Quinta, 07 Novembro 2024 | Login
Bahia com Tudo

Bahia com Tudo

A Bahia registrou 20 mortes e 844 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,07%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até a noite desta terça (24). No mesmo período, 883 pacientes (+0,07%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.215.884 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.186.362 já são considerados recuperados, 3.215 encontram-se ativos e 26.307 tiveram óbito confirmado. Na Bahia, 51.756 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Desde o fim de julho, a Sesab passou a não divulgar a data precisa dos óbitos que ocorreram em diversas datas, mas a confirmação e o registro das 20 mortes foram feitos nesta terça. A média móvel de mortes no estado, considerando apenas os últimos 7 dias uteis é de 20,4 nesta terça.

Até às 18h50, a taxa de ocupação de UTI Covid adulto no estado é de 36%, com 391 leitos ocupados dos 1.097 disponíveis. Enquanto a taxa de enfermaria adulto é de 22% de ocupação, com 267 internados e 1.237 leitos disponíveis.

A aplicação da vacina contra a covid-19 em Salvador segue, nesta quarta-feira (25), para os adolescentes com idade entre 12 e 17 anos que possuam algum tipo de comorbidade e/ou deficiência permanente e que sejam residentes na cidade. Os interessados devem estar atentos aos horários, que estão diferenciados de acordo com o ponto de vacinação.

Segundo a administração municipal, as Prefeituras-Bairro também seguem disponibilizando as doses da vacina para as pessoas que não estão com nome no site da Secretaria Municipal da Saúde (www.saude.salvador.ba.gov.br), mas que residem na capital baiana. Para ter acesso será necessário ter mais de 18 anos e agendar no sitehoramarcada.salvador.ba.gov.br, comparecer no local combinado com a cópia do comprovante de residência atualizado no nome do titular do cartão SUS ou dos pais do mesmo, além de um documento de identificação com foto.

Ainda nesta quarta, acontecerá a repescagem da primeira dose para pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, bem como para as gestantes e puérperas com nomes no site da SMS. Haverá aplicação da segunda dose da Oxford, Pfizer e CoronaVac.

Confira os pontos de vacinação desta quarta-feira (25):

1ª DOSE - ADOLESCENTES COM COMORBIDADES E/OU DEFICIÊNCIA PERMANENTE COM NOME CADASTRADO NO SITE DA SMS

8h às 16h

Drive-thrus: 5º Centro de Saúde (Barris) e Uninassau (Avenida Magalhães Neto).

Pontos fixos: 5 Centro de Saúde (Barris) e USF Plataforma.

8h às 14h

Pontos fixos: Instituto de Organização Neurológica da Bahia (ION) Bahia e Associação de Amigos dos Autistas da Bahia (AMA).

1ª DOSE - ADOLESCENTES DE 12 A 17 ANOS COM COMORBIDADE E/OU DEFICIÊNCIA PERMANENTE SEM CADASTRO NO SITE DA SMS

Caso o adolescente não possua o cadastro no site da SMS para estar habilitado a se vacinar, antes de deslocar ao ponto de imunização, é necessário levar obrigatoriamente relatórios ou exames médicos que comprovem a comorbidade e/ou deficiência permanente do adolescente, além de ser residente de Salvador. No local, haverá médico para realizar o cadastro no site da SMS, de acordo com as indicações do Plano Nacional de Imunização (PNI).

8h às 14h

Pontos fixos: APAE (Pituba) e Núcleo de Atendimento à Criança com Paralisia Cerebral (NACPC);

PESSOAS COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 18 ANOS - 8h às 16h

Antes de se dirigirem ao ponto de imunização, todas as pessoas que compõem os grupos prioritários habilitados para vacinação, assim como os cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos, deverão obrigatoriamente conferir no site da SMS se o nome já está habilitado para receber o imunizante.

Drive-thrus: Faculdade Universo (Avenida ACM), Arena Fonte Nova (Nazaré), PAF Ondina, Atakadão Atakarejo (Fazenda Coutos) e Universidade Católica de Salvador (Pituaçu).

