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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) notificou um caso suspeito da variante indiana no coronavírus no Ceará, na última segunda-feira (17). No dia seguinte, a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) realizou visita técnica ao local de isolamento de um passageiro que veio da índia e desembarcou em Fortaleza no dia 9 de maio. Nessa quinta-feira (20), o Maranhão confirmou os primeiros casos de pacientes infectados com a variante no Brasil.

De acordo com informações da Sesa, o homem, de 35 anos, testou positivo nos dias 10 e 11 de maio, porém, em um novo teste, no dia 18, o resultado foi negativo. Ele ficou em isolamento preventivo e permanece sem sintomas. Ele veio da Índia com um colega de empresa, que também está sem sintomas e realizou testes nos dias 10 e 12 de maio, com resultados negativos.

A Sesa afirma que monitora o isolamento do paciente e acompanha as análises dos exames e laudos laboratoriais para rastreio de variante por meio de vigilância genômica.

As informações são do Jornal O Povo

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O Governo brasileiro recebeu, na noite desta quarta (19), um novo lote de vacinas da Pfizer. O lote com 629 mil doses do imunizante chegou ao Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP). Com o lote desta quarta, o Brasil já recebeu 2,8 milhões de doses da vacina da farmacêutica americana.

De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão é que mais de 5 milhões de doses da vacina AstraZeneca/Fiocruz sejam entregues na próxima sexta (21) para posterior envio aos estados. Até agora, 34,9 milhões de doses da AstraZeneca já foram entregues. De acordo com o ministério, entre 1ª e 2ª doses, a pasta já entregou mais de 90 milhões de doses aos estados. Mais de 54 milhões já foram aplicadas.

Publicado em Saúde

Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2.373 da Mega-Sena, realizado nesta quinta-feira (19) à noite no Espaço Loterias Caixa, no Terminal Rodoviário do Tietê, em São Paulo. Os números sorteados foram 23 – 24 – 26 – 44 – 49 – 60. O próximo concurso, no sábado (22), deve pagar R$ 48 milhões.

A quina teve 72 ganhadores e cada um receberá R$ 51.363,16. A quadra teve 5.432 acertadores e pagará o prêmio individual de R$ 972,58.

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia do sorteio nas lotéricas de todo o país ou pela internet, no site da Caixa. A aposta simples, com seis dezenas, custa R$ 4,50.

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Levantamento realizado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) mostra que a Covid-19 mata, em média, um jornalista por dia no Brasil. Entre janeiro e abril de 2021, a categoria assistiu à perda de 124 colegas para a doença, uma média de 31 por mês, bem acima da média verificada em 2020, que foi de 8,3 óbitos/mês. No total, já são 213 profissionais mortos.

Os números fazem parte do “Dossiê Jornalistas Vitimados pela Covid-19”, documento elaborado pela Fenaj com a ajuda dos sindicatos de todo o país. Na Bahia, levantamento do Sinjorba (entidade da classe na Bahia) mostra que mais de 350 profissionais contraíram a doença, com o registro de oito mortes. O presidente da entidade, Moacy Neves, acredita que os dados ainda não mostram a situação real. “A pesquisa está em andamento, inclusive coletando e apurando dados anteriores e todos os dias incluímos novas informações ao dossiê”, informa.

Até março de 2021 o Brasil ostentou a primeira posição no mundo em mortes de jornalistas pelos efeitos do coronavírus. No mês, um em cada três profissionais mortos no mundo estava no país. Foi superado a partir de abril pela Índia, nação com uma população 6,6 vezes maior que a brasileira. A Informação está em um levantamento feito pela ONG Press Emblem Campaign, entidade com sede em Genebra (Suíça), que tem acompanhado os casos de Covid-19 no segmento da imprensa em todo o mundo.

Mortes cresceram 124% no setor
Outro estudo publicado este mês pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), “Boletim Emprego em Pauta”, chama muito a atenção e comprova que as mortes no setor de comunicação são maiores do que aparecem. Para organizar o boletim, a organização apurou os dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), divulgados pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, e revelou uma situação dramática.

No 1º trimestre de 2020 foram registrados 194 desligamentos por morte de profissionais no setor de Informação e Comunicação. Em comparação aos números do 1º trimestre de 2021, verifica-se que as mortes saltaram para 435, um crescimento de 124,2%.

Na página 5 do estudo, a tabela “Número de Desligamentos por Morte no Emprego Celetista – 1º trimestre de 2020 a 1º trimestre de 2021 – Brasil” mostra que só os campos “médicos” e trabalhadores do ramo de “eletricidade/gás” registraram mais desligamentos por morte que o setor de “Informação/Comunicação”.

