Bahia com Tudo
Ator Sidney Sampaio é socorrido após cair de janela de hotel em Copacabana
Famoso por papéis em novelas da Globo, o ator Sidney Sampaio, de 43 anos, foi socorrido pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro após cair de uma janela de hotel, que fica em Copacabana, na manhã desta sexta-feira (4).
O artista estava hospedado no alojamento, e teria começado uma confusão dentro do quarto do hotel, segundo informações do Balanço Geral RJ. Sampaio teria quebrado o cômodo que estava acomodado por volta das quatro da manhã.
No vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver os agentes dos Bombeiros chegando a tempo para socorrer o artista, mas Sidney cai na calçada antes de ser pego nos braços pelos militares.
Ele foi levado para o Hospital Miguel Couto, no Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Sidney sofreu fraturas no corpo, mas sem indicação de cirurgia. Segundo o g1, o artista está "estável". O caso será investigado pela 13ª DP (Ipanema).
Com mais de 12 produções de novelas e filmes, Sidney ficou conhecido por ter feito tramas de sucesso na Globo, como Salve Jorge, Caras & Bocas, Sete Pecados, além de ter protagonizado novelas bíblicas na Record, como Os Dez Mandamentos.
Polícia Civil faz megaoperação na Região Metropolitana de Salvador
Mais de 100 policiais civis participam de uma operação na manhã desta sexta-feira (4), na Região Metropolitana de Salvador (RMS). O alvo da polícia são envolvidos com crimes contra a vida, classificados pela polícia como Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI´s).
Participam das ações, equipes dos Departamentos de Inteligência Policial (DIP), de Polícia Metropolitana (Depom), Especializado de Investigações Criminais (Deic), de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco), Especializado de Investigação e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Coordenação de Operações de Polícia Judiciária (COPJ), com o apoio de guarnições da Polícia Militar.
Cerca de 17 mil pessoas tiveram o Bolsa Família suspenso em Salvador
Cerca de 17 mil pessoas tiveram o benefício do Bolsa Família suspenso em Salvador, entre janeiro e julho. No começo do ano, o Governo Federal anunciou que faria um pente fino no programa para identificar fraudes. Na capital baiana esse foi o montante atingido até o momento, as informações foram divulgadas nesta sexta-feira (4).
O prefeito Bruno Reis (União Brasil) disse que o corte do benefício tem provocado uma corrida da população aos órgãos municipais em busca de informações sobre o motivo da suspensão. O gestor comentou sobre o assunto durante a assinatura da ordem de serviço para a construção de um monumento em homenagem aos capoeiristas, no Comércio.
“Está havendo uma redução drástica do número de beneficiários do Bolsa Família. Já perdemos 17 mil beneficiários. Inclusive, no fim de semana, tivemos que fazer uma operação colocando três prefeituras-bairro para funcionar para atualizar os cadastros das pessoas que tiveram o benefício suspenso, para que eles possam comprovar que têm direito”, explicou.
Ele disse também que a Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre) antecipou o horário de funcionamento para às 6h, por conta da demanda, e que uma unidade será montada no Comércio com 40 boxes para atender quem está com o benefício bloqueado. “É preciso deixar claro que a responsabilidade é exclusiva do Governo Federal pelo corte desses benefícios”, afirmou.
Em fevereiro, um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) mostrou que as fraudes na concessão do Bolsa Família geraram um prejuízo de R$ 2,6 bilhões, o que levou o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) a pedir uma revisão de todos os dados do programa.
Em março, o MDS informou que iria antecipar os bloqueios de cadastros unipessoais irregulares. Naquele momento, o banco de dados contava com 8,2 milhões de pessoas que moravam sozinhas e recebiam o benefício. Em nota, o Ministério explicou que o objetivo é averiguar inconsistências na composição familiar.
