Lula tem 54% dos votos válidos e Bolsonaro, 46%, diz pesquisa Ipespe/Abrapel
Pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada nesta terça-feira, 11, a primeira desse instituto neste segundo turno da corrida presidencial, indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na liderança da corrida ao Palácio do Planalto com 54% dos votos válidos, onde são descartados os brancos e nulos. Já o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, tem 46%.
Na última pesquisa Ipespe, divulgada no dia 1º de outubro, véspera do primeiro turno das eleições, nas simulações de segundo turno entre o petista e o atual mandatário, Lula venceria Bolsonaro por 59% a 41%.
Indagados, 81% dos eleitores disseram que têm muito ou algum interesse pela corrida presidencial e 17% pouco ou nenhum interesse.
Na pesquisa espontânea, Lula pontua 47% contra 42% de Bolsonaro. Votos brancos e nulos somam 6% e não responderam 5%. Na estimulada, o petista tem 50% e o atual mandatário 43%, brancos e nulos somam 4% e não respondeu 2%.
A pesquisa Ipespe agora divulgada ouviu 1.100 eleitores de todo o País, de 8 a 10 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O registro no TSE é o BR -01120/2022. O levantamento foi contratado pela Associação Brasileira dos Pesquisadores Eleitorais (Abrapel).
Sergio Moro declara apoio a Bolsonaro no segundo turno
Senador eleito pelo Paraná, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira, 4, apoio ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, no segundo turno contra o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.
"Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", publicou Moro no Twitter.
Moro deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos de investigações criminais, mas fez novo movimento à direita nestas eleições para se contrapor ao principal adversário no Paraná, seu padrinho político, Álvaro Dias (Podemos).
Lula tem 42%, Bolsonaro, 34%; Ciro tem 8% e Simone, 6%, diz pesquisa BTG/FSB
Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, 5, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 42% das intenções de voto, seguido pelo atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 34%.
Com relação à pesquisa anterior, de 29 de agosto, Lula recuou 1 ponto porcentual (pp) dos 43% e, no mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro caiu 2 pp, pois tinha 36%. Ciro Gomes foi a 8%, 1 pp a menos que os 9% da pesquisa da semana passada, e Simone Tebet (MDB) registrou 6%, 2 pp a mais do que os 4% na amostra anterior.
Soraya Thronicke (União Brasil) pontuou pela primeira vez, com 1%, mesmo porcentual de Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS), cuja candidatura foi retirada pelo seu partido. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 1%, não sabem ou não responderam foram 3%.
O crescimento de Simone Tebet, que empata tecnicamente com Ciro Gomes no limite de margem de erro de 2 pp, e a pontuação de Soraya ocorrem na semana seguinte ao debate presidencial organizado pela Band, em que ambas se destacaram, e ao início da propaganda eleitoral gratuita.
Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 40%, ante 52% a 39% na pesquisa de 29 de agosto. Lula venceria Ciro por 46% a 35% e Simone por 48% a 32%. Ciro bateria Bolsonaro por 49% a 39%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 46% a 40%.
Avaliação do governo
Na pesquisa, o governo Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados, ante 45% na anterior, ótimo ou bom por 33% (34% na anterior) e regular por 19% (20% na pesquisa passada) A forma de governar de Bolsonaro é desaprovada por 57%, ante 55% na anterior, e aprovada por 38%, (40% na passada). A pesquisa foi feita entre sexta-feira, 2, e domingo, 4, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-01786/2022.
Paraná Pesquisas: Lula mantém vantagem na disputa com Bolsonaro
O ex-presidente Lula (PT) se mantém na liderança na disputa presidencial deste ano, com 41,7% das intenções de voto, contra 37% das intenções para o presidente Jair Bolsonaro (PL). Os dados são de pesquisa do Instituto Paraná Pesquisas desta quarta-feira (24).
Ciro Gomes (PDT) segue na terceira posição, com 7,3% dos votos. Candidata pelo MDB, Simone Tebet aparece com 2,7% da preferência, em quarto lugar. Outros nomes não alcançaram 1% das intenções de voto. Os que declararam não saber ou não responderam corresponderam 4,1%. Os votos brancos e nulos, 6%.
