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Bahia com Tudo

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Um funcionário de uma loja de Santo Antônio de Jesus foi preso na segunda-feira (7) acusado de furtar eletrodomésticos do local em que trabalhava. Outro homem envolvido no esquema também foi preso pelos poiciais da 1ª Delegacia de Santo Antônio de Jesus.

Segundo a polícia, o funcionário, que tem 32 anos, usava a confiança que tinha por trabalhar no local e há mais de dois meses estava desviando objetos da loja e repassando ao comparsa, de 34, que os revendia pela internet.

No esquema, já tinham sido furtados máquinas de lavar, fogões, batedeiras e liquidificadores, entre outros eletrodomésticos. Um fogão e uma lavadora eram repassados por R$ 100 pelo funcionário ao comparsa.

O crime acontecia no horário de almoço, quando o comparsa ia até a loja para fazer o carregamento ilegal, com ajuda do empregado. Só em fogões e máquinas de lavar, 18 produtos foram levados.

Os objetos que foram recuperados foram devolvidos à loja. Os dois presos ficam à disposição da Justiça.

Depois de ser desmentido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que "errou" ao atribuir à corte uma tabela que circula questionando 50% das mortes por covid-19 no Brasil. "O TCU está certo, eu errei quando eu falei tabela, o certo é acórdão", disse, admitindo que foi ele quem fez a tabela. Ontem, o TCU negou ter feito um documento que circula com esses números nas redes sociais.

Nesta terça-feira (8), Bolsonaro insistiu em conversa com apoiadores que há indícios de supernotificação das mortes por coronavírus no país. O presidente disse que solicitou que a Controladoria-Geral da União verifique o assunto. Ele não apresentou nenhum indício que corrobore o que ele falou, citando apenas "vídeos no WhatsApp".

Ele citou uma lei de 2020 que determina que parte dos recursos federais repassados aos estados e municípios seguiria o critério de taxa de incidência na doença. Um documento do TCU diz que essa prática poderia levar à supernotificação, mas não afirma que há nenhum indício de que isso ocorreu. "O próprio TCU dizia que essa Lei Complementar poderia incentivar uma prática não desejável de supernotificação de covid para aquele estado ter mais recurso. A tabela quem fez fui eu, não foi o TCU", afirmou.

Mesmo dizendo hoje que fez a tabela, que indica o valor de 50% de casos erroneamente notificados, ontem Bolsonaro falou em "relatório", e não em "tabela". No documento em que fala da lei de repasse de verbas federais por conta da covid, não há nenhum número, já que o TCU trata da situação de maneira hipotética, segundo ministros do tribunal.

Além de não questionar o número oficial de mortes pela covid no país, o documento do TCU indica em outros trechos que, pelo contrário, é possível que tenha havido subnotificação da doença no país.

Bolsonaro divulga 'relatório'
Ontem, também em conversa com o 'cercadinho' de apoiadores, Bolsonaro afirmou que o TCU concluia em uma relatório, ainda preliminar, que o país tinha 50% de mortes por covid que haviam sido notificadas erroneamente. "Em primeira mão aí para vocês. Não é meu. É do tal de Tribunal de Contas da União. Questionando o número de óbitos no ano passado por covid. E ali o relatório final não é conclusivo, mas em torno de 50% dos óbitos por covid ano passado não foram por Covid, segundo o Tribunal de Contas da União", disse ele, sem citar tabela.

Ele diz então que havia conversado com três jornalistas "que são pessoas sérias" para repassar as informações. "Esse relatório saiu há alguns dias. Lógico que a imprensa não vai divulgar. Eu tenho três jornalistas que eu converso, não vou falar o nome deles, que são pessoas sérias, né. E já passei para eles. E devo divulgar hoje à tarde. E como é do Tribunal de Contas da União, ninguém queira me criticar por causa disso", disse.

A notícia saiu no portal R7, atribuindo a um documento do TCU obtido com "fontes do Planalto", de que "apenas quatro em cada dez óbitos (41%) registrados por complicações da doença seriam efetivamente resultado da contaminação do vírus", aumentando ainda mais o valor citado pelo presidente.

