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Bahia com Tudo

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Ainda que pequenos, os ovos de Páscoa nos supermercados estão com preços que assustam. Chocolates de formato oval, de quase 200g, estão custando, em média, R$ 50, conforme pesquisa feita pela reportagem nos mercados de Salvador e no aplicativo Preço da Hora Bahia. Apesar do mesmo sabor e marca, os ovos chegam a custar três vezes mais caro do que chocolates comercializados em barra (peso proporcional).

O ovo Galak de 185g, por exemplo, custa R$ 47,99. O mesmo chocolate em barra de 80 g sai por R$ 6,89.

A dona de casa Naiara Matias, 35 anos, entende que são produtos diferentes, mas não concorda que os valores sejam tão distintos. “Muito caro, né? Vou levar para o meu filho só porque não tem jeito. Sei que, pela cultura que se criou, fica mais caro mesmo. Porém, o sabor é igual ao da barra, não deveria ser tão mais caro”, reclama.

Mesmo com os preços nas alturas, o CEO do Chocolat Festival/ Origem Week, Marco Lessa, explica que 30% do chocolate consumido anualmente sai no período da Páscoa. E não é para menos. De acordo com a própria Chocolat Festival, cada baiano consome 2 quilos de chocolate por ano.

“A Bahia é um grande consumidor, está entre os oito maiores consumidores do país até pelo quantitativo de população. Em uma pesquisa de anos atrás, não me lembro exatamente o ano, Salvador estava entre as três capitais que mais compram chocolate”, afirmou.

Ainda que a demanda seja enorme, não há desconto nos mercados. Enquanto a barra de Alpino 90g vale R$ 7,99, o ovo de 196g da mesma marca e sabor chega a ser vendido por R$ 43,99. Já a barra de 45g do Kit Kat Dark sai por R$ 2,99 enquanto o ovo da mesma marca de 227g custa R$ 39,99.

Os valores surpreenderam o estudante Dener Valverde, 25, quando ele fez a comparação. “Tá difícil, viu? Os valores estão estrondosos. Vi um ovo de 400g por R$ 60 e corri para ver a barrinha de 120g, que estava R$ 9. A barra também está cara, mas o ovo sai por um valor muito acima do normal. E quando vem brinquedo? Pode jogar para R$ 100”, diz.

Para quem, assim como Dener, não pode pagar tão caro, mas ainda quer optar pelo ovo tradicional, a melhor opção é ir aos atacados (confira alguns preços na tabela abaixo). No Atakarejo, por exemplo, ao invés de R$ 47,99, dá para encontrar o ovo Galak 180g de R$ 29,99, segundo o Preço da Hora. No caso do Alpino 196g também há queda: sai de R$ 43,39 para os mesmos R$ 29,00 do branco. Já o Dark Meio Amargo da Kit Kat de 227g sai de R$ 46,99 no Hiper Ideal para R$ 36,99 nas Americanas. São valores que podem mudar a depender da unidade e promoção.

O estudante João Carlos Carvalho, 27, tem o costume de procurar justamente essas promoções e presentear a namorada toda Páscoa com os chocolates. Neste ano, a tradição deve ser mantida, mas a forma do presente é que mudará. De acordo com ele, é impraticável comprar ovos de Páscoa, então, serão as barras mesmo.

"Um tamanho legal você não encontra por menos de R$ 60, tá muito caro. A gente sempre faz uma troca, um dá chocolate para o outro. Dessa vez, vai continuar tendo, mas vai ser com as barras mesmo. Compensa muito mais porque eu posso até comprar três ou quatro de diferentes sabores. O que vale é o afeto", afirma o estudante.

Educador financeiro, Raphael Carneiro afirma que a opção de João faz sentido para quem quer economizar sem perder o costume de fazer um gesto carinhoso na data. Além disso, especificamente para quem tem criança em casa, é possível explorar um outro caminho. “Se os ovos da Páscoa são necessários e não pode trocar por algo diferente, vale, por exemplo, fazer em casa e com a criança, montando do jeito que preferir”, orienta.

Ele destaca ainda o fato de poder 'customizar' os chocolates ao gosto de quem vai comê-los. "Dá para comprar os materiais e ingredientes para deixar com a cara de quem gosta. Você presenteia de uma forma ainda mais especial, adaptada a quem está recebendo", fala ele. Entre as opções, dá para fazer ovo com brigadeiro de colher e opções mais trabalhadas.

Auge das vendas
Quem atua com a produção dos ovos de Páscoa mais trabalhados, também chamados de ‘gourmet’, vê a produção aumentar no período. Luana Rodrigues, da Doces da Lua, trabalha com confeitaria ao longo do ano, mas é na época dos ovos de chocolate que ela recebe centenas de encomendas.