Pontos fixos: USF Santa Luzia, USF Teotônio Vilela II (Fazenda Coutos II), USF Fernando Filgueiras (Cabula VI), Universidade Católica de Salvador (Pituaçu), USF Imbuí, USF Pirajá, USF Cajazeiras V e Clube dos Oficiais da Polícia Militar (Dendezeiros).

GESTANTES E PUÉRPERAS

Obedecendo nova recomendação do Ministério da Saúde, somente poderão buscar os pontos de imunização as grávidas e puérperas (até 45 dias pós-parto) que tiverem prescrição médica para receber a vacina. Para ter acesso ao imunizante, devem ter idade igual ou superior a 18 anos, estar com os nomes no site da SMS e, no ato da vacina, apresentar documento oficial de identificação com foto, além de:

Gestantes: devem também apresentar, obrigatoriamente, cópia impressa da prescrição médica.

Puérperas: devem também apresentar OBRIGATORIAMENTE cópia impressa da prescrição médica e Declaração Nascidos Vivos (DNV) ou certidão de nascimento do bebê.

OBS: Está suspensa a vacinação para gestantes e puérperas com os imunizantes Oxford/ Astrazeneca e Janssen.

PONTOS DE VACINAÇÃO PARA GESTANTES E PUÉRPERAS: 8h às 16h

Drive-thrus: Atakadão Atakarejo (Fazenda Coutos) e Universidade Católica do Salvador (Pituaçu).

Pontos fixos: Universidade Católica do Salvador (Pituaçu) e USF Vila Matos - Rio Vermelho (EXCLUSIVO).

2ª DOSE OXFORD – 8h às 16h

As pessoas que estão com a data de reforço contra a Covid-19 da Oxford programada para até o dia 27 de agosto já podem procurar os pontos de imunização para receber a vacina.

Drive-thru: FBDC Cabula.

Pontos fixos: USF Vista Alegre, USF Vila Nova de Pituaçu e USF Colinas de Periperi.

2ª DOSE CORONAVAC – 8h às 16h

Amanhã todas as pessoas que estão com a data de reforço contra a Covid-19 da CoronaVac programada para até o dia 25 de agosto já podem procurar os pontos de imunização para receber a vacina.

Drive-thrus: Barradão (Canabrava), Unijorge (Paralela), Shopping Bela Vista e FBDC Brotas.

Pontos fixos: Unijorge (Paralela), FBDC Brotas, UBS Nelson Piauhy Dourado (Águas Claras), UBS Virgílio de Carvalho (Bonfim), UBS Ramiro de Azevedo (Campo da Pólvora), USF Curralinho, Barradão (Canabrava) e USF Tubarão.

2ª DOSE PFIZER – 8h às 16h

As pessoas que estão com a data de reforço contra a Covid-19 da Pfizer programada para até o dia 27 de agosto já podem procurar os pontos de imunização para receber a vacina.

Drive-thrus: Shopping da Bahia e Parque de Exposições (Paralela).

Pontos fixos: USF Sérgio Arouca (Paripe), USF Cajazeiras X, USF Vale do Matatu, USF João Roma Filho (Jardim Nova Esperança), UBS Eduardo Mamede (Mussurunga), CSU Pernambués e USF Federação.

O Brasil registrou 370 novas mortes pela covid-19 nesta segunda-feira (23). A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 766, abaixo de 800 pelo terceiro dia consecutivo.

Nesta segunda, o número de novas infecções notificadas foi de 15 364. No total, o Brasil tem 574.944 mortos e 20.583.286 casos da doença. Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. Segundo os números do governo, 19,47 milhões de pessoas se recuperaram do coronavírus.

São Paulo notificou 27 novas mortes pela covid nas últimas 24 horas. Nenhum Estado ultrapassou a marca dos 100 óbitos no período, enquanto o maior registro veio do Paraná, com 57 novas vítimas nesta segunda. Já o Ceará não divulgou os dados de hoje

O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.