Em plenária realizada nesta segunda-feira (8), o Sindicato dos Bancários da Bahia e Feeb (Federação da Bahia e Sergipe), suspenderam a paralisação das agências bancárias que estava prevista para esta terça, após conseguirem agendar uma reunião com o governo federal para discutir a entrada da categoria no PNI (Plano Nacional de Imunização).

A reunião será com a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, e acontecerá no dia 15 de junho, com a presença da Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) e também da Febraban (Federação Brasileira de Bancos). O encontro é fruto das inúmeras tentativas de negociação que foram iniciadas em dezembro de 2020.

O sindicato alertou que continuam em estado de greve, atentos para o que pode ser decidido na próxima reunião com o governo, com esperanças de que haja avanços para imunização dos bancários.

A Secretaria Municipal de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) inicia, na quinta-feira (10), o pagamento da 15ª parcela do Salvador por Todos, que beneficia 18.551 profissionais informais e população em situação de rua de Salvador. Os saques serão feitos de maneira escalonada, para evitar aglomerações neste período de pandemia de Covid-19.

Antes de comparecer às agências bancárias ou lotéricas, é necessário que o beneficiado consulte data e local de saque no site www. salvadorportodos. salvador. ba. gov. br, informando o número do CPF ou do NIS. Para sacar o auxílio é necessário apresentar documento de identidade e um dos cartões: Primeiro Passo, Cartão Cidadão ou Bolsa Família. Aqueles que não possuem os cartões indicados realizam os saques nos balcões das agências apresentando documento de identidade e CPF.

"Esse é mais um programa de cunho incentivador para ajudar a nossa população em situação de vulnerabilidade pensado pela Prefeitura de Salvador, única capital do país que paga esse benefício", destaca o titular da Sempre, Kiki Bispo.

Instituído no valor de R$270 para apoiar os trabalhadores autônomos cadastrados nos órgãos municipais, que tiveram a renda reduzida devido à necessidade de distanciamento social causada pela pandemia, o benefício foi estabelecido pela Prefeitura de Salvador. Além de pessoas em situação de rua, são beneficiários do programa ainda ambulantes, barraqueiros, donos de quiosques, baianas de acarajé, feirantes, baleiros, guardadores de carro, recicladores, mototaxistas, taxistas e motoristas de aplicativo acima de 60 anos.

Cronograma:

Nomes iniciados com a letra A: saque a partir do dia 10/06 (quinta-feira)

Nomes iniciados com as letras B, C e D: saque a partir do dia 11/06 (sexta-feira)

Nomes iniciados com a letra E: saque a partir do dia 14/06 (segunda-feira)

Nomes iniciados com as letras F, G, H e I: saque a partir do dia 15/06 (terça-feira)

Nomes iniciados com a letra J: saque a partir do dia 16/06 (quarta-feira)

Nomes iniciados com as letras K e L: saque a partir do dia 17/06 (quinta-feira)

Nomes iniciados com a letra M: saque a partir do dia 18/06 (sexta-feira)

Nomes iniciados com as letras N, O, P e Q: saque a partir do dia 21/06 (segunda-feira)

Nomes iniciados com a letra R: saque a partir do dia 22/06 (terça-feira)

Nomes iniciados com a letra S, T, U, V, Y, X, Z, K e W: saque a partir do dia 23 (quarta-feira).

Os jogadores da Seleção Brasileira decidiram que vão participar da Copa América, que começa no próximo domingo e vai acontecer no Brasil. A estreia do Brasil será diante da Venezuela, no estádio Mané Garrincha, em Brasília. A informação é do GloboEsporte.com.

Os atletas devem fazer um comunicado sobre a decisão, junto com um manifesto que vai criticar a maneira que o evento foi organizado, em meio à pandemia. Essa manifestação pública deve acontecer só depois do jogo contra o Paraguai, pelas Eliminatórias, na terça-feira (8).