“Trabalho com confeitaria o ano todo, fazendo bolos e doces. Na Páscoa, as vendas crescem em torno de 300%. Apesar de ser um período muito cansativo e que necessita de bastante programação, é o período em que tenho maior rendimento”, explica ela, que, em breve, estará encerrando as encomendas, pois já está atingindo a capacidade de produção. “Até o momento, foram quase 400 produtos vendidos”, diz.

Guilherme Dietze, economista da Fecomércio-BA, explica o sucesso de vendas afirmando que há um público que sempre demanda o chocolate mais personalizado. Por isso, as vendas sempre são positivas para as empresas menores.

Para mercados e lojas que trabalham especificamente com chocolate, a máxima se repete. “Os pequenos e microempreendedores que fazem esses ovos mais trabalhados e personalizados têm um perfil de cliente consolidado. Não é a massa que compra, mas há um mercado. É o grande momento do ano para eles, assim como para mercados e lojas que trabalham com esse produto”, afirma.

No link a seguir, o leitor poderá conferir opções de compra de ovos artesanais sugeridas pelos leitores do CORREIO.

Para Ingrid Nascimento, da Ingrid Cookies, a situação é bem parecida com a de Luana. Neste ano, a maioria do estoque da empreendedora já tem dono e destino definidos.

“Os planejamentos e a procura pelos melhores produtos são feitos ano após ano para receber e satisfazer muitos clientes. Já estamos aceitando encomendas para os nosso ovos trufados com cookies e temos disponível para vendas ainda cerca de 20% do nosso estoque preparado para esse período de Semana Santa”, conta.

Ingrid começou a trabalhar com produtos de páscoa em 2019 porque é praticamente impossível está no ramo da confeitaria e não produzir ovos para o período. Segundo ela, as vendas para esta época são muito lucrativas, competindo diretamente com o Natal.

"As vendas crescem em 80% agora. Sem dúvidas é uma época muito lucrativa", fala.

Veja a tabela de preço de ovos e barras:

Chocolate Galak/Nestlé

Barra de 80g: R$ 6,89
Ovo de 185g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 47,99
Ovo de 185g no Atakarejo: R$ 29,99

Chocolate Alpino/Nestlé

Barra de 90g: R$ 7,99
Ovo de 196g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 43,39
Ovo de 196g no Atakarejo: R$ 29,99

Chocolate Dark/Kit Kat

Barra de 45g: R$ 2,99
Ovo de 227g no Hiper Ideal/Bom Preço: R$ 46,99
Ovo de 227g na Americanas : R$ 36,99

*Preços sujeitos a alterações

“Quarenta reais! Está uma facada”. O espanto de um cliente que percorre a Feira das Sete Portas em busca de quiabos para o tradicional caruru da Sexta-feira Santa ecoa entre os outros compradores do local. Com a Semana Santa cada vez mais próxima, os altos preços dificultam os planos de quem não comprou os ingredientes da ceia antecipadamente.

Matheus de Jesus, 19, auxilia o tio em uma barraca da feira. Para obter maior lucro, eles vendem o legume apenas aos centos. Segundo o feirante, cem quiabos custavam R$ 10 na semana passada, até a terça-feira (04) estavam por R$ 24 e, nesta quarta-feira (05), o preço chegou a R$ 40. Há expectativa dos vendedores de que aumente ainda mais nos dias seguintes. Nesse mesmo período do ano passado, o quilo do quiabo saltou de R$ 8 para R$ 12, de acordo com uma pesquisa realizada pela reportagem, na época, na Feira de São Joaquim.

De acordo com o Centro de Abastecimento da Bahia (Ceasa), o quilo do quiabo, nesta quarta-feira (05), custava R$ 14,00. Na Feira das Sete Portas, entretanto, vendedores afirmaram que os preços do legume no centro são os mesmos em todas as lojas: enquanto o cento custa agora R$ 40, o quilo está a R$ 25.

Sonilda Batista, 43, usou a tarde de ontem para comprar os ingredientes do caruru e se assustou com o preço do quiabo. “Aumentou muito! Semana passada eu comprei quiabo e o quilo estava a, se não me engano, R$ 1,99”, declarou.

Devido ao aumento da procura de itens específicos em épocas comemorativas, é comum que os preços também sofram ajustes. Dejair Dias, 24, feirante, afirma que isso acontece todos os anos, devido à alta demanda do período. Para ele, apesar de ser comum que os produtos relacionados às comidas típicas da Semana Santa em Salvador encareçam durante esse período, esse ano o quiabo saiu na frente e foi o único item com uma mudança expressiva.

Ana Patrícia de Jesus, 45, é chef de cozinha e vende comida baiana na Semana Santa há 10 anos. Ela afirma nunca ter visto um aumento tão absurdo e relata dificuldades em traçar estratégias para evitar pagar mais caro. "Nem todos os clientes aceitam a substituição, por ser um prato típico da época. Ou faz pouco, ou paga pelo preço, ou não faz mais. É o jeito para não deixar de ter as comidas tradicionais da época", relata.