O Ministério da Saúde informou que foram registrados 13.103 novos casos e mais 321 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas No total, segundo a pasta, são 20.583.994 pessoas infectadas e 574.848 óbitos. Os números são diferentes do compilado pelo consórcio de veículos de imprensa principalmente por causa do horário de coleta dos dados.

 

O internauta tem um dia dedicado a ele, 23 de agosto, data em que, no ano de 1991, a rede mundial de computadores foi aberta ao mundo. No Brasil, tem crescido, ano a ano, o número de pessoas com acesso à internet e a pandemia acelerou esse processo. Porém, as desigualdades de acesso ao mundo digital persistem no país, segundo especialistas.

Pesquisa promovida pelo Comitê Gestor da Internet do Brasil revelou que, em 2020, o país chegou a 152 milhões de usuários - um aumento de 7% em relação a 2019. Com isso, 81% da população com mais de 10 anos têm internet em casa.

O coordenador da pesquisa, Fábio Storino, destaca que a pandemia fez com que os indicadores de acesso à internet apresentassem os maiores crescimentos dos 16 anos da série histórica.

O crescimento do total de domicílios com acesso à internet ocorreu em todos os segmentos analisados. As residências da classe C com acesso à internet passaram de 80% para 91% em um ano. Já os usuários das classes D e E com internet em casa saltaram de 50% para 64% na pandemia.

Porém, Fábio Storino explica que esse acesso à internet é desigual, uma vez que cerca de 90% das casas das Classes D e E se conectam à rede exclusivamente pelo celular.

A desigualdade de acesso à internet no Brasil se reflete também no ensino básico. O censo escolar de 2020 revelou que apenas 32% das escolas públicas do ensino fundamental têm acesso à internet para os alunos, porcentagem que chega a 65% no caso das escolas públicas do ensino médio.

Além de aumentar os investimentos em infraestrutura para internet nas escolas, o diretor executivo da ONG D3e, Antonio Bara Bresolin, que atua na produção de pesquisas para orientar políticas de educação, afirma que é necessário também capacitar os profissionais da área.

O governo federal espera aumentar a infraestrutura da internet nas escolas a partir do leilão do 5G, previsto para outubro deste ano. Segundo o ministro das Comunicações, Fabio Faria, 6,9 mil escolas públicas urbanas que hoje não têm acesso à internet receberão a infraestrutura nos primeiros anos da instalação do 5G no Brasil. O edital do 5G prevê investimentos para levar internet de alta velocidade para todas as escolas em locais com mais de 600 habitantes até 2029.

A Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), localizada em Ilhéus (BA), é a segunda colocada no ranking das “Universidades Jovens” com destaque para o curso de graduação em bacharelado de Engenharia Civil. O Times Higher Education (THE), especializado em rankings mundiais de universidades, organizou uma lista com as melhores “Universidades Jovens” do mundo. A organização define como “Universidades Jovens” aquelas fundadas a partir de 1971. No Brasil, na categoria Engenharia Civil, 10 instituições foram ranqueadas.

De acordo com a lista do THE: 1º - Universidade Estadual Paulista (SP); 2º - Universidade Estadual de Santa Cruz (BA); 3º - Universidade Federal Rural do Semi-Árido (RN); 4º. Universidade Estadual de Londrina (PR); 5º Universidade Federal de Uberlândia (MG); 6º - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (PR); 7º - Universidade Federal do ABC (SP); 8º - Universidade Tecnológica Federal do Paraná (PR); 9º - Universidade Federal do Piauí (PI); e 10º - Universidade de Fortaleza (CE).

Na avaliação do reitor da Uesc, Alessandro Fernandes de Santana, “esse é mais um resultado que nos traz alegria e que deve ser comemorado com toda a Uesc. É uma instituição internacional que avalia o resultado do trabalho da Nossa Universidade, desta vez destaca o curso de Engenharia Civil, e nos coloca numa posição privilegiada. Uma avaliação que mostra a importância e a relevância dos trabalhos realizados em nossa instituição.

