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Bahia com Tudo

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Estudante do Colégio Militar na adolescência e ex-namorada do filho do coronel da escola, Luciana Ferraz, 31 anos, percebeu logo jovem que não seguia a heteronormatividade no amor. Aos 16 anos, ela se descobriu lésbica e se assumiu aos poucos para a família. “Contei primeiro para algumas amigas, depois cortei o cabelo. Quis mostrar quem eu realmente queria ser”, conta Luciana, hoje publicitária. Ela foi uma das 242 baianas que se casou este ano, após três anos de namoro com a médica Nathalie Santiago, 33.

Ao todo, a Bahia soma mais de 2,9 mil casamentos e uniões estáveis homoafetivas desde a legalização pelo Supremo Tribunal Federal (STF). A união estável homoafetiva passou a valer no Brasil em 2011. Já o casamento, em 2013. Durante pandemia da covid-19, foi recorde o número de pessoas do mesmo sexo que resolveram se casar: 410 casais ‘juntaram as escovas de dentes’ no estado.

Esse número é quatro vezes maior do que o registrado no primeiro ano da legalização, em 2013, quando ocorreram 99 casamentos. Em 2020, houve crescimento de 25,6% em relação a 2019. Segundo a Associação dos Registradores Civis das Pessoas Naturais do Estado da Bahia (Arpen-BA), esse aumento pode ter sido para garantir direitos aos companheiros em caso de morte pela covid-19.

Essa foi uma das motivações de Luciana e Nathalie, que hoje vivem em Recife, Pernambuco. Elas já moravam juntas há dois anos.

“A gente decidiu casar justamente por conta da pandemia, pensamos em muita coisa, como em plano de saúde, e ficamos preocupadas de não ter a formalização da relação. Então, a gente decidiu não adiar mais, para poder facilitar algumas coisas”, explica Luciana.

O casório foi simbólico e com cerimônia restrita, no último dia 15 de junho, data em que começaram a namorar, há três anos. Na cerimônia, só elas duas, a mãe e o tio de Nathalie. A mãe de Luciana irá visitá-las em agosto, após tomar a segunda dose da vacina contra covid-19, para terminar as comemorações.

Direitos conquistados
Advogado do escritório Pedreira Franco Advogados Associados e professor de Direito Civil da Unifacs, Roberto Figueiredo vê a mudança no entendimento legislativo sobre as uniões homoafetivas como um grande avanço no direito brasileiro. Ele explica que, na verdade, não houve uma legalização, e sim uma orientação legal que permitiu essas uniões. Algo importante a ser lembrado nesta segunda-feira, 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+.

A data faz referência à Rebelião de Stonewall, de 1969, em Nova York, contra policiais que faziam uma série de invasões a bares frequentados por homossexuais. Vários protestos em favor dos direitos da comunidade foram organizados naquele ano e, em 1970, aconteceu a primeiro Dia da Libertação Gay, em NY.

“Legalizar é uma expressão que pressupõe a elaboração de uma lei e só quem pode legislar sobre casamento é a União. Não há uma lei na Bahia legalizando o casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que temos é uma orientação aos cartórios, em decorrência de recentes decisões dos tribunais superiores, no sentido de admitir o casamento também para as pessoas do mesmo sexo, o que, ao meu ver, representa um avanço, uma conquista de mais um direito civil”, esclarece Figueiredo.

Os direitos conquistados para os casais homoafetivos são os mesmos que os heteronormativos: pensão alimentícia, guarda de filhos, regime de bens, assim como direitos sucessórios, tais como a herança. A principal mudança, segundo o professor, é o aumento da segurança jurídica, eliminando debates a respeito destes assuntos.

Ele lembra ainda que o Brasil não é tão atrasado assim neste tema.

“Cada país, a seu tempo e ao seu modo, vem tratando desse importante tema. Em termos de América, o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo por uma Suprema Corte aconteceu primeiramente no Brasil do que nos Estados Unidos. Mas, precisamos avançar no coração, na cultura e entender que qualquer forma de amor vale a pena. Não podemos aprisionar a alma e o afeto das pessoas ao nosso modo de ver o mundo”, afirma o advogado.

Para a publicitária Luciana Ferraz, por exemplo, a aceitação da família, na época de sua descoberta, foi um pouco difícil. Não tanto pelo preconceito, mas pelo medo do que ela poderia sofrer.

“Minha mãe tinha acabado de se separar e se culpou por isso. Ela tinha medo do desrespeito que eu ia passar na rua, do que as pessoas iam falar. Foi uma carga pesada, mas dei espaço para ela. Hoje, ela tem uma relação muito boa com minha esposa, conversam e ela liga todo dia”, narra a publicitária.

