Aumento de casos de covid-19 acende alerta na Alba, que mantém atividades presenciais
O aumento dos casos de covid-19 na Assembleia Legislativa do Estado da Bahia (Alba) preocupa a casa. O número de infectados com a doença chega a 70, segundo informações de bastidores. Entre os que testaram positivo, estão os deputados Sandro Régis (DEM), Robinson Almeida (PT) e Nelson Leal (PP). O setor de saúde da Alba preferiu não comentar o número. Novas orientações só serão decididas quando Adolfo Menezes (PSD) reassumir a presidência, que no momento é exercida pelo deputado Paulo Rangel (PT).
O serviço médico da Alba recomenda a utilização de máscaras, uso de álcool gel e que se evite aglomeração. Manter a vacinação atualizada também é orientado. Uma nova reunião da Mesa Diretora pode decidir por outros mecanismos de controle para evitar a disseminação da doença.
Mesmo com o crescimento de casos, as atividades na Casa permanecem presenciais. Uma sessão extraordinária foi convocada para essa quarta (8), com previsão de votação de quatro projetos do Poder Executivo e um da iniciativa parlamentar.
O deputado Paulo Rangel determinou que os casos de covid sejam monitorados pelo serviço médico, que também vai acompanhar a curva de contaminação. Os funcionários infectados devem cumprir quarentena.
O deputado Sandro Regis postou um vídeo há quatro dias dizendo que estava "congestionado" e com a garganta incomodando e resolveu fazer o teste, que deu positivo. Na manhã de hoje, ele diz que refez o teste, com o resultado sendo negativo. "Estou liberado para retornar às atividades", escreveu.
Robinson informou ontem nas redes sociais que está com sintomas leves. "Cumprirei isolamento esses dias, seguindo orientação médica. Manterei a rotina de trabalho virtual", afirmou.
Já Nelson Lean informou há três dias que estava com sintomas gripais e um leve incômodo, fazendo o teste e confirmando que está com covid. Ele relembrou a primeira vez que teve a doença e disse que agora os sintomas são mais moderados. "Vou me tratar em casa, tomando todos os cuidados".
Trem descarrila e abala estrutura da ponte entre São Félix e Cachoeira
A estrutura da famosa Ponte Dom Pedro II, que liga os municípios de São Félix e Cachoeira, no Recôncavo baiano, foi abalada na manhã desta terça-feira (7), após um trem descarrilar sobre ela. Fundada em 1885, a estrutura é localizada sobre o Rio Paraguaçu e serve como ponte automotiva, ferroviária e de pedestres. Ninguém ficou ferido.
A Prefeitura de São Félix relatou os prejuízos momentâneos para cidade, uma vez que o trem ficou a manhã inteira parado no meio da passagem. Até às 15h desta terça, a ponte continuava interditada. Não houve vazamento da carga e o fluxo de veículos foi desviado para a Ponte Rio Paraguaçu.
De acordo com as prefeituras das cidades, os órgãos aguardam um posicionamento da empresa responsável pela obra, a VLI Multimodal S.A. e, por isso, ainda não é possível ter uma dimensão do tamanho do dano.
Ao CORREIO, a VLI, controladora da linha férrea, informou que registrou, por volta das 6h, uma ocorrência de descarrilamento de vagões na Ponte Dom Pedro II. Uma equipe técnica da companhia já foi direcionada para o local para atendimento e apura as causas do acidente. A equipe trabalha para que o local seja liberado o mais breve possível.
Estado tem o maior aumento do país no valor do combustível em maio
A Bahia foi o estado do Brasil que teve o maior aumento do país no preço do combustível em maio no comparativo com o mês de abril, segundo o último levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL), divulgado nesta quinta-feira (2). Com um acréscimo de 5,69%, a média do valor cobrado no estado passou de R$ 7,365 para R$ 7,784.
A pesquisa indica ainda que nenhuma região brasileira apresentou recuo no valor dos dois combustíveis, e, assim como em abril, o Nordeste segue liderando com o maior preço médio para a gasolina, comercializada a R$ 7,64, com alta de 0,8% em relação a abril.
No Brasil, o preço médio do litro da gasolina fechou o mês de maio a R$ 7,54, alta de 0,67%. Já o etanol continua registrando altas mais expressivas em relação à gasolina e encerrou o mês a R$ 6,12, alta de 3,14%, se comparado ao mês anterior.