“Contudo, continuo ressaltando que devemos mensurar os critérios estabelecidos pela instituição avaliadora, visando aperfeiçoarmos ainda mais esse caminho de crescimento da nossa Universidade. Apesar do cenário de restrições de recursos, nosso objetivo é qualificar ainda mais todos os nossos cursos de graduação de pós-graduação. Parabenizo aos docentes, discentes, coordenadores e diretores do curso de Engenharia Civil e do Departamento de Ciências Exatas da nossa Universidade”, frisa o reitor.

O curso de Engenharia Civil da Uesc foi implantado em 2011, mas já está consolidado. De acordo com a professora Thayse Gama de Carvalho, coordenadora do colegiado do curso na Uesc, “No último Enade (exame nacional de desempenho dos estudantes) o curso obteve novamente o conceito 5. Com isso manteve seu lugar entre os melhores cursos do Brasil. Em 2019 ficamos com a sexta colocação do Nordeste e em segundo lugar na Bahia.”

“Em 2017, após avaliação realizada pelo MEC, o curso de Engenharia Civil da Uesc, sagrou-se como a 2ª melhor conceituada do Nordeste e 11º no país. A nota obtida nesta avaliação trienal foi a máxima, 5, indicando a excelência das atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas por seus discentes e corpo técnico”, explica a professora.

O curso já graduou 48 profissionais e, atualmente, conta com 185 discentes ativos que têm à sua disposição os laboratórios de Ensaios Mecânicos e Resistência dos Materiais (Lemer), de Materiais de Construção Civil (LMCC), Laboratório de Geotecnia (Geolab), que são os específicos do curso, além dos laboratórios de Química e Física.

Apesar do avanço na vacinação e a chegada de doses, o número de faltosos na fila da imunização só cresce. Agora, já são 125 mil pessoas acima dos 18 anos que estão habilitadas para receber a vacina, mas ainda não compareceram aos postos em Salvador.

"Temos 125 mil pessoas acima de 18 anos que não foram tomar a primeira dose, e eu faço um apelo para que todos possam ir tomar a primeira dose", disse o prefeito Bruno Reis, nesta segunda-feira (23).

Além dos faltosos da 1ª dose, muita gente também não está indo concluir o esquema de imunização: 58 mil, somente na capital baiana. O prefeito alerta que, apesar de a cidade ainda não ter casos confirmados da variante delta do coronavírus, se preocupa com chegada e a disseminação da mesma.

"Me preocupo com o que está acontecendo no Rio de Janeiro e em otras ciades do mundo:a variante delta está atacando essas pessoas [que não foram imunizadas]. E nós não temos como manter todos os leitos de UTI. Essas pessoas que não estão indo se vacinar podem não achar leitos quando precisarem", alertou.

Prefeituras-bairro
As prefeituras-bairro serão pontos de vacina para quem for fazer o cadastramento ou recadastramento do SUS, pré-requisito para garantir a vacina na capital baiana.

A medida será implantada a partir desta terça-feira (24), anunciou o prefeito Bruno Reis. "Com o intuito de facilitar ainda mais esse processo, a partir de amanhã, as prefeituras-bairros, quando a pessoa for fazer o cadastramento, recadastramentou mudança de domicílio, vai poder se vacinar na própria prefeitura-bairro".

De acordo com o prefeito, os imunizantes estarão disponíveis em todas as prefeituras-bairro. "A prefeitura está adotando mais uma medida, é mais um esforço que estamos fazendo para facilitar que pessoas possam se vacinar", disse.

Moradores do Dois de Julho fecharam no final da manhã desta segunda-feira (23) o acesso ao bairro na Rua Carlos Gomes em protesto após a morte de Welton Lopes Costa, 34 anos, ontem, no bairro. O idoso de 98 anos acusado pelo crime, identificado somente com Tzeu e também morador do local, foi ouvido e liberado pela polícia. "Matou ontem e está solto hoje. Ele é um monstro!", dizia uma manifestante.