“Caso seja constatado que os cadastros unipessoais são, na verdade, de pessoas que moram com suas famílias, o pagamento do benefício é descontinuado. Os bloqueios dos benefícios de quem não compareceu para regularizar o cadastro começam a partir de abril. Os cancelamentos dos pagamentos, quando a situação não for regularizada, serão efetivados a partir de julho”, afirmava a nota divulgada na época.
Desmatamento na Amazônia cai 7,4% em um ano; Cerrado tem perda de vegetação recorde
O desmatamento na Amazônia registrou queda de 7,4% de agosto de 2022 a julho deste ano, firmando a tendência de queda no desmate da floresta. Enquanto no período anterior, de 2021 a 2022, foram 8.590 km² desmatados, no período mais recente foram 7.592 km².
Por outro lado, a destruição no Cerrado bateu recorde no período histórico registrado. De agosto do ano passado a julho de 2023, a destruição do bioma alcançou 6.359 km², a maior área desde o biênio 2016-2017, o mais antigo da série histórica. Em relação ao período anterior (2021-2022), a alta foi de 16,5%.
O ciclo anual de desmatamento é medido entre agosto de um ano e julho do ano seguinte. Os dados apresentados nesta quinta-feira, 3, pelo governo federal são dos alertas (sistema Deter) de perda de vegetação captados pelo monitoramento via satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão ligado ao Ministério da Ciência.
Eles funcionam como uma prévia das medições oficiais de desmatamento, reveladas pelo sistema Prodes, também do Inpe, que têm mais precisão. Em geral, a revisão pelo Prodes aponta para dados mais altos do que os revelados pelo Deter.
O primeiro semestre costuma ter índices mais altos de desmatamento, por concentrar mais semanas da estação seca. Neste ano, porém, a tendência tem sido de queda nos primeiros meses do ano.O desmatamento na Amazônia registrou queda de 42,5% de janeiro a julho de 2023 em comparação com o mesmo período de 2022.
Por outro lado, a derrubada do Cerrado aumentou 21,7% nesses meses em comparação com o ano passado. Os dados foram captados pelo Deter, sistema de alertas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ligado ao Ministério da Ciência.
Os números mostram que enquanto no ano passado 5.474 km² foram derrubados na Amazônia de janeiro a julho, neste ano foram 3.149 km². Os dados também mostram que o país reverteu a curva de ascensão do desmatamento na região.
"Quando verificamos uma queda (da destruição na Amazônia) no semestre que deveria, em tese, historicamente ter aumento, significa que estamos obtendo o maior resultado desejado na nossa atuação. É a inversão da curva do crescimento do desmatamento", diz o secretário executivo do Ministério do Meio Ambiente, João Paulo Capobianco.
"Julho é o pior mês na Amazônia em termos de desmatamento. É o mês da seca mais intensa, o mais propício para atividades de exploração de desmatamento, toda a operação de campo é favorecida pelo clima e sempre esse numero é maior", analisa Capobianco.
Entre 2019 e 2022, a floresta viu crescer seus índices de desmate. A gestão Jair Bolsonaro (PL) enfraqueceu os órgãos de combate a crimes ambientais, o que motivou críticas no Brasil e no exterior. O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que assumiu em janeiro, prometeu a meta de desmate zero na Amazônia até 2030.
Desmate em áreas autorizadas
Já no Cerrado, de janeiro a julho foram destruídos 5.019 km², ante 4.123 km² no mesmo período de 2022. A maior parte do desmatamento do Cerrado ocorre em áreas autorizadas, o que, segundo as autoridades do ministério, dificulta a atuação dos órgãos de controle.
"No Cerrado estamos com dados muito preocupantes", diz o secretário executivo. "Há alguns fatores que não justificam, mas explicam a dificuldade (de reduzir o desmatamento no Cerrado). Primeiro, fizemos grande concentração na Amazônia e iniciamos a ação concentrada no Cerrado a partir de maio", acrescentou.