A pesquisa ouviu 2.020 pessoas de 162 municípios brasileiros, de 19 a 23 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o n.º BR-03138/2022.
Deputados baianos assinam pedido de investigação conta Bolsonaro por ataques às urnas em reunião
Nove parlamentares da oposição, entre eles os baianos Bacelar (PV) e Afonso Florence (PT), acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para que autorize investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por conta da reunião com embaixadores, realizada nesta segunda-feira (18), no palácio do Planalto. O presidente retomou alegação de fraudes já desmentidas sobre o sistema eleitoral e instituições brasileiras.
Os deputados federais alegam que o presidente cometeu improbidade administrativa, propaganda eleitoral antecipada, abuso de poder político e econômico e crime contra o Estado Democrático.
É de responsabilidade da Procuradoria Geral da União (PGR), presidida por Augusto Aras, definir se há elementos para fazer uma denúncia formal contra Bolsonaro. Já o Ministério Público Eleitoral, define se apresenta denúncia por crime eleitoral.
Durante o encontro diplomático, Bolsonaro voltou a usar como base para a apresentação um inquérito aberto pela Polícia Federal em 2018, com autorização do STF, sobre a invasão de um hacker ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O TSE já informou, por diversas vezes, que esse acesso foi bloqueado e não interferiu em qualquer resultado.
Também assina o pedido encaminhado ao STF as deputadas Sâmia Bomfim (PSOL-SP) e Joênia Wapichana (Rede-RR), além dos deputados Alencar Santana (PT-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Wolney Queiroz (PDT-PE) e Bira do Pindaré (PSB-MA).
Ontem mesmo, após o encontro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rebateu 20 pontos não verdadeiros da fala do presidente. Veja:
Alegação 1: 'Apenas dois países do mundo usam sistema semelhante ao brasileiro'
Esclarecimento: Outros países, além de Brasil, Butão e Bangladesh usam urnas sem voto impresso
Alegação 2: 'Hacker teve acesso a tudo dentro do TSE'
Esclarecimento: Tentativa de ataque hacker ao TSE não viola segurança das urnas
Esclarecimento: É falso que hacker teria atacado sistema de votação no 1º turno das Eleições Municipais de 2020
Esclarecimento: Fato ou Boato: hacker não desviou votos da urna eletrônica nas Eleições Presidenciais de 2018
Alegação 3: 'Hacker poderia excluir nomes de candidatos'
Esclarecimento: Entrevista com hacker preso é desinformação: urnas não podem ser manipuladas via internet
Alegação 4: 'Logs foram apagados'
Esclarecimento: TSE esclarece acerca de inquérito que apura ataque ao sistema interno
Alegação 5: 'PSDB disse que sistema é inauditável'
Esclarecimento: Auditoria do PSDB não encontrou fraude nas eleições de 2014
Alegação 6: 'TSE não imprime voto mesmo com recomendação da Polícia Federal'
Esclarecimento: Não é verdade que o TSE se nega a cumprir lei que determina impressão do voto
Alegação 7: 'Observadores internacionais não conseguirão analisar a integridade do sistema, pois não há voto impresso'
Esclarecimento: Organismos internacionais especializados em observação, como OEA e IFES, já iniciaram análise técnica sobre a urna eletrônica. Contarão com peritos em informática, com acesso ao código-fonte e todos os elementos necessários para avaliarem a transparência e integridade do sistema eletrônico de votação.
Esclarecimento: Eleições 2022: saiba a diferença entre observadores internacionais, nacionais e convidados
Alegação 8: 'Ministro Fachin resolveu tornar Lula elegível'
Esclarecimento: O ministro Luiz Edson Fachin ficou vencido no tema da execução da pena após a condenação em segunda instância e na competência da justiça eleitoral para julgar as ações oriundas de grandes esquemas de corrupção. Vencido, no entanto, não se furtou em aplicar a posição consolidada pelo Plenário. Sobre o tema do habeas corpus do ex-Presidente, na semana anterior a que o ministro Fachin proferiu a decisão, foi aplicado o mesmo entendimento para deslocar a competência de uma investigação relacionada à Transpetro.