Segundo o site, o lado técnico pesou para a decisão dos jogadores. A Copa América é a última possibilidade da seleção ter um tempo maior reunida antes da Copa do Mundo, que acontece no ano que vem.

A equipe que vai disputar a Copa América será bastante similar à que já está reunida para as Eliminatórias - é possível chamar mais três atletas. O treinador Tite vai anunciar a lista na quarta, depois da partida contra o Paraguai.

A possibilidade de boicote ao torneio circula desde a semana passada, quando relatos de insatisfação dos jogadores com o calendário e a maneira com que houve mudança de sede começaram. Na ocasião, depois de negativas de Colômbia e Argentina, o Brasil foi anunciado como sede do torneio, o que gerou muitas críticas, por conta da situação da pandemia no país.

Depois da partida contra o Equador, na sexta, pelas Eliminatórias, Casemiro aludiu à insatisfação do elenco. "Nosso posicionamento todo mundo sabe, mais claro impossível, Tite deixou claro nosso posicionamento e o que nós pensamos da Copa América. Existe respeito e uma hierarquia que temos que respeitar, e claro que queremos dar nossa posição", afirmou. "Queremos falar. Não queremos desviar o foco, porque isso (Eliminatórias) para nós é a Copa do Mundo. Mas queremos falar, expressar a nossa opinião, se é certo ou não, cada um vai determinar, mas queremos expressar nossa opinião, sim", acrescentou.

A maneira com que o tema foi tratado pelo então presidente da CBF, Rogério Caboclo, irritou os jogadores. Na véspera da mudança de sede, ele esteve na Granja Comary com os atletas e não falou nada do tema. Caboclo foi afastado do cargo diante de uma denúncia de assédio moral e sexual.

Os jogadores pediram para se reunir com Caboclo, o que aconteceu. Líderes do grupo sugeriram que as partidas adiadas das Eliminatórias deveriam acontecer no período da Copa América.

A tensão com a possibilidade de um esvaziamento da Copa América envolveu também outras seleções, mas tudo indica que a situação se encaminha para um desfecho favorável à Conmebol. Ontem, a Argentina anunciou que vai participar do torneio. A Conmebol autorizou todas as seleções a decidirem se vão concentrar na cidade em que vão atuar ou não. A Argentina decidiu ir e voltar para todos os jogos, ficando baseada em Buenos Aires. Outras seleções, como do Equador e da Bolívia, sempre mantiveram posição clara de que vão jogar.

 

A instalação da terceira usina sucroalcooleira do Polo Agroindustrial e Bioenergético do Médio São Francisco deve promover mais de 8 mil empregos diretos e indiretos no município de Barra (650 km de Salvador) e na região oeste. Com um aporte inicial de R$ 400 milhões em investimentos privados, a nova instalação destinada a produção de etanol anidro e hidratado, ração animal e energia elétrica. A nova usina prevê um capacidade de produção de 2 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, 80 mil litros de etanol anidro/ano e 85 mil litros de etanol hidratado/ano.

De acordo com o vice-governador e secretário do Planejamento João Leão, o objetivo é criar 11 usinas, com capacidade produtiva para suprir toda a Bahia. “As pessoas que sempre abastecem seus carros com álcool carburante irão abastecê-los a partir de agora com álcool produzido aqui no Estado. O plano é deixar de importar etanol de outros estados e sermos competitivos no mercado, além de desenvolver a região onde estão os municípios sede deste projeto: Barra, Muquém do São Francisco e Xique-Xique”, completou.

Além de favorecer a economia de um modo em geral, a nova usina, depois de totalmente implantada, criará 1 mil empregos diretos e 7 mil indiretos. O campo da Usina deverá empregar 700 colaboradores, entre operadores de colheitadeiras, tratoristas, motoristas de caminhão, técnicos e engenheiros agrícolas, operadores do sistema de irrigação. Na indústria, serão 300 funcionários que se dividirão entre a operação industrial em si, manutenção do maquinário, laboratório de análises e administrativo financeiro da Empresa.