“Olhando o que aconteceu no Brasil neste intervalo de um ano entre o fechamento do 1º trimestre de 2020 e o 1º trimestre de 2021 podemos afirmar que o único motivo que justifica tamanho avanço é a Covid-19”, destaca o presidente do Sinjorba. Para Moacy Neves, isso aconteceu porque, após o arrefecimento da pandemia em outubro e novembro de 2020, os jornalistas que trabalharam em home office a partir de março foram convocados de volta ao trabalho. “Quando a segunda onda chegou no início do ano, apanhou a categoria desprotegida, cumprindo pautas nas ruas ou em redações e estúdios fechados”, conclui ele.

Nesta quinta (20), o Sinjorba terá audiência online com o GT Coronavírus do Ministério Púbico da Bahia. O órgão questionou a decisão da Comissão Intergestores Bipartite que, na terça (18), aprovou a inclusão dos jornalistas/radialistas da linha de frente nas prioridades do plano de imunização. “Pedimos este encontro com o MPE para explicar os números que justificaram o pleito de prioridade feito pelo Sinjorba aos gestores de saúde na Bahia”, diz Moacy. Ele explica que o pedido foi feito no estado porque o governo federal sequer respondeu ao ofício que a entidade protocolou em março passado.

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Um bebê nasceu com anticorpos contra a covid-19 em Santa Catarina, de acordo com médicos do município de Tubarão. A mãe da criança, a médica Talita Mengali Izidoro, recebeu a vacina contra o coronavírus quando estava com 34 semanas de gestação. Os médicos acreditam que a imunização da mãe foi determinante para a imunidade do recém-nascido.

Enrico nasceu no dia 9 de abril. Dois dias após seu nascimento foi realizado um teste de anticorpos com amostras de sangue. Com resultado positivo, o exame passou pela análises de diferentes profissionais, sendo enviado até para outro estado para que sua veracidade fosse confirmada.

"Ficamos felizes e emocionados e que sirva de incentivo à outras gestantes. É uma dose de esperança a todos", disse Talita ao G1. Foram constatados a presença de 22% de anticorpos na amostra analisada.

Após o resultado, pesquisadores de pós-graduação de uma universidade de Tubarão farão um artigo científico sobre o caso para a documentação e publicação da descoberta. Enrico passará por novos exames nos próximos meses para saber se ele permanece ou não com os anticorpos para a doença.

Ainda de acordo com o G1, o Ministério da Saúde (MS) não informou se outros casos semelhantes ao de Enrico ocorreram no Brasil. "É o primeiro caso de Tubarão sem dúvida nenhuma e na região também. Provavelmente seja o primeiro caso em Santa Catarina", garantiu o Secretário de Saúde da cidade, Daisson José Trevisol.

Publicado em Brasil

Trabalhadores informais nascidos em março recebem hoje (19) a segunda parcela da nova rodada do auxílio emergencial. O benefício terá parcelas de R$ 150 a R$ 375, dependendo da família.

O pagamento também será feito a inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) nascidos no mesmo mês. O dinheiro será depositado nas contas poupança digitais e poderá ser movimentado pelo aplicativo Caixa Tem. Somente de duas a três semanas após o depósito, o dinheiro poderá ser sacado em espécie ou transferido para uma conta-corrente.

Também hoje, beneficiários do Bolsa Família com o Número de Inscrição Social (NIS) de dígito final 2 poderão sacar o dinheiro.

Na última quinta-feira (13), a Caixa anunciou a antecipação do pagamento da segunda parcela. O calendário de depósitos, que começou no último domingo (16) e terminaria em 16 de junho, teve o fim antecipado para 30 de maio.

Ao todo 45,6 milhões de brasileiros serão beneficiados pela nova rodada do auxílio emergencial. O auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

Para os beneficiários do Bolsa Família, o pagamento ocorre de forma distinta. Os inscritos podem sacar diretamente o dinheiro nos dez últimos dias úteis de cada mês, com base no dígito final do NIS.

O pagamento da segunda parcela aos inscritos no Bolsa Família começou ontem (18) e segue até o dia 31. O auxílio emergencial somente será depositado quando o valor for superior ao benefício do programa social.

Em todos os casos, o auxílio será pago apenas a quem recebia o benefício em dezembro de 2020. Também é necessário cumprir outros requisitos para ter direito à nova rodada.

A Agência Brasil elaborou um guia de perguntas e respostas sobre o auxílio emergencial. Entre as dúvidas que o beneficiário pode tirar estão os critérios para receber o benefício, a regularização do CPF e os critérios de desempate dentro da mesma família para ter acesso ao auxílio.

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Os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em tributos arrecadados desde o 1º dia do ano de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o que registra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 7h53 de hoje (19). Entraram na conta impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Segundo as informações da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”.

De acordo com a análise da ACSP, o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial foram os fatores que contribuíram para essa marca. Também determinaram esse valor o aumento das compras online e pedidos de delivery.

Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos também cresceram bastante. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecadação por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, de 2016 a 2019, os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151.

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da entidade, na região central da capital paulista.

Publicado em Economia

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou nesta terça-feira (18) um pedido de uma mulher, amante de um homem casado já falecido, que tentava obter parte da pensão paga à viúva. Na decisão, o STF reafirmou que a Constituição protege o casamento e as uniões estáveis, mas não concubinato.