O grupo saiu da casa da vítima caminhando e fechou a via usando materiais como madeiras, pneus, garrafões e objetos de plástico, ateando fogo no local, Uma viatura da Transalvor foi para o local, assim como uma equipe da Polícia Militar. Tudo ficou parado - somente motos conseguiam passar no local inicialmente.

"Ele matou Welton por nada. Matou um pai de família, do nada e alega legítima defesa?", questionou uma das manifestantes. "Não adianta parar a gente. Vão mandar a gente apagar. A gente apaga e faz em outro lugar. O que não pode é esse crime ficar sem punição", disse outro, falando sobre o fogo ateado no local.

Amigos mostravam cartazes pedindo justiça e a prisão do idoso."Ele deu sorte que não houve tempo de linchá-lo. Ninguém gosta dele aqui. Um idoso que vive armado e atirando nas pessoas", disse outra manifestante, falando sobre o histórico conturbado do idoso no bairro.

Após negociação, uma das três faixas foi liberada. Cerca de meia hora depois, o protesto acabou. A PM usou baldes de água para extinguir o fogo.

Crime
Um homem de 34 anos foi morto a tiros na tarde do domingo (22) no Largo Dois de Julho, em Salvador. Welton Lopes Costa foi baleado durante uma discussão com um idoso de 98 anos. Um vídeo feito por uma testemunha flagrou o momento do crime. Outro registro mostra o momento em que o irmão da vítima e outras pessoas impedem o idoso de sair do local.

"Por que o senhor fez isso com meu irmão? É um pai de família, trabalhador. Você vai ficar aqui. Você está preso em flagrante", diz o irmão de Welton nas imagens. O filho de 14 anos e a esposa da vítima também presenciaram o crime - ela também ficou ferida.

Segundo moradores, Welton comprou um carro novo ontem e estava celebrando. Todos os envolvidos moram na região. A esposa dele, Jennifer, que trabalha em uma padaria da região, demorou para voltar para casa e ele acabou indo até o local para buscá-la porque os dois filhos estavam com fome. Na volta para casa, os dois começaram a brigar.

O suspeito, um idoso identificado como Tzeu, que é policia militar aposentado, segundo os moradores, estava bebendo em uma churrascaria próxima desde cedo. Ele viu a discussão e se aproximou. O vídeo mostra que ele seguiu o casal, mas foi ignorado pelos dois. O idoso é conhecido como uma pessoa temperamental e agressiva pelos moradores da região, que dizem que é normal ele andar armado. As imagens não mostram nenhum tipo de agressão - a cena sai de foco, mas logo é possível ouvir os disparos.

Testemunhas contam que ouviram ele dizer: "Olha para cá, seu filho da puta!". Welton chega a virar - momento em que o idoso atira três vezes. Dois tiros atingiram Welton no peito e o terceiro atingiu Jennifer no pé. O filho adolescente, que tinha acompanhado o pai, se afastou ao notar a presença de Tzeu, justamente por saber do histórico dele, mas voltou ao ouvir a confusão e viu o pai ser baleado. Welton chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu. Jennifer foi levada para a mesma unidade.

Logo depois do crime, o idoso é dominado pelos moradores. Levado para a delegacia, ele alegou que agiu para se defender após ser agredido no braço, de acordo com as testemunhas. Também contou que Welton estava agredindo a mulher, o que não aparece nas imagens. Os moradores dizem que a lesão no braço dele foi do momento após o crime, quando parte das pessoas tentou linchar o idoso e outra parte impediu. Uma equipe do 18º Batalhão da Polícia Militar foi até o local após o crime.