O diretor da empresa Pedro Leite afirma que os empregos indiretos serão gerados na microrregião, a partir da movimentação da cadeia produtiva. “Desde a construção civil à manutenção das máquinas, logística dos insumos e produtos, apoio ao funcionamento da indústria”, esclarece, ressaltando que a seleção para contratação será divulgada na mídia local e regional, priorizando-se a capacitação e contratação da mão de obra local.

Longo prazo

Se a curto prazo, as expectativas já são interessantes, especialmente quando se considera que a região do Médio São Francisco apresenta os mais baixos índices socioeconômicos e educacionais do Estado da Bahia, nos próximos 10 anos, os investimentos da ordem de R$ 9,65 bilhões de investimentos deve gerar em torno de 60 mil empregos diretos e indiretos na região e incrementar em até 12,4 % a receita do Estado da Bahia.

Segundo o titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) Nelson Leal, o objetivo é instalar 12 projetos, que incluem quatro usinas de etanol e açúcar, com produção de energia elétrica de biomassa, uma no município de Muquém do São Francisco, duas no município de Barra e uma no município de Santa Maria da Vitória, um projeto de pecuária e sete projetos agrícolas, voltados para a produção de grãos, tomate e raízes, incluindo agroindústrias de polpa de tomate, de processamento de raízes e produção de ração animal.

“A integração dos projetos com a agricultura familiar possibilitará a regularização fundiária e a geração de emprego e renda para 6 mil famílias de 33 projetos de assentamento, numa área total aproximada de 333 mil hectares, e para 1,2 mil famílias de pequenos produtores de 65 comunidades de fundo de pasto denominadas de Brejos da Barra”, esclarece, reforçando que os números não incluem a geração de emprego e renda das atividades econômicas periféricas, a exemplo de hotéis, restaurantes, comércio em geral e outros serviços.

João Leão salienta que existem sete projetos em fase de estudo e análise que incluem duas usinas de etanol e açúcar, com produção de energia elétrica de biomassa, no município de Barra, e cinco projetos agrícolas voltados para a produção de cacau, grãos, uva e mamão, incluindo agroindústrias de processamento de cacau e de produção de vinhos, energéticos e cachaça de alambique.

“A primeira usina de açúcar e etanol, a Fazenda Serpasa, do Grupo Paranhos, já tem 12 pivôs de 110 hectares (ha) em operação, uma área de 1,3 mil ha de cana de açúcar plantada, com estimativa de gerar 3,5 mil empregos diretos e indiretos e uma produção anual estimada 87,3 milhões de litros de etanol e 1,44 milhões de sacos de 50 kg de açúcar”, pontua o vice governador, reforçando que as obras da usina estão avançadas, no município de Muquém do São Francisco, e a operação deve iniciar no segundo semestre desse ano.

No final do ano passado, a Bevap Bioenergia assinou protocolo de intenções para instalar a segunda usina sucroalcooleira no Polo para produzir etanol, açúcar e cogeração de energia elétrica, com o cultivo de cana-de-açúcar, e tem previsão de investimento inicial de R$ 500 milhões, podendo chegar a R$ 2 bilhões, entre formação de lavoura e planta industrial, no município de Barra. O empreendimento da segunda usina prevê a geração de 2 mil empregos diretos e até 10 mil indiretos, quando estiver em plena operação.