Em relação ao início do ano, o motorista brasileiro já está pagando 9,8% mais caro no litro da gasolina e 6,3% a mais pelo etanol. No comparativo com um ano atrás, os acréscimos chegam a 30% para a gasolina e a 26,9% para o etanol, ainda de acordo com o levantamento.
O IPTL é um índice de preços de combustíveis levantado com base nos abastecimentos realizados nos 21 mil postos credenciados da Ticket Log, a patir dos veículos administrados pela marca: 1 milhão ao todo, com uma média de oito transações por segundo.
Bebê é encontrada dentro de lixeira no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador
Uma bebê foi encontrada dentro de um saco plástico, em uma lixeira, no bairro do Nordeste de Amaralina, em Salvador. O caso ocorreu na manhã desta sexta-feira (3). A recém-nascida ainda estava com o cordão umbilical e foi encaminhada para uma unidade de saúde, para passar por avaliação médica.
Uma moradora da região, identificada como Joca, passava pela Travessa Getúlio Vargas quando viu a recém-nascida, conforme explica a vizinha dela, Angélica Andrade.
"Quando Joca abriu o saco, ela levantou logo a mãozinha", relatou em entrevista.
Segundo Angélica, Joca é enfermeira e já trabalhou em uma maternidade. Por causa disso, cortou o cordão umbilical da bebê.
"Ela [Joca] pegou a bebê, deu banho, conseguiu uma roupa para ela e pegou leite com uma outra vizinha que está amamentando".
Após os cuidados, os moradores acionaram a Polícia Militar e levaram a recém-nascida para o Hospital Geral do Estado (HGE). Não há detalhes sobre o estado de saúde dela, contudo, aparentemente, a menininha estava bem.
O g1 entrou em contato com o Conselho Tutelar e a Polícia Civil, para obter mais informações a respeito, e aguarda retorno.
Bahia e Tocantins assinam acordo para definição de fronteiras
Junto com o governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa (Republicanos), o governador Rui Costa (PT) oficializou um acordo para definir as fronteiras entre a Bahia e o estado vizinho.
O termo declaratório de divisa estadual que consolidou acordo celebrado em 2013 junto ao Superior Tribunal Federal (STF) foi firmado nesta quarta-feira (1º), durante a 16ª edição da Bahia Farm Show, no município de Luís Eduardo Magalhães.
Os trabalhos técnicos foram executados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), Secretaria do Planejamento e Orçamento do Estado do Tocantins (Seplan-TO), Secretaria da Agricultura e Pecuária do Estado do Tocantins (Seagro-TO), Instituto de Terras do Estado do Tocantins (Itertins-TO) e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Nesta quarta (1º), na abertura da Bahia Farm Show, o governador Rui Costa anunciou o acordo e falou da importância da iniciativa para o empresariado dos dois estados. “Graças a Deus hoje a gente conclui esse diálogo com um acordo que acho que é bom pra todo mundo. Bom para os produtores da Bahia, bom para os produtores de Goiás, porque, independente de que lado da fronteira cada um esteja – tem gente que está dos dois lados. Mas para saber onde registra suas propriedades, quais órgãos regulatórios vão atuar, é importante ter esse acordo e essa delimitação muito clara, muito explícita. E isso a partir de hoje passa a valer e com certeza será bom para todos os produtores”, declarou.
Crise e alto reajuste forçam baianos a migrarem para planos de saúde inferiores
As tendências de alta da inflação e de baixa da renda das famílias tem levado os consumidores a um movimento que começa pela substituição de suas marcas preferidas para outras mais baratas e, em seguida, a retirada total do item ou serviço de seus hábitos de consumo. Um dos setores em que esses passos devem se intensificar nos próximos meses é o da Saúde. No último dia 26, a Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS) autorizou o reajuste de até 15,5% nos planos individuais e familiares. No entanto, um público estimado em 6 milhões de pessoas podem ter que arcar com um boleto mensal até 43,1% mais caro para poder optar por médicos, laboratórios, clínicas e hospitais particulares.
Isso porque, além do reajuste anual - que é o maior dos últimos 22 anos -, as operadoras são autorizadas a elevar as mensalidades quando há transição de faixa etária - o último aumento possível é aos 59 anos. O cálculo foi feito pela equipe de cientistas liderada por Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), e por Lígia Bahia, professora da Universidade Federal do Rio (UFRJ). O grupo se baseou em dados da ANS, que pela primeira vez divulgou valores comerciais dos convênios e operadoras, e considera todos os tipos de planos: individuais, coletivos empresariais, coletivos por adesão, entre outros.
No total, o País tem 41,9 milhões beneficiários de convênios médicos. Nem todos, porém, terão esse aumento acumulado: parte dos contratos de planos empresariais, por exemplo, não prevê esse tipo de elevação de preço. Segundo os pesquisadores, 6 milhões (cerca de 7%) estão nas faixas etárias em que a lei permite o aumento da mensalidade pelo critério de idade, além do reajuste anual do valor.
As informações foram divulgadas nesa quarta (1º) no site do jornal O Estado de S. Paulo. A reportagem explica que as empresas do setor têm previsto em lei o reajuste para a mudança de uma das 10 faixas etárias pré-estabelecidas para a seguinte. Esse aumento por idade pode ser feito até na transição para os 59 anos - depois disso, só é permitido o reajuste anual. A regra estipula ainda que a última faixa (59 anos ou mais) não pode ter reajuste que seja seis vezes maior que o da primeira (0 a 18 anos).
Para Mario Scheffer, a redistribuição dos valores para cada faixa etária é feita com "relativa flexibilidade", o que permite às próprias operadoras decidirem quais faixas recebem maior ou menor reajuste. "Geralmente, os valores maiores ficam para as faixas mais elevadas". "Os planos não estão carregando nas costas o atendimento aos idosos", critica Ligia Bahia. "A pessoa paga o plano a vida inteira e, quando chega aos 59 anos e mais precisa, não consegue arcar com os custos mais", acrescenta Scheffer.
A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) afirma que o reajuste é indispensável para recompor a variação dos custos. E diz que os dados sobre planos coletivos do ano passado mostram que taxas muito acima da média "são exceções e não regra".
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Com os valores dos boletos cada vez mais altos seguindo a inflação, os planos de saúde, que têm grande peso nas despesas mensais, têm sido os queridinhos na hora de cortar gastos. As opções têm sido mudar para uma categoria mais em conta no mesmo plano, migrar para um mais barato ou, até mesmo, ficar sem cobertura privada e contar com o sistema público. Para preocupar ainda mais quem permanece segurando as pontas com um plano, a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) anunciou na última quinta-feira (26) reajuste máximo de 15,5% na cobrança das operadoras.
A personal trainer Rita Santos, de 49 anos, já estava insatisfeita com a mensalidade de R$ 574 que paga ao plano de saúde. Devido à porcentagem recorde no ajuste anual, tem buscado novas opções. "[Meu plano] era mais caro, cerca de R$ 600. Eu disse que iria parar de pagar e eles me deram desconto. Com o aumento não sei se vou ter condições de custear. É abusivo". Como teve câncer de útero há quatro anos, Rita precisa de um convênio que ofereça internação e realização periódica de exames. Desde o anúncio da ANS, tem buscado planos mais baratos e que contemplem suas necessidades.
Para a consultora de serviços Rebeca Mascarenhas a tendência será manter o plano, mas migrando para uma cobertura mais enxuta. "As pessoas vão pagar por produtos com custo menor pela abrangência, um produto mais regional. Porque os nacionais são mais caros, têm totalidade maior em atendimento de localização. [Os clientes] vão tentar tentar manter dentro do orçamento deles", projeta com base no cenário de crise, anterior ao aumento.
Sem plano de saúde, o advogado Victor Lessa aderiu a um convênio de menor abrangência geográfica para a esposa e filha, neste ano. O custo atual é de R$ 650,00, foi uma redução de R$ 330, considerando os R$ 980 que pagava na cobertura anterior. Com o aumento, no entanto, está considerando cancelar o plano que assistia à esposa para ter condições de manter o da filha, de nove meses.
Outras formas econômicas que os segurados já vêm tomando é a escolha por convênios com rede credenciada mais enxuta. Há planos hospitalares que dispõem de um número limitado de casas de saúde ou fazem parceria com médicos independentes. Beneficiários também têm recorrido à troca pelo plano ambulatorial, o qual disponibiliza exames e consultas, no entanto, não inclui internação, cirurgias de alta complexidade e só cobre as primeiras 12 horas de atendimento em casos de emergência.
Em caso de rescisão contratual, o advogado Rodrigo Araújo, especialista na área da saúde, orienta o consumidor a fazer o cancelamento oficialmente, ao invés de apenas deixar de pagar o convênio. É importante enviar um e-mail manifestando o posicionamento para a central de saúde da operadora. Caso seja cobrado multa ou aviso prévio, o cliente pode requerer o pedido perante o Poder Judiciário.
