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Bahia com Tudo

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Após um fim de semana com aglomeração na Orla de Salvador, a prefeitura anunciou que vai colocar barreiras na região da Barra para controlar o uso de máscaras. O CORREIO revelou que no sábado (22) muitas pessoas faziam caminhadas e exercícios físicos sem o equipamento de proteção.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (24), o prefeito Bruno Reis disse que é difícil que as pessoas fiquem em casa após tanto tempo de pandemia, mas é necessário que elas mantenham os cuidados. “É difícil, depois de tanto tempo, e ainda mais em um final de semana ensolarado, e diante de exemplos que estamos vendo em outras cidades e até mesmo de autoridades, consegui conversar as pessoas a ficarem em casa. Vamos voltar a colocar na orla os totens, que fiscalizam e permitem a entrada apenas de pessoas com máscara e fazer a higienização com álcool em gel, mas precisamos da conscientização das pessoas”, disse.

Atividades coletivas também estão proibidas para evitar tumultos. O prefeito afirmou que as equipes não conseguem fiscalizar toda a cidade ao mesmo tempo, e pediu a colaboração da população. Ele citou como exemplo a desmobilização de pessoas que estavam aglomeradas atrás do Farol da Barra para ver o pôr do sol. Depois que a Guarda Municipal saiu para atender outra ocorrência, as pessoas retornaram e voltaram a se aglomerar.

Final de semana termina com UTIs e ruas lotadas
Entre o Porto e o Farol, o caminho estava tão cheio na manhã do último domingo (23) que era preciso desviar de ciclistas e corredores - quase nunca com máscaras, que estão quase sempre sob o queixo. As praias estavam fechadas, mas, segundo moradores, uma corrida foi realizada logo no início do dia.

Na área do Porto da Barra, mais de 30 pessoas deram as mãos, também sem máscara, antes de uma competição de triatlo. Num bar próximo, homens, mulheres e crianças interagiam livremente.

A pandemia de covid-19 está sendo perpetuada por uma "escandalosa desigualdade" na distribuição de vacinas, disse o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira (24).

O diretor-geral da OMS pediu, na assembleia ministerial anual da organização, que os países doem vacinas ao programa Covax para imunizar 10% da população de todos os países até setembro e 30% até o fim do ano.

O programa das Nações Unidas tem o objetivo de garantir que todos os países tenham acesso à vacinação.

Tedros também pediu aos fabricantes de vacinas que comprometam 50% de seus volumes com o programa este ano.

* Com informações de Stephanie Nebehay - repórter da Reuters.

Para levar mais renda às 400 famílias de marisqueiras e pescadores ligadas diretamente à Cooperativa dos Pescadores e Marisqueiros de Vera Cruz (Repescar), localizada na Ilha de Itaparica, será inaugurado, em junho, uma unidade de beneficiamento de pescados, ampliada e reformada, na localidade. Por meio do projeto Bahia Produtiva, o governo estadual está investindo R$2,2 milhões na cooperativa, que, além da readequação da estrutura física da unidade para a legislação sanitária vigente, estrutura e equipamentos, terá uma área nova, criada para depuração de moluscos vivos, podendo ofertar ao mercado produtos vivos, trazendo um retorno maior para todos os cooperados.

A expectativa é grande na região, segundo o assessor de mercado da Repescar, José Carlos Bezerra Júnior: “Vamos ampliar nosso leque com produtos vivos e certificados e o impacto na geração de renda será grande, pois a gente vai conseguir remunerar os marisqueiros até seis vezes mais do que eles recebem com o processo tradicional de catagem. Estamos abrindo um mercado bom com clientes com o serviço delivery, que também estão ansiosos para receber esses produtos. Será uma nova fase da pesca artesanal da Baía de Todos-os-Santos”.

As famílias beneficiadas com o trabalho da Repescar estão distribuídas em 30 comunidades, localizadas em nove municípios da Baía de Todos-os-Santos, no município de Candeias, Itaparica, Madre de Deus, Maragogipe, Salinas da Margarida, Salvador, São Francisco do Conde, Saubara e Vera Cruz. A cooperativa produz cerca de três toneladas por mês de pescados e mariscos.

O Bahia Produtiva é um projeto executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa pública vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), com cofinanciamento do Banco Mundial.

 

As mães lactantes, com bebês de até 12 meses, podem ser vacinadas na Bahia a partir desta sexta-feira (21). A decisão foi divulgada pelo governo da Bahia, na manhã desta sexta-feira (21), e se estende para lactantes com ou sem comorbidades.