O relator da ação, ministro Marco Aurélio, lembrou que o STF já havia se manifestado em caso semelhante. Ele lembrou que não há possibilidade de reconhecimento de uniões estáveis simultâneas, com base no dever de fidelidade e da monogamia consagrados pelo ordenamento jurídico brasileiro.

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A produção da Coronavac, vacina contra a covid-19 do Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, foi interrompida por falta de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA). O anúncio foi feito pelo governador João Doria (PSDB) nesta sexta-feira, 14, durante a entrega do último lote da primeira etapa do contrato de 46 milhões de doses da vacina para o Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde.

A situação também vai impactar na previsão de entrega de doses para o mês de maio. De acordo com o instituto, o número seria de 12 milhões de doses, mas o repasse deve ser de pouco mais de 5 milhões. Segundo a gestão estadual, o cronograma de vacinação anunciado será cumprido, mas é possível que o ritmo seja desacelerado para que não ocorram interrupções.

"Não temos mais insumos, mais IFA, para a produção de vacinas Coronavac, que até aqui abasteceram 70% de todo o sistema vacinal do País. Não temos porque o governo da China ainda não liberou o embarque de 10 mil litros de insumos que estão prontos, destinados ao Instituto Butantan pelo laboratório Sinovac, que correspondem a aproximadamente 18 milhões de doses da vacina, absolutamente necessários para manter a frequência do sistema vacinal, acelerar e, principalmente, atender aqueles que precisam tomar a segunda dose da vacina", disse o governador de São Paulo.

Ofensas de Bolsonaro à China

Doria voltou a afirmar que o atraso para a liberação está ligado a ofensas que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e membros do governo federal fizeram ao governo chinês e à China, algo que acabou interferindo nas negociações.

"Todos sabem que temos um entrave diplomático, fruto de declarações inadequadas, desastrosas feitas pelo governo federal contra a China, contra o governo da China e a própria vacina. Isso gerou um bloqueio por parte do governo chinês para a liberação do embarque desses insumos", disse Doria.

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No ano de 2020, 237 pessoas LGBT+ tiveram morte violenta no Brasil, vítimas da homotransfobia, segundo relatório divulgado pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), agora em parceria com o grupo Acontece Artes e Política LGBTI+, de Florianópolis. Dos casos, foram contabilizadas 224 homicídios e 13 suicídios.

É a primeira vez desde que a pesquisa foi iniciada, em 1980, que travestis ultrapassaram os gays em número de mortes: 161 travestis e trans (70%), 51 gays (22%) 10 lésbicas (5%), 3 homens trans (1%), 3 bissexuais (1%) e finalmente 2 heterossexuais confundidos com gays (0,4%).

Houve uma redução das mortes violentas de 28%, segundo os dados do GGB. O recorde da série histórica é de 2017, quando houve 445 mortes violentas de pessoas LGBT+. Em 2019, foram 329 mortes registradas.

Segundo o prof. Luiz Mott, fundador do GGB, os LGBT+ estão mais cautelosos por conta de um aumento de ódio no discurso, relacionado por ele à presidência de Jair Bolsonaro (sem partido). Ela credita que "o persistente discurso homofóbico do Presidente da República e sobretudo as mensagens aterrorizantes dos 'bolsominions' nas redes sociais no dia a dia" levaram "a se acautelar mais, evitando situações de risco de ser a próxima vítima, exatamente como ocorreu quando da epidemia da Aids e a adoção de sexo seguro por parte dessa mesma população.”

Distribuição geográfica
Em números absolutos, o Nordeste ocupa o primeiro lugar em número de mortes com 113 casos, seguido do Sudeste com 66, Norte e Sul com 20 mortes cada e o Centro-Oeste, 18 mortes. Em termos relativos, isto é, número de mortes por um milhão de habitantes, a média nacional foi 1,28 mortes. O maior índice de violência foi registrado também no Nordeste, 2,12; Centro Oeste, 1,28; Norte, 1,26; Sudeste, 0,82 e Sul, 0,78.

Fortaleza é a capital considerada mais homotransfóbica em 2020. Teve 20 LGBT+mortos, o dobro de São Paulo, que é cinco vezes mais populosa. O GGB destaca os números também de Natal, com mesma quantidade de mortes que Salvador (5), uma cidade com dois milhões a mais de habitantes.

Alagoas desponta como o estado mais violento do Nordeste e do Brasil, acumulando 4,8 mortes para cada um milhão de habitantes, seguido por Roraima no Norte, com 4,4; no Centro Oeste, Mato Grosso, com 1,97; Minas Gerais no Sudeste, com 0,96 e no Sul, o líder dos assassinatos foi Santa Catarina com 0,8 mortes. O risco de uma pessoas LGBT+ ser assassinada em Alagoas é 6 vezes maior do que em Santa Catarina.

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