Alegação 9: 'Ministro Barroso indevidamente acusou Bolsonaro de vazar inquérito sigiloso, quando ele não era sigiloso'
Esclarecimento: Corregedoria da PF disse que o inquérito era sigiloso pelo fato de ainda estar aberto.
Alegação 10: É uma empresa terceirizada que conta os votos
Esclarecimento: 'O sistema de totalização é feito no TSE e é apresentado às entidades fiscalizadoras com um ano de antecedência bem como é lacrado em cerimônia pública'
Esclarecimento: Supercomputador do TSE não é serviço de nuvem terceirizado
Alegação 11: 'Ministro Fachin diz que auditoria não serve para questionar resultados'
Esclarecimento: Frase retirada de contexto.
Alegação 12: 'O Ministro Fachin foi advogado do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra)'
Esclarecimento: O ministro Luiz Edson Fachin nunca foi advogado do MST.
Alegação 13: 'O próprio TSE disse que em 2018 números podem ter sido alterados'
Esclarecimento: O TSE nunca emitiu tal informação.
Alegação 14: 'TSE não acolheu as sugestões das Forças Armadas'
Esclarecimento: Mais de 70% das propostas da CTE foram acolhidas para as Eleições 2022
Esclarecimento: Veja os aprimoramentos do processo eleitoral a partir das sugestões da CTE
Esclarecimento: Eleições 2022: conheça as entidades que podem fiscalizar e auditar o processo eleitoral
Esclarecimento: TSE esclarece acerca de inquérito que apura ataque ao sistema interno
Alegação 15: 'Inconstitucionalidade do voto impresso'
Esclarecimento: Voto impresso é menos seguro que o eletrônico e significará "usina de problemas", avalia Barroso
Esclarecimento: Fato ou Boato: vídeo que circula nas redes faz afirmações falsas sobre o voto impresso
Alegação 16: 'Supercomputador'
Esclarecimento: Nota de esclarecimento sobre nuvem para contabilizar votos
Alegação 17: 'Urna autocompleta voto'
Esclarecimento: Esclarecimentos sobre informações falsas veiculadas nas eleições 2018 - urna autocompleta voto
Alegação 18: 'Transparência do voto'
Esclarecimento: Resultados de eleições e boletins de urna estão disponíveis para consulta no Portal do TSE
Alegação 19: 'Confiabilidade do sistema eleitoral'
Esclarecimento: Fachin faz balanço do semestre e destaca diálogo institucional com Poderes da República
Esclarecimento: Auditoria do TCU conclui que não há riscos relevantes à realização das Eleições 2022
Alegação 20: 'A Polícia Federal disse que o TSE é um queijo suíço, como uma peneira'
Esclarecimento: A Justiça Eleitoral não tem conhecimento de tal afirmação feita pela Polícia Federal.
Por unanimidade, pleno do TRE proíbe PT de associar ACM Neto a Bolsonaro
Por sete votos a zero, o pleno do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA) proibiu nesta segunda-feira (18) a associação feita pelo PT baiano, nas redes sociais, do pré-candidato ao governo pelo União Brasil, ACM Neto, com o presidente Jair Bolsonaro.
O colegiado do tribunal confirmou decisão liminar anterior, que já havia determinado a exclusão da postagem, feita em maio pelo PT no Instagram. Na publicação, ACM Neto é associado pelo PT a uma série de mazelas sociais, como fome, desemprego e preço de itens em mercados.
Na representação, assinada pelo advogado Ademir Ismerim, a comissão estadual do União Brasil aponta que ACM Neto não possui qualquer cargo de gestor público, “não tendo ele qualquer gerenciamento direto no tocante às providências a serem tomadas pelo Governo Federal para amainar os impactos sociais dos problemas listados pelo representado na publicação fustigada”.
A peça lembra ainda que não há alinhamento político, eleitoral ou ideológico entre Neto e Bolsonaro, como já manifestado pelo próprio pré-candidato ao governo. Além disso, pontua que o União Brasil tem como pré-candidato a presidente Luciano Bivar.
“Vislumbrando intensificar o viés pejorativo da postagem, o partido acionado insere a imagem de ACM Neto ao lado de Jair Messias Bolsonaro, Presidente da República Federativa do Brasil, numa investida de querer cingir o nome e a foto do secretário-geral do União Brasil ao principal mandatário do país, esse que, além de não possuir qualquer vinculação, nem mesmo indiretamente, a este partido, não desfruta da mesma popularidade que ACM Neto detém entre os baianos”, acrescenta a representação.