Quem conseguiu garantir seus produtos antes da semana do feriado teve vantagem. Lusineide Bispo de Lima Oliveira, 63, faz o tradicional caruru na Semana Santa todos os anos. Sabendo da tendência de alta, ela se preparou antecipadamente. “Sempre aumenta, o triplo do valor, mas eu compro antes e congelo já cortado”, conta ela.

André Luis Ornelas trabalha há seis anos com a venda de abará artesanal e quentinhas de comida baiana. O cozinheiro lamenta ter que passar o valor para os clientes, e relata que alguns não concordam, o que faz com que a clientela diminua. Entretanto, ele afirma que esse problema não é específico da época. “Vale acrescentar que não é só na Semana Santa que isso acontece. Simplesmente os agricultores sabendo que em determinadas épocas do ano o consumidor, por conta das suas tradições, irão sim comprar o produto, ele aumenta o valor e acaba ganhando o triplo, abusando da fé do povo”.

 

A Fifa divulgou, nesta quinta-feira (6), a atualização do seu ranking de seleções, com a confirmação da queda do Brasil após a derrota por 1x0 em amistoso para o Marrocos, há duas semanas. Até então primeira colocada, a seleção pentacampeã foi ultrapassada pela Argentina, atual campeã mundial e nova líder, e pela França, vice-campeã do mundo e agora também vice-líder do ranking.

Na Data Fifa de março, período em que a seleção brasileira perdeu para os marroquinos, donos da 11ª colocação da classificação da Fifa, a Argentina fez dois amistosos. Goleou Curaçao por 7x0, com hat-trick de Lionel Messi, e fez 2x0 sobre o Panamá, em jogo no qual o camisa 10 marcou o gol número 800 de sua carreira.

A seleção francesa, por sua vez, fez 4x0 na Holanda e 1x0 na Irlanda nas duas primeiras rodadas das Eliminatórias da Eurocopa.

O restante do top 10 do ranking não teve alterações e segue formado, nesta ordem, do quarto ao décimo, por Bélgica, Inglaterra, Holanda, Croácia, Itália, Portugal e Espanha. A maior ascensão da classificação foi da República Centro-Africana, que subiu dez posições para alcançar o 122º lugar e está perto de se classificar para sua primeira Copa Africana das Nações.

Seleções de fora do primeiro escalão da Europa também conseguiram saltos grandes, caso da Sérvia, que subiu quatro lugares para alcançar a 25ª colocação, e da Romênia, 46ª colocada depois de ganhar seis posições. Os africanos Argélia e Egito subiram seis e quatro posições para ficarem em 34ª e 35º, respectivamente.

Na América do Sul, os melhores colocados depois de Brasil e Argentina são Uruguai, em 16ºl ugar, e Colômbia, em 17º. A tetracampeã Alemanha, que liderou o ranking pela última vez em 2018, continua fora do top 10, em 14º lugar.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) informou, nesta quarta-feira (5), que as campanhas de vacinação contra covid-19 e influenza (gripe), bem como a vacinação de rotina (calendário básico) nos postos de saúde estarão suspensas neste feriado prolongado que vai desta quinta-feira (6) até domingo (9), devido à Semana Santa. A imunização será retomada na próxima segunda-feira (10), com estratégia dos locais, público-alvo e horários divulgados no domingo (9), no caso da Covid-19 e influenza. Na segunda-feira (10) as unidades básicas reabrem normalmente, com a oferta de todos os serviços.

Os serviços de urgência e emergência seguem funcionando durante o feriado, durante 24 horas, com a imunização de urgência (profilaxia da raiva e tétano) nas unidades de pronto-atendimento. A lista pode ser conferida no site www.saude.salvador.ba.gov.br .

Novo Dia D

A SMS está preparando uma nova edição do Dia D da vacinação, que acontecerá no próximo dia 15. A intenção é fortalecer a imunização dos cidadãos contra a Covid-19 e a gripe na capital baiana.

 

As crianças que morreram durante o ataque a uma creche em Blumenau, em Santa Catarina, têm entre 4 e 7 anos. Elas estavam em um parquinho no momento do ataque. Outras quatro crianças ficaram feridas e foram socorridas para um hospital.

As vítimas foram identificadas como Bernardo Cunha Machado, 5 anos, Bernardo Pabest da Cunha, 4 anos, Larissa Maia Toldo, 7 anos, e Enzo Marchesin Barbosa, 4 anos.

Segundo informações da polícia, pulou o muro da creche e iniciou o ataque contra as crianças. Depois, ele se entregou ao Batalhão da Polícia Militar.

Uma professora que trabalha na creche contou que trancou as crianças no banheiro para salvá-las do ataque. "Minha parceira de sala chegou correndo dizendo 'fecha a porta, fecha a janela porque um cara assaltou o posto'. Pensamos que era um assalto porque ele invadiu a escola, só que fechei os bebês no banheiro, depois vieram na porta dizendo que ele 'veio matando', ele foi no parque para matar. No parquinho, a turma do pré estava toda no parque fazendo uma roda de conversa. Ele tinha mais que uma arma", relatou a professora Simone Aparecida Camargo à NSC TV.

O ataque aconteceu na creche Cantinho Bom Pastar, no bairro Velha, na manhã desta quarta-feira (5). A polícia investiga a participação de outras pessoas.

"A Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que tem expertise na extração de dados de telefone e computadores. A gente quer identificar se tem mais algum participante. Se mais alguém participou. Como ele tramou esse plano. Onde ele obteve informações", disse o delegado-geral de Santa Catarina, Ulisses Gabriel.

Um dos casais mais idolatrados pelos fãs no BBB 23, Key Alves e Gustavo Benedeti - o 'GusKey' - chegou ao fim logo após o término do reality. Segundo o jornal Extra, o namoro começou a desandar logo após o Caubói ser eliminado do reality.

Ele revelou a ex-colegas de confinamento que não pretendia dar seguimento ao relacionamento. No reencontro, Paula chegou a comentar que acreditava no fim de GusKey.

"As coisas que ele comentou no jantar, eu falei assim: 'ele vai separar dela'", comentou Paula durante uma discussão na Casa do Reencontro.

Os dois também tinham a desaprovação de amigos e familiares do ex-BBB.

Outro motivo que fez Gustavo terminar foi uma ex-namorada. Ele tinha se reaproximado dela pouco antes do programa, mas não prometeu fidelidade antes de entrar na casa.

Ainda segundo o Extra, a ex citada é a dentista Ana Paula Heiss. Os dois tiveram um relacionamento por três anos, terminaram, mas reataram pouco antes do programa. Quando foi eliminado do reality, Gustavo voltou a seguir Ana Paula, que também é seguida por todos os familiares do ex-BBB no Instagram. Depois de alguns dias, a dentista e Caubói trocaram unfollow.

Além da ex, há mais uma mulher envolvida na história: a estudante de Medicina Amanda Santos. Ela faz faculdade em Belo Horizonte, mas é natural de Primavera do Leste, cidade natal do brother. Logo que saiu da casa, ele voltou para o Mato Grosso do Sul e, desde então, estaria num affair com a estudante.

Uma profissão de risco. É assim que muitos jornalistas definem a atividade que desempenham todos os dias, e não é para menos. Os dados oficiais apontam que somente no ano passado 376 profissionais da imprensa foram agredidos durante a atividade de trabalho no Brasil. Um ataque por dia. Nesta sexta-feira (7), é comemorado o Dia Nacional do Jornalista e, para marcar a data, a Associação Bahiana de Imprensa (ABI) e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado da Bahia (Sinjorba) lançaram uma Rede de Combate à Violência Contra Profissionais de Imprensa, nesta terça-feira (4).

Durante o evento, foi apresentada a Carta de Princípios da Rede e marcada a primeira reunião de trabalho do grupo, que envolve representantes das duas associações, órgãos públicos e empresas de jornalismo. O encontro aconteceu no edifício-sede da ABI, na Praça da Sé, e teve participação de diversas autoridades.

Segundo o presidente do Sinjorba, Moacy Neves, existe cerca de 5 mil jornalistas registrados na Bahia, sendo 3 mil em atuação. Os números não incluem os profissionais de outros estados que trabalham na Bahia. Em 2022, foram 14 casos de agressão contra jornalistas no estado. Este ano, em janeiro e fevereiro, foram cinco ocorrências, mas ele frisou que há subnotificação nos dados.

“Esses são casos que comprovamos, mas para cada caso registrado há dois que deixaram de ser denunciados, porque a categoria tem medo de denunciar, por perseguição e até mesmo por conta da repercussão que pode ter sobre a carreira profissional. A maioria das ocorrências acontece no interior e é praticada por agentes públicos, como prepostos das prefeituras e vereadores”, explicou.

A Rede será uma ferramenta para conter a escalada de ataques que coloca o Brasil entre as nações mais inseguras para o trabalho jornalístico.No dia 16 de janeiro, a então repórter da TV Record Tarsilla Alvarindo, hoje na TV Bahia, foi agredida com um soco no rosto durante a cobertura de um acidente na Avenida Orlando Gomes, no Bairro da Paz. Cinco dias antes, a repórter Priscila Pires e o cinegrafista Davi Melo, da TV Aratu, foram ameaçados por um eleitor de extrema direita no Farol da Barra.

Em julho de 2022, o repórter do CORREIO Bruno Wendel foi agredido por um grupo de manifestantes durante uma motociata na Boca do Rio. Ele recebeu tapas nas costas e foi intimidado. Em março de 2021, a repórter fotográfica do jornal Paula Fróes foi xingada, ameaçada e encurralada durante a cobertura de uma manifestação na Mouraria.

Em 2018, durante um debate para as eleições municipais, o repórter fotográfico Arisson Marinho foi agredido ao registrar a prisão de um militante. Um grupo partiu para cima dele e o fotógrafo foi derrubado com socos e chutes. Na época, os policiais que atenderam a ocorrência tentaram apreender o equipamento do profissional.

O presidente da ABI, Ernesto Marques, explicou que o principal objetivo dessa rede é denunciar e garantir a exposição pública dos crimes e dos agressores, acompanhar os casos e cobrar para que eles não terminem em impunidade.

"Quem tiver coragem para praticar qualquer tipo de violência contra a imprensa vai precisar ter coragem para enfrentar a exposição pública e o coletivo como ele está proposto. A Rede não é só para observar, é para registrar, instaurar o inquérito, acompanhar a atuação do Ministério Público e a denúncia que for oferecida à Justiça, para que nenhum caso caia no esquecimento”, disse ele.

Violência
Dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) apontam que houve crescimento de 133% nas ocorrências de ameaças, hostilizações e intimidações contra profissionais de imprensa no Brasil, em 2022, na comparação com o ano anterior. As agressões físicas aumentaram 88,46%, passando de 26 para 49 registros.

Nesta terça-feira, representantes das polícias Civil, Militar e da Segurança Pública informaram que as equipes estão passando por capacitações. O major Sandes Júnior, informou que a corporação iniciou um curso de media training que vai alcançar toda a tropa e tem por objetivo melhorar o trabalho com a imprensa.

O chefe de gabinete da SSP, Nelson Pires Neto, lembrou que os policiais não tem o direito de apreender o equipamento de trabalho dos repórteres, que podem ser filmados no exercício da função e que os órgãos públicos têm o dever de serem transparentes. O assessor especial da Polícia Civil, Ricardo Barros, repudiou os ataques à imprensa e disse que existe uma minuta que será chancelada pela instituição.

“A assessoria técnica da delegada geral se debruçou sobre esse assunto e apresentou uma minuta de oficio circular de observância obrigatória para todos os servidores, com medidas como o atendimento prioritário da ocorrência [envolvendo jornalistas], a separação do autor do crime da vítima no momento do registro, informar a vítima sobre o andamento das investigações e concluir o inquérito no prazo legal”, afirmou.

Segurança
A definição do que é fazer jornalismo passou por mudanças no decorrer dos séculos, mas a gerente de jornalismo da Rede Bahia, Ana Raquel Copetti, explica que existem alguns pontos que não foram alterados, independentemente da época.

“O que não muda é o compromisso do jornalismo em transformar a sociedade a partir das histórias que ele pode contar. Isso nunca vai mudar. Nada vai substituir o jornalismo de retratar a verdade e buscar os lados da história para que as pessoas possam fazer os julgamentos. É um fiscalizador do funcionamento da sociedade”, disse.

Ela frisou que para que o trabalho seja exercido com plenitude o jornalista precisa ter liberdade, segurança e a garantia da integridade. A editora chefe do CORREIO, Linda Bezerra, endossou o discurso. “O jornalista é uma espécie de escultor da democracia. Se o jornalista trabalha sem segurança, a nossa democracia está em risco, o país está em risco e, por isso, é muito importante a composição dessa Rede e que todos assumam esse compromisso com a segurança”, afirmou.

Participaram do encontro representantes da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Polícia Civil, Polícia Militar, Guarda Civil Municipal de Salvador, Secretarias de Comunicação do Estado e de Salvador, Secretaria de Segurança Pública (SSP) e da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.

Leia a Carta de Princípios da Rede aqui - https://sinjorba.org.br/wp-content/uploads/2023/04/CARTA-DE-PRINCIPIOS-REDE.pdf

Confira algumas ações listadas pelas autoridades no evento:

Curso de media trainee para toda a tropa da Polícia Militar;
Prioridades nas delegacias no atendimento das ocorrências envolvendo agressões contra jornalistas;
Separação entre o autor do crime e a vítima no momento de registrar o boletim de ocorrência;
Disponibilizar suporte, como carro ou pessoal, quando for necessário;
Informar ao jornalista que é vítima sobre o andamento das investigações;
Fazer a apuração com celeridade para concluir o inquérito no prazo legal;
Frisar que os agentes públicos não têm o direito de apreender o equipamento de trabalho dos repórteres e que os órgãos precisam ser transparentes;
Mobilizar outras entidades para integrar a rede;

O feriado da Semana Santa está chegando. Com isso, alguns serviços em Salvador e Região Metropolitana vão funcionar em horários especiais na sexta-feira (7), sábado (8) e domingo (9). Confira abaixo.

SHOPPINGS

Shopping da Bahia

Sexta-feira (7)
Lojas e quiosques: 12h às 21h
Praças de alimentação e restaurantes:12h às 21h
Clivale: fechada
Pão de Açúcar: 12h às 21h
Bodytech: 9h às 13h, com acesso exclusivo pela estacionamento D5
Playland: 12h às 21h
Cinema conforme programação no site
Planeta Criança: 12h às 21h

Sábado (8)
Lojas e quiosques: 12h às 21h
Praças de alimentação e restaurantes: 9h às 22h
Clivale: 7h às 13h
Bodytech: 8h às 15h

Domingo (9)
Lojas e quiosques: 13h às 21h
Lojas âncoras, praça de alimentação e restaurantes: 12h às 21h
Clivale: fechada
Bodytech: 9h às 13h (com acesso exclusivo pela estacionamento D5)

Shopping Bela Vista

Sexta-feira (7)
Das 12h às 20h
Cinema conforme programação no site
Academia conforme programação no site
Centro Médico Bela Vista conforme programação no site

Sábado (8)
Das 9h às 22h
Cinema conforme programação no site
Academia conforme programação no site
Centro Médico Bela Vista conforme programação no site

Domingo (9)
Das 12h às 20h
Cinema conforme programação no site
Academia conforme programação no site
Centro Médico Bela Vista conforme programação no site

Shopping Center Lapa

Sexta-feira (7)
Americanas, Pernambucanas e Riachuelo: 11h às 17h
Praça de alimentação: 11h às 19h

Sábado (8)
Lojas e quiosques: 8h30 às 19h30
Praça de alimentação: 8h30 às 19h30

Domingo (9)
Americanas e Riachuelo: 11h às 17h
Praça de alimentação: 11h às 19h

Cinema funcionará em horário normal

Shopping Paralela

Sexta-feira (07)
Lojas, academia, supermercado, salão de beleza e farmácias: 13h às 21h
Praça de alimentação e atrações de lazer: 12h às 21h

Sábado (08)
9h às 22h
Atrações de lazer: a partir das 12h


FEIRAS E SUPERMERCADOS

Ceasa
Segunda-feira (3) e quarta-feira (5): 4h às 17h
Terça-feira (2) e quinta-feira (6): 5h às 17h
Sexta-feira (7): fechado
Sábado (8): 5h às 13

Mercado do Rio Vermelho
Segunda-feira (3) até quinta (6): 7h às 18h
Sexta-feira (7): fechado
Sábado (8): 7h às 18h

Domingo (9)
Boxes: 7h às 14h
Praça de alimentação: 7h às 16h

Mercado do Ogunjá
Segunda-feira (3) a quinta-feira (6): 6h às 18h
Sexta-feira (7): fechado
Sábado (8): 6h às 18h
Domingo (9): 6h às 14h

Sete Portas
Segunda-feira (3) a quinta-feira (6): 6h às 18h
Sexta-feira (7): 6h às 13h
Sábado (8): 6h às 18h
Domingo (9): 6h às 13h

Mercado de Paripe
Segunda-feira (3) a quinta-feira (6): 6h às 18h
Sexta-feira (7): 5h às 14h
Sábado (8): 6h às 18h
Domingo (9): 6h às 14h

Supermercados Assaí

Lojas Salvador:

ASSAÍ CIDADE BAIXA (CALÇADA)
Das 7h às 22h

ASSAÍ GOLF CLUB (JARDIM CAJAZEIRAS)
Das 7h às 22h

ASSAÍ PARIPE
Das 7h às 22h

ASSAÍ MUSSURUNGA
Das 7h às 22h

ASSAÍ BARRIS
Das 7h às 22h

ASSAÍ CABULA
Das 7h às 22h

ASSAÍ VASCO DA GAMA
Das 7h às 22h

Lojas do Interior:
ASSAÍ LAURO DE FREITAS
Das 7h às 22h

ASSAÍ CAMAÇARI
Das 7h às 22h

ASSAÍ FEIRA DE SANTANA
Das 7h às 22h

ASSAÍ TOMBA (FEIRA DE SANTANA)
Das 7h às 22h

ASSAÍ PAULO AFONSO
Das 7h às 22h

ASSAÍ SERRINHA
Das 7h às 22h

ASSAÍ JUAZEIRO
Das 7h às 22h

ASSAÍ VITÓRIA DA CONQUISTA
Das 7h às 22h

ASSAÍ JEQUIÉ
Das 7h às 22h

ASSAÍ GUANAMBI
Das 7h às 22h

ASSAÍ ILHÉUS
Das 7h às 22h

ASSAÍ SENHOR DO BONFIM
Das 7h às 22h

ASSAÍ ITAPETINGA
Das 7h às 22h

ASSAÍ BARREIRAS
Das 7h às 22h

ASSAÍ TEIXEIRA DE FREITAS
Das 7h às 22h

REPARTIÇÕES PÚBLICAS

Bancos
Sexta-feira (07): não haverá expediente - as áreas de autoatendimento ficarão disponíveis para os clientes, assim como os canais digitais e remotos de atendimento (internet e mobile banking)

Correios
Sexta-feira (7): não haverá atendimento nas agências
Sábado (8): expediente apenas nas agências que já atendem nesse dia. Também serão realizadas atividades de entrega.

TRE-BA
De quarta-feira (5) até domingo (9): atendimento suspenso na secretaria e nos cartórios eleitorais de todo o estado

OUTROS SERVIÇOS

Ferreira Costa
O home center estará aberto em horário especial, das 9h às 19h. O estacionamento é gratuito.

O tiro de fuzil que matou o pedreiro Rui Antônio da Silva, 61 anos, também destruiu a vida de seus filhos. “Eles acabaram com tudo o que a gente tinha. Meu pai era a nossa base”, afirma a operadora de telemarketing Paula Andrade, 29. Rui Antônio morreu durante uma ação da Polícia Militar (PM) no Alto do Coqueirinho, no dia 3 de março deste ano. A dor de Paula reflete o sofrimento das 696 famílias que tiveram parentes baleados em Salvador durante quase oito meses. Nesse período, a capital baiana registrou um tiroteio a cada oito horas.

O número faz parte de um estudo do Instituto Fogo Cruzado, realizado entre o dia 1 de julho de 2022 e o dia 30 de março deste ano. Os dados apontam ainda que na Região Metropolitana (RMS) a situação é mais preocupante: é um tiroteio a cada seis horas.

De acordo com o estudo, Salvador registrou 815 tiroteios no período analisado. Sendo que 263 das ocorrências resultaram de ações policiais. O estudo aponta que neste período, foram 696 pessoas baleadas, das quais 519 morreram. Na RMS, o instituto contabilizou 1.107 tiroteios, dos quais, 362 foram com a participação da polícia. A apuração concluiu que 986 pessoas foram atingidas por projéteis e 761 não resistiram.

“O Fogo Cruzado está há oito meses mapeando Salvador e região metropolitana e nesse tempo já percebemos que esses números mostram a realidade que a população e a imprensa conhecem bem, mas que até então não tinha dimensão do problema. Acontece que esses dados são um ponto de partida para a elaboração de políticas públicas de segurança”, declara a coordenadora regional do instituto, Tailane Muniz.

O Fogo Cruzado é um Instituto que usa tecnologia para produzir e divulgar dados abertos e colaborativos sobre violência armada. Com uma metodologia própria, o laboratório de dados da instituição produz mais de 30 indicadores inéditos sobre violência em Salvador, Rio de Janeiro e Recife.

“É uma violência desenfreada. Eles arrombaram a porta. Meu pai acordou no susto. Não deu nem tempo dele falar. Caiu com um tiro de fuzil. Eles na certa invadiram para achar armas e drogas, como fazem nas casas, mas mataram um trabalhador, que morava há 40 anos no bairro. Na Corregedoria da Polícia Militar, que apura o caso, o policial alegou que meu pai foi para cima dele com uma faca. Ele atirou no escuro, numa pessoa indefesa. Foi despreparo total, irresponsável”, conta Paula Andrade, detalhando a forma como o pai foi morto.

Violência generalizada
Por meio de um aplicativo, o Fogo Cruzado recebe e disponibiliza informações sobre a ocorrência de tiroteios que são checadas em tempo real e que estão no único banco de dados aberto sobre violência armada da América Latina, que pode ser acessado gratuitamente pela base de dados do instituto. “A violência armada atinge todo mundo, mata inocentes, leva tensão e medo aos cidadãos. Mesmo aqueles que não circulam em áreas estigmatizadas como mais violentas. Então, com os dados, é possível pela primeira vez qualificar o impacto da violência armada em Salvador e na região metropolitana”, acrescenta Tailane.

O levantamento da entidade aponta também que 74,75% das vítimas de tiroteio em Salvador e na RMS não foram identificadas; 3,38% foram agentes públicos; 2,88% ex-detentos; 0,20% entregadores/motoboys e grávidas; 0,99% motoristas de aplicativo; 1,19%, vendedores ambulantes; 1,29%, mototaxistas; políticos, 0,10%; rifeiros, 0,89% e outros, 14,12%.

Em relação às circunstâncias da vitimização, 85,58% está sem identificação; 9,98% foram chacinas; 3,83% balas perdidas; 0,40% feminicídios e 0,30% outros.

A coordenadora regional do FC comenta as causas apontadas no estudo. “Esses dados registrados nos últimos meses mostram que as chacinas e as disputas entre os grupos armados são os principais motores dessa violência. E essa dinâmica explica porque o estado não produz dados de segurança pública ou não é transparente na divulgação dessas informações”.

As informações diárias dos boletins de ocorrência no site da Secretaria de Segurança Pública (SSP) deixaram de ser públicas há mais de um ano. Imprensa, órgãos públicos, universidades e outras instituições que trabalham com a coleta de dados, e a própria sociedade, não têm mais acesso de forma rápida às informações sobre homicídios, baleados, furtos e roubos de veículos na Bahia.

“O problema da violência armada hoje está diretamente ligado à falta de transparência. Faltam dados de qualidade para embasar políticas públicas e falta, sobretudo, vontade política de abandonar métodos de combate à violência que já se mostraram ineficazes há muito tempo”, pontua Tailane, que emenda:

“Planejamento de segurança pública eficiente tem que ser baseado em evidência, tem que ser baseado em dados. Sem dado não pode haver plano para que políticas públicas sejam pensadas, para que a população não sofra ainda mais com traumas e a perda de seus familiares”.

Posicionamento
A reportagem cobrou da SSP/BA) um posicionamento em relação aos dados apurados pelo instituto. Em nota, a pasta informou que “não comenta os dados apresentados pelo aplicativo. Por não se tratar de um recurso oficial, não é possível atestar a veracidade das informações que são apresentadas, o que impossibilita, inclusive, a utilização desse recurso para fins policiais. Os dados gerados de forma indiscriminada e sem confirmação oficial podem produzir estatísticas distorcidas”, diz o texto.

A SSP disse que nos primeiros três meses do ano foram capturados 2.211 criminosos, uma média de 30 por dia, que 1.142 armas foram retiradas de circulação, entre elas 15 fuzis. Neste mesmo período, pouco mais de 2,5 toneladas de drogas foram também encontradas. A pasta diz que o trabalho se refletiu nas reduções de 4,7% das mortes violentas na Bahia. Em Salvador, a queda foi de 15% dos homicídios, latrocínios e lesões dolosas seguidas de morte.

Em relação a não disponibilização das informações diárias dos boletins de ocorrência no site da SSP, a órgão informou: “O site da SSP, buscando dar mais comodidade para o cidadão acessar e também ampliando a sua proteção contra os ataques cibernéticos, está passando por uma mudança de plataforma. O processo está em fase final e logo o portal contará com todas as suas funcionalidades”, diz a nota.

Em janeiro de 2022, 21 páginas institucionais do governo da Bahia sofreram um ataque hacker e ficaram fora do ar. Curiosamente, os serviços foram normalizados dias depois, com exceção do boletim diário. A SSP finalizou dizendo que “nesse momento de atualização do site, dados estatísticos podem ser solicitados à Polícia Civil, que segue atendendo as demandas da imprensa”.

Durante reunião realizada em Pequim, na China, nesta segunda-feira (3), com a participação do governador Jerônimo Rodrigues, a Sinoma Blade, maior fabricante de hélices usadas para produzir energia eólica do mundo, confirmou a intenção de instalar uma fábrica em Camaçari. O projeto, oficializado na presença de Jerônimo e do diretor-geral da empresa, Li Xinhua, já foi objeto de um protocolo assinado em Salvador, no mês passado.

A Sinoma Blade faz parte de um grupo empresarial Chinês especializado na pesquisa, desenvolvimento e fabricação de materiais especiais usados na construção de diversos produtos, desde telas de celular até naves espaciais. Ela possui a mais avançada tecnologia de hélices para produção eólica da atualidade, e usará essa tecnologia na fábrica que pretende instalar na Bahia. "Essa é uma boa notícia que levamos para a Bahia, uma fábrica fruto do investimento chinês vai gerar empregos, renda e desenvolvimento, dinamizando ainda mais a economia de nosso estado, que vem se destacando na geração de energia limpa", explicou o governador.

Ainda durante a reunião em Pequim, Jerônimo Rodrigues garantiu todo o esforço do Governo do Estado para apoiar a instalação da fábrica, que se compromete a ter 90% do quadro de funcionários formado por baianos.

Potencial baiano em energia limpa

Com um grande potencial para geração de energia eólica a ser explorado, a Bahia tem atraído diversas empresas ligadas a essa cadeia produtiva. Diante deste interesse, na segunda agenda desta segunda-feira, a comitiva baiana esteve na sede da Goldwind, fabricante de aerogeradores e componentes de torres, que também administra parques eólicos. A empresa tem 40 torres em instalação na cidade de Terra Nova, e projeto de implantar uma fábrica de aerogeradores na Bahia.

"Queremos colocar a Bahia no merecido lugar de destaque de maior produtor de energia limpa do Brasil e aproveitar esse movimento para criar parcerias, por exemplo, na área de Educação, usando nossas escolas de ensino profissionalizante em parceria com essas empresas para capacitarem jovens para trabalhar nessa cadeia produtiva", destacou o governador.

Também participaram das reuniões os secretários estaduais de Desenvolvimento Econômico, Angelo Almeida; e de Ciência, Tecnologia e Inovação, André Joazeiro; além do superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento, da SDE, Paulo Guimarães.

Nesta terça-feira (4), a comitiva baiana permanece em Pequim, onde terá reuniões com empresas da área de Infraestrutura.