT) voltou a afirmar, nesta terça-feira (22), que vai analisar até o final do mês de março a possibilidade de retirar a obrigatoriedade do uso de máscaras na Bahia.

Segundo o petista, o quadro da pandemia da Covid-19 no estado em relação ao número de contaminados e internados será determinante para a decisão. “Vamos analisar atá o final do mês se os números continuarão caindo, de internados e de contaminados. Quando iniciar abril, se continuar caindo a gente deve liberar”, pontuou Rui.

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) cresceu 1,8% em março, o terceiro aumento mensal seguido do indicador da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Entre os subíndices do ICF, destaque para Emprego Atual, que atingiu o nível de 102,0 pontos e foi o primeiro a voltar a ser considerado satisfatório pelos consumidores. Na média, a intenção de consumo atingiu 78,1 pontos – melhor pontuação do que a alcançada no mesmo mês em 2021 (73,8 pontos). Mais ainda está abaixo da zona de satisfação (100 pontos ou mais), cenário que se repete desde abril de 2015.

Na avaliação por faixa de renda, as famílias com ganhos acima de dez salários mínimos mostraram menor nível de insatisfação – 94,5 pontos -, com aumento mensal de 1% e alta anual de 11%. Entre as famílias com renda abaixo de dez salários mínimos, o indicador marcou 74,7 pontos, com crescimento de 2,1% em relação a fevereiro deste ano e de 4,4% na comparação com março de 2021.

Segundo o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a recuperação do mercado de trabalho foi o fator de forte influência para os resultados de março. “Com maiores chances de emprego, consequentemente, os consumidores passaram a ter mais acesso à renda. Esse processo levou a um aumento do percentual de famílias que consideraram sua renda melhor do que no ano passado”.

A economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, avalia que os números confirmam a melhora da percepção dos consumidores em relação às compras a prazo. “Mesmo com as famílias ainda considerando, em sua maior parte, dificuldade de ter acesso ao crédito, o segundo aumento seguido desse componente aponta que a renda mais equilibrada e a maior confiança na manutenção do emprego proporcionam condições de consumo favoráveis o suficiente para compensar esse desafio”.

O presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), disse ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que conversou com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, sobre o gabinete paralelo de pastores que controlam as verbas do Ministério. O deputado afirmou esperar explicações do titular do MEC até esta quarta-feira, 23, de manhã, quando se pronunciará em nome da bancada, mas evitou dizer se a nota divulgada mais cedo pelo ministro é "suficiente".

Como revelou o Estadão, a atuação de Ribeiro tem sido dirigida por um grupo de religiosos sem nenhum vínculo com o MEC ou o tema Educação. Capitaneado pelos pastores Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura, o "gabinete paralelo" age para facilitar a liberação de recursos, permitir o acesso de outras pessoas ao ministro e interferir na gestão da Pasta.

"Falei com o Ministro e disse a ele que não vou me manifestar até amanhã de manhã (hoje) para dar o tempo a ele para ele trazer explicações ao caso", declarou Sóstenes. Em nota divulgada na tarde de terça-feira, Ribeiro disse que Bolsonaro não ordenou "atendimento preferencial a ninguém", ao contrário do que mostrou áudio divulgado pela Folha de S.Paulo. Ele também negou favorecer determinados grupos em detrimento de outros.

"Registro ainda que o presidente da República não pediu atendimento preferencial a ninguém, solicitou apenas que pudesse receber todos que nos procurassem, inclusive as pessoas citadas na reportagem", afirmou Ribeiro, na nota divulgada pelo MEC.

Sóstenes também procurou se distanciar de Ribeiro. "O Ministro não foi indicação da Frente Evangélica, aliás nenhum dos ministros evangélicos do governo teve a indicação da FPE. Logo, se não temos indicação, não temos que pedir troca do que nunca indicamos", respondeu, ao ser questionado se defenderia a demissão do ministro.

Na sexta-feira, 18, Sóstenes havia dito ao Broadcast Político que iria conversar sobre o assunto com o presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dois estavam juntos em agenda no Acre e retornaram a Brasília naquele mesmo dia. "Isso não é papel de líderes religiosos, mas sim de parlamentares. Para isso disputamos eleição", afirmou Sóstenes, que é próximo do governo e do mesmo partido do chefe do Executivo.