"Ficamos sabendo na delegacia que o assassino disse que atirou porque Welton teria agredido ele primeiro. Isso é mentira. Todos viram que isso não aconteceu e as imagens mostram também que ele é mentiroso, que a todo momento era ignorado por Welton e a mulher. Depois que ele matou Welton, as pessoas queriam linchar ele, por isso ele ficou com uma marca no braço", contou um comerciante.

Em nota, a Polícia Civil diz que o caso é investigado pela 3ª Delegacia de Homicídios (DH/BTS). O idoso foi ouvido e liberado, mas continua sendo investigado, informa a instituição. A arma, um revólver calibre 32, foi apreendida e imagens de câmeras de segurança serão analisadas. O suspeito poderá ser indiciado por homicídio e tentativa de homicídio.

Um tremor de terra de magnitude 2.2 na Escala Richter foi registrado na cidade de Jaguarari, no centro-norte da Bahia, na quarta-feira (18), de acordo com o Laboratório Sismológico (LabSis) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Segundo o LabSis, não há informações de moradores da região que tenham escutado ou sentido o tremor de terra, que aconteceu por volta das 16h15. O Laboratório Sismológico da UFRN segue monitorando a atividade sísmica da região em tempo real.

O último tremor de terra registrado em Jaguarari foi na madrugada do dia 22 de março, com magnitude preliminar de 1.7 mR.

Um estudo de saúde pública do Reino Unido descobriu que a proteção de qualquer uma das duas vacinas contra covid-19 usadas com mais frequência contra a variante Delta do novo coronavírus diminui depois de três meses.

O estudo também mostrou que as pessoas que são infectadas depois de receberem as duas doses da vacina da Pfizer-BioNTech ou da AstraZeneca podem representar um risco maior para os outros do que com variantes anteriores.

Com base em mais de 3 milhões de amostras de nariz e garganta coletadas em todo o país, o estudo da Universidade de Oxford revelou que, 90 dias após a segunda dose da vacina da Pfizer ou da AstraZeneca, a eficácia na prevenção de infecções caiu para 75% e 61% respectivamente.

Trata-se de uma redução dos índices de 85% e 68%, respectivamente, observados duas semanas após a segunda dose. A redução da eficácia foi mais entre pessoas de 35 anos ou mais.

"Essas duas vacinas, com duas doses, continuam se saindo muito bem contra a Delta. Quando você começa muito, muito alto, tem um caminho longo pela frente", disse Sarah Walker, professora de estatísticas médicas de Oxford e pesquisadora-chefe do estudo.

Walker não se envolveu na criação da vacina da AstraZeneca, desenvolvida inicialmente por especialistas de imunologia de Oxford.

Os pesquisadores não quiseram projetar quanto mais a proteção cairá com o tempo, mas deram a entender que a eficácia das duas vacinas estudadas convergirá entre quatro e cinco meses após a segunda dose.

Ressaltando o risco acentuado de contágio da variante Delta, o estudo também mostrou que aqueles que se infectam apesar de estarem totalmente vacinados, tendem a ter uma carga viral semelhante à de não vacinados com infecção, uma deterioração clara em relação à época em que a variante Alpha ainda predominava no Reino Unido.

As descobertas de Oxford se alinham a uma análise do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC) e chegam no momento em que o governo norte-americano delineia planos para tornar doses de reforço de vacinas contra covid-19 amplamente disponíveis a partir do mês que vem,em meio a um aumento de infecções da variante Delta. A entidade citou dados que indicam uma proteção declinante das vacinas ao longo do tempo.

Israel começou a administrar a terceira dose da vacina da Pfizer no mês passado, para conter uma disparada de infecções locais causadas pela Delta. Vários países europeus também devem começar a oferecer doses de reforço aos idosos e às pessoas com sistemas imunológicos enfraquecidos.

A análise por alimentação da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017-2018, divulgada hoje (19) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que a despesa per capita (por indivíduo) mensal no Brasil foi de R$ 209,12. A área urbana contribuiu com R$ 186,28 (89,1%), enquanto a área rural ficou com R$ 22,84 (10,9%).

A região que mais contribuiu para a renda mensal por pessoa foi o Sudeste (45,7% da média ou R$ 95,47), quase o dobro da Região Nordeste (23,4% ou R$ 48,89). Segundo o IBGE, o grupo de faixa etária compreendida entre 25 e 49 anos de idade contribuía à época para o valor médio da despesa com alimentação com R$ 101,45, ou 48,5% da média.

A despesa per capita mensal foi maior entre as pessoas com carteira assinada (R$ 50,66), fora da força de trabalho (R$ 53,32) e por conta própria (R$ 42,58). Na composição da média da despesa per capita com alimentação, observa-se que a contribuição era 62,3% (R$ 130,18) na parcela da população formada por famílias cuja pessoa de referência era homem, enquanto famílias que tinham uma mulher como referência contribuíam com 37,7% (R$ 78,94).

A análise por diferentes arranjos familiares mostra que a parcela da população composta pelas famílias formadas por mais de um adulto com ao menos uma criança contribuiu com 35,5% (R$ 74,33) do valor da média per capita com a despesa de alimentação, enquanto a formada por mais de um adulto sem criança contribuiu com 33,1% (R$ 69,23).

A despesa mensal por indivíduo dentro do domicílio somou R$ 147,45, de acordo com a POF 2017-2018, divididos entre R$ 129,47 na área urbana e R$ 17,98 na área rural. A análise regional mostra que o Sudeste apresentou a maior despesa per capita mensal com alimentação dentro de casa, de R$ 66,32, com maior concentração na faixa etária de 25 a 49 anos de idade (R$ 67,89).

A diferença do gasto per capita mensal é pequena entre famílias com pessoa de referência da cor branca (R$ 73,50) e de pretos e pardos (R$ 71,38), indica a pesquisa do IBGE. Entretanto, o gasto mensal por indivíduo é bem maior para famílias lideradas por homens (R$ 90,48) do que por mulheres (R$ 56,97). Por arranjos familiares, a despesa mensal por pessoa com alimentação no domicílio é maior para famílias com mais de um adulto com pelo menos uma criança (R$52,54) e com mais de um adulto sem criança (R$ 46,45).

Fora do domicílio
Por outro lado, a despesa per capita mensal com alimentação fora de casa somou, no período analisado, R$ 61,68, dos quais R$ 56,81 na localização urbana e R$ 4,87 na área rural. De novo, destaque para o Sudeste do país, com contribuição de R$ 29,14. Predominou nesse tópico a faixa etária entre 25 e 49 anos de idade (R$ 33,57). A despesa mensal por pessoa com alimentação fora de casa foi maior para quem tinha ensino superior completo (R$ 20,79).

Por forma de aquisição, a maior contribuição para o gasto per capita mensal com alimentação fora do domicílio foi encontrada entre os empregados com carteira (R$ 16,91) e por conta própria (R$ 12,10). A pesquisa evidencia também que, no caso da média Brasil, a despesa per capita com alimentação no domicílio contribuía, à época, com 70,5% para a média, enquanto a alimentação fora do domicílio contribuía com 29,5%.

Segurança alimentar
No Brasil, no período de referência da pesquisa, o percentual da população que vivia em domicílios identificados com o grau de segurança alimentar (SA) era de 59%, contra 41% que conviviam com algum grau de restrição para acesso a uma alimentação em quantidade e variedade desejadas. Com grau de insegurança alimentar leve foram identificados 27% dos domicílios. As casas onde a qualidade e a quantidade desejada em relação aos alimentos já estavam comprometidas alcançavam 13,9%.

Por localização geográfica, 52% da população brasileira viviam em áreas urbanas e em domicílios com o grau de segurança alimentar (SA). Na área rural, esse percentual chegava a 7,1%. A POF apurou que o percentual da população que vivia em domicílios nos quais o padrão da alimentação foi considerado bom era 58,3%, contra 35,9% com avaliação satisfatória e 5,8% com avaliação ruim. Entre os 41% da população que residiam em domicílios com insegurança alimentar, 28,4% eram integrantes de famílias com a pessoa de referência preta ou parda e 12,1% de famílias cujo responsável era branco.