Inicialmente, somente mães lactantes com comorbidades estavam sendo imunizadas. Depois a imunização se estendeu para grupos de mulheres com bebês de até seis meses de idade e, agora, o público foi ampliado novamente, para incluir lactantes com filhos de até 12 meses.

A mudança veio a partir da mobilização do movimento “Lactantes pela Vacina”, que buscou ampliar o grupo e agora busca que as mães com crianças de até dois anos sejam incluídas. Segundo texto do grupo em carta ao governo da Bahia, o Brasil está entre os países com mais mortes de bebês por Covid-19 no mundo.

A partir desta sexta-feira, começaram a ser vacinadas também as pessoas a partir dos 57 anos em Salvador. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a imunização será feita de forma escalonada.

Das 8h às 12h serão vacinados os nascidos de 21 de maio a 21 de agosto de 1963. Já das 13h às 17h poderão tomar a vacina os nascidos de 21 agosto a 31 dezembro de 1963.

Os idosos com 60 anos ou mais, que ainda não foram imunizados, podem procurar os postos de vacinação normalmente para recebimento da vacina.

Dados de vacinação da Secretaria de Saúde de Mata de São João apontam que o município conseguiu vacinar 20,3% da população contra a covid-19. Até a manhã dessa sexta-feira hoje (21), 12.975 doses foram aplicadas, sendo que 9.381 pessoas receberam a primeira dose e 3.483 já cumpriram as duas fases da imunização.

Os números de pessoas vacinadas em Mata de São João superam, em percentual, os da Bahia e do Brasil. O Estado vacinou 2.789.404 pessoas, o que corresponde a 18,4% da população. No Brasil, foram 37.937.840 imunizações no mesmo período, o que corresponde a 17,97% dos brasileiros.

Já em comparação a algumas cidades vizinhas, Mata está bem à frente. Camaçari, por exemplo, imunizou apenas 9,4% da população, enquanto Dias D’Ávila e Pojuca imunizaram 12,7% e 14,5%, respectivamente.

O prefeito João Gualberto explica que a logística e a organização da rede municipal de Saúde contribuem para o rápido cumprimento de todas as metas de vacinação, a cada etapa.

“A cobertura de 100% da população e a nossa estrutura na atenção básica são fundamentais para uma imunização rápida e eficiente”, explica Gualberto.

“As pessoas se vacinam nos postos onde estão cadastradas e muitas vezes nossos agentes de saúde e técnicos é que vão até o cidadão, a depender das dificuldades dele. Isto é possível porque temos todas as informações de cada matense”, detalha o gestor.

A secretária de Saúde do Município Tatiane Rebouças salienta que a estrutura de vacinação já existente no município vem atendendo a demanda contra a covid com muito sucesso.

“Um dos fatores que tornam a nossa imunização eficiente e nos tem permitido bater todas as metas é já termos profissionais aptos e conhecedores da nossa estrutura de saúde e da nossa população”, diz Rebouças.

“Enquanto muitas cidades tiveram que contratar equipes extras para a campanha de vacinação, nós já estávamos prontos”, detalha. “E tenham certeza que só não vacinamos 100% da população ainda devido a dificuldade de enviar vacinas para os municípios, por parte do Ministério da Saúde”, garante a secretária.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) notificou um caso suspeito da variante indiana no coronavírus no Ceará, na última segunda-feira (17). No dia seguinte, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realizou visita técnica ao local de isolamento de um passageiro que veio da índia e desembarcou em Fortaleza no dia 9 de maio. Nessa quinta-feira (20), o Maranhão confirmou os primeiros casos de pacientes infectados com a variante no Brasil.

De acordo com informações da Sesa, o homem, de 35 anos, testou positivo nos dias 10 e 11 de maio, porém, em um novo teste, no dia 18, o resultado foi negativo. Ele ficou em isolamento preventivo e permanece sem sintomas. Ele veio da Índia com um colega de empresa, que também está sem sintomas e realizou testes nos dias 10 e 12 de maio, com resultados negativos.

A Sesa afirma que monitora o isolamento do paciente e acompanha as análises dos exames e laudos laboratoriais para rastreio de variante por meio de vigilância genômica.

As informações são do Jornal O Povo

A Bahia registrou 74 mortes e 5.182 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) no final da tarde desta quinta (20). No mesmo período, 4.187 pacientes foram considerados curados da doença (+0,5%). Esse é o maior número de novos casos desde 10 de março, quando foram registrados 5.499 novos casos.

Na quarta (19), o estado já havia voltado a passar a marca de 5 mil casos por dia, o que não acontecia desde 12 de março. Com isso, os dois últimos dias refletem um novo aumento de casos no estado.