Afirmação
O ator e diretor Celso Júnior, 53, professor do Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), se beneficiou dos dois direitos assim que eles ficaram disponíveis. Em 2012, oficializou a união estável com Leonardo Benjamim, 48. Em 2013, eles se casaram no dia 25 de setembro – quatro meses depois de o Conselho Nacional de Justiça publicar a Resolução 175, que tornou isso possível.

A oficialização em dose dupla se deu após um incômodo de Celso com o estado civil. “União estável dá os mesmos direitos que o casamento, mas não muda o estado civil. E quando a gente foi passar o final de semana em Praia do Forte, tinha que preencher, na entrada do hotel, a ficha para entrar. Tive que colocar no estado civil que era solteiro e aquilo me deixou numa crise horrorosa. Aí a gente começou a conversar sobre o assunto, se informar, e um mês depois a gente casou no Fórum”, conta Celso.

Celso conta que viveu algumas situações pontuais de preconceito - na escola e com comentários da família. Mas, a primeira vez que foi ameaçado de agressão, em um episódio de homofobia, foi em 2018.

“Foi na véspera da eleição, eu estava saindo do teatro do ICBA e a gente não estava fazendo nada demais, estávamos de mãos dadas, dando risada, com um outro amigo, quando passou um carro com adesivo do atual presidente, dizendo: ‘Bolsonaro vai matar todos esses viados, vai acabar com essa viadagem’. Foi a primeira vez que fui realmente ameaçado fisicamente”, relata.

Por isso, Celso faz questão de se afirmar a favor dos direitos LGBTQIA+ e tratar a relação com normalidade. “Percebi o quanto que era preciso afirmar politicamente que era casado no civil, faço questão de comentar com absoluta normalidade, seja em reunião de condomínio, na sala de aula, com meus alunos”, completa Celso Júnior.

A luta continua
Para a defensora pública Lívia Almeida, ainda há muito o que avançar. “Onde mais temos que avançar é no respeito às pessoas. Felizmente, foi retirada a impossibilidade de doação de sangue das pessoas LGBTs, o que era algo totalmente preconceituoso e discriminante. Mas ainda está em julgamento no STF a questão do uso do banheiro por pessoas trans, o que é um absurdo, em 2021, a gente estar lutando por isso. Algumas leis municipais já foram declaradas inconstitucionais e limitam o uso do banheiro ao sexo biológico, o que não faz sentido”, declara a defensora.

Por conta disso, ela defende que o Dia do Orgulho LGBTQIA+ deve, sim, ser celebrado.

“As pessoas devem sim sentir orgulho, porque, apesar do preconceito, elas sofrem na rua e lutam para sobreviver. Ainda somos o país que mais mata pessoas trans no mundo, a população trans tem expectativa de vida de 35 anos. Então é um dia de resistência”, acredita Lívia.

É nesse sentido da garantia dos direitos conquistados e no avanço em outros aspectos do tema que a Defensoria Pública da Bahia atua. “A Defensoria procura trabalhar e falar do tema não só nesses meses em específico, mas o ano inteiro, porque a gente entende que é uma população vulnerabilizada e marginalizada”, afirma Lívia.

Dentre as ações promovidas pelo órgão, estão a adequação do nome social (leia mais na página 21), capacitação com as polícias para que fique clara a diferença entre identidade de gênero e orientação sexual, garantia da gratuidade da certidão de nascimento para pessoas trans que não têm condição de pagar pelo documento.

Casamento pode ser feito de forma online
Com a pandemia do novo coronavírus, casar e registrar união estável ficou mais fácil. Desde junho do ano passado, o ato pode ser realizado de forma online, pela plataforma e-Notariado (www.e-notariado.org.br). Para isso, é preciso de um Certificado Digital Notariado, emitido gratuitamente pelos Cartórios de Notas cadastrados, ou possuir um certificado padrão ICP-Brasil, o mesmo utilizado para envio do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF).

Com o certificado digital, a pessoa deve entrar em contato com o Cartório de Notas de sua preferência e solicitar o registro. Um link para a videoconferência será enviado para o e-mail do usuário. Após a vídeo-chamada, na qual é realizada a identificação das pessoas e a coleta de sua vontade, é possível assinar o documento pelo computador ou celular.

No Brasil, desde a decisão do Supremo Tribunal Federal, mais de 21,6 mil escrituras de uniões estáveis entre casais do mesmo sexo foram realizadas por cartórios de notas de todo o país. De acordo com a Arpen-BA, foram 2.125 em 2020. Dezembro foi o mês mais escolhido para a realização do ato, com uma média de 198 uniões realizadas no período a cada ano, tendo seu pico em 2018, quando 325 uniões homoafetivas foram realizadas. O ano de 2018, véspera do início do mandato do atual presidente da República, marca também o recorde da década - 2.595 atos realizados.