Conforme mostrou o Estadão, os planos do governo federal para frear a destruição do Cerrado envolvem o embargo de áreas derrubadas ilegalmente por meio do alerta de satélites, o aperto da fiscalização, a integração das bases de dados dos Estado e o incentivo econômico a produtores em dia com o Cadastro Ambiental Rural.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, na Amazônia 80% da área é protegida, enquanto no Cerrado uma fração de 80% é o limite máximo autorizado para exploração. Segundo ela, os legisladores consideraram dados científicos para estabelecer os limites da Amazônia e é preciso estudar sobre os limites do Cerrado para estabelecer novos limites, caso seja necessário.
"Temos uma situação que é complexa em função da incidência de desmatamentos com autorização. O Ibama atua em áreas que têm ilegalidade comprovada, ou suspeita muito evidente de ilegalidade. A articulação com os Estados está sendo feita de forma muito positiva", acrescentou Marina.
O que se sabe sobre a investigação que tem Carla Zambelli e hacker da 'Vaza Jato' como alvos
Operação da Polícia Federal (PF) da manhã desta quarta-feira, 2, prendeu Walter Delgatti Neto, conhecido como o hacker da "Vaza Jato", e realizou buscas e apreensões em quatro endereços, incluindo o gabinete da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Os dois são investigados pela PF por uma suposta invasão ao sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ)
Entre os dias 4 e 6 de janeiro deste ano, 11 alvarás de soltura foram indevidamente inseridos no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP), plataforma administrada pelo CNJ. Também foi incluído um mandado de prisão falso para o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Delgatti é apontado como autor do ato.
Ele declarou à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República que recebeu valores de Carla Zambelli para "ficar à disposição" e a relacionou como mandante e financiadora da invasão, o que motivou a operação desta quarta.
De acordo com Delgatti, Zambelli o procurou em setembro de 2022, durante a campanha eleitoral, para uma suposta "consultoria técnica", que acabou se desenrolando na trama investigada pela operação deflagrada nesta quarta-feira. O hacker disse que a parlamentar "queria que ele invadisse a urna eletrônica, ou qualquer sistema da Justiça, para demonstrar a fragilidade do sistema judicial pátrio". O encontro, segundo ele, foi em um posto de combustíveis na Rodovia Bandeirantes.
Ele confessou ter invadido o sistema do CNJ, como forma de demonstrar à deputada alguma vulnerabilidade nele. No depoimento, o hacker disse que, quando revelou para Zambelli a possibilidade de emitir um mandado de prisão para Alexandre de Moraes, ela "ficou empolgada" e escreveu o texto que constaria no documento falso. Delgatti disse à PF e à PGR que "fez algumas alterações, pois o português estava meio ruim, e emitiu o mandado de prisão e o bloqueio de valores".
O hacker afirmou no depoimento que recebeu, por transferências via Pix, R$ 13,5 mil de assessores da deputada. Foram, segundo o hacker, R$ 10,5 mil enviados por Renan César Silva Goulart, que atuaria como assistente parlamentar do deputado estadual de São Paulo Bruno Zambelli (PL), irmão de Carla e ex-secretário da parlamentar; e R$ 3 mil de Jean Hernani Guimarães Vilela, que atua como secretário parlamentar de Zambelli desde maio.
Em entrevista nesta quarta, após o início da operação, Zambelli respondeu que "não participaria de uma piada de mau gosto com Alexandre de Moraes", ao ser questionada sobre a suposta invasão ao sistema do CNJ. O ministro do STF autorizou as ações da PF.
"Eu sei o que pode acontecer com um deputado que brinca com um ministro do Supremo, haja vista Daniel Silveira, que está preso em Bangu", disse Zambelli.
Ela disse que "subcontratou" o hacker em novembro, depois das eleições, por R$ 3 mil, e alegou que o objetivo foi fazer reparos no site pessoal dela. "Eu não fraudaria as eleições para o Lula ganhar, e nem seria tão barato assim", afirmou a deputada
Relação entre Zambelli e Delgatti
Nas redes sociais, a deputada federal publicou em agosto uma foto de um encontro entre ela e o hacker no dia 28 de julho. "O homem que hackeou 200 autoridades, entre ministros do Executivo e do Judiciário brasileiro. Muita gente deve realmente ficar de cabelo em pé (os que têm) depois desse encontro fortuito. Em breve, novidades", escreveu Zambelli na ocasião.