PROJETOS EM IMPLANTAÇÃO

1. SERPASA (Muquém do São Francisco) – Usina de Etanol e Açúcar – Início da operação: Julho/2021

2. EUROESTE (Barra) – Pecuária, Suinocultura e Abatedouro

3. BEVARG (Barra) - Usina de Etanol e Açúcar

4. EURICO MIRANDA (Barra) – Grãos e Raízes

5. BARRACATU (Barra) - Grãos

6. CANAÃ (Barra) - Grãos

7. OUROLAND (Barra) – Grãos

8. BARRAGRO AGROPECUÁRIA (Barra) – Grãos, Tomate e Agroindústria de Polpa de Tomate

9. NOSSAS RAÍZES (Barra) – Raízes (Inhame e Gengibre) e Agroindústria de Farinha e Fécula de Inhame

10. OESTE INDÚSTRIA E REFINARIA (Santa Maria da Vitória) – Usina de Etanol e Açúcar

Depois de amargar um bom tempo com concurso suspensos, os interessados em ingressar na carreira militar terão boas oportunidades com as vagas abertas pelo Exército brasileiro para diversos graus de escolaridade. Ao todo serão 1.710 vagas para todo o país. Os salários iniciais no período de formação variam de acordo com a escolaridade de R$1.300 a R$8.200 além de benefícios durante a formação como alojamento e serviço médico.

A Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), por exemplo, abriu 170 vagas para o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar (CFO/QC), Curso de Formação de Capelães Militares (CF/CM) e Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde (CFO/S Sau). Os cursos de formação serão realizados em Salvador, inclusive com uma vaga para Pastor Evangélico.

Já o Comando da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) divulgou o edital nº 2/21 do seu novo certame. O concurso EsPCEx 2021 ofertará 440 vagas para Cadetes do sexo masculino e feminino. As oportunidades são para o Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico (CFO/LEMB). A Escola de Sargentos das Armas do Exército 2021, por sua vez, terá 1.100 vagas para os Cursos de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS) das Áreas Geral, Música e Saúde do Exército.

No caso do curso para saúde, serão cinco vagas para Oficiais Farmacêuticos, sendo uma exclusiva para negros. O certame também possui 112 vagas para Oficiais Médicos (22 exclusivas para negros).

Vantagens

De acordo com o advogado e professor de cursos preparatórios para concursos André Malheiros, por muitos anos, as forças armadas se mantêm como uma das instituições mais respeitadas do país. “Além deste respeito, ingressar em uma carreira militar traz disciplina e respeito, boa remuneração e uma carreira com muitos benefícios e aposentadoria com tempo reduzido em relação às demais carreiras públicas”, completa, ressaltando que, nas últimas pesquisas realizadas, o índice de confiabilidade das Forças Armadas dá inveja aos demais setores do governo.

Embora a carreira militar seja o sonho de muitos jovens, são poucos que conhecem os detalhes para o ingresso e formação desses profissionais. “A carreira militar é tradicionalmente considerada uma das mais promissoras, principalmente por oferecer estabilidade profissional; boa remuneração salarial; plano de carreira; possibilidade de moradia funcional; ascensão profissional e aposentadoria integral”, esclarece o professor.

No tocante as carreiras, Maleiros lembra que são diversas possibilidades em áreas distintas de atuação. “O alcance das necessidades das forças armadas vão desde formações como engenharia, direito, como também medicina, entre outras”, complementa.

Para ele, os candidatos precisam compreender que a seleção é complexa e exige preparo intelectual, físico e principalmente emocional. “O candidato deve ter excelente desempenho em todos sentidos”, diz.

Cadetes

As inscrições do concurso EsPCEx estarão abertas até 14 de junho de 2021 e deverão ser realizadas no site da instituição (http://www.espcex.eb.mil.br/index.php/concurso), com taxa de R$ 100,00.

Para se tornar um aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (concurso EsPCEx), é preciso ser brasileiro nato; possuir carteira de identidade civil ou militar; ter CPF; ensino médio completo; estar com idade entre 17 e 22 anos completos; altura mínima de 1,60m para os candidatos do sexo masculino e 1,55m para as candidatas do sexo feminino; não ter filho ou dependente; ser solteiro; estar em dia com as obrigações eleitorais, judiciais e militares, se for o caso.

A admissão dos candidatos será realizada em cinco etapas:

• Exame Intelectual (EI), de caráter eliminatório e classificatório;
• Inspeção de Saúde (IS), de caráter eliminatório;
• Exame de Aptidão Física (EAF), de caráter eliminatório;
• Avaliação Psicológica (Avl Psc), de caráter eliminatório;
• Comprovação dos requisitos para a matrícula, de caráter eliminatório.