Lives sobre Orgulho LGBT
Algumas lives e palestras serão feitas, nesta semana, para comemorar o Dia Mundial do Orgulho LGBTQIA+, celebrado nesta segunda-feira (28). Às 19h, esta segunda, um debate promovido pelo Shopping Bela Vista abordará a importância deste dia. Ela será conduzida pelo influenciador e ativista Genilson Coutinho, que tirará dúvidas dos seguidores. A ação acontecerá através do Instagram do Shopping Bela Vista (@belavistashopping).

Outras duas lives serão promovidas pelo Grupo Gay da Baia (GGB). Nesta terça-feira (29), às 13h, a médica ginecologista e obstetra Jaqueline Espírito Santo fará um debate sobre a saúde e atendimento ginecológico de pessoas trans, promovido pelo Centro Municipal de Referência LGBT+ Vida Bruno. A palestra será presencial, na própria sede do Centro, no Rio Vermelho.

Outro debate a ser realizado pelo Grupo será nesta terça, com o historiador e professor da Universidade Federal da Bahia (Ufba) Luiz Mott sobre diversidade etária e a vida LGBTQIA+. No debate, Mott vai debater sobre o envelhecimento dessa comunidade, desafios, saúde física e mental, assim como solidão e depressão.


O que mudou de 1969 até aqui? Confira algumas das conquistas do movimento:
Criminalização da LGBTfobia pelo STF - 2019
Reconhecimento social da identidade de gênero - 2019
Casamento civil igualitário - 2013
União estável entre pessoas do mesmo sexo - 2011
Permissão para casais homoafetivos adotarem crianças - 2010
Políticas públicas pelo fim da discriminação
Maior representatividade da comunidade nos meios de comunicação

 O município de Una, localizado à 262 km da capital baiana, recebeu neste sábado (26) o voo inaugural no aeroporto da cidade. O evento contou com a presença do vice-governador João Leão, secretário do Planejamento, que representou o governador Rui Costa, além do secretário Estadual de Turismo, Maurício Bacelar, do prefeito de Una, Tiago de Dejair, e do deputado estadual Eduardo Salles. O voo comercial, vindo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, pousou na cidade turística do Sul baiano por volta das 15h. 

"É uma felicidade muito grande prestigiar este momento. Una está na rota do turismo brasileiro e, por isso, vamos continuar planejando o desenvolvimento desta belíssima região. Além de Ilhéus e Porto Seguro, Una entra na rota de grandes voos comerciais e o que isto vai ocasionar é uma potencialização do turismo no Litoral Sul e Extremo Sul da Bahia", disse Leão.  

O voo é fruto de uma parceria da Azul Linhas Aéreas com o resort Transamerica Comandatuba, localizado em Una. Os voos do Airbus A320neo, com capacidade para transportar 174 pessoas, e os jatos da Embraer, com capacidade para 118 passageiros, serão realizados aos sábados, saindo do aeroporto de Congonhas, em São Paulo e de Belo Horizonte, Minas Gerais. 

Leão aproveitou para se reunir com o titular do Turismo no estado, com deputado Eduardo Salles, com o prefeito de Una, e o com o diretor de Planejamento Territorial da Seplan, Herbert Oliveira, para discutir a atualização da Agenda Territorial de Desenvolvimento (AG-Ter), do Território do Litoral Sul. 

Fonte: Ascom/Seplan

O setor mineral baiano vai registrar um aumento de mais de 53% em sua produção no primeiro semestre de 2021, em relação ao mesmo período de 2020. A constatação foi feita com base nos dados divulgados pela Agência Nacional de Mineração (ANM), e utilizados para um balanço semestral realizado pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM). A produção mineral bruta comercializada passou de R$ 3,7 bilhões, contra R$ 2,7 bilhões no período de 2020. O resultado coloca a Bahia em terceiro lugar no ranking nacional dos maiores produtores minerais, ficando atrás apenas de Minas Gerais e Pará.

O bom resultado também representa um incremento de receitas para os municípios com produção mineral, que recebem 60% da CFEM (Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais), a contribuição paga pelas mineradoras. Em Jaguarari, no norte do estado, por exemplo, esta contribuição no período cresceu 161%, indo de R$ 3,2 milhões em 2020 para R$ 8,5 milhões em 2021. Outro caso expressivo foi o de Caetité, cuja CFEM passou de R$ 72 mil para R$ 2,5 milhões. Um crescimento de 3500%. Os números foram coletados no dia 16 de junho e a expectativa é que com o fechamento do mês sejam ainda maiores.

“Em bom português, podemos dizer que Caetité bombou! A melhor característica do dinheiro da CFEM é que ele é dinheiro novo. Ele não vem com restrições. O município pode identificar as áreas que estão precisando e utilizar o valor da melhor forma. Pode ser para educação, segurança, saúde, ou qualquer setor que for representar maior ganho para sua população.”, diz Antonio Carlos Tramm, presidente da CBPM.

A mineração assegura insumos e impulsiona negócios para milhares de empresas de todos os portes e de praticamente todos os segmentos. A sua remuneração salarial média é duas vezes maior que a das indústrias de transformação, construção civil e chega a ser três vezes maior que a do comércio. O setor promove uma forte dinamização da economia na região onde se insere, pois demanda toda uma cadeia produtiva de suprimentos e insumos.

Atualmente, a Bahia é o maior produtor brasileiro de barita, bentonita, cromo, diamante, magnesita, quartzo, salgema e talco; o segundo maior produtor de níquel; e o terceiro de cobre. É, ainda, o único produtor de vanádio e urânio do Brasil.

Nove vezes mais minério de ferro

Outro mineral que vem apresentando um crescimento significativo é o ferro, cuja produção cresceu quase 900% neste semestre, em relação ao ano passado. Boa parte desse aumento se deve à entrada da Bamin no mercado. A mineradora brasileira iniciou a operação comercial em janeiro e promete transformar a Bahia no terceiro maior estado produtor de minério de ferro do Brasil. Atualmente, os três estados que mais produzem o metal são Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

“E nós estamos apenas raspando a superfície, a Bahia tem um potencial que vai muito além da Bamin”, afirma Eduardo Ledsham, presidente da mineradora.

O projeto completo da Bamin conta com a conclusão do Porto Sul, em Ilhéus (BA), e da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), cujo leilão foi vencido pela empresa, em 8 de abril deste ano. Os trilhos desta primeira etapa vão de Caetité ao Porto Sul e devem colocar a Bahia no seleto grupo de exportadores nacionais de minério de ferro, commodity que representa aproximadamente 4% do PIB brasileiro. Só a carga estimada pela mineradora deve ocupar um terço da capacidade da ferrovia.

Logística determina produção mineral

Estudos realizados pela CBPM mostram que o centro-oeste baiano, onde fica Caetité, é rico em minério de ferro, urânio e outros minerais. Na esteira da FIOL, a CBPM já trabalha para atrair mais investimentos para oportunidades identificadas na região e, também, em estudos de novas jazidas minerais a 100 km de distância de cada lado dos trilhos. Esses dados comprovam que, para seguir crescendo, a Bahia precisa de um modal ferroviário forte, moderno e competitivo.

Por isso, setores do governo e empresariado baiano agora lutam tanto pela FCA/VLI (Ferrovia Centro-Atlântica) quanto pela FIOL. A ferrovia tem sido tema de discussão entre a concessionária, que quer continuar a operar a FCA por mais 30 anos, e os grupos supracitados, que questionam quais benefícios essa parceria trouxe para Bahia e quais vai trazer a partir daqui.

“Precisamos de garantias de que a empresa, ou qualquer outra concessionária, irá investir no trecho baiano da ferrovia, apresentando uma solução para a falta desse trem, considerando não apenas a demanda atual de carga ferroviária como o seu potencial futuro.”, afirma Tramm.

O abandono dos trilhos prejudica a logística de cargas para empresas baianas, que enfrentam ainda deterioração na malha. Dentre eles, a desativação total dos trechos Senhor do Bonfim-Juazeiro/Petrolina, Esplanada-Propriá, Mapele-Calçada, e parcial no Porto de Aratu, somando uma perda de mais de 620 km. Essas desativações contribuem para o isolamento do Nordeste da malha ferroviária nacional.

Este conteúdo tem apoio institucional da CBPM e WWI e oferecimento da Mineração Caraíba e RHI Magnesita.

Pelo segundo ano consecutivo, o São João será comemorado dentro de casa sem os tradicionais festejos espalhados pelo interior da Bahia. Porém, não vão faltar lives para aquecer o período junino confira a lista com as principais festas virtuais do feriado para você matar a vontade e aproveitar a data em segurança, na sala de casa!

Lives do dia 23/06

Galinho #Dendicasa

Cris Lima

Horário: 14h35

Canal: TV Aratu – youtube/universooficial

São João Sinfônico virtual em homenagem a Dominguinhos

Lenine, Aiace, Mestrinho e Marcelo Caldi.

Horário: 19h

Canal:youtube/OSBAOrquestraSinfonicaDaBahia

Forró do Forte

Robson Alves, Serenão, Azzaração e Trakimagem

Horário: 17h

Canal: Youtube Músicos em Cena

São João do Boti

Solange Almeida e Gilberto Nogueira

Horário: 19h

Canal: youtube/boticario

Live de São João

Trio Anarriê

Horário: 20h

Canal: youtube/trioanarrie

São João do Alcymar

Alcymar Monteiro

Horário: 20h

Canal: youtube.com/reidoforro

Live Arraiá do Rei

Zelito Miranda

Horário: 20h

Canal: YouTube Zelito Miranda Oficial.