Na entrevista nesta quarta, a parlamentar afirmou que conheceu Delgatti por acaso. "Um dia o conheci saindo de um hotel. Ele pediu meu telefone e eu dei", disse, sem informar detalhes do encontro.
Segundo ela, os dois se reuniram "duas ou três vezes" e, em uma dessas oportunidades, Delgatti teria ido a Brasília, custeado por Zambelli. "Ele disse que tinha provas e serviços a oferecer ao PL", afirmou.
Encontro com Bolsonaro
Na capital federal, ainda de acordo com Zambelli, o hacker se reuniu com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, e com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O encontro, de acordo com a parlamentar, foi em agosto de 2022.
No depoimento à PF, Delgatti disse que o ex-presidente teria lhe questionado se "munido do código fonte, conseguiria invadir a urna eletrônica". O hacker não conseguiu entrar no sistema do Tribunal Superior Eleitoral.
Zambelli, na entrevista nesta quarta-feira, blindou Bolsonaro. "O presidente Bolsonaro absolutamente não teve nada a ver com isso", afirmou, sobre a contratação do hacker.
Quem é Walter Delgatti Neto?
Delgatti é ex-estudante de Direito e é chamado pela alcunha de "Vermelho". Ele ficou conhecido em 2019, por hackear mensagens trocadas entre Sérgio Moro (União Brasil-PR) e Deltan Dallagnol (Podemos-PR), que na época eram juiz e procurador da força-tarefa da Operação Lava Jato, e entregá-las ao jornalista Glen Greenwald.
Por causa do vazamento das mensagens entre Moro e Dallagnol, Delgatti foi preso em 2019. Ele conseguiu o direito de responder às acusações solto. Em junho deste ano, voltou para atrás das grades por descumprir uma das condicionais da liberdade e foi liberado novamente há quase um mês, no dia 10 de julho.
Quem são os outros envolvidos na operação?
Além de Carla Zambelli, o ministro Alexandre de Moraes apontou outros três alvos para busca e apreensão na operação. Dois deles são próximos da deputada: Renan César Silva Goulart e Jean Hernani Guimarães Vilela, servidores comissionados de seu próprio gabinete parlamentar e do gabinete de seu irmão, o deputado estadual Bruno Zambelli. Segundo a investigação, Goulart e Vilela teriam sido os responsáveis pelo envio de R$ 13 500 a Delgatti em pagamento por seus serviços.
Já o último investigado, Thiago Eliezer Martins Santos, é apontado por Delgatti como o autor da inserção dos alvarás de soltura falsos no Banco Nacional de Mandados de Prisão - Delgatti admitiu a autoria da ordem de prisão falsa contra Moraes, mas não dos alvarás de soltura. Santos é programador e foi preso na operação Spoofing deflagrada pela Polícia Federal em 2019 para investigar as invasões às contas de Telegram de autoridades e pessoas relacionadas à operação Lava Jato.
Senado vai recorrer da decisão do STF que limitou piso da enfermagem
O presidente do Senado Rodrigo Pacheco (PSD-MG) informou que a Advocacia-Geral da Casa vai recorrer da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que limitou o pagamento do piso nacional da enfermagem. O STF condicionou o pagamento do piso, no caso de enfermeiros celetistas que trabalham em hospitais privados, a um acordo coletivo firmado entre patrões e trabalhadores. Pacheco argumentou que “não é razoável” o Poder Judiciário revisar a lei aprovada pelo parlamento por unanimidade.
