Receita libera consulta a terceiro lote de restituição do IR
A partir das 10h desta sexta-feira (23), o contribuinte que entregou a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física até meados de maio poderá saber se acertou as contas com o Leão. A Receita Federal liberará a consulta ao terceiro dos cinco lotes de restituição de 2021.
Esse será o maior lote de restituição da história em número de contribuintes. Ao todo, 5.068.200 contribuintes receberão R$ 5,8 bilhões. Do total, 4.913.343 contribuintes entregaram a declaração até 18 de maio.
O restante tem prioridade legal, sendo 13.985 contribuintes idosos acima de 80 anos, 95.298 contribuintes entre 60 e 79 anos, 8.987 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 36.616 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério.
O dinheiro será pago em 30 de julho. A consulta pode ser feita na página da Receita Federal da internet. Basta o contribuinte clicar no campo Meu Imposto de Renda e, em seguida, Consultar Restituição. A consulta também pode ser feita no aplicativo Meu Imposto de Renda, disponível para os smartphones dos sistemas Android e iOS.
A consulta no site permite a verificação de eventuais pendências que impeçam o pagamento da restituição – como inclusão na malha fina. Caso uma ou mais inconsistências sejam encontradas na declaração, basta enviar uma declaração retificadora e esperar os próximos lotes.
Calendário
Inicialmente previsto para terminar em 30 de abril, o prazo de entrega da Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física foi encerrado em 31 de maio por causa da segunda onda da pandemia de covid-19. Apesar do adiamento, o calendário original de restituição foi mantido, com cinco lotes a serem pagos entre maio e setembro, sempre no último dia útil de cada mês.
A restituição será depositada na conta bancária informada na Declaração de Imposto de Renda. Se, por algum motivo, o crédito não for realizado, como no caso de conta informada desativada, os valores ficarão disponíveis para resgate por até um ano no Banco do Brasil.
Neste caso, o cidadão pode reagendar o crédito dos valores de forma simples e rápida pelo Portal BB, ou ligando para a Central de Relacionamento BB por meio dos telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos).
Brasil dá show e goleia a China na estreia dos Jogos Olímpicos
Um recado direto para as próximas adversárias. A Seleção Brasileira feminina de futebol estreou nesta quarta-feira (21) nos Jogos Olímpicos de Tóquio e não deu chance para a China. Vitória espetacular por 5x0, com gols marcados por Marta (duas vezes), Debinha, Andressa Alves e Bia Zaneratto. Com a goleada, o Brasil ganha tranquilidade para encarar a Holanda na próxima rodada, sábado, às 8h, novamente na cidade de Miyagi, no Japão.
A técnica Pia Sundhage escalou um time ofensivo e, logo de cara, aprontou uma surpresa. Na lateral direita, Bruna Benites ganhou a vaga. O restante da equipe, no entanto, teve as peças esperadas, com um quarteto de frente formado por Duda, Marta, Bia Zaneratto e Debinha.
Apesar do início de primeiro tempo estudado, com as chinesas tentando impor a velocidade, principalmente com uma marcação apertada, o Brasil conseguiu escapar da marcação e abriu o placar logo aos oito minutos de bola rolando. Bia Zaneratto, atenta, roubou a bola e cruzou na medida para Debinha. A camisa 9 mandou de cabeça no travessão. No rebote, Bia limpou a jogada para Marta, que chegou batendo com força para balançar a rede.
Foi o 11º gol da camisa 10 em Jogos Olímpicos, se igualando a canadense Sinclair no ranking de artilheiras. Cristiane, que lidera a lista com 14 gols, não foi convocada para os Jogos de Tóquio.
O gol deu o alívio que as mulheres brasileiras precisavam para acalmar os ânimos das adversárias. Por isso, o segundo tento não demorou a aparecer e contou novamente com uma boa jogada de Bia Zaneratto. Ela escapou pelo lado direito e bateu forte. A goleira Peng Shimeng não conseguiu segurar e Debinha apareceu no rebote para ampliar, aos 21 minutos.
Logo no minuto seguinte, Andressinha por muito pouco não fez o terceiro. De fora da área, ela bateu colocado e procurou o ângulo esquerdo da goleira. A bola passou perto. Outra que também chegou perto foi a zagueira Érika, que tirou tinta da trave.
A China, acuada, só teve uma boa oportunidade nos 45 minutos iniciais. Miao Siwen arriscou de fora da área e a goleira Bárbara, de mão trocada, pulou para fazer uma linda defesa. Estava de bom tamanho no primeiro tempo.
Mais gols brasileiros
Após a chuveirada, a China voltou com mais vontade. Antes mesmo do intervalo, a técnica tirou a volante Wang Yan e optou pela entrada da atacante Wurigumula. Demorou um pouco, mas a substituição deu resultado.
Em somente seis minutos, foram dois lances de perigo. No primeiro, Wang Shanshan foi lançada na entrada da área e Bárbara precisou ser veloz para interceptar. Depois, a camisa 11 apareceu mais uma vez e acertou a trave. No rebote, Miao Siwen mandou por cima do gol.
Pia, com isso, reagiu. Andressa Alves entrou no lugar de Duda. No lance seguinte, o gol quase saiu. Debinha, uma das melhores em campo, recebeu na entrada da grande área e chutou no alto. A goleira Peng Shimeng espalmou e a bola ainda bateu no travessão. Na sobra, Debinha arriscou, mas a zaga chinesa conseguiu mandar para escanteio.
O jogo ficou lá e cá. E em uma falha de posicionamento da defesa brasileira, as chinesas quase diminuíram o placar. Por sorte, Bárbara espalmou o chute e a bola bateu na trave esquerda.
Aos 26 minutos da etapa final, Formiga deixou o campo para a entrada de Júlia Bianchi. A baiana, em sua sétima Olimpíada, chegou ao jogo de número 30 na competição. Ela está desde a estreia da modalidade, em Atlanta-1996.
Dois minutinhos depois, o Brasil decretou a vitória. Marta cruzou do lado direito para Bia Zaneratto, que tentou o chute e acabou sendo desarmada. A redonda, no entanto, caiu novamente nos pés de marta, que observou o canto aberto e mandou direto para a meta, marcando o segundo dela na partida e o 12º em Olimpíadas.
Ainda tinha tempo para mais. Andressa Alves, sempre ligada, deu um toque na frente e foi tocada pela defensora Wang Xiaoxue. A árbitra, em cima do lance, marcou pênalti. A própria Andressa foi para a cobrança, bateu forte no cantinho e fez o quarto gol brasileiro no confronto.
Já aos 43 minutos, Debinha, com sua velocidade característica, recuperou a bola e partiu pelo lado esquerdo. Ela cruzou rasteiro e Bia Zaneratto desviou de primeira para fechar o show em 5x0.
Ficha técnica: Brasil 5x0 China (Jogos Olímpicos de Tóquio) - Grupo F - 1ª rodada
Brasil: Bárbara, Bruna Benites, Érika, Rafaelle e Tamires; Formiga (Júlia Bianchi), Andressinha, Duda (Andressa Alves) e Marta (Ludmila); Bia Zaneratto e Debinha. Técnica: Pia Sundhage
China: Peng Shimeng, Luo Guiping, Wang Xiaoxue, Li Qintong e Li Mengwen; Wang Yan (Wurigumula), Yang Lina, Miao Siwen (Liu Jing), Wang Shuang e Zhang Xin; Wang Shanshan. Técnica: Jia Xiuquan
Local: Estádio de Miyagi, no Japão
Gols: Marta, aos 8, e Debinha, aos 21 minutos do 1º tempo; Marta, aos 28, Andressa Alves, aos 36, e Bia Zaneratto, aos 43 minutos do 2º tempo
Árbitra: Kateryna Monzul (Ucrânia)
Medidas preventivas são pouco adotadas por crianças, aponta estudo
Menos da metade das crianças com idade entre 7 e 11 anos que vivem em comunidades vulneráveis e estão matriculadas na rede pública de ensino disseram adotar quatro das principais medidas preventivas à covid-19. A constatação é da pesquisa A Voz dos Alunos, divulgada hoje (16) pela ONG Visão Mundial em nove estados e 15 municípios.
O levantamento, feito entre março e abril deste ano, aponta também que 8% das crianças ouvidas dizem conviver com conflitos familiares, e que isso prejudica os estudos. A maior incidência dos problemas foi observada entre crianças negras.
Com relação à adoção das quatro medidas de prevenção citadas na pesquisa - aplicação de distanciamento social, uso de máscara, utilização de álcool gel e utilização de produtos de limpeza - apenas 40% relataram adotá-las. Outras 28% declararam adotar apenas uma das medidas de prevenção.
A ONG explica que, “diante de toda essa crise imposta pela pandemia, as crianças ainda não haviam sido ouvidas, apesar de serem prejudicadas de distintas formas”, e que, por esse motivo, é preciso escutar esse grupo, a fim de melhor entender quais foram as ferramentas encontradas por elas para superarem esse momento, como se sentem longe da escola e como seu tempo é ocupado durante esse período.
“Escutá-las nos dará uma dimensão sobre o impacto da pandemia e ajudará os governos a elaborarem as estratégias necessárias para apoiá-las”, avalia o coordenador de Advocacy da Visão Mundial, Reginaldo Silva.
De acordo com a organização, 688 crianças foram ouvidas. Com relação às dificuldades enfrentadas por elas durante a pandemia, cerca de 58% relataram que têm dificuldade de acessar a internet para assistir às aulas, e 34% disseram enfrentar problemas com relação a materiais escolares.
Sobre o retorno às aulas presenciais, 45% delas disseram ter preocupações com o risco de serem contaminadas pelo novo coronavírus, bem como em não conseguir acompanhar os conteúdos apresentados pela escola.
“Dentre as crianças ouvidas, cerca de 60% relataram que necessitam do apoio da escola para proteção pessoal contra uma possível contaminação com o vírus e necessitam de materiais escolares para uso diário”, aponta o levantamento. Outro dado preocupante é o pouco acesso que as famílias têm a produtos de limpeza e higiene.
Subsídios
Diante desse cenário, e visando um futuro melhor para essas crianças, a ONG ressalta a necessidade de mais investimentos na educação, além de canais que possibilitem dar voz a esse público, para que se manifeste.
Segundo de Advocacy da ONG Visão Mundial, Reginaldo Silva, é preciso “criar ferramentas que deem subsídios para que elas [as crianças] possam assumir protagonismo na transformação das suas realidades e de suas comunidades”.
“Esse processo começa escutando cada uma delas e garantindo que as mesmas tenham acesso à Educação de qualidade”, complementa o coordenador da Visão Mundial.
“O estudo mostra que professores e professoras estão trabalhando bastante na pandemia e que a maioria das crianças recebeu acompanhamento durante as aulas remotas, apesar de todas as dificuldades. Mesmo com toda essa dedicação, nossa recomendação é que professoras e professores intensifiquem o acompanhamento das crianças, para buscar garantir que não aumente a evasão escolar e para que as crianças voltem a se reconhecerem dentro ambiente da escola. É urgente garantir condições de saúde, segurança e de prevenção contra o coronavírus, e isso inclui a disponibilização de itens de higiene e limpeza, o distanciamento social e o uso adequado de máscaras.”
O levantamento foi feito nas seguintes cidades: Anori (AM), Boa Vista (RR), Camaçari (BA), Caraúbas (RN), Contagem (MG), Fortaleza (CE), Jaboatão dos Guararapes (PE), Manacapuru (AM), Manaus (AM), Nova Iguaçu (RJ), Olinda (PE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA) e São Luís (MA).
Senado aprova LDO de 2022 ; fundo eleitoral tem previsão de R$ 5,7 bilhões
Os senadores aprovaram a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2022 por 40 votos a 33. O relatório traz as regras para a construção do Orçamento do próximo ano. O texto já havia sido aprovado pela Câmara e segue agora para sanção presidencial.
Uma das principais mudanças do parecer do deputado Juscelino Filho (DEM-MA) diz respeito ao financiamento público de campanhas eleitorais. O parlamentar propôs um novo cálculo que pode elevar a verba a R$ 5,7 bilhões, mais que o dobro dos R$ 2 bilhões de 2020, último ano com eleições no País.
O relator também garantiu as emendas de relator, a RP9, que não estavam previstas no projeto enviado pelo governo ao Congresso em abril. Essas indicações estão no centro do orçamento secreto, esquema revelado pelo Estadão e usado pelo governo para destinar recursos para redutos eleitorais de parlamentares no ano passado, sem os critérios de distribuição e a transparência adotados para as demais emendas. A LDO é justamente a proposta que dá base ao Orçamento e define as regras para pagamento dessas emendas.
O relator também incluiu como novidade uma resguarda de contingenciamento, um mecanismo para proteger órgãos e programas como Embrapa e Censo de bloqueios orçamentários. Também foram incluídos nessa ressalva as despesas relacionadas à Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino em Tempo Integral, com universalização do acesso à internet e apoio a iniciativas e projetos de inclusão digital.
O texto manteve ainda o valor do salário mínimo de R$ 1.147 e déficit de R$ 170 bilhões nas contas públicas.
Eduardo Bolsonaro diz não saber se presidente vai se recuperar sem cirurgia
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente Jair Bolsonaro, afirmou que ainda não sabe se o paivai se recuperar sem a necessidade de uma nova cirurgia. "Tem de saber se descarta-se a cirurgia de emergência ou descarta-se a cirurgia porque o intestino dele voltou a trabalhar normalmente", afirmou em um vídeo.
Eduardo disse que esteve nessa quarta-feira (14) com o presidente no hospital das Forças Armadas, em Brasília, antes da transferência de seu pai para São Paulo. Ele explicou que uma dobra no intestino complicou a saúde do presidente.
"Tem uma dobra ou aderência no intestino que faz com que os alimentos não consigam passar por ali. Isso acabou ‘entupindo’ e formou-se acúmulo de líquidos e acabou indo para o estômago", detalhou. Segundo ele, o líquido acumulado foi retirado pela equipe médica quando Bolsonaro ainda estava no hospital das Forças Armadas.
Internação
O presidente Jair Bolsonaro está com quadro de obstrução intestinal e foi transferido para São Paulo, nessa quarta-feira. O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) informou nesta quarta-feira (14) que seu pai, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), chegou a ser levado para uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e precisou ser intubado como precaução.
À rádio Jovem Pan, o parlamentar informou que no início da manhã Bolsonaro estava sem conseguir respirar e estava sendo monitorado para evitar que aspirasse o líquido que estava subindo do estômago. "Foi realmente para uma Unidade de Tratamento Intensiva, para ficar ali em observação, com os cuidados melhores. Chegou a ser intubado, sim, para evitar que ele bronco aspirasse o líquido que tava vindo do seu estômago. Isso já havia acontecido em uma das cirurgias passadas que ele fez. Por precaução, apenas, nada de grave", tranquilizou Flávio.
O senador disse ainda que de sábado (9) para domingo (10), o presidente havia ficado internado por conta dos soluços constantes, dos quais vem reclamando há mais de dez dias.
PF abre inquérito para investigar se Bolsonaro prevaricou no caso Covaxin
A Polícia Federal instaurou um inquérito para investigar se o presidente Jair Bolsonaro prevaricou durante a negociação do governo para comprar a vacina Covaxin.
A investigação acontecerá após denúncia do deputado federal Luis Miranda (DEM-DF), que diz que alertou o presidente de que havia irregularidades e pressões na negociação. O deputado e o irmão, servidor do Ministério da Saúde, foram ouvidos na CPI da Covid, no Senado.
A prevaricação é um crime que acontece quando o agente público deixa de agir ou retarda a ação contra alguma irregularidade de maneira a satisfazer interesses pessoais.
A PF agora vai investigar se Bolsonaro realmente foi informado sobre o caso e se tomou medidas necessárias para assegurar a lisura do processo.
A investigação foi ordenada pela Procuradoria Geral da República (PGR) depois que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) cobrou uma manifestação sobre a notícia-crime que três senadores apresentaram à Corte.
O caso será conduzido dentro da PF pela Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, setor que cuida de inquéritos que envolvem pessoas com foro, caso do presidente.
Fiocruz: país tem redução de mortes por covid-19 pela 1ª vez no ano
Pela primeira vez neste ano, não houve aumento das taxas de incidência ou de mortalidade por covid-19 em nenhum estado do país. A informação consta na nova edição do Boletim do Observatório Covid-19 Fiocruz, publicada nesta quinta-feira (8), que reafirma tendência de melhora nas taxas de ocupação de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no Sistema Único de Saúde (SUS) pela quarta semana consecutiva. A análise compreende o período de 20 de junho a 3 de julho.
“Ainda não se pode afirmar que essa tendência é sustentada, isto é, que vai ser mantida ao longo das próximas semanas, ou se estamos vivendo um período de flutuações em torno de um patamar alto de transmissão, que se estabeleceu a partir de março em todo o país”, alertam os pesquisadores.
Segundo o boletim, mesmo com redução expressiva no número de casos, as taxas de incidência de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) ainda são muito altas em vários estados. Em sua maioria, esses números indicam casos graves de covid-19. Os pesquisadores também afirmam que os padrões observados nos últimos meses evidenciam uma redução da taxa de mortalidade, parâmetro não acompanhado pela taxa de incidência. Esse cenário pode ser resultado do avanço da campanha de vacinação, que atingiu os grupos mais vulneráveis em um primeiro momento.
De acordo com os pesquisadores da Fiocruz, estes avanços vão configurando novos cenários. No momento atual, o curso da pandemia segue com mudança gradativa do perfil etário de casos internados e óbitos.
“O rejuvenescimento, com expressiva concentração entre a população adulta jovem, traz novos desafios com relação às formas de enfrentamento da pandemia, como os relacionados a garantia da cobertura vacinal no maior estrato populacional do Brasil (30 a 59 anos), e reconhecer situações específicas de vulnerabilidade, requerendo abordagens mais adequadas às novas faixas etárias, e um aprofundamento das discussões sobre a repercussão da pandemia nestes estratos populacionais”, destacou a Fiocruz.
Taxa de ocupação
O boletim demonstra que a maioria dos estados apresentou queda substantiva na taxa de ocupação dos leitos de UTI covid-19, com destaque para as mudanças nos quadros de Tocantins (90% para 71%) e Sergipe (88% para 56%), que migraram da zona de alerta crítico para a zona de alerta intermediário e para fora da zona de alerta, respectivamente.
Em outros 14 estados, as taxas de ocupação de leitos de UTI covid-19 caíram pelo menos cinco pontos percentuais: Acre (37% para 26%), Pará (63% para 55%), Amapá (55% para 50%), Piauí (76% para 69%), Rio Grande do Norte (72% para 57%), Paraíba (59% para 49%), Pernambuco (76% para 63%), Alagoas (77% para 66%), Bahia (75% para 70%), Minas Gerais (75% para 70%), Paraná (94% para 89%), Santa Catarina (92% para 85%), Mato Grosso do Sul (88% para 74%) e Goiás (85% para 74%).
Com queda de quatro pontos percentuais, o Rio de Janeiro saiu da zona de alerta, com a taxa de ocupação caindo de 63% para 59%. No Maranhão, a taxa caiu de 79% para 75% e em São Paulo, de 76% para 72%. O Distrito Federal tem mantido o indicador relativamente estável, um pouco acima de 80%.
No Rio de Janeiro, bebê nasce com DIU usado pela mãe
Um caso raro de uma mãe que teve um bebê mesmo usando o método contraceptivo DIU (dispositivo intrauterino) no Rio foi registrado no último domingo (4) pela fotógrafa Michelle Oliveira.
A informação foi publicada inicialmente pela revista Crescer. De acordo com a publicação, a carioca Paula dos Santos Escudero Alvarez, de 32 anos, teve o seu segundo filho no fim de semana e primeiro, Gabriel, foi concebido mesmo quando ela usava um outro método contraceptivo: a pílula anticoncepcional.
Em uma rede social, a fotógrafa registrou o nascimento do bebê Bernardo. O DIU, que saiu logo depois, foi colocado na mão do neném para a foto (veja acima).
"Nesse fim de semana eu tive a graça de poder contemplar um milagre por meu olhar", escreveu ela.
"O Bom Deus quis que Bernardo nascesse, com 36 semanas de gestação, forte e perfeito - quebrando todos os paradigmas (o que faz jus ao significado de seu nome - forte como um urso)", completou.
A obstetra Beatriz Tupinambá, ainda de acordo com a publicação, disse que a taxa de gravidez com DIU é de apenas 0,6%.
Segundo ela, o mais indicado nesses casos é tentar remover o dispositivo ainda no início da gestação. Neste caso não foi possível, de acordo com a médica, pois o fio não estava visível.
"Nem posso reclamar, eles escolheram a hora. Ambos foram desejados, só anteciparam um pouquinho e vieram na hora que quiseram — mesmo com pílula e DIU", disse à Crescer.
Governo Bolsonaro decide vender Correios em leilão único
O governo decidiu que a privatização dos Correios será por meio de um novo modelo, vendendo toda a estatal em leilão único, ou seja, para um único comprador.
As mudanças foram enviadas para a Câmara dos Deputados pelo Ministério da Economia, que prevê que a União se desfaça de 100% do capital da empresa.
Com certame previsto para março, a estatal será vendida a um único comprador caso o Congresso aprove as mudanças.
Conforme informou ao O Globo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, o que se pretende é a venda integral da companhia, no formato de leilão tradicional, “com aberturas de envelopes.
O modelo difere dos planos para a Eletrobras e do que recentemente foi feito na BR Distribuidora (Petrobras). Com informações da Exame.
Apenas 7 cidades do Nordeste não registraram mortes desde o início da pandemia
De acordo com um levantamento feito pela CNN Brasil, sete cidades nordestinas não registraram mortes em decorrência da Covid-19 desde o início da pandemia. Ao todo, 40 municípios em todo o país não contabilizaram óbitos pela doença.
Esse número representa 0,7% do total de 5.570 municípios no Brasil. Desta forma, podemos considerar que mortes pela Covid foram contabilizadas em cerca de 99,3% do território brasileiro.
As sete cidades da região nordeste que não contabilizaram óbitos foram Riachão do Bacamarte, na Paraíba; São Luís do Piauí e Massapê do Piaí, no estado do Piauí; Bodó, Galinhos e Pedra Preta, no Rio Grande do Norte; e Santa Filomena do Maranhão, no estado maranhense.
Ainda baseado no levantamento feito pela CNN, todos os municípios brasileiros já confirmaram pelo menos uma infecção do vírus.
Os outros estados que possuem cidades que ainda não registraram mortes pela doença são: São Paulo (1), Minas Gerais (16), Rio Grande do Sul (5), Santa Catarina (2), Paraná (1), Goiás (2), Mato Grosso (1), Distrito Federal (1) e Tocantins (4).