São João de Campina Grande

Elba Ramalho, Eliane, Biliu de Campina, João Lacerda e Samya Maia

Horário: 20h30

Canal: youtube/osaojoaodecampina

São João em Caruaru

Matruz Com Leite, Limão com Mel e Magníficos

Horário: 20h30

Canal: youtube/mastruzcomleite

São João de Todos

Noda de Caju

Horário a definir

Canal: youtube/suamusica


Lives do dia 24/06

Mansão do Forró de Caruaru

Brasas do Forró, Elifas Junior e 20 artistas da cidade de Caruaru

Horário: 12h

Canal: youtube/mansaodoforro

Galinho #Dendicasa

Péricles e Leonardo

Horário: 14h35

Canal: TV Aratu – youtube/universooficial

Forró do Forte

Ricardo Viana, Trio Imbassaê, Tabaréu e Marcelo Santos

Horário: 17h

Canal: Youtube Músicos em Cena

São João de Campina Grande

Katia Cilene, Sirano e Sirino, Raniery Gomes, Niedson Lua e Geovane Junior

Horário: 20h30

Canal: youtube/osaojoaodecampina

São João de Campina Grande

Fulô de Mandacaru e Brasas do Forró

Horário a definir

Canal: youtube/suamusica

 

Lives do dia 25/06

Galinho #Dendicasa

Jeanne Lima

Horário: 14h35

Canal: TV Aratu – youtube/universooficial

São João Campina Grande

Luan Estilizado e convidados

Horário a definir

Canal: youtube.com/luanestilizadoficial

Forró do Forte

Luiz Caldas, Pet Dauê e Forró do Miagui

Horário: 17h

Canal: Youtube Músicos em Cena

Adelmário Coelho e Targino Gondim

Horário: 19h

Canal: youtube/macacogordo

III Orquestra Sanfônica Canta Luiz

Artistas de Mata de São João, na região metropolitana de Salvador

Horário: 19h

Canal: Youtube Brincantes Nacional

Live São João Petra

Matheus & Kauan part. Raí Saia Rodada, Dorgival Dantas, Eric Land e mais

Horário: 20h

Canal: youtube/mekcanal

Alceu Valença

Horário: 20h

Canal: youtube.com/teatrobradesco

São João de Todos

Mastruz com Leite e Eduarda Brasil

Horário a definir

Canal: youtube/suamusica

 

Lives do dia 26/06

Forró do Forte

Targino Gondim, Júnior Moura, Forró Kassuá

Horário: 17h

Canal: Youtube Músicos em Cena

Galinho #Dendicasa

Live do Galinho com Solange Almeida e convidados

Horário: 19h15

Canal: TV Aratu – youtube/universooficial

Maiara & Maraisa e Fernando & Sorocaba

Horário: 18h

Canal: youtube/maiaramaraisaoficial

São João de Campina Grande

Cavaleiros do Forró, Cascavel, Stella Alves e Fabiano Guimarães

Horário: 20h30

Canal: youtube/osaojoaodecampina

São João de Todos

Limão com Mel, Cavalo de Pau e Mara Pavanelly

Horário a definir

Canal: youtube/suamusica

Xand Avião, DJ Ivis, Nattan e Tato da Falamansa

Horário: 20h

Canal: youtube.com/xandaviao

Lives do dia 27/06

São João Sinfônico (edição 2020) da Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA)

Gilberto Gil, Geraldo Azevedo, Mariana Aydar, Bule-Bule, João Cavalcanti e Marcelo Caldi

Horário: 11h

Canal: youtube/teatrocastroalvesoficial

Mansão Forró Caruaru

Banda Calcinha Preta

Horário 18h

Canal: youtube/calcinhapreta

São João de Todos

Eric Land, Lucas Boquinhas e Luan Estilizado

Horário a definir

Canal: youtube/suamusica

Lives do dia 29/06

São João de Campina Grande

Cavalo de Pau, Brasas do Forró, Anna Barros e Garotinho

Horário: 20h30

Canal: youtube/osaojoaodecampina

A CPI da Covid aprovou nesta quarta-feira (23) a convocação de representantes das plataformas Google, Facebook e Twitter para falar à comissão. O colegiado quer que essas empresas prestem esclarecimentos sobre a veiculação e exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos que circulam por suas redes. Por trás da iniciativa, que partiu do vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), está a tentativa de enquadrar o presidente Jair Bolsonaro e os materiais sobre a pandemia do novo coronavírus postados por ele nessas plataformas.