“Foi uma opção de elevar essa categoria, sob ponto de vista social, profissional, em função de tudo que nós vivemos no Brasil recente com a pandemia: Certa ou errada, foi uma opção política desta Casa, de maneira soberana. Esta opção é fundamental que seja respeitada”, afirmou Pacheco.
No final do primeiro semestre do Judiciário, o Supremo votou pela constitucionalidade do piso nacional da enfermagem, que havia sido suspenso por limitar no ministro Luís Roberto Barroso a pedido de entidades patronais. Ao julgar o tema no plenário, venceu a tese de Barroso de que os trabalhadores do setor privado devem negociar com o patrão para receber o piso.
Os sindicatos da categoria reclamaram que a decisão do STF ainda traz o risco de aumento de jornada de trabalho ao permitir que ela seja definida em acordo coletivo. Outra crítica é que a decisão definiu que o pagamento do piso é proporcional a carga de oito horas diárias e 44 semanais, resultando em pagamentos abaixo do piso para as jornadas inferiores.
O Conselho Federal de Enfermagem (Confen) opinou que “os ministros ignoraram a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Organização Internacional do Trabalho (OIT), que recomendam a jornada de 30 horas, vinculando a remuneração a uma carga horária de 44 horas semanais”.
Piso nacional
O novo piso para enfermeiros é de R$ 4.750, conforme definido pela Lei nº 14.434. Técnicos de enfermagem recebem, no mínimo, 70% desse valor (R$ 3.325) e auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% (R$ 2.375). Pela lei, o piso vale para trabalhadores dos setores público e privado.
Pais de Larissa Manoela falam pela primeira vez sobre rompimento
Os pais de Larissa Manoela, Silvana Taques e Gilberto Elias, se pronunciaram sobre o afastamento da filha. Eles enviaram uma carta aberta ao programa Fofocalizando do SBT. Nas últimas semanas, a atriz tem falado com entusiasmo sobre ter assumido a gestão da própria carreira, até então sob responsabilidade de seus pais. Segundo o colunista Lucas Pasin, a atriz quis fugir de um sentimento de "prisão" criada dentro de casa após descobrir movimentações financeiras feitas com o seu dinheiro e sem autorização.
"É verdade que nos abdicamos há anos atrás de nossas carreiras pelo sonho da nossa filha. Jamais nos arrependeremos disso. Larissa é nossa filha única. É e sempre serão parte integrante do nosso lar, mesmo que lancem histórias inverídicas na imprensa. Nós sempre seremos seus pais, ela sempre será nossa filha. Nenhum fator externo conseguirá mudar nossa relação", diz a carta.
O casal afirma que terceiros estejam criando um ambiente hostil na relação familiar: "Nunca vivemos isso. Esse tipo de situação tem nos agredido profundamente. Tudo o que a nossa família em conjunto conquistou teve sempre um objetivo: cuidar e proteger a vida da nossa filha".
Silvana e Gilberto esclarecem ainda sobre a casa de Larissa Manoela em Orlando, nos Estados Unidos, que teria sido vendida sem a autorização da atriz.
"Pensamos muito em falar em carta aberta sobre a nossa dor, mas as mentiras estão agredindo a nossa moral e nossa saúde. Sobre a acusação de venda da nossa casa nos Estados Unidos, supostamente feita a revelia da nossa filha, viemos esclarecer que a casa foi vendida em 2021 em comum acordo com ela".
"Era uma fase ainda com resquícios de pandemia e esse investimento não era mais viável. Os recursos foram recebidos e investidos em nome da empresa familiar, a qual somos sócios igualitários. Mais tarde, reinvestimentos em uma casa e um terreno para Larissa aqui no Brasil em um condomínio de excelente padrão na Barra da Tijuca. Tudo documentado, alinhado e decidido em conjunto por nós três, os verdadeiros integrantes de nossa família".
Eles tomam cuidado para não citar o nome do namorado de Larissa, André Luiz Frambach, considerado o motivo da rusga familiar. No final da carta, os pais deixaram claro não ter mais contato com a filha.
"Como pais, nosso maior compromisso sempre foi o bem-estar e a felicidade da nossa única filha e herdeira. Assim como tudo o que fizemos para ela sempre visou sua segurança patrimonial tangível e intangível e jurídica. Nunca faríamos algo prejudicial ou imoral contra ela, pelo contrário. Sempre procuramos proporcionar o melhor suporte emocional e financeiro. Nos preocupando sempre com sua boa imagem e garantindo a melhor forma de aplicação e multiplicação de toda receita advinda do nosso trabalho".
"Larissa é artista, dedicada (...) Nós sempre tivemos e sempre estaremos na sua retaguarda para ajudá-la com a parte burocrática que a vida de um artista também tem que ter".
"Como seus pais, sempre vivemos um desafio de criá-la e educá-la dentro dos preceitos de boa índole e caráter. Como seus empresários, sempre tivemos a intenção de protegê-la e proteger o seu patrimonio. Divergências? Algumas vezes tivemos"....
"Esperamos que tudo isso não passe de um momento de divergência familiar e que muito em breve possamos estar novamente juntos, como sempre estivemos nesses anos todos de amor e dedicação. Silvana e Gilberto".
Filhote de baleia jubarte encalha na praia de Itapuã
Um filhote de baleia jubarte encalhou na praia de Itapuã, na manhã desta terça-feira (1º). O animal não conseguiu seguir viagem com a mãe e ficou preso entre as pedras.
Pescadores e moradores da área tentaram ajudar no resgate do animal. A polícia ambiental foi acionada para auxiliar, segundo a TV Bahia.
Testemunhas contaram que a baleia chegou a sair da parte mais rasa do mar, mas acabou voltando com a maré.
Horas depois do encalhe, o filhote foi devolvido ao mar, onde precisará reencontrar a mãe, para sobreviver.
CPI do MST aprova convocação do ministro Rui Costa
A CPI do MST aprovou nesta terça-feira a convocação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. A decisão foi por 14 votos a 10.
A convocação, diferente do convite, obriga o comparecimento do ministro, ou ele fica sujeito a crime de responsabilidade, se não der uma justificativa em caso de ausência.
O relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), pautou a convocação do ministro em uma reunião, surpreendendo os governistas. Um acordo entre parlamentares já havia tirado a convocação de pauta em julho.
“Na mesma lógica em que foi convocado o ex-ministro Gonçalves Dias, porque era o chefe imediato da Abin de janeiro a março, a mesma lógica se aplica ao ministro Rui Costa que desde a referida data em diante passa a ser o chefe da Abin. Até para ter uma postura de equidade. Um foi chefe até março e outro foi chefe dali em diante”, defendeu Ricardo Salles.
O deputado Kim Kataguiri (União Brasil-SP) considerou a convocação pertinente, dizendo que o MST usaria de chantagem para influenciar as nomeações no governo. Rui deve ser ouvido porque "todas as nomeações políticas" passam pela Casa Civil, disse Kim.
A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) chamou a convocação de absurda. “Não tem lógica o ministro da Casa Civil vir falar nessa CPI, que nem tem objeto, para falar sobre nomeações do governo”, disse.
Apesar do esforço da base governista, o requerimento foi aprovado. Ainda não há data informada para quando Rui deve ir à CPI.
Prefeitura lança programa Invista Salvador para potencializar atração de novos negócios
A Prefeitura lançou nesta terça-feira (1º) o Invista Salvador, programa que visa divulgar e posicionar a capital baiana como um terreno propício para o desenvolvimento de novos negócios. O pacote possui três pilares: melhoria do ambiente de negócios, com uma série de medidas de desburocratização; atendimento ao empreendedor, que vai identificar e auxiliar empresários que queiram investir; e inteligência de mercado, com a realização de estudos econômicos que forneçam base técnica para os interessados.
O evento de lançamento ocorreu no Centro de Convenções, na Boca do Rio - equipamento que, por si só, mostra como Salvador vive um novo momento, ainda mais propício para a atração de empresas. Além do prefeito Bruno Reis, participaram do evento diversas autoridades municipais, lideranças e empresários que atuam na capital baiana.
De acordo com o prefeito Bruno Reis, a gestão municipal tem feito o dever de casa nos 10 últimos anos, aumentando a segurança jurídica, criando incentivos fiscais como o PIDI e o IPTU Verde e investindo em infraestrutura. O Invista Salvador surge, portanto, como um novo passo.
"Entendemos que podemos ter metas ainda mais audaciosas. Em dois anos e meio, licenciamos 27 unidades habitacionais e mais de 150 empreendimentos comerciais, atraímos grandes empresas, como a Leroy Merlin e a nova unidade da Ferreira Costa. Com o Invista Salvador, vamos ficar mais próximos do empresariado. Entendemos que Salvador já é conhecida no mundo como uma capital histórica, pela cultura, por suas belezas naturais. Mas, agora, queremos também ser conhecidos como a capital dos negócios", disse o prefeito.
Entre as ações está a criação do portal Invista Salvador, que reunirá dados econômicos e informações relevantes ao investidor, como os programas de incentivo fiscal e os processos para a abertura de empresas. O programa também prevê a participação de uma comitiva do município em eventos nacionais e internacionais.
O Invista Salvador também contará com um escritório que servirá como porta de entrada ao empresário, que contará com um atendimento personalizado em todas as etapas do seu empreendimento. Terá ainda um setor focado na elaboração permanente de estudos setoriais e uma área que ficará responsável pela intermediação institucional com os órgãos governamentais e outros possíveis parceiros.
O programa é uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Emprego e Renda (Semdec). A titular da pasta, Mila Paes, destacou, por exemplo, que agora Salvador conta com um Comitê de Desburocratização, composto por representantes de diversos órgãos municipais, focado em eliminar excessos burocráticos. Graças à integração à Redesim, atualmente é possível abrir uma empresa na cidade em apenas seis horas.
"Esse elenco de medidas e outras que estão por vir fazem parte do que chamamos de Invista Salvador. Todas têm um objetivo em comum: tornar Salvador uma cidade atrativa para se investir, geradora de oportunidades para empresários, investidores e trabalhadores", comenta Mila Paes, lembrando o avanço de cinco posições que Salvador teve na última edição do Índice de Concorrência dos Municípios (ICM), ranking organizado pelo Governo Federal.
Novos setores - Ainda na apresentação, o prefeito Bruno Reis destacou setores que têm crescido em Salvador, como o da saúde - que teve a abertura do Hospital Mater Dei - e o da construção civil, com a abertura de prédios, condomínios e outras unidades habitacionais. Segundo ele, com o Invista Salvador, a ideia é abrir caminho para outros novos setores.
"Salvador é uma cidade ainda muito desigual. Quando a gente compara os dados per capita, estamos sempre nas últimas colocações do Brasil em PIB, renda, arrecadação. Nós consideramos que o maior programa social de qualquer Prefeitura é o desenvolvimento econômico e a geração de emprego. Esse programa é justamente para isso: estar mais próximo do empresariado, melhorar ainda mais o ambiente de negócios, desburocratizar, pegar na mão de quem quer investir e dar condições para que isso aconteça", disse.
O economista Gesner Oliveira fez uma palestra no lançamento do programa Invista Salvador e falou sobre o cenário econômico no país e no mundo. Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e coordenador do Centro de Estudos de Infraestrutura & Soluções Ambientais, ele destacou que o contexto econômico mundial abre oportunidades.
"Iniciativas como essa (Invista Salvador) são importantes para aproveitar estas oportunidades. Esse programa resume aquilo que o Brasil precisa. O país precisa de empreendedorismo, simplificar as coisas para que a economia funcione e gere oportunidades", afirmou ele, que é PhD em Economia pela Universidade da Califórnia e foi presidente da Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo.