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A produção da Coronavac, vacina contra a covid-19 do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi interrompida por falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta sexta-feira, 14, durante a entrega do último lote da primeira etapa do contrato de 46 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

A situação também vai impactar na previsão de entrega de doses para o mês de maio. De acordo com o instituto, o número seria de 12 milhões de doses, mas o repasse deve ser de pouco mais de 5 milhões. Segundo a gestão estadual, o cronograma de vacinação anunciado será cumprido, mas é possível que o ritmo seja desacelerado para que não ocorram interrupções.

"Não temos mais insumos, mais IFA, para a produção de vacinas Coronavac, que até aqui abasteceram 70% de todo o sistema vacinal do País. Não temos porque o governo da China ainda não liberou o embarque de 10 mil litros de insumos que estão prontos, destinados ao Instituto Butantan pelo laboratório Sinovac, que correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e, principalmente, atender aqueles que precisam tomar a segunda dose da vacina", disse o governador de São Paulo.

Ofensas de Bolsonaro à China

Doria voltou a afirmar que o atraso para a liberação está ligado a ofensas que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e membros do governo federal fizeram ao governo chinês e à China, algo que acabou interferindo nas negociações.

"Todos sabem que temos um entrave diplomático, fruto de declarações inadequadas, desastrosas feitas pelo governo federal contra a China, contra o governo da China e a própria vacina. Isso gerou um bloqueio por parte do governo chinês para a liberação do embarque desses insumos", disse Doria.

Publicado em Brasil

Salvador amanheceu nesta quinta-feira (13) com apenas três mil doses de CoronaVac, fabricada pela Sinovac/Instituto Butantan, em estoque. Um novo lote com 128 mil doses da vacina chegou nesta sexta-feira (14) à Bahia. O problema é que, até domingo (16), 63 mil pessoas na capital precisam tomar a segunda injeção desse imunizante, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Saúde (SMS).

Para dar conta das pessoas que precisam da segunda dose, quase 50% das ampolas que chegarão à Bahia teriam de ficar em Salvador. Porém, de acordo com a proporção e estimativa populacional da cidade, que é de 20% em relação ao total de habitantes da Bahia, a previsão é que cerca de 25 mil doses fiquem na capital, quantidade insuficiente para atender todo mundo que precisa fechar o esquema vacinal. Mesmo com o novo lote, pelo menos 37 mil pessoas ficariam com a vacinação atrasada. Ao todo, até o final de maio, 66.950 pessoas estão na fila para tomar a segunda dose da CoronaVac.

Além disso, para piorar o cenário, o Instituto Butantan, em São Paulo, informou, na manhã desta quinta-feira (13), que suspenderá a produção de CoronaVac a partir desta sexta (14) por falta de ingredientes. O centro de pesquisa aguarda o recebimento de 10 mil litros de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) enviados pela China para retomar a produção.

Em nota, o Butantan informou que “aguarda autorização do governo chinês para a liberação de mais matéria-prima necessária para a produção da vacina”, mas que “não há qualquer entrave relativo à disponibilização de IFA ao Butantan por parte da biofarmacêutica Sinovac”. O último IFA recebido da China chegou ao Brasil em 19 de abril e já foi todo processado.

O instituto disse ainda que “questões diplomáticas” entre o Brasil e o país asiático podem ser a causa da interferência no cronograma de liberação de novos lotes de insumos. Assim que o IFA chegar, a produção será retomada, diz o Butantan. A última entrega que a entidade fará ao Programa Nacional de Imunização (PNI) será a desta sexta-feira, 15, com 1,1 milhão de doses – 800 mil a menos do que o previsto. Ao todo, o Butantan entregou mais de 46 milhões de ampolas do Ministério da Saúde.

O titular da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, demonstra preocupação com a paralisação da produção de CoronaVac. "É muito preocupante o anúncio de mais um atraso na remessa das vacinas do Butantan. Teremos que adotar um plano de contingência emergencial para garantir as segundas-doses de quem fez uso da CoronaVac", afirmou Vilas-Boas pelo Twitter.

Uma das medidas anunciadas pelo secretário é a de voltar a reter 50% do lote que vem do Ministério da Saúde, para não correr o risco de atrasar a vacinação dos baianos. A Sesab fazia isso até o governo federal orientar que todas as doses deveriam ser aplicadas como primeira dose, sem reservar metade. Em março, a pasta mudou de entendimento a fim de acelerar a imunização. Contudo, o Instituto Butantan não conseguiu cumprir com o calendário previsto.

Baianos com doses atrasadas

Uma das pessoas que está com a segunda dose atrasada é a aposentada Djanira Barreto, 61. Ela tomou a primeira no dia 11 de abril, no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, e deveria ter tomado a segunda no último domingo (09), quando não houve vacinação por conta do Dia das Mães. Além de idosa, é hipertensa, portanto, pertence ao grupo de risco.

“Estou aqui injuriada porque o processo não está completo. Não adianta tomar a primeira dose sem tomar a segunda, você não fica protegido. Queria tomar logo para me livrar disso”, critica Djanira, moradora da Federação.

“Tentei o cadastro desde o início, quando disseram que ia poder agendar. Depois falaram que só podia quando chegasse a semana da data. Venho tentando desde então, só que começou a dizer que o agendamento está suspenso”, acrescenta a aposentada.

A SMS informou que abriu três mil vagas na quarta-feira (12), mas que foram preenchidas em poucos minutos. Enquanto isso, Djanira acessa o sistema diariamente, em horários diferentes, para ver se consegue marcar sua ida ao posto de saúde.

“Não estou saindo para lugar nenhum, só dentro de casa. A vida está parada porque não posso tomar a segunda dose, porque eles erraram no planejamento. Começaram a vacinar todo mundo com a primeira dose e esqueceram da população que precisava da segunda”, afirma.

O empresário Jorge Fortuna, 61, também com o esquema vacinal em atraso, tomou a primeira dose no dia 6 de abril e a segunda deveria ser no último sábado (08). “Fiquei alegre esperando minha hora chegar, e, quando chega a hora, não tem mais vacina. Estou aqui apreensivo, como que não fica? Minha esposa fica o tempo todo tentando marcar o horário, mas até agora nada”, conta

Ele já perdeu dois familiares para a covid-19, o irmão e o tio, e tem medo de se contaminar. “Estou dois anos preso dentro de casa, dois entes queridos já foram embora, minha irmã está com covid-19, com sintomas leves, e estou preocupado. Não estou pegando nem elevador, estou subindo e descendo escada, evitando o máximo de contato”, relata Fortuna.

Se atraso passar de 30 dias, deve-se repetir 1ª dose

O médico infectologista e coordenador da área de controle de infecção hospitalar do Hospital Aeroporto, Antônio Bandeira, explica que o ideal é que não haja atrasos na vacinação.

“Quando a vacina é estudada, ela é programada para ver a resposta imunológica. O que se viu na CoronaVac é que uma dose não dá imunidade robusta, então precisa de uma segunda dose, visando um intervalo de duas a quatro semanas. Com quatro semanas é o momento ideal para se tomar a dose de reforço, para o organismo deter os antígenos e desenvolver uma resposta imune mais forte e garantir a eficácia da vacina”, esclarece.

Porém, até 14 dias depois, os efeitos não alterariam tanto a eficácia da vacina. Já após um mês de atraso, ou seja, com um intervalo de 60 dias entre a primeira e segunda doses, o recomendado é repetir o esquema vacinal, diz o médico.

“Quando você estende muito esse tempo, teoricamente, até um mês após o prazo que deveria ter dado a segunda dose, você tem uma possibilidade de funcionamento da segunda dose ainda ser eficaz. O ideal é em até 14 dias após o prazo, ou seja, em até 45 e 60 dias da primeira dose”, avalia. Ele reforça que tudo isso é possibilidade, baseado em outras vacinas, como a da gripe, e que não existem estudos concretos que a eficácia da CoronoVac seja mantida.

Após 30 dias de atraso, Bandeira diz que a imunidade da pessoa vacinada não sentiria muito o efeito. “O que pode acontecer é que a dose de reforço da primeira dose atue não como um reforço, mas como uma nova primeira dose. Por isso que sugiro e vejo como fundamental que se se atingir 30 dias de atraso, as pessoas repitam todo o esquema vacinal”, orienta.

O que dizem os órgãos federais

Sobre as questões diplomáticas que teriam provocado atraso na chegada da CoronaVac, o Ministério das Relações Exteriores alega que “Brasil e China dialogam e trabalham constantemente no enfrentamento da crise sanitária” e que o ministério “acompanha permanentemente o processo de autorização de exportação de IFAs”.

O Itamaraty pontua que “em diversas ocasiões”, as autoridades chinesas “comprometeram-se a fazer todo o possível para cooperar com o Brasil no combate à pandemia da covid-19" e “que eventuais atrasos não são intencionais, dado que a China está exportando IFAs para diversos países, o que gera expressiva demanda e sobrecarga tanto na fabricação de vacinas e ingredientes quanto nos trâmites burocráticos”, esclarece o ministério, por meio de nota.

Já o Ministério da Saúde disse que avalia o andamento da campanha da vacinação contra covid-19 no país junto com o apoio do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (Conasems),

A pasta ainda informou que, semanalmente, define recomendações, divulgadas nos informes técnicos, para orientar aos estados e municípios sobre o público-alvo em que as vacinas devem ser administradas, assim como os intervalos da primeira e segunda dose.

O MS comunicou também que foram distribuídas 82 milhões de doses e 48 milhões foram aplicadas em todo o Brasil. O órgão, contudo, não respondeu aos questionamentos do CORREIO. Segunda a área técnica, o prazo para demanda de informações é de 48h.

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) não respondeu até o fechamento do texto.

Entregas de vacina do Butantan para o MS:
17/1 - 6 milhões
22/1 - 900 mil
29/1 - 1,8 milhão
5/2 - 1,1 milhão
23/2 - 1,2 milhão
24/2 - 900 mil
25/2 - 453 mil
26/2 - 600 mil
28/2 - 600 mil
3/3 - 900 mil
8/3 - 1,7 milhão
10/3 - 1,2 milhão
15/3 - 3,3 milhões
17/3 - 2 milhões
19/3 - 2 milhões
22/3 - 1 milhão
24/3 - 2,2 milhões
29/3 - 5 milhões
31/3 - 3,4 milhões
05/4 - 1 milhão
07/4 - 1 milhão
12/4 - 1,5 milhão
14/4 - 1 milhão
19/4 - 700 mil
22/4 - 180 mil
30/4 - 420 mil
06/5 – 1 milhão
10/5 - 2 milhões
12/5 – 1 milhão
14/5 - 1,1 milhão

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Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.140 casos de Covid-19, segundo o boletim epidemiológico desta quinta-feira (13) divulgado pela Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab). O boletim também traz o registro de 121 novos óbitos causados pela doença. No entanto, segundo a pasta, apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro só foram realizados hoje.

Segundo a Sesa, dos 944.724 casos confirmados desde o início da pandemia, 908.210 já são considerados recuperados, 16.890 encontram-se ativos e 19.624 tiveram óbito confirmado, representando uma letalidade de 2,08%.

Ainda conforme a pasta, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quinta-feira, 72 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 49 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação
Com 2.874.358 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.305.393 receberam também a segunda dose, até as 16 horas desta quinta-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Sesab realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses.

O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5 ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou na tarde desta quinta-feira, 13, o uso de dois medicamentos, os anticorpos monoclonais banlanivimabe e etesevimabe, para o tratamento de pacientes do coronavírus no país. A decisão foi anunciada durante reunião extraordinária e tem caráter emergencial, com autorização temporária para atender às demandas da pandemia.

Produzidos pela empresa Eli Lilly do Brasil Ltda., os anticorpos associados são indicados para adultos e pacientes pediátricos, acima dos 12 anos e com mais de 40 quilos, com infecção comprovada em laboratório e que estejam no grupo de alto risco para a doença (comorbidades, idade avançada, obesidade etc.). A Anvisa frisou, entretanto, que o tratamento não deve ser administrado em pacientes que já estejam com quadro grave da doença, o que pode "piorar o desfecho clínico".

Os medicamentos são indicados logo após a identificação do coronavírus no corpo e até dez dias após o início de sintomas. A Anvisa também reforçou que o uso é restrito a hospitais, sob prescrição médica, e não pode ser comercializado em farmácias. De acordo com o estudo clínico apresentado à agência, o tratamento reduz em até 70% o risco relativo da covid-19.

A posologia indicada é de 700 mg do banlanivimabe e 1400 mg do etesevimabe, administrados em infusão intravenosa (solução aplicada na veia). Ainda não há, entretanto, dados que garantam a eficácia e segurança do tratamento em pacientes menores de 18 anos ou gestantes. O uso em crianças deve ser feito com base em avaliações de farmacocinética.

Também não há comprovação de segurança ou eficácia do tratamento contra a variante P1, identificada inicialmente em Manaus. Ainda assim, a agência indicou que as informações presentes até o momento são "satisfatórias" para o uso nesse caso.

O tratamento foi autorizado ainda em fevereiro pela Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos. Em março, ele também recebeu parecer positivo pela Comitê de Medicamentos para Uso Humano (CHMP, na sigla original), da Agência Europeia de Medicamentos.

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A Bahia tem 2 milhões 822 mil 289 imunizados com a primeira dose da vacina contra covid-19, de acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), divulgados nesta quarta (12).

De acordo com o órgão, até o momento foram distribuídas 3.204.742 primeiras doses para os municípios. Com os números atuais, o percentual de aplicação em relação às primeiras doses disponibilizadas é de 88.1%.

Ainda segundo a Sesab, 1.295.315 pessoas receberam a segunda dose. Foram distribuídas 1.442.590 segundas doses, com isso, o percentual de aplicação em relação às segundas doses disponibilizadas é de 89.8%.

Mais de 1,8 milhão de vacinados acima de 60 anos

Das 2.822.289 primeiras doses da vacina, 436.427 foram para os profissionais de saúde. Além disso, 1.895.503 idosos acima de 60 anos, e de instituições de longa permanência, foram vacinados. Além deles, indígenas aldeados, quilombolas, pessoas com deficiência, pacientes renais crônicos, integrantes das forças de segurança e salvamento, pessoas com deficiência, portadores de imunossupressão, pessoas com síndrome de Down,transplantados, profissionais de educação, de limpeza, gestantes, e outros grupos prioritários receberam a vacina até esta quarta (12).

Números da covid na Bahia

A Bahia registrou 92 mortes e 4.309 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quarta (12). No mesmo período, 3.393 pacientes foram considerados curados da doença (+0,4%). O total de mortes por covid-19 na Bahia é de 19.503.

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A Bahia registrou 4.244 casos do novo coronavírus nas últimas 24 horas, conforme a Secretaria estadual de Saúde (Sesab) nesta terça-feira (11). O boletim epidemiológico também apontou mais 91 óbitos em decorrência da doença. Apesar de as mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram realizados hoje.

Dos 936.275 casos confirmados desde o início da pandemia, 901.434 já são considerados recuperados, 15.430 estão com o vírus ativo e 19.411 tiveram óbito confirmado. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.226.187 casos descartados e 203.624 em investigação. Na Bahia, 47.937 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

Segundo a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Regulação

Às 12h desta terça-feira, 54 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 22 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

Vacinação

Com 2.781.478 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 1.281.054 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta terça-feira, a Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados.

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A Bahia vai receber 69.030 doses da vacina da Pfizer na madrugada dessa terça-feira (11). A informação foi confirmada pela Secretaria estadual da Saúde (Sesab). A previão é que o voo com o imunizante desembarque em Salvador 0h45.

As doses são destinadas para a primeira aplicação em pessoas com comorbidades, gestantes e puérperas, e pessoas com deficiência permanente. Por causa da refrigeração específica, as doses ficarão apenas em Salvador.

No Centro de Distribuição do Ministério da Saúde, em Guarulhos, as doses estão armazenadas a uma temperatura de -90°C a -60°C. Ao serem enviadas aos estados, as vacinas estarão expostas a temperatura de -20°C. Nas salas de vacinação, onde a refrigeração é de +2 a +8°C, as doses precisam ser aplicadas em até cinco dias.

A aplicação da primeira e segunda doses tem um intervalo de 12 semanas entre uma e outra.