Quanto ao desagrado mediante o reajuste recorde, o advogado defende a necessidade de uma cúpula que estabeleça uma fórmula de reajuste mais transparente. Para Araújo, é importante a discussão de nova metodologia que repasse ao consumidor todo o processo e afira a regularidade do ajuste. Tendo o cálculo os números da ANS e custos das operadoras de saúde averiguados e esclarecidos por auditoria, afirma.
"O índice estabelecido pela INS, ainda que fosse suspeito, era considerado como lícito. Porque partia de uma autarquia que deveria ser isenta, que representa uma relação entre os usuário do plano de saúde e as operadoras", diz Rodrigo Araújo, especialista na área da saúde sobre a polêmica do maior reajuste desde 2000.
Insatisfação com o setor não é recente
O engenheiro mecânico aposentado Renato Polcri, de 64 anos, teve que mudar para um plano de saúde bem inferior ao que tinha, em fevereiro. O plano era vinculado à empresa em que trabalhava e, na folha, o desconto era de R$800 na cobertura dele, da esposa e da filha. Com a aposentadoria, o plano passou a custar para ele R$4,5 mil. “Eu até tentei segurar as pontas, fiquei uns 2 anos pensando bastante, ponderando, mas não teve jeito”, diz.
Ele trocou o plano que dava direito à internação e contava com uma ampla rede de hospitais de grande porte, por um bem mais simples, ambulatorial, com duas opções de hospitais menores, no valor de R$1,5 mil. A diferença de preço é de R$3 mil entre os dois. “Eu posso pegar parte desse dinheiro e guardar ou investir para uma emergência. Eu sei que é um plano bem inferior, mas é o que dá para pagar agora. Minha aposentadoria estava indo quase toda para pagar o plano de saúde”, explica.
O consultor de planos de saúde José Carlos Cruz afirma que o preço é o principal fator considerado na mudança de convênios. “Falo por experiência, o cliente com condições de manter o padrão não vai dispensar [o plano]. Quando o cliente sai do Hospital São Rafael para ter uma rede inferior é porque não teve realmente condições de continuar pagando o plano que dá aquela cobertura”, ressalta.
Como o valor é definido conforme o conjunto de médicos, consultórios, laboratórios, hospitais e clínicas que o pacote apresenta, Cruz adverte que não adianta, na hora de cortar gastos, querer mudar de um plano para outro com uma rede parecida. Assim, a mudança de Renato Polcri foi radical, mas acertada tendo em vista o objetivo de reduzir os gastos mensais.
“Na maioria dos planos de saúde que têm o São Rafael, Português na rede, os valores são equivalentes. Se pegar [o plano] SulAmérica, Bradesco, Unimed, que têm aqueles hospitais naquela rede, vão estar cobrando um valor equivalente. Não tem como fugir, infelizmente”, exemplifica.
O advogado Carlos Alberto Ferreira, de 56 anos, optou por trocar o plano coletivo por planos individuais do mesmo convênio para ele, a esposa e os dois filhos quando perdeu um dos empregos. Ele diz que o boleto do plano de saúde estava levando embora mais de 50% do salário que ele recebia. “Eu pagava mais de R$3 mil por mês e estava impraticável. Aí, em 2020, quando surgiram as categorias individuais no plano que eu tinha, decidi fazer a mudança”, conta.
Com os planos individuais, a economia mensal foi de apenas R$600 e, ainda assim, as contas ficaram apertadas. “Era isso ou ficar sem plano porque ir para um ambulatorial eu achava muito arriscado, acabava não valendo a pena. Para ajudar, minha filha, que já trabalha, começou a pagar o plano dela e minha esposa começou a contribuir também. Mas toda hora tem aumento, é apertado, mas vamos fazendo um malabarismo aqui até onde der”, afirma o advogado.
Sem contar com o reajuste, a enfermeira Milena Gomes, de 36 anos, já considerava alto o valor de R$ 561,50 que paga pelo plano de saúde individual. O preço, todavia, está abaixo do que pagava em outro convênio que tinha antes. Assim como Renato e Carlos, ela buscou outras opções para poder driblar os altos preços. “Troquei o plano porque estava mais em conta. [...] O serviço do outro era melhor. Mas prefiro ter esse do que ficar sem”, conta.
O presidente da Associação de Defesa dos Segurados de Planos, Sistemas e Seguros de Saúde da Bahia (ASPS-Ba), Maurício Magalhães, destaca a alta frequência de aplicação de reajustes abusivos por parte dos convênios. “As pessoas não conhecem seus direitos, não sabem o que é e o que não é um aumento abusivo no ramo dos planos de saúde e saem perdendo. É muito difícil a associação se deparar com alguém que paga um valor justo pelo plano que tem”, diz.
Magalhães ainda coloca na discussão a redução das redes e profissionais credenciados e negação de procedimentos médicos e cirúrgicos.
“Os planos ficam menores e mais caros. A pessoa paga com sacrifício e, quando precisa, ainda corre o risco de ter um procedimento pelo qual ela tem direito sendo negado. Se ela não tem conhecimento, paga por fora ou fica sem se não tiver condições; se sabe que aquilo está errado, ainda tem que colocar na Justiça”, finaliza.
Número de beneficiários também aumenta
Embora haja instabilidade econômica, um levantamento da ANS mostrou crescimento do setor. De 2021 para 2022, houve aumento de 1.277.234 beneficiários, o equivalente a 2,6%. Em fevereiro deste ano, o ramo registrou mais de 49 milhões de usuários em planos de assistência médica em todo o país. Na Bahia, havia 1.569.898 milhão de beneficiários por assistência médica em 2021 e o número cresceu para 1.634.402 neste ano, o correspondente a 4,1%.
Para a consultora de serviços Rebeca Mascarenhas, a procura aumentou devido às preocupações da população com a saúde durante a pandemia da covid-19. “Pessoas que antes não viam necessidade de ter um plano de saúde, devido ao difícil acesso ao serviço público [...] viram a real necessidade de estar assegurado num momento desses”, explica.
É o caso da aposentada de 77 anos Marlúcia Oliveira. Portadora de Alzheimer e enfermidades cardiorrespiratórias, a idosa necessita de urgências que o Sistema Único de Saúde (SUS) nem sempre consegue suprir. A filha e cuidadora de Marlúcia, Lúcia Morais, conta que paga mensalmente R$ 1.700 num convênio para que a mãe consiga os serviços necessários, mas o boleto pesa – e muito – nas despesas.
“É muito caro. Inclusive, já negaram exames, mesmo eu pagando esse valor absurdo. Tive que ligar para reclamar, fazer particular e pedir reembolso. Mas tenho medo da fila de regulação [sistema público criado para gerir vagas hospitalares]. Infelizmente, é aceitar as imposições”, declara.
Bahia registra uma morte por covid-19 nas últimas 24h; 860 casos seguem ativos
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 472 casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 370 recuperados (+0,02%) e mais uma morte.
Dos 1.549.464 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.518.665 já são considerados recuperados, 860 encontram-se ativos e 29.939 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico desta quarta-feira (1) contabiliza ainda 1.884.158 casos descartados e 335.349 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta quarta.
Na Bahia, 63.444 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Até o momento temos 11.613.974 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.689.329 com a segunda dose ou dose única, 5.862.915 com a dose de reforço e 237.126 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 944.967 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 491.307 já tomaram também a segunda dose.
Teolândia, na Bahia, contratou show de Gusttavo Lima por R$ 704 mil
O município baiano de Teolândia, no sul do estado, vai gastar R$ 1,2 milhão para bancar uma festa com artistas após ter sofrido com as chuvas. O cachê do recentemente envolvido com polêmicas, Gusttavo Lima, será de R$ 704 mil. As informações são do Jornal Estado de São Paulo.
A prefeita da cidade, Maria Baitinga de Santana, conhecida como Rosa, já disse que o sonho dela é conhecer o cantor sertanejo. “Gente, eu sempre tive um sonho, gosto demais, e vamos para a Festa da Banana de 2022 com o nosso embaixador… Gusttavo Lima, minha gente, com a fé em Deus”, disse ao anunciar a contratação, em junho do ano passado, em uma transmissão nas redes.
O evento, bancado pela prefeitura, ainda dará R$ 80 mil para Marcinho Sensação e R$ 170 mil para Unha Pintada. A festa ainda conta com dinheiro de patrocinadores. De acordo com o Estadão, para o valor de R$ 1,2 milhão, é como se cada um dos 15 mil moradores da cidade gastasse R$ 80,28 só com os artistas.
A cidade ainda sofre os efeitos das enchentes que atingiram a região do sul da Bahia no fim do ano passado. O valor destinado ao cachê é maior do que o voltado para conter os danos das chuvas. A prefeitura ainda banca mais de 900 caixas de fogos de artifícios, a montagem dos palcos e a infraestrutura para o evento.
