Mortes de pessoas mais jovens por covid superam as de idosos pela 1ª vez
Vacinação salva, e os números estão aí para provar: pela primeira vez desde o início da pandemia, e já como reflexo do avanço da imunização dos idosos, o Brasil registrou mais mortes entre crianças, jovens e adultos de covid-19 do que de pessoas a partir de 60 anos. Os dados são dos cartórios de registro civil do país, responsáveis pelas certidões de óbito.
Segundo o portal UOL, na semana epidemiológica de número 22, entre os dias 30 de maio e 5 de junho, 53,6% dos óbitos de covid-19 no país foram de vítimas até 59 anos de idade. Na semana anterior, essa média havia ficado em 49% (e era a maior até então).
Até essa terça, estavam registradas no portal da transparência da Associação Nacional de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen Brasil) 7.499 mortes na semana 22 em decorrência do novo coronavírus. O número absoluto ainda pode crescer devido a inserções de dados com atraso, mas o percentual por faixa etária não deve ser alterado.
Para efeito de comparação, na última semana antes do início da vacinação no país, entre 10 e 16 de janeiro, 77,5% das mortes registradas foram de vítimas com 60 anos ou mais e apenas 22,5% entre jovens e adultos. Em 2020, a participação de mortes na faixa etária dos 60 anos ou mais foi de 76%.
Ainda de acordo com o UOL, a maior redução ocorreu na participação de mortes de idosos com 80 anos ou mais no país, que respondeu por 30% dos óbitos em 2020, mas na semana passada representaram 13,7% do total.
Segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI), quem tem 60 anos ou mais foi classificado como grupo prioritário, mas, como houve um chamado descendente por idade, ainda há pessoas na janela imunológica.
Todos os estados já chamaram pessoas com 60 anos ou mais para imunização de pelo menos uma dose. Inicialmente, a queda ocorria entre as maiores faixas etárias, em especial a partir de 85 anos, que "abriram" a vacinação com a CoronaVac – e que tem intervalo de 21 dias entre as doses. Já quem toma a vacina AstraZeneca tem um intervalo maior entre as duas doses: 90 dias.
“O que nós estamos observando é uma redução de hospitalização e mortalidade nos grupos que têm completado as doses. Isso é mais uma resposta para sociedade de que se vacinar é importante. É mais uma ferramenta para nos apoiar a sair desta pandemia”, disse Melissa Palmieri, diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, ao UOL.
Concursos do Exército abrem mais de 1,7 mil vagas com salários de até R$ 8,2 mil
Depois de amargar um bom tempo com concurso suspensos, os interessados em ingressar na carreira militar terão boas oportunidades com as vagas abertas pelo Exército brasileiro para diversos graus de escolaridade. Ao todo serão 1.710 vagas para todo o país. Os salários iniciais no período de formação variam de acordo com a escolaridade de R$1.300 a R$8.200 além de benefícios durante a formação como alojamento e serviço médico.
A Escola de Formação Complementar do Exército (EsFCEx), por exemplo, abriu 170 vagas para o Curso de Formação de Oficiais do Quadro Complementar (CFO/QC), Curso de Formação de Capelães Militares (CF/CM) e Curso de Formação de Oficiais do Serviço de Saúde (CFO/S Sau). Os cursos de formação serão realizados em Salvador, inclusive com uma vaga para Pastor Evangélico.
Já o Comando da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) divulgou o edital nº 2/21 do seu novo certame. O concurso EsPCEx 2021 ofertará 440 vagas para Cadetes do sexo masculino e feminino. As oportunidades são para o Curso de Formação e Graduação de Oficiais de Carreira da Linha de Ensino Militar Bélico (CFO/LEMB). A Escola de Sargentos das Armas do Exército 2021, por sua vez, terá 1.100 vagas para os Cursos de Formação e Graduação de Sargentos (CFGS) das Áreas Geral, Música e Saúde do Exército.