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As autoridades de saúde da Europa estão revisando indicativos de uma rara doença degenerativa no sistema nervoso de pessoas que receberam a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca/Universidade de Oxford, aumentando os questionamentos sobre os efeitos colaterais do imunizante.

O comitê de segurança da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) está analisando dados fornecidos pela farmacêutica anglo-sueca sobre casos da síndrome de Guillain-Barré. Não foram especificados o número de casos da doença relacionados à vacinação.

O caso se junta à situação ocorrida no último mês de abril, quando vacinas da AstraZeneca e da Johnson & Johnson puderam ter causado um surgentimento de coágulos sanguíneos em quem pessoas inoculadas com os imunizantes.

A síndrome de Guillain-Barré se trata de uma rara condição neurológica em que o sistema imune do corpo começa a atacar as membranas das fibras nervosas. A mioria dos casos ocorrem após infecção viral ou bacteriana.

Até o momento, segundo a Reuters, a AstraZeneca ainda não se posicionou publicamente sobre o assunto.

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O Ministério da Saúde, durante propaganda exibida na TV aberta, garantiu ter comprado 560 milhões de doses de vacinas contra a covid-19. No entanto, em ofício enviado à Câmara dos Deputados, a pasta confirmou apenas metade desses imunizantes.

Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde, ligada ao ministério, "registros documentais demonstram que foram celebrados acordos para fornecimento" de cerca de 281 milhões de doses de vacinas, enquanto outras 281,9 milhões ainda "estão em fase de negociação". As informações são do Uol.

Entre as doses de imunizantes contra a covid-19 ainda em tratativas, estão:

210,4 milhões de doses da AstraZeneca em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz);
30 milhões de doses da CoronaVac;
41,5 milhões de doses que viriam a ser fornecidas pelo Covax Facility, consórcio internacional da OMS (Organização Mundial da Saúde);
Em publicação feita no fim de março no perfil do Ministério da Saúde em seus perfis oficiais nas redes sociais, foi dito que "foram compradas mais de 560 milhões de doses de vacinas". O post ainda segue no ar.

A resposta do Ministério da Saúde veio após questionamento do deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR), que perguntou ao ministério se "houve a efetiva compra/negociação de 560 milhões de doses ou apenas o indicativo de intenção de compra".

"É muito grave. Além da clara falta de organização e planejamento no enfrentamento à pandemia, o governo ainda usa dinheiro público para criar falsas expectativas na população sobre o plano de vacinação", disse, em nota, o deputado paranaense.

Ainda de acordo acordo com o Uol, a Assessoria de Comunicação Social do Ministério da Saúde informou que a produção e veiculação da publicidade com o anúncio de compra das 560 milhões de doses contra a covid-19 teve custo total de R$ 1,1 milhão aos cofres públicos.

A publicidade foi veiculada no dia 25 de março em sete inserções em cinco canais da TV aberta — TV Globo, Record TV, SBT, Band e RedeTV! — e tinha o objetivo de ressaltar "o compromisso do governo federal em vacinar toda a população".

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O governo da Rússia ainda não enviou os dados da vacina Sputnik V à Organização Mundial de Saúde (OMS) e à Agência Europeia de Medicamentos (EMA), equivalente da Anvisa para os países europeus. Técnicos das duas instituições já informaram ao governo russo que a ausência desses dados críticos impedem a avaliação da vacina contra a covid-19 produzida pelo Instituto Gamaleya.

Segundo informações internas das instituições, há ceticismo quanto a boa fé dos russos em relação ao processo de aprovação da vacina seguindo todos os protocolos científicos. Além da ausência de dados importantes e da dificuldade de acesso a estes, também há diversas incongruências nos documentos que foram apresentados até o momento.

Assim como a Anvisa, uma das principais preocupações do técnicos da OMS e da EMA é a presença de um adenovírus ativo na composição da Sputnik V, que poderia causar graves efeitos adversos em quem a vacina for inoculada.

Por fim, tanto a EMA quanto a OMS planejam uma visita às intalações de produção e envase da vacina russa para esclarecer as dúvidas que existem acerca do imunizante, além de vistorar as práticas sanitárias dos locais. Segundo o site O Bastidor, as visitas devem acontecer nos meses de maio e junho.

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