As provas teóricas serão realizadas nos dias 25 e 26 de setembro de 2021 (datas prováveis). Os candidatos farão provas com: 20 questões de Língua Portuguesa, 12 questões de Física, 12 questões de Química mais prova de Redação; 20 questões de Matemática, 12 questões de Geografia, 12 questões de História e 12 questões de Inglês.

Os participantes terão até quatro horas e trinta minutos para resolverem a prova em cada um dos dias. Ao concluir o curso de formação, o aluno é declarado Aspirante a Oficial (Asp) e matriculado no estágio probatório. Aqueles que forem aprovados no estágio são convocados como Oficiais do Exército Brasileiro no posto de 2º Tenente.

Em caso de dúvidas sobre o concurso, entre em contato com a EsPCEX pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelos telefones (19) 3744-2020 e (19) 3744-2087.

Provas

Para participar do concurso ESA, que oferece 1.100 vagas, o candidato deve atender às mesmas condições do exame para cadete e realizar as inscrições até 16 de junho de 2021. Haverá uma taxa no valor de R$ 95,00, mas quem for doador de medula óssea ou estiver inscrito no Cadastro Único estará isento.

O Exame Intelectual (EI) terá uma prova escrita, que tem data prevista para 03 de outubro de 2021. As dúvidas poderão ser retiradas através do e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e do Núcleo de inscrições: (35) 3239 4301 ou 3239 4303.

O Exame Intelectual (EI) para oficiais será executado pela banca examinadora da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista. O restante ficará a cargo do próprio Exército. O Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) será o responsável por organizar o certame para os cadetes e sargentos.


Confira na lista abaixo a distribuição de vagas do concurso ESA:


Área Geral (masculino): 900 vagas, sendo 180 exclusivas para negros;

Área Geral (feminino): 100 vagas, sendo 20 exclusivas para negros;

Área Músico (ambos os sexos e diversos instrumentos musicais): 45 vagas, sendo sete exclusivas para negros;

Área Saúde (ambos os sexos): 55 vagas, sendo 11 exclusivas para negros.

 

A Área Geral é dividida em:

Infantaria;

Cavalaria;

Artilharia;

Engenharia;

Comunicações;

Material Bélico - Manutenção de Viatura Auto;

Material Bélico - Manutenção de Armamento;

Material Bélico - Mecânico Operador;

Material Bélico - Manutenção de Viatura Blindada;

Manutenção de Comunicações;

Topografia;

Intendência;

Aviação-Manutenção.

Está programada para esta terça-feira (8) a chegada de 146.260 doses da vacina da Pfizer contra a covid-19. Este é o maior lote do imunizante desde o início da campanha de vacinação.

Ao total, até agora, o estado já recebeu 210.600 doses da Pfizer, além de 3.035.800 da Coronavac e 3.566.750 da AstraZeneca/Oxford.

Com este novo lote, a Bahia deve superar os 7 milhões de vacinas recebidas, quantidade suficiente para vacinar completamente 3,5 milhões de baianos -equivalente à cerca de 23% dos baianos.

O homem que foi preso por suspeita de matar o médico acreano Andrade Lopes Santana, de 32 anos, confessou o crime, de acordo com a Polícia Civil. Ele foi ouvido, pela segunda vez, no Presídio Regional de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, e admitiu ter assassinado o colega.

O procedimento durou sete horas, segundo o coordenador de Polícia Civil de Feira de Santana, Roberto Leal. Em depoimento, Geraldo Freitas contou que uma guia espiritual teria avisado que ele seria assassinado por dois colegas de profissão.

Preocupado, o suspeito achou que Andrade estaria de conluio com um desafeto dele. Então, perguntou se isso estava acontecendo. Diante de uma resposta negativa, Geraldo teria pedido o celular da vítima, para ver conversas de aplicativo, e apontado uma arma para a cabeça dele.