No caso do curso para saúde, serão cinco vagas para Oficiais Farmacêuticos, sendo uma exclusiva para negros. O certame também possui 112 vagas para Oficiais Médicos (22 exclusivas para negros).
Vantagens
De acordo com o advogado e professor de cursos preparatórios para concursos André Malheiros, por muitos anos, as forças armadas se mantêm como uma das instituições mais respeitadas do país. “Além deste respeito, ingressar em uma carreira militar traz disciplina e respeito, boa remuneração e uma carreira com muitos benefícios e aposentadoria com tempo reduzido em relação às demais carreiras públicas”, completa, ressaltando que, nas últimas pesquisas realizadas, o índice de confiabilidade das Forças Armadas dá inveja aos demais setores do governo.
Embora a carreira militar seja o sonho de muitos jovens, são poucos que conhecem os detalhes para o ingresso e formação desses profissionais. “A carreira militar é tradicionalmente considerada uma das mais promissoras, principalmente por oferecer estabilidade profissional; boa remuneração salarial; plano de carreira; possibilidade de moradia funcional; ascensão profissional e aposentadoria integral”, esclarece o professor.
No tocante as carreiras, Maleiros lembra que são diversas possibilidades em áreas distintas de atuação. “O alcance das necessidades das forças armadas vão desde formações como engenharia, direito, como também medicina, entre outras”, complementa.
Para ele, os candidatos precisam compreender que a seleção é complexa e exige preparo intelectual, físico e principalmente emocional. “O candidato deve ter excelente desempenho em todos sentidos”, diz.
Cadetes
As inscrições do concurso EsPCEx estarão abertas até 14 de junho de 2021 e deverão ser realizadas no site da instituição (http://www.espcex.eb.mil.br/index.php/concurso), com taxa de R$ 100,00.
Para se tornar um aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (concurso EsPCEx), é preciso ser brasileiro nato; possuir carteira de identidade civil ou militar; ter CPF; ensino médio completo; estar com idade entre 17 e 22 anos completos; altura mínima de 1,60m para os candidatos do sexo masculino e 1,55m para as candidatas do sexo feminino; não ter filho ou dependente; ser solteiro; estar em dia com as obrigações eleitorais, judiciais e militares, se for o caso.
A admissão dos candidatos será realizada em cinco etapas:
• Exame Intelectual (EI), de caráter eliminatório e classificatório;
• Inspeção de Saúde (IS), de caráter eliminatório;
• Exame de Aptidão Física (EAF), de caráter eliminatório;
• Avaliação Psicológica (Avl Psc), de caráter eliminatório;
• Comprovação dos requisitos para a matrícula, de caráter eliminatório.
As provas teóricas serão realizadas nos dias 25 e 26 de setembro de 2021 (datas prováveis). Os candidatos farão provas com: 20 questões de Língua Portuguesa, 12 questões de Física, 12 questões de Química mais prova de Redação; 20 questões de Matemática, 12 questões de Geografia, 12 questões de História e 12 questões de Inglês.
Os participantes terão até quatro horas e trinta minutos para resolverem a prova em cada um dos dias. Ao concluir o curso de formação, o aluno é declarado Aspirante a Oficial (Asp) e matriculado no estágio probatório. Aqueles que forem aprovados no estágio são convocados como Oficiais do Exército Brasileiro no posto de 2º Tenente.
Em caso de dúvidas sobre o concurso, entre em contato com a EsPCEX pelo e-mail O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. ou pelos telefones (19) 3744-2020 e (19) 3744-2087.
Provas
Para participar do concurso ESA, que oferece 1.100 vagas, o candidato deve atender às mesmas condições do exame para cadete e realizar as inscrições até 16 de junho de 2021. Haverá uma taxa no valor de R$ 95,00, mas quem for doador de medula óssea ou estiver inscrito no Cadastro Único estará isento.
O Exame Intelectual (EI) terá uma prova escrita, que tem data prevista para 03 de outubro de 2021. As dúvidas poderão ser retiradas através do e-mail: O endereço de e-mail address está sendo protegido de spambots. Você precisa ativar o JavaScript enabled para vê-lo. e do Núcleo de inscrições: (35) 3239 4301 ou 3239 4303.
O Exame Intelectual (EI) para oficiais será executado pela banca examinadora da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista. O restante ficará a cargo do próprio Exército. O Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx) será o responsável por organizar o certame para os cadetes e sargentos.
Confira na lista abaixo a distribuição de vagas do concurso ESA:
Área Geral (masculino): 900 vagas, sendo 180 exclusivas para negros;
Área Geral (feminino): 100 vagas, sendo 20 exclusivas para negros;
Área Músico (ambos os sexos e diversos instrumentos musicais): 45 vagas, sendo sete exclusivas para negros;
Área Saúde (ambos os sexos): 55 vagas, sendo 11 exclusivas para negros.
A Área Geral é dividida em:
Infantaria;
Cavalaria;
Artilharia;
Engenharia;
Comunicações;
Material Bélico - Manutenção de Viatura Auto;
Material Bélico - Manutenção de Armamento;
Material Bélico - Mecânico Operador;
Material Bélico - Manutenção de Viatura Blindada;
Manutenção de Comunicações;
Topografia;
Intendência;
Aviação-Manutenção.
Anvisa analisa novamente pedido de importação das vacinas Sputnik V e Covaxin
A diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avaliará nesta sexta-feira, 4, em reunião extraordinária às 14 horas (de Brasília), os pedidos de importação das vacinas contra covid-19 Sputnik V e Covaxin. Em março, a agência rejeitou a solicitação do Ministério da Saúde para autorização excepcional e temporária para importação e distribuição da vacina indiana Covaxin (BBV152).
Na época, a direção da Anvisa informou que os dados apresentados não cumpriram os requisitos de lei para atestar a qualidade e eficácia da vacina indiana. O Ministério da Saúde tem contrato para compra do imunizante, produzido pela Bharat Biotech, da Índia.
Já o imunizante russo Sputnik V teve a importação negada em abril pela Anvisa por falta de dados básicos para análise do produto e em falhas identificadas pela área técnica da agência que podem comprometer eficácia, segurança e qualidade do imunizante.
Segundo a legislação, Estados, municípios e o Distrito Federal ficam autorizados a adquirir, a distribuir e a aplicar as vacinas contra a covid-19 registradas, autorizadas para uso emergencial ou autorizadas excepcionalmente para importação caso a União não realize as aquisições e a distribuição tempestiva de doses suficientes para a vacinação dos grupos previstos no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação.
Histórico da Sputnik V
A pressão sobre a Anvisa para uma autorização para importação excepcional da Sputnik se apoiou na lei 14.124/2021. A norma prevê que Estados e municípios podem importar e utilizar vacinas em caráter excepcional contanto que o imunizante tenha recebido aprovação dos órgãos regulatórios de um dos seguintes países/regiões: EUA, União Europeia, Japão, China, Reino Unido, Rússia, Índia, Coreia, Canadá, Austrália e Argentina.
Pela norma, a Anvisa tem 30 dias para se posicionar sobre a importação. Caso não o faça, a autorização é automática.
A partir de um pedido do governo do Maranhão para importação de doses, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF, confirmou esse prazo de 30 dias, que venceria no final de abril. A Anvisa chegou a entrar com recurso dia 20 de abril, pedindo a suspensão do prazo sob a alegação de que faltam dados que atestem a segurança e eficácia do imunizante, mas Lewandovski negou o pedido.
Na avaliação do ministro, não cabia prorrogação, uma vez que a lei em questão foi desenhada justamente para acelerar os procedimentos de aprovação das vacinas no contexto da "gravíssima" pandemia.
A pressão sobre a Anvisa pela aprovação do imunizante foi intensa também por parte do Congresso. Em fevereiro, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que iria "enquadrar" a Anvisa, numa declaração que foi entendida por integrantes da agência como pressão política no órgão técnico.
No mesmo dia, o Congresso chegou a aprovar projeto de lei para que a agência autorizasse, em cinco dias, o uso emergencial de vacinas já aprovadas em outros países, como Rússia e Argentina. O trecho que estabelecia o prazo foi vetado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro.
O lobby no Congresso teve como um dos líderes o ex-deputado federal Rogério Rosso, ex-líder do Centrão na Câmara que se tornou em 2019 diretor de negócios da farmacêutica União Química, parceira do governo russo na produção do imunizante no Brasil.
Apesar da pressão, a Sputnik vem despertando desconfiança e insegurança em outras agências regulatórias. Na segunda-feira, a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, declarou que a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ainda não recebeu dados suficientes dos estudos da vacina que permitam uma aprovação do produto no continente.
Histórico da Covaxin
O governo federal comprou 20 milhões de doses da Covaxin, por cerca de US$ 14 cada unidade. No total, o negócio é de R$ 1,6 bilhão, mas o pagamento só será feito após a Anvisa liberar o uso do produto, segundo a Saúde. Trata-se de valor superior ao de cada dose da vacina de Oxford/AstraZeneca, fabricada na Índia (US$ 5,25 por unidade), e os US$ 10 pagos pela Coronavac.
A expectativa do ministério era de que 8 milhões de unidades desembarcassem no País ainda em março. No mês seguinte, o mesmo volume.
Em maio, outras 4 milhões de doses. Na época, a Anvisa afirmou que os lotes já feitos desta vacina poderiam estar comprometidos, pois "não teriam a garantia de reprodutibilidade com os lotes clínicos e da segurança do produto".
Em fevereiro, o deputado Ricardo Barros também apresentou emenda à Medida Provisória 1.026/2021 para que a Anvisa liberasse imunizantes aprovados na Índia, ação que facilitava a entrada da Covaxin.
DOSES DA SPUTNIK NEGOCIADAS NO PAÍS
Ministério da Saúde - 10 milhões
Consórcio Nordeste - 37 milhões
Consórcio Brasil Central (GO, MS, MT, DF, TO, MA E RO) - 28 milhões
Niterói (RJ) - 800 mil
Maricá (RJ) - 500 mil
TOTAL: 76,3 milhões
Promulgada lei que define valor do salário mínimo em R$ 1.100 em 2021
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG), promulgou a lei que define o valor do salário mínimo em R$ 1.100 em 2021. No fim do ano passado, o governo enviou uma medida provisória sobre o tema e, com isso, o montante já está em vigor desde o dia 1º de janeiro.
Neste ano, o valor diário do salário mínimo corresponde a R$ 36,67 e, o valor horário, a R$ 5.
Prova de vida do INSS volta a ser obrigatória a partir de hoje
A partir de hoje (1º), a prova de vida para aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que moram no Brasil volta a ser obrigatória. A exigência estava suspensa desde maio de 2020 por causa da pandemia de covid-19 e não causava a suspensão do benefício. Com o retorno da obrigatoriedade, os aposentados e pensionistas que não realizarem a confirmação do cadastro terão o benefício suspenso.
A prova de vida é obrigatória para todos que recebem benefícios por meio de conta-corrente, poupança ou cartão magnético. De acordo com o INSS, cerca de 36 milhões de beneficiários devem realizar a prova de vida anualmente para continuar a receber. O procedimento serve para evitar fraudes e garante a manutenção do pagamento.
“É importante que os segurados que não fizeram a prova de vida, realizada uma vez por ano, façam o procedimento”, destacou o INSS.
De acordo com a Portaria 1.299, que retomou a obrigatoriedade da prova de vida para os residentes no Brasil, ela começará com os benefícios em que não houve a realização por nenhum canal disponibilizado para esse procedimento. Eles integram o primeiro lote do processo de comprovação de vida por biometria facial.
Esses beneficiários selecionados para fazer a prova de vida por biometria facial e que ainda não realizaram o procedimento, devem fazê-lo pelo aplicativo Meu Gov.br ou Meu INSS, disponível para baixar na Play Store e na Apple Store. Após realizar a prova de vida por biometria facial, o segurado pode consultar o resultado pelo Meu INSS.
Os segurados aptos a realizar o procedimento online, serão informados por SMS no celular, ou ainda por e-mail, ou aplicativo Meu INSS. O instituto alerta que enviará o SMS somente pelo número 280-41, qualquer outra mensagem referente à prova de vida de outro número deve ser desconsiderada.
"O INSS identificou cerca de 160 mil beneficiários que deveriam ter feito a prova em fevereiro de 2020. Esses beneficiários podem fazer o procedimento de forma remota nos aplicativos Meu INSS e Meu gov.br, evitando dessa forma o bloqueio de seus benefícios".
Além dos aplicativos Meu Gov.br e Meu INSS, alguns bancos permitem que a prova de vida seja feita por meio de biometria, nos caixas eletrônicos ou nos seus próprios aplicativos.
Também é possível realizar a prova de vida normalmente em uma agência do banco em que recebe o benefício. Nesse caso, o segurado deverá levar um documento de identidade com foto. Esse documento pode ser o RG, a carteira de motorista ou a Carteira de Trabalho.
Para evitar aglomerações nas agências, o INSS elaborou um calendário. O cronograma começa em junho para quem deveria ter feito a prova de vida em março e abril de 2020. No mês seguinte, julho, para os beneficiários que deveriam ter feito a prova de vida em maio e junho. O calendário segue até dezembro com a prova de vida para quem deveria ter feito em março e abril de 2021.
Os beneficiários que têm dúvida sobre a realização da prova de vida ou dificuldade de locomoção podem buscar ainda atendimento pela Central 135 e agendar a visita de um servidor do INSS. A central funciona de segunda a sábado, das 7h às 22h.
Também é possível cadastrar uma pessoa como procuradora para realizar o exame. Essa opção, contudo, somente está disponível para os beneficiários que têm dificuldade de locomoção. O procedimento deve ser feito pelo aplicativo Meu INSS.O instituto informou ainda que para os beneficiários residentes no exterior, a "retomada do processo de bloqueio dos créditos, suspensão e cessação dos benefícios por falta de comprovação de vida" será divulgada em outra portaria.
Competência de vencimento da comprovação de vida | Competência da retomada da rotina |
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Março e abril de 2020 | Junho de 2021 |
Maio e junho de 2020 | Julho de 2021 |
Julho e agosto de 2020 | Agosto de 2021 |
Setembro e outubro de 2020 | Setembro de 2021 |
Novembro e dezembro de 2020 | Outubro de 2021 |
Janeiro e fevereiro de 2021 | Novembro de 2021 |
Março e abril de 2021 | Dezembro de 2021 |
Brasil registra 64% mais mortes que o esperado em 2021
O excesso de mortalidade no Brasil entre 1º de janeiro e 17 de abril deste ano foi de 211.847 mortes (ou 64% além do esperado) - mais um indicador a comprovar o impacto da pandemia de covid-19 no número de óbitos no País. O número já é bem próximo ao registrado ao longo de todo o ano passado (275.587 mortes a mais do que o esperado), mostrando o recrudescimento da doença. Para especialistas, o número elevado de mortes deve ter um impacto direto na expectativa de vida.
Os dados integram o Painel de Análise do Excesso de Mortalidade por Causas Naturais no Brasil em 2021, preparado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) em parceria com a organização global de saúde pública Vital Strategies e com a Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil).
O painel reúne dados sobre todas as mortes por causas naturais informadas no Portal de Transparência do Registro Civil (RC), levantados em parceria com a Arpen. As mortes naturais são aquelas causadas por doenças ou mau funcionamento interno do corpo e incluem óbitos por covid-19 e outras doenças respiratórias. Os números são comparados com a projeção da mortalidade estimada a partir da série histórica de óbitos, com dados reunidos pelo Sistema de Informação de Mortalidade entre 2015 e 2019.
Os dados reunidos no painel mostram ainda que o excesso de mortalidade no País até 17 de abril já representa 77% do excesso de mortalidade registrado em todo o ano de 2020. "Esta comparação dá uma dimensão do impacto da covid-19 já nos primeiros meses de 2021", afirma o assessor técnico do Conass, Fernando Avendanho.
O acompanhamento das taxas de excesso de mortalidade é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para avaliar os reflexos da covid-19 na mortalidade em geral. "Os dados, associados à análise do número de mortes e infecções da doença, permitem ter um quadro mais preciso sobre as consequências diretas e indiretas da pandemia, fornecendo informações para a formulação de estratégias eficazes para o enfrentamento da crise", reforça o diretor executivo da Vital Strategies no Brasil, Pedro de Paula.
Além das mortes por covid-19, o indicador de excesso de mortalidade registra também os óbitos por atraso no diagnóstico e tratamento de outras doenças, em virtude da crise sanitária e do aumento da demanda dos serviços de saúde. "Além de captar os óbitos por covid, esse indicador também nos fornece informações sobre a mortalidade como um todo, inclusive sobre casos relacionados de forma indireta à pandemia, como o de pessoas que não vão ao hospital por medo de se contaminar, as que morrem em casa, ou as que não são atendidas por conta da sobrecarga dos serviços de saúde", explicou o epidemiologista Renato Teixeira, da Vital Strategies.
Rejuvenescimento
Os números do painel confirmam também a tendência de rejuvenescimento da pandemia e da maior vulnerabilidade dos homens já apontadas por outros indicadores. O excesso de mortes vem crescendo entre a população de até 59 anos e se mantido maior entre os homens. Na população do sexo masculino de todas as faixas etárias, o número esperado de óbitos era de 171.132 até a semana de 11 de abril. O excesso de mortes observado, no entanto, foi de 115.843, equivalente a 68% do que havia sido inicialmente projetado.
Entre mulheres, o porcentual de excesso foi de 61%. O número de óbitos esperado era de 157.533, mas foram identificados 96.004 a mais. Entre homens com até 59 anos, o porcentual de excesso de mortalidade é de 86% e entre mulheres nesta faixa etária, de 81% Uma das hipóteses que podem explicar o fenômeno é o fato de homens adotarem comportamento de maior risco de contaminação por covid-19. A nova variante P.1 também tem atingido mais a população abaixo dos 60 anos.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Enem 2021 será nos dias 21 e 28 de novembro, anuncia Ministro da Educação
O ministro da Educação, Milton Ribeiro, anunciou, nesta segunda (31), as datas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021. Pelo Twitter, o ministro disse que as provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro. Diferente do que ocorreu no último Enem, desta vez, as versões impressa e digital serão aplicadas no mesmo dia, de acordo com o ministro.
"Conforme eu já havia anunciado dias atrás, o Enem 2021 acontecerá e será aplicado neste ano. As provas serão aplicadas nos dias 21 e 28 de novembro, para as versões impressa e digital. É isso mesmo! A mesma prova, nas mesmas datas, para as duas modalidade", escreveu o ministro.
De acordo com Milton Ribeiro, os editais serão publicados pelo Inep ainda nesta semana. As inscrições poderão ser realizadas entre os dias 30 de junho e 14 de julho pela Página do Participante.
O Enem 2020 foi adiado por conta da pandemia de coronavírus e só foi realizado em 2021. Aplicado anualmente, o Enem é a principal porta para ingresso no ensino superior no Brasil. As notas do exame podem ser usadas para participar de programas como o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), o ProUni (Programa Universidade para Todos) e o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil).
Copa América 2021 será jogada no Brasil, informa Conmebol
O Brasil será a sede da Copa América 2021. Após Colômbia e, posteriormente, Argentina se recusarem a receber o principal torneio de seleções do continente americano, o Brasil foi anunciado como palco do certame, informou a Conmebol nesta segunda-feira (31).
"A Copa América 2021 será jogada no Brasil. As datas de início e final do torneio estão confirmadas. As sedes e a tabela serão informadas pela CONMEBOL nas próximas horas. O torneio de seleções mais antigo do mundo fará vibrar todo o continente!", publicou a entidade no Twitter.