Quando os requerimentos foram apresentados na semana passada, senadores reforçaram as críticas às falas do chefe do Planalto durante transmissão nas redes sociais com informações contrárias a evidências científicas no combate à covid-19. A aposta na imunidade de rebanho por meio da infecção, alinhada à demora na compra de vacinas, é uma das linhas de investigação da CPI.

Em "live" transmitida na quinta-feira passada (17), Bolsonaro afirmou que "todos que contraíram o vírus estão vacinados" e que a contaminação é mais eficaz do que a própria vacinação porque "pegou o vírus para valer".

"Recentemente, estamos vendo o movimento de interrupção de exclusão de conteúdos falsos ou desinformativos pelas plataformas da empresa, de modo que é essencial que representante da empresa Facebook, que gerencia uma série de plataformas de compartilhamento de conteúdo, compareça a esta Comissão para esclarecer os motivos para a mudança de comportamento. Com efeito, apesar dos notórios esforços promovidos pela empresa, sabemos que muito ainda precisa ser feito para combater essa avalanche de desinformações sobre a pandemia e garantir que as informações corretas cheguem à população", afirmou Randolfe no pedido de convocação.

 

O início oficial do inverno, nesta segunda-feira (21), mal começou e já teve soteropolitano tirando o casaco do armário para formar “lookinho” com o short jeans e a sandália havaiana. Mas, ir na padaria agasalhado, deixar de tomar um açaí e economizar energia com o ventilador desligado promete ser rotina de todo baiano até o fim de agosto, quando começa a primavera. A previsão é do meteorologista Ricardo Rodrigues.

“A previsão para junho, julho e agosto deste ano indica uma probabilidade de chuvas na categoria normal para o estado da Bahia, e para os estados ao sul do Nordeste. Isso quer dizer que se chove pouco no local, nesse inverno também choverá pouco. Para o Oeste da Bahia, onde não chove nesse período, haverá um déficit de chuvas no período. Já aqui em Salvador, as previsões de chuva ficarão entre normal e um pouco abaixo do normal, mas não podemos descartar sob hipótese nenhuma um evento intenso, como chuvas intensas que causem alagamento e transtornos”, afirma o especialista.

Quanto às temperaturas na capital, de acordo com Rodrigues, o que se espera para o período é uma mínima entre 20°C e 22°C. Mas, entre junho e julho, durante as madrugadas, é possível que a temperatura chegue aos 19°C, entre as 2h e 5h da manhã. “O período da madrugada é quando se registram usualmente as menores temperaturas no dia. Durante o dia, ficaremos entre os 23°C e 24°C”, diz.

Devido à amplitude térmica, o meteorologista prevê maior frio em cidades como Feira de Santana e Amargosa, onde a falta de manancial de água, pela distância do litoral, comumente gera menores temperaturas.

Mas o frio mesmo vai estar nas regiões de maior altitude do estado, como os municípios da Chapada Diamantina e Vitória da Conquista. Isso se deve ao fator de que regiões mais altas apresentam menos moléculas de ar, que são puxadas para baixo pela força da gravidade. Por essa razão, a força da pressão atmosférica (o “peso do ar” sobre a superfície) contribui para que as temperaturas aumentem, pois as moléculas estão mais juntas e, assim, armazenam calor. “Nos municípios localizados em regiões de altitude maior, se espera temperaturas significativamente baixas, como Vitória da Conquista, que pode chegar aos 10°C”.

Mudança de hábitos
Já o inverno acontece quando uma parte da Terra, em seu movimento de translação, é menos iluminada pelos raios solares, dando origem a dias mais curtos e noites mais longas. O início da estação no Hemisfério Sul do planeta acontece a partir do dia 21 de junho, com o solstício de inverno.

Quem nota o início da estação assim que ela chega é o estudante de psicologia Victor Ribeiro. Sua rinite logo piora e ele começa a sentir a pele seca. “Quando preciso usar remédios para o nariz e hidratante para a pele, já sei que é inverno. Também passo a usar mais calça e tenho que desligar e ligar o ventilador várias vezes, porque ligo por cinco minutos e já congelo”, revela.

Mariana Brito, estudante de odontologia, conta que o antialérgico não faz nem cócegas durante suas crises alérgicas invernais. “Todos os dias, a rinite ataca. Também adquiri o hábito de sair de casa de tênis para trabalhar. Não tem como usar sandália com essas chuvas, morro de medo de pegar uma leptospirose”, afirma a soteropolitana.

Já Daniel Chéquer, morador de Ilhéus, parece aproveitar o climinha frio para vestir sua roupa preferida e economizar energia em casa. “Geralmente, nessa época, passo o dia sem ventilador porque é um frio suficiente para eu não suar. Inclusive, estou ansiando por aquela semana do ano que faz 15°C em Ilhéus. Esses dias até usei meu novo suéter favorito”.