O presidente da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), por sua vez, disse nesta terça que não pode haver dúvidas sobre o trabalho do ministro Milton Ribeiro. O deputado, contudo, afirmou que ainda não ouviu o áudio em que o chefe do MEC diz atender às demandas do grupo de religiosos a pedido de Bolsonaro

"Eu não sei em que quadrante, em que situação ele falou isso. Ele é que tem que se explicar com relação a isso. Não pode haver dúvidas com relação à seriedade tanto do trabalho do ministro, principalmente da Educação, quanto do Ministério", disse Lira.

A influenciadora baiana Sthe Matos permanece internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), após ter um sangramento no cérebro. Em um novo comunicado publicado nas redes sociais, a equipe da influenciadora informou que ela está consciente.

"Ela passou o dia bem, sem qualquer dor e totalmente consciente", diz a nota. O comunicado diz ainda que a internação na UTI é para "monitorização neurológica e hemodinâmica". Sthe não tem previsão de alta até "completa investigação diagnóstica".

A equipe diz ainda que Sthe está ciente do carinho e preocupação dos fãs, e pede que eles "continuem mandando boas energias para que ela fique bem e esteja de volta o quanto antes".

Internação
Sthe foi internada em um hospital de Salvador após sentir uma forte dor de cabeça. "Após alguns dias com uma aparente virose, tendo testado negativo para Covid, hoje Teté sentiu uma dor de cabeça muito forte e foi ao hospital verificar. Ela realizou uma tomografia e foi constatado um pequeno sangramento no cérebro. Nada muito grave", informou a equipe da influencer em um comunicado.

A equipe da baiana também negou os boatos que surgiram sobre um possível AVC. "Sthe encontra-se totalmente consciente e não sente nenhuma dor", informou.

"Os médicos descartaram qualquer tipo de AVC. Eles tratam apenas como um 'pequeno sangramento no cérebro'. Os médicos falaram que pode ter sido uma contração das veias do cérebro, o que resultou nesse sangramento e na dor de cabeça que ela sentiu", informou a nota.

Fama nas redes
A baiana costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais. Nos últimos meses, compartilhou os procedimentos estéticos que fez.

No ano passado, Sthe participou do programa A Fazenda, da Record, que lhe proporcionou fama nacional. Ela foi protagonista de várias tretas no reality. Ela voltou a Salvador no fim do ano passado, onde foi recebida pelos fãs.

O boletim epidemiológico desta terça-feira (22) registra 1.405 casos ativos de covid-19 na Bahia. Nas últimas 24 horas, foram registrados 1.105 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%), 1.229 recuperados (+0,08%) e mais 25 óbitos. Dos 1.525.657 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.494.626 já são considerados recuperados e 29.626 tiveram óbito confirmado.

Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.795.360 casos descartados e 326.508 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas deste terça-feira. Na Bahia, 62.781 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Até o momento temos 11.426.021 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.454.274 com a segunda dose ou dose única e 4.492.546 com a dose de reforço. Do público de 5 a 11 anos, 763.280 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 96.838 já tomaram também a segunda dose.

Internada com um quadro de hemorragia cerebral em Salvador, a influencer baiana Sthe Matos teve seu estado de saúde atualizado no fim desta manhã. Em nota, a assessoria de imprensa da famosa informou que ela está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) apenas para observação.

A equipe da baiana também negou os boatos que surgiram sobre um possível AVC. "Sthe encontra-se totalmente consciente e não sente nenhuma dor", informou.

"Os médicos descartaram qualquer tipo de AVC. Eles tratam apenas como um 'pequeno sangramento no cérebro'. Os médicos falaram que pode ter sido uma contração das veias do cérebro, o que resultou nesse sangramento e na dor de cabeça que ela sentiu", informou a nota.

"No momento Sthe está sem qualquer tipo de dor e totalmente consciente. Mantê-la na UTI é um procedimento padrão para esses casos. É uma medida de pura precaução", encerrou o comunicado.

Uma operação contra um esquema de fraudes na Previdência Social foi deflagrada no interior da Bahia, nesta terça-feira (22). O alvo da Operação Marco Verso é um servidor público que atuava nas agências de Mutuípe e Amargosa. Ele agia em parceria com uma advogada de direito previdenciário, segundo a polícia.

Estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, sendo dois em Santo Antônio de Jesus e dois em Amargosa, expedidos pela Justiça Federal, em Jequié, que decretou também o afastamento das funções públicas do servidor do INSS. O prejuízo aos cofres públicos é estimado em R$ 3 milhões, referentes a 47 benefícios fraudados. A operação acontece em conjunto com com a Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista (CGINT) do Ministério do Trabalho e da Previdência.

As investigações apontam que, desde 2016, o servidor concedia benefícios com inserções de atividades urbanas e rurais fictícios nos sistemas da Previdência, com agendamentos e antecipação de atendimentos.

Ainda de acordo com a polícia, o servidor fazia os atendimentos em detrimento do sistema de agendamento do INSS, "burlando a impessoalidade e atuando indevidamente nos processos". As concessões aconteciam principalmente em reabertura de processos administrativos de benefícios indeferidos anteriormente, mediante a inserção de dados fictícios. Assim, os benefícios geravam pagamentos retroativos em valores altos, em parcela única.

A suspeita é de que a concessão indevida dos processos beneficiava especialmente os clientes de uma advogada com atuação na área previdenciária na região de Santo Antônio de Jesus, Mutuípe e Amargosa. Os valores decorrentes dos citados pagamentos indevidos eram, em sua maioria, transferidos pelos segurados à citada advogada.

A casa de shows conhecida como Alto do Andu está passando por um processo de desocupação nesta terça-feira (22) por parte do Governo da Bahia, via Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema). A área é alvo de um processo judicial que está em andamento. A família questiona a ação realizada nesta manhã.

A decisão mais recente do caso é do dia 4 de março de 2022, quando a Justiça abriu um prazo para o Governo do Estado se manifestar, no âmbito do processo, sobre documentos recentes apresentados pelas partes, não cabendo demolição ou qualquer intervenção física na área.

Ao chegar ao local nesta terça, o Inema apresentou uma decisão anterior, datada em 21 de março de 2012. No documento, já sem efeito, o juiz Manoel Ricardo Calheiros julga procedente a declaração do Direito de Propriedade do Estado da Bahia sobre a área em questão. Para a demolição, o Inema afirmou ter por base uma ação administrativa, de novembro de 2021.

A situação tem se estendido ao longo de todo o dia. Após a chegada das equipes do Inem, a família acionou a Justiça por meio de um mandado de segurança, do qual aguarda resposta. A operação de demolição, que durante a manhã chegou a derrubar uma cerca-viva no local, está suspensa por ora.

O Inema afirma que a operação tem como foco a preservação do Parque Metropolitano de Pituaçu, onde a casa de shows estaria instalada. A propriedade do terreno, que o Estado alegar pertencer à "Área D" do Parque, é alvo de uma disputa judicial que se arrasta judicialmente há alguns anos.

Além de técnicos do Inema, a operação conta com o auxílio da Superintendência de Patrimônio – SUPAT/SAEB e com o apoio da Polícia Militar da Bahia (PMBA).

O parque
Criado pelo Decreto Estadual nº 23.666, de 4 de setembro 1973, com 493 hectares, o Parque Metropolitano de Pituaçu abrange hoje uma área de 392 hectares de área preservada, onde já foi catalogada uma grande diversidade de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes.

Remanescente da Mata Atlântica, Pituaçu é um dos raros e mais belos parques ecológicos brasileiros situados na área urbana. Ele tem uma infraestrutura que permite, ao mesmo tempo, o uso pela população e a preservação do espaço, que é a maior área verde de uso público de Salvador.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a rechaçar nesta segunda-feira, 21, a possibilidade de interferência na Petrobras e a culpar corrupção na estatal, além do ICMS, pela alta dos combustíveis. "Alguns querem que a gente interfira na Petrobras. Não pode fazer isso. Até porque o próprio pessoal da Petrobras, a começar pelo presidente, responderia por ter aceitado uma interferência", disse Bolsonaro em entrevista à Jovem Pan "Vilões são a roubalheira na Petrobras e o ICMS".

Em ensaio para seu discurso nas eleições de 2022, Bolsonaro tem jogado a recente alta dos combustíveis no colo de casos de corrupção em refinarias de petróleo nos governos petistas. "Se duas refinarias tivessem sido concluídas, já seríamos autossuficientes em diesel e gasolina, já seria suficiente para preço estar muito mais barato".


Sem especificar o assunto, Bolsonaro disse durante a entrevista ter conversado nesta manhã com o príncipe da Arábia Saudita junto ao ministro de Relações Exteriores, Carlos França. A Arábia Saudita é uma potência na área de petróleo.