A festa acontece entre 4 e 13 de junho deste ano, e o sonho da prefeita se realiza no dia 5, quando Gusttavo Lima cantará.
Procurada pela reportagem do Estadão, Rosa Baitinga explicou o motivo da escolha: “Porque gosta, o pessoal daqui gosta muito dele”, disse a prefeitura. A gestora não respondeu se os recursos são próprios ou de fontes como transferência federal ou emenda parlamentar, apenas declarou que a festa tem “vários patrocinadores” e negou irregularidades, afirmando que não falta dinheiro para resolver os problemas causados pelas chuvas.
Polêmica
A contratação do cantor Gusttavo Lima pela Prefeitura de São Luiz, município do Sul de Roraima, pelo valor de R$ 800 mil causou grande repercussão nas redes sociais nesta semana. A cidade tem apenas 8232 habitantes, de acordo com o IBGE, e o segundo menor Produto Interno Bruto de todo o estado de Roraima.
É como se cada habitante desse R$ 100 pelo show. O Ministério Público de Roraima, então, iniciou uma investigação sobre a contratação para saber de onde saíram os recursos para custear o evento e se haverá algum retorno para o município.
O valor do cachê de Gusttavo Lima neste pequeno município só veio à tona porque, nas últimas semanas, os custos que cantores sertanejos causam aos cofres públicos de pequenas cidades se transformaram numa tendência nas redes sociais.
Tudo começou porque Zé Neto, da dupla Zé Neto e Cristiano, usou usou de um show em Sorriso, no interior do Matro Grosso, para criticar Anitta. Em vídeo que circulou nas redes sociais, o cantor ironiza a tatuagem íntima de Anitta e ressalta que "não depende" da Lei Rouanet. "O nosso cachê quem paga é o povo", disparou.
Com a repercussão do caso, o jornalista Demétrio Vecchioli trouxe à tona o quanto a dupla sertaneja recebe de prefeituras em shows, sem licitação. Na própria cidade de Sorriso, no Mato Grosso, a dupla recebeu R$ 400 mil. Já em Itabaiana, São Paulo, Zé Neto e Cristiano receberam R$ 250 mil. Somando, o valor totaliza aproximadamente R$ 3 milhões.
Após tantas críticas, o próprio Zé Neto pediu desculpas à Anitta. A devassa em diários oficiais de pequenos municípios, que já chegaram a Gusttavo Lima, podem continuar.
Sem subsídio federal, passagem de ônibus deve aumentar na quarta-feira
A passagem de ônibus em Salvador deve ser reajustada na próxima quarta-feira (1º). Sem a aprovação do subsídio do transporte na Câmara Federal e sem a redução dos impostos, é impossível segurar a tarifa no mesmo valor, diz o prefeito Bruno Reis. Com o reajuste, a tarifa vai para R$ 4,90.
"Eu disse o tempo todo de forma clara, se tivéssemos subsídio ou redução do ICMS do diesel, a gente não daria o reajuste e a prefeitura ia assumir essa conta. Mas se não o acordo não viesse, como ocorre todos os anos, haveria o reajuste da inflação do período e agora com a situação mais agravada com aumento de 100% do óleo diesel", explicou, nesta segunda-feira (30).
Bruno vai a Brasília nessa terça-feira (31) para conversar com deputados sobre o projeto de lei que garante o subsídio. "Eu ainda vou a Brasília amanhã. Temos uma reunião na casa do relator com alguns líderes de partidos. No fim de semana, me reuni com Adolfo Viana, ontem com Elmar Nascimento, e vou fazer um contato com Antonio Brito. Amanhã vamos ver se a Câmara pauta o projeto".
Bahia registra duas mortes por covid-19 nas últimas 24h; 592 casos seguem ativos
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 390 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,03%), 308 recuperados (+0,02%) e mais 2 óbitos. Dos 1.548.151 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.517.635 já são considerados recuperados, 592 encontram-se ativos e 29.924 tiveram óbito confirmado.
O boletim epidemiológico desta sexta-feira (27) contabiliza ainda 1.880.003 casos descartados e 334.482 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até às 17 horas desta sexta.
Na Bahia, 63.404 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Até o momento temos 11.613.334 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.683.788 com a segunda dose ou dose única, 5.851.867 com a dose de reforço e 212.072 com o segundo reforço. Do público de 5 a 11 anos, 937.152 crianças já foram imunizadas com a primeira dose e 476.398 já tomaram também a segunda dose.