A Bahia registrou 100 mortes e 5.046 novos casos de covid-19 (taxa de crescimento de +0,5%) em 24h, de acordo com dados do relatório epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) até o final da tarde desta terça-feira (22). No mesmo período, 5.071 pacientes (+0,5%) foram considerados curados da doença.

Dos 1.104.545 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.064.909 já são considerados recuperados, 16.282 encontram-se ativos. Na Bahia, 50.518 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O total de mortes por covid-19 no estado é de 23.354. A taxa de letalidade da doença no estado é de 2,11%. Dentre os óbitos, 55,75% ocorreram no sexo masculino e 44,25% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 54,92% corresponderam a parda, seguidos por branca com 22,25%, preta com 15,44%, amarela com 0,42%, indígena com 0,13% e não há informação em 6,83% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 61,00%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (73,01%).

Apesar das 100 mortes terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados nesta quarta. 98 ocorreram em 2021, sendo 91 em junho.

De acordo com a Sesab, a existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se à sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Situação da regulação de Covid-19

Às 12h desta terça-feira, 66 solicitações de internação em UTI Adulto Covid-19 constavam no sistema da Central Estadual de Regulação. Outros 22 pedidos para internação em leitos clínicos adultos Covid-19 estavam no sistema. Este número é dinâmico, uma vez que transferências e novas solicitações são feitas ao longo do dia.

A vacinação foi suspensa em Salvador nesta terça-feira (22) por falta de doses, informou o secretário de Saúde municipal Leo Prates. "Se Deus quiser retornaremos na sexta-feira, dia 25/06", acrescentou.

Na manhã de segunda, um novo lote com 491.250 doses da vacina da Astrazeneca contra a covid-19 chegou à Bahia. Contudo, ele foi inteiramente destinado à aplicação da segunda dose, informou a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab).

Ontem, o prefeito Bruno Reis afirmou que Salvador já se aproximava da meta de 50% do público adulto vacinado. Na ocasião, quase 962 mil pessoas estavam protegidas com a primeira dose da vacina em Salvador, o que representa 48% da população com 18 anos ou mais, e 409 mil delas já receberam também a segunda dose. No total, foram aplicadas 1.371.013 doses na capital baiana. “48% da população imunizada é um número expressivo. Eu disse que a nossa meta era chegar a 50% até o final de junho, mas vamos chegar a isso amanhã", disse.

Situação da pandemia
Os números da pandemia estão mais baixos essa semana em relação a semana passada, mas ainda inspiram cuidados. A taxa de mortes provocadas pela covid-19, está em cinco casos por dia. Na semana passada, eram 15 óbitos a cada 24h. O número de novos casos diminuiu de 214 para 34 pacientes/ dia, e o fator RT, que mede a taxa de contaminação do novo coronavírus, reduziu de 0,24 para 0,07.

Já a taxa de ocupação dos leitos não mudou muito. Na UTI, 76% das vagas estão ocupadas e na enfermaria 68% dos leitos clínicos têm pacientes. Na semana passada, a ocupação da UTI era de 79% e de leitos clínicos de 67%. Na rede privada, os seis principais hospitais de Salvador estão com taxas de ocupação entorno dos 70%.

Documentos do Ministério das Relações Exteriores mostram que o governo comprou a vacina indiana Covaxin por um preço 1 000% maior do que, seis meses antes, era anunciado pela própria fabricante. Telegrama sigiloso da embaixada brasileira em Nova Délhi de agosto do ano passado, ao qual o Estadão teve acesso, informava que o imunizante produzido pela Bharat Biotech tinha o preço estimado em 100 rúpias (US$ 1,34 a dose).

Em dezembro, outro comunicado diplomático dizia que o produto fabricado na Índia "custaria menos do que uma garrafa de água". Em fevereiro deste ano, o Ministério da Saúde pagou US$ 15 por unidade (R$ 80,70, na cotação da época) - a mais cara das seis vacinas compradas até agora.

A ordem para a aquisição da vacina partiu pessoalmente do presidente Jair Bolsonaro. A negociação durou cerca de três meses, um prazo bem mais curto que o de outros acordos. No caso da Pfizer, foram quase onze meses, período em qual o preço oferecido não se alterou (US$ 10 por dose). Mesmo mais barato que a vacina indiana, o custo do produto da farmacêutica americana foi usado como argumento pelo governo Bolsonaro para atrasar a contratação, só fechada em março deste ano.