A maior parte da população que vivia em domicílios identificados com o grau de SA vivia nas regiões Sudeste e Nordeste, que concentravam 40,1% da população brasileira. Ainda segundo o IBGE, o valor mensal mínimo por indivíduo, necessário para gastos com alimentação familiar, por situação de segurança alimentar existente no domicílio, atingia R$ 348,60, sendo R$ 311,84 na área urbana. O maior valor foi encontrado no Sudeste (R$ 163,79).

Transportes
O IBGE constatou que o gasto médio per capita familiar com transportes no país foi de R$ 85,44, distribuídos 71,2% (R$ 60,81) em transporte particular, táxi e aplicativos; 20,6% (R$ 17,57) em transporte coletivo; e 8,3% (R$ 7,06) em transportes alternativos e outros. Nas famílias com pessoa de referência preta ou parda, a contribuição para despesa per capita com o transporte coletivo (R$ 10,30) foi maior do que a contribuição das famílias chefiadas por pessoa branca (R$ 7,01).

Por regiões, o maior gasto per capita com transportes foi observado no Sudeste (49%), contra o menor (5%) na Região Norte. A distribuição acumulada das despesas por pessoa com transportes mostra que 40% dos menores rendimentos foram responsáveis por 17,1% dos gastos, contra 10% dos mais ricos, que responderam por 27%.

Setenta e oito por cento dos brasileiros viviam em famílias que utilizaram alguma forma de transporte coletivo, dos quais 35,7% viviam em famílias que declararam ter avaliação positiva, 20% avaliaram como satisfatório o transporte coletivo e 22,2% tiveram avaliação ruim.

Lazer e viagens
A pesquisa do IBGE apurou uma média total mensal em nível Brasil de R$ 53,93 para despesas com lazer e viagens esporádicas, divididos entre lazer (R$ 14,87, ou 27,6%) e viagens esporádicas (R$ 39,05, ou 72,4%). A maior despesa no total foi encontrada no Sudeste: R$ 29,42.

Considerando a cor ou raça e o sexo da pessoa de referência, o maior gasto envolvendo lazer e viagens esporádicas a lazer foi encontrado entre os brancos (R$ 34,41) e entre os homens (R$ 35,80).

A POF 2017-2018 mostra ainda que famílias cuja pessoa de referência estava na faixa etária compreendida entre 25 e 49 anos de idade contribuíram com R$ 26,76 per capita do seu orçamento para consumo em lazer e viagens. Esse valor equivale a 49,6% do total. Na faixa de 50 a 64 anos, a participação foi de 33,3%. Já idosos (com 65 anos ou mais) corresponderam a 15,1%.

Famílias com pessoa de referência com ensino superior completo representaram metade do total do consumo com lazer e viagem, ou o equivalente a 50,2%. Do total de R$ 14,87 de despesa média per capita com lazer, R$ 9,49 (63,8%) se destinaram a eventos culturais, esportivos e de recreação e R$ 5,39 (36,2%) para leitura, brinquedos e jogos. Alimentação, transporte e hospedagem responderam por 73,4% das despesas com viagens esporádicas a lazer, enquanto o item passeios e eventos e pacotes turísticos nacionais e internacionais representaram 6,6%.

A avaliação subjetiva para o tópico lazer mostrou proximidade entre os três níveis de classificação: 35,1% para bom, 30,7% para satisfatório; e 34,1% para ruim. A POF destaca ainda que entre os 10% da população com os maiores rendimentos, 54% viviam em famílias que avaliaram seu padrão de lazer como bom e 14% como ruim. Por outro lado, entre os 40% da população com os menores rendimentos, apenas 29% viviam em famílias que consideraram bom o seu padrão de lazer e 42% viviam em famílias que avaliaram como ruim.