“O modus operandi empunhado pelo grêmio processado, de modo plangente, promove não apenas ataques diretos à legenda representante e ao político a ela filiado, inclusive mediante a utilização de viés falacioso, como também vilipendia os predicados inerentes à democracia, o que não pode ser tolerado pela Justiça Eleitoral, essa que tem buscado combater incessantemente as notícias falsas, responsáveis por gerar deturpações ao Estado de Direito, inclusive mediante a criação, através da Portaria n° 510/2021, do Programa de Enfrentamento à Desinformação”, destaca Ismerim.
Lula tem 12 pontos de vantagem sobre Bolsonaro em pesquisa FSB/BTG
Pesquisa FSB/BTG divulgada nesta segunda-feira, 13, mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 44% das intenções de voto, contra 32% de Jair Bolsonaro (PL).
Veja os números da pesquisa estimulada:
Lula (PT): 44%
Jair Bolsonaro (PL): 32%
Ciro Gomes (PDT): 9%
Simone Tebet (MDB): 2%
André Janones (Avante): 1%
Pablo Marçal (Pros): 1%
José Maria Eymael (DC): 0
Leonardo Péricles (UP): 0
Luciano Bívar (União): 0
Sofia Manzano (PCB): 0
Vera Lúcia (PSTU): 0
Nenhum: 5%
Branco/nulo: 2%
Não sabe/não respondeu: 2%
A pesquisa foi realizada entre 10 e 12 de junho e foram ouvidas 2 mil pessoas por telefone. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. A pesquisa foi protocolada no TSE sob o registro BR-03958/2022. As somas podem não fechar 100% devido a arredondamentos.
Sem cada um deles chegar a 1%, José Maria Eymael, Vera Lúcia, Sofia Manzano, Luciano Bivar, Leonardo Péricles e Pablo Marçal somam juntos 2% das intenções de voto.
Lula oscilou dois pontos para baixo desde a pesquisa de maio. Bolsonaro e Ciro Gomes se mantêm iguais. A pesquisa não indica definição da eleição em primeiro turno.
Foram feitas cinco simulações de segundo turno.
Lula x Bolsonaro
Lula - 54%
Bolsonaro - 36%
Branco/nulo/nenhum: 8%
Não sabe/não respondeu: 1%
Lula x Ciro Gomes
Lula - 48%
Ciro Gomes - 32%
Branco/nulo/nenhum: 20%
Não sabe/não respondeu: 1%
Lula x Simone Tebet
Lula - 55%
Simone Tebet - 25%
Branco/nulo/nenhum: 19%
Não sabe/não respondeu: 1%
Bolsonaro x Ciro Gomes
Bolsonaro - 48%
Ciro Gomes - 38%
Branco/nulo/nenhum: 13%
Não sabe/não respondeu: 1%
Bolsonaro x Simone Tebet
Bolsonaro - 40%
Simone Tebet - 40%
Branco/nulo/nenhum: 19%
Não sabe/não respondeu: 1%
Auditoria do TCU aponta gastos de R$ 21 milhões de Bolsonaro em cartão corporativo
Apesar da Presidência da República impor sigilo a 99% dos gastos do com cartões corporativos, uma auditoria sigilosa realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) aponta que os gastos do presidente Jair Bolsonaro (PL) somam cerca de R$ 21 milhões.
Os documentos obtidos pela revista Veja mostram que até março do ano passado foram destinados R$ 2,6 milhões de reais apenas para a compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos), o que representa mais de R$ 96 mil por mês. Segundo a publicação, a auditoria não detalha o tipo de alimento consumido.
Os custos com comida nas viagens de Bolsonaro e seu vice, segundo os técnicos do TCU chegaram a R$ 2,59 milhões. Os gastos com combustível, cerca de R$ 420.500, chamaram atenção por serem 170% maiores que os do antecessor, Michel Temer (MDB).