Após o boletim desta quinta, o total de mortes por covid-19 na Bahia é de 20.205. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,08%. Apesar das 74 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quinta. Todas ocorreram em 2021, sendo 63 no mês de maio.

Dos 971.450 casos confirmados desde o início da pandemia, 932.687 já são considerados recuperados, 18.558 encontram-se ativos. Na Bahia, 48.536 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19
Às 12h desta quinta-feira, 94 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 75 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

O Governo brasileiro recebeu, na noite desta quarta (19), um novo lote de vacinas da Pfizer. O lote com 629 mil doses do imunizante chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Com o lote desta quarta, o Brasil já recebeu 2,8 milhões de doses da vacina da farmacêutica americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que mais de 5 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz sejam entregues na próxima sexta (21) para posterior envio aos estados. Até agora, 34,9 milhões de doses da AstraZeneca já foram entregues. De acordo com o ministério, entre 1ª e 2ª doses, a pasta já entregou mais de 90 milhões de doses aos estados. Mais de 54 milhões já foram aplicadas.

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.373 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (19) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 23 – 24 – 26 – 44 – 49 – 60. O próximo concurso, no sábado (22), deve pagar R$ 48 milhões.

A quina teve 72 ganhadores e cada um receberá R$ 51.363,16. A quadra teve 5.432 acertadores e pagará o prêmio individual de R$ 972,58.

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

Levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) mostra que a Covid-19 mata, em média, um jornalista por dia no Brasil. Entre janeiro e abril de 2021, a categoria assistiu à perda de 124 colegas para a doença, uma média de 31 por mês, bem acima da média verificada em 2020, que foi de 8,3 óbitos/mês. No total, já são 213 profissionais mortos.

Os números fazem parte do “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, documento elaborado pela Fenaj com a ajuda dos sindicatos de todo o país. Na Bahia, levantamento do Sinjorba (entidade da classe na Bahia) mostra que mais de 350 profissionais contraíram a doença, com o registro de oito mortes. O presidente da entidade, Moacy Neves, acredita que os dados ainda não mostram a situação real. “A pesquisa está em andamento, inclusive coletando e apurando dados anteriores e todos os dias incluímos novas informações ao dossiê”, informa.

Até março de 2021 o Brasil ostentou a primeira posição no mundo em mortes de jornalistas pelos efeitos do coronavírus. No mês, um em cada três profissionais mortos no mundo estava no país. Foi superado a partir de abril pela Índia, nação com uma população 6,6 vezes maior que a brasileira. A Informação está em um levantamento feito pela ONG Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra (Suíça), que tem acompanhado os casos de Covid-19 no segmento da imprensa em todo o mundo.

Mortes cresceram 124% no setor
Outro estudo publicado este mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “Boletim Emprego em Pauta”, chama muito a atenção e comprova que as mortes no setor de comunicação são maiores do que aparecem. Para organizar o boletim, a organização apurou os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, e revelou uma situação dramática.

No 1º trimestre de 2020 foram registrados 194 desligamentos por morte de profissionais no setor de Informação e Comunicação. Em comparação aos números do 1º trimestre de 2021, verifica-se que as mortes saltaram para 435, um crescimento de 124,2%.

Na página 5 do estudo, a tabela “Número de Desligamentos por Morte no Emprego Celetista – 1º trimestre de 2020 a 1º trimestre de 2021 – Brasil” mostra que só os campos “médicos” e trabalhadores do ramo de “eletricidade/gás” registraram mais desligamentos por morte que o setor de “Informação/Comunicação”.

“Olhando o que aconteceu no Brasil neste intervalo de um ano entre o fechamento do 1º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021 podemos afirmar que o único motivo que justifica tamanho avanço é a Covid-19”, destaca o presidente do Sinjorba. Para Moacy Neves, isso aconteceu porque, após o arrefecimento da pandemia em outubro e novembro de 2020, os jornalistas que trabalharam em home office a partir de março foram convocados de volta ao trabalho. “Quando a segunda onda chegou no início do ano, apanhou a categoria desprotegida, cumprindo pautas nas ruas ou em redações e estúdios fechados”, conclui ele.

Nesta quinta (20), o Sinjorba terá audiência online com o GT Coronavírus do Ministério Púbico da Bahia. O órgão questionou a decisão da Comissão Intergestores Bipartite que, na terça (18), aprovou a inclusão dos jornalistas/radialistas da linha de frente nas prioridades do plano de imunização. “Pedimos este encontro com o MPE para explicar os números que justificaram o pleito de prioridade feito pelo Sinjorba aos gestores de saúde na Bahia”, diz Moacy. Ele explica que o pedido foi feito no estado porque o governo federal sequer respondeu ao ofício que a entidade protocolou em março passado.