Brasil vai receber 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer esta semana
O Brasil vai receber 2,4 milhões de doses da vacina da Pfizer entre terça-feira (1º) e quinta (3). São três dias de entrega, sendo 936 mil doses nos dias 1 e 2 de junho, e a entrega de 527 mil doses no dia 3.
Os lotes vão desembarcar no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). A chegada dessas doses faz parte do acordo firmado no dia 19 de março, que contempla a disponibilização de 100 milhões de vacinas ao país até o final do terceiro trimestre de 2021. Somadas aos lotes anteriores, mais de 5,8 milhões de doses terão sido entregues.
No dia 14 de maio, a Pfizer e BioNTech anunciaram um novo acordo com o Ministério da Saúde do Brasil contemplando o fornecimento de 100 milhões de doses adicionais da vacina ComiRNAty. O fornecimento se dará no quarto trimestre de 2021. Ao longo de 2021, as companhias irão fornecer um total de 200 milhões de doses de vacina ao Brasil para apoiar o combate à pandemia. A previsão é que a Pfizer e a BioNTech entreguem mais de 2,5 bilhões de doses em todo o mundo até o final de 2021. A vacina ComiRNAty, que é baseada na tecnologia de mRNA, recebeu aprovação regulatória da ANVISA no dia 23 de fevereiro.
Auxílio emergencial é pago a beneficiários do Bolsa Família com NIS 0
Os beneficiários do Bolsa Família com Número de Inscrição Social (NIS) terminado em 0 recebem hoje (30) a segunda parcela do auxílio emergencial 2021. Os recursos podem ser movimentados pelo aplicativo Caixa Tem, por quem recebe pela conta poupança social digital, ou sacados por meio do Cartão Bolsa Família ou do Cartão Cidadão.
Com o depósito, a Caixa Econômica Federal conclui o pagamento da segunda parcela aos participantes do Bolsa Família. O recebimento dos recursos segue o calendário regular do programa social, pago nos últimos dez dias úteis de cada mês. A primeira parcela começou a ser depositada no último dia 18, conforme o dígito final do NIS.
Em caso de dúvida, a central telefônica 111 da Caixa funciona de segunda a domingo, das 7h às 22h. Além disso, o beneficiário pode consultar o site auxilio.caixa.gov.br.
O auxílio emergencial foi criado em abril do ano passado pelo governo federal para atender pessoas vulneráveis afetadas pela pandemia de covid-19. Ele foi pago em cinco parcelas de R$ 600 ou R$ 1,2 mil para mães chefes de família monoparental e, depois, estendido até 31 de dezembro de 2020 em até quatro parcelas de R$ 300 ou R$ 600 cada.
Neste ano, a nova rodada de pagamentos, durante quatro meses, prevê parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo do perfil: as famílias, em geral, recebem R$ 250; a família monoparental, chefiada por uma mulher, recebe R$ 375; e pessoas que moram sozinhas recebem R$ 150.
Regras
Pelas regras estabelecidas, o auxílio será pago às famílias com renda mensal total de até três salários mínimos, desde que a renda por pessoa seja inferior a meio salário mínimo. É necessário que o beneficiário já tenha sido considerado elegível até o mês de dezembro de 2020, pois não há nova fase de inscrições. Para quem recebe o Bolsa Família, continua valendo a regra do valor mais vantajoso, seja a parcela paga no programa social, seja a do auxílio emergencial.
Quem recebe na poupança social digital, pode movimentar os recursos pelo aplicativo Caixa Tem. Com ele, é possível fazer compras na internet e nas maquininhas em diversos estabelecimentos comerciais, por meio do cartão de débito virtual e QR Code. O beneficiário também pode pagar boletos e contas, como água e telefone, pelo próprio aplicativo ou nas casas lotéricas. A conta é uma poupança simplificada, sem tarifas de manutenção, com limite mensal de movimentação de R$ 5 mil.