Segundo o suspeito, Andrade teria resistido em entregar o aparelho e no meio da discussão, atirou sem querer. Ele disse à polícia que a vítima já caiu sem vida. Como estava com uma âncora para prender uma moto aquática, Geraldo disse que utilizou o equipamento para amarrar o corpo de Andrade.

Para o coordenador Roberto Leal, a versão apresentada não é convincente e a polícia segue investigando o caso. Outras testemunhas ainda serão ouvidas, pessoas ligadas à vítima e ao acusado. A polícia diz que recebeu, nesta sexta, a informação de que o crime pode ter sido motivado por vingança.

Antes de ser apontado como suspeito do crime, foi Geraldo Freitas quem recebeu os familiares de Andrade, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo. O homem também foi o responsável por registrar o desparecimento do amigo na delegacia de Feira de Santana.

O corpo do médico foi encontrado quatro dias depois de desaparecido, boiando no Rio Jacuípe, em São Gonçalo dos Campos, cidade vizinha a Feira de Santana.

Geraldo estudou medicina com Andrade, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar.

De acordo com o delegado Roberto Leal, a polícia investiga se há participação de outras pessoas, além da motivação do crime.

Segundo os peritos do Departamento de Polícia Técnica (DPT), foi constatado um disparo de arma de fogo na nuca e uma corda no braço amarrada a uma âncora para o corpo não emergir nas águas do rio Jacuípe.

O delegado informou que a polícia começou a suspeitar de Geraldo Freitas após contradições apresentadas no depoimento. Depois, foi identificado que ele foi quem comprou a âncora encontrada com o corpo da vítima.

Ainda segundo a polícia, o suspeito e a vítima tinham combinado de andar de moto aquática. A versão apontada pelo colega de Andrade na delegacia era a de que o amigo tinha comentado que sairia para comprar a moto, o que foi descartado.

Uma moto aquática foi encontrada no condomínio onde o suspeito foi preso, no início da tarde de sexta-feira, em Feira de Santana.


Desaparecimento

Andrade havia desaparecido na segunda-feira (24), depois de sair de Araci, a 220 km de Salvador, com destino a Feira de Santana. Natural do Acre, o médico se mudou para a Bahia em 2016, para exercer a medicina. Ele trabalhava como psiquiatra em uma unidade de saúde de Araci e em mais outras três cidades baianas.

Ele saiu de casa sozinho, pouco depois de meio-dia de segunda, para comprar uma moto aquática e encontrar com um amigo, no Rio Jacuípe, em Feira de Santana. O amigo disse que ele chegou a enviar uma mensagem que dizia que tinha entrado na cidade. Desde então, não foi mais visto e nem deu notícias.

O veículo dirigido pelo médico foi achado por policiais rodoviários na região de Conceição do Jacuípe, na BR-101, no mesmo dia em que ele desapareceu. O carro estava ao lado de um barranco, trancado e sem marcas de acidente.

As informações foram dadas por amigos, que procuraram a polícia, pois o médico não tinha parentes na Bahia. O caso foi registrado na 2ª Delegacia de Feira de Santana, pelo amigo de Andrade, que foi preso.

Na madrugada de quinta-feira (27), a mãe dele, Domitília Lopes, e mais seis pessoas da família, chegaram em Feira de Santana, para acompanhar as investigações sobre o desaparecimento do médico.

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliará nesta sexta-feira, 4, em reunião extraordinária às 14 horas (de Brasília), os pedidos de importação das vacinas contra covid-19 Sputnik V e Covaxin. Em março, a agência rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina indiana Covaxin (BBV152).

Na época, a direção da Anvisa informou que os dados apresentados não cumpriram os requisitos de lei para atestar a qualidade e eficácia da vacina indiana. O Ministério da Saúde tem contrato para compra do imunizante, produzido pela Bharat Biotech, da Índia.

Já o imunizante russo Sputnik V teve a importação negada em abril pela Anvisa por falta de dados básicos para análise do produto e em falhas identificadas pela área técnica da agência que podem comprometer eficácia, segurança e qualidade do imunizante.

Segundo a legislação, Estados, municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, a distribuir e a aplicar as vacinas contra a covid-19 registradas, autorizadas para uso emergencial ou autorizadas excepcionalmente para importação caso a União não realize as aquisições e a distribuição tempestiva de doses suficientes para a vacinação dos grupos previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.

Histórico da Sputnik V
A pressão sobre a Anvisa para uma autorização para importação excepcional da Sputnik se apoiou na lei 14.124/2021. A norma prevê que Estados e municípios podem importar e utilizar vacinas em caráter excepcional contanto que o imunizante tenha recebido aprovação dos órgãos regulatórios de um dos seguintes países/regiões: EUA, União Europeia, Japão, China, Reino Unido, Rússia, Índia, Coreia, Canadá, Austrália e Argentina.

Pela norma, a Anvisa tem 30 dias para se posicionar sobre a importação. Caso não o faça, a autorização é automática.

A partir de um pedido do governo do Maranhão para importação de doses, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, confirmou esse prazo de 30 dias, que venceria no final de abril. A Anvisa chegou a entrar com recurso dia 20 de abril, pedindo a suspensão do prazo sob a alegação de que faltam dados que atestem a segurança e eficácia do imunizante, mas Lewandovski negou o pedido.

Na avaliação do ministro, não cabia prorrogação, uma vez que a lei em questão foi desenhada justamente para acelerar os procedimentos de aprovação das vacinas no contexto da "gravíssima" pandemia.

A pressão sobre a Anvisa pela aprovação do imunizante foi intensa também por parte do Congresso. Em fevereiro, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que iria "enquadrar" a Anvisa, numa declaração que foi entendida por integrantes da agência como pressão política no órgão técnico.

No mesmo dia, o Congresso chegou a aprovar projeto de lei para que a agência autorizasse, em cinco dias, o uso emergencial de vacinas já aprovadas em outros países, como Rússia e Argentina. O trecho que estabelecia o prazo foi vetado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.

O lobby no Congresso teve como um dos líderes o ex-deputado federal Rogério Rosso, ex-líder do Centrão na Câmara que se tornou em 2019 diretor de negócios da farmacêutica União Química, parceira do governo russo na produção do imunizante no Brasil.

Apesar da pressão, a Sputnik vem despertando desconfiança e insegurança em outras agências regulatórias. Na segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ainda não recebeu dados suficientes dos estudos da vacina que permitam uma aprovação do produto no continente.

Histórico da Covaxin
O governo federal comprou 20 milhões de doses da Covaxin, por cerca de US$ 14 cada unidade. No total, o negócio é de R$ 1,6 bilhão, mas o pagamento só será feito após a Anvisa liberar o uso do produto, segundo a Saúde. Trata-se de valor superior ao de cada dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada na Índia (US$ 5,25 por unidade), e os US$ 10 pagos pela Coronavac.

A expectativa do ministério era de que 8 milhões de unidades desembarcassem no País ainda em março. No mês seguinte, o mesmo volume.

Em maio, outras 4 milhões de doses. Na época, a Anvisa afirmou que os lotes já feitos desta vacina poderiam estar comprometidos, pois "não teriam a garantia de reprodutibilidade com os lotes clínicos e da segurança do produto".

Em fevereiro, o deputado Ricardo Barros também apresentou emenda à Medida Provisória 1.026/2021 para que a Anvisa liberasse imunizantes aprovados na Índia, ação que facilitava a entrada da Covaxin.

DOSES DA SPUTNIK NEGOCIADAS NO PAÍS

Ministério da Saúde - 10 milhões

Consórcio Nordeste - 37 milhões

Consórcio Brasil Central (GO, MS, MT, DF, TO, MA E RO) - 28 milhões

Niterói (RJ) - 800 mil

Maricá (RJ) - 500 mil

TOTAL: 76,3 milhões