Diferentemente dos demais imunizantes, negociados diretamente com seus fabricantes (no País ou no exterior), a compra da Covaxin pelo Brasil foi intermediada pela Precisa Medicamentos. A empresa virou alvo da CPI da Covid, que na semana passada autorizou a quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário de um de seus sócios, Francisco Maximiano. O depoimento do empresário na comissão está marcado para amanhã.

Os senadores querem entender o motivo de o contrato para a compra da Covaxin ter sido intermediado pela Precisa, que em agosto foi alvo do Ministério Público do Distrito Federal sob acusação de fraude na venda de testes rápidos para covid-19. Na ocasião, a cúpula da Secretaria de Saúde do governo do DF foi denunciada sob acusação de ter favorecido a empresa em um contrato de R$ 21 milhões.

A Precisa tem como sócia uma outra empresa já conhecida por irregularidades envolvendo o Ministério da Saúde - a Global Gestão em Saúde S. A. Ela é alvo de ação na Justiça Federal do DF por ter recebido R$ 20 milhões da pasta para fornecer remédios que nunca foram entregues. O negócio foi feito em 2017, quando o ministério era chefiado pelo atual líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (Progressistas-PR), do Centrão. Passados mais de três anos, o ministério diz que ainda negocia o ressarcimento.

Em depoimento ao Ministério Público, um servidor do Ministério da Saúde aponta "pressões anormais" para a aquisição da Covaxin. O funcionário relatou ter recebido "mensagens de texto, e-mails, telefonemas, pedidos de reuniões" fora de seu horário de expediente, em sábados e domingos. Esse depoimento está em poder da CPI.

O servidor assegurou que esse tipo de postura não ocorreu em relação a outras vacinas. O coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho, foi apontado como o responsável pela pressão.

O interesse do Brasil na Covaxin foi registrado formalmente em carta de Bolsonaro ao primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, em 8 de janeiro. Na ocasião, o brasileiro informou ter incluído o imunizante no Plano Nacional de Imunização.

Acordo
Quatro dias depois, a Bharat Biotech anunciou em seu site que havia assinado um "acordo com a Precisa Medicamentos para fornecimento de Covaxin para o Brasil". Segundo o anúncio da empresa, o embaixador do País na Índia, André Aranha Corrêa do Lago, havia expressado o interesse do governo brasileiro em adquirir o imunizante indiano.

Nos meses anteriores, a embaixada brasileira havia feito uma verdadeira "pesquisa de mercado" dos imunizantes indianos disponíveis para a venda. Um telegrama enviado por Lago em 31 de agosto do ano passado detalhava cinco iniciativas relativas a vacinas no país asiático. Uma delas era a Covaxin, que usa uma versão inativada do vírus Sars-CoV-2, tecnologia menos avançada do que a usada pela Pfizer.

Quatro meses depois, em dezembro, o ministro-conselheiro da embaixada Breno Hermann relatou uma conversa com Lisa Rufus, relações públicas da Bharat Biotech, na qual ela citou que "uma dose da Covaxin custará 'menos que uma garrafa de água'".

O valor da vacina foi tópico de outro telegrama, em 15 de janeiro. Dessa vez, o embaixador dizia ao Itamaraty que o governo indiano vinha sendo criticado pelo preço que havia pagado pela Covaxin (US$ 4,10).

O Ministério da Saúde fechou o contrato para a aquisição de 20 milhões de doses da Covaxin por R$ 1,6 bilhão em 25 de fevereiro, antes mesmo de assinar com a Pfizer e com a Janssen, por US$ 10 a dose em ambos os casos. As duas fabricantes já concluíram os testes de seus imunizantes, enquanto os estudos de fase 3 da vacina indiana - a última etapa - ainda estão incompletos.

Detalhes do contrato foram contados pelo sócio da Precisa ao embaixador do Brasil na Índia em um encontro em março. Segundo Maximiano, além das 20 milhões de doses, o Ministério da Saúde tem a opção de compra de outras 12 milhões de unidades. "Maximiano frisou que, ainda que tenha sido a Precisa Medicamentos a assinar contrato com o governo brasileiro, o pagamento, que, segundo os termos do contrato, só poderia ocorrer após licenciamento da vacina no Brasil, será feito diretamente pelo Ministério da Saúde à companhia indiana", aponta o relato do embaixador. Ao pedir as quebras de sigilo do empresário, porém, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirma que a Precisa receberá R$ 500 milhões pelo negócio.

Questionada, a Precisa informou que "o preço da vacina é estabelecido pelo fabricante", mas não informou se recebeu comissão pelo negócio. Sobre a denúncia de irregularidade na venda de testes ao governo do DF, a empresa diz ter cumprido "todas as exigências legais" e que já prestou esclarecimentos às autoridades. Também procurado, o Ministério da Saúde se limitou a dizer que o pagamento das vacinas será feito "