Outro fato que impressionou na auditoria foi o fato de o maior volume de gastos sigilosos estarem ligados às viagens de Bolsonaro e Mourão, incluindo comitivas e familiares: R$ 16,5 milhões para pagamento de hospedagem, alimentação e apoio operacional.
Segundo a Veja, os técnicos do TCU verificaram ainda uma “farra de caronas aéreas” pagas com cartão corporativo para eventos sem qualquer relação com atividades do governo. Dentre os que viajaram no avião presidencial para aproveitar feriados fora de Brasília ou assistir a partidas de futebol no Rio de Janeiro e São Paulo, estão os ministros da Economia, Paulo Guedes;das Comunicações, Fábio Faria; do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno; e da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Eduardo Ramos. A auditoria mostrou ainda que outras 17 pessoas também fizeram o mesmo.
Ainda de acordo com a publicação, o recordista nas caronas é o deputado federal Helio Lopes (PL-RJ), conhecido como Helio Negão. Ele fez sete viagens, incluindo o casamento do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), ida a jogos de futebol, descanso em dois feriados e no Carnaval, além de pesca com Bolsonaro em Santa Catarina e também a viagem ao Rio para votar nas eleições municipais de 2020.
Para o TCU, não há justificativa para que verbas públicas sejam usadas com deslocamentos particulares de pessoas que não compõem o círculo familiar do presidente. Segundo a revista, sem citar nomes, a investigação apontou como questionável o uso do avião presidencial ter levado convidados para o casamento de Eduardo Bolsonaro. Outra irregularidade apontada foi o pagamento de hospedagem de pessoas próximas ao presidente, no réveillon de 2021, quando Bolsonaro descansou no Guarujá.
Lula é a 2ª opção de voto para 20% dos eleitores de Bolsonaro, diz Datafolha
20% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) consideram votar em Lula (PT) como segunda opção, revelou a pesquisa Datafolha, divulgada na quinta-feira (26) pelo jornal Folha de S. Paulo. No caso dos petistas, 16% escolheriam Bolsonaro como segunda opção.
Os dados mostram que a convicção entre os dois eleitorados é mais ou menos a mesma. 78% dos que desejam votar em Lula não pensam em mudar de candidato até outubro. Entre os eleitores de Bolsonaro, o percentual é de 75%.
No caso dos eleitores de Lula, Bolsonaro não é o pré-candidato mais apontado como opção caso a pessoa não for votar no petista. Em primeiro aparece Ciro Gomes (PDT), com 31%. Em seguida vem Bolsonaro (16%) e Joao Doria, do PSDB, com 10%. Apesar de ser citado, Doria já desistiu da candidatura.
Entre os eleitores que declaram voto em Bolsonaro, a situação é parecida. Ciro Gomes aparece à frente como segunda opção, com 21%. Lula vem em seguida, com 20%, João Doria tem 12% e o General Santos Cruz (Podemos), surge com 7%.
O Datafolha ouviu 2.556 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 25 e 26 de maio. As entrevistas foram feitas pessoalmente, em pontos de fluxo populacional de 181 cidades do país, nos 25 estados e no DF. A margem de erro é de até 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com índice de confiança de 95%.
Bolsonaro diz a aliados que quer preços do combustível e gás congelados até a eleição
O presidente Jair Bolsonaro teme que as seguidas altas nos preços do combustível e gás de cozinha o façam perder a eleição. Em reuniões internas, o chefe do Eecutivo tem dito a auxiliares que não quer novos reajustes no diesel, gasolina e gás de cozinha até outubro. As informações são da colunista Ana Flor, do g1.
Uma das medidas adotadas pelo presidente ocorreu nesta segunda-feira (23), com a troca na presidência da Petrobras, indicando o atual secretário do Ministério da Economia Caio Paes de Andrade para comandar a petroleira. O atual presidente, José Mauro Coelho, está há pouco mais de um mês no cargo.
Bolsonaro está preocupado com o impacto do preço do diesel entre caminhoneiros, grupo que o apoia desde 2018 e que está insatisfeito.
O plano do governo é estender o período em que a Petrobras repassa os valores do petróleo importado para o preço dos combustíveis nas bombas.
Para isso, terá primeiro que conseguir aprovar o nome do novo indicado na Assembleia de Acionistas que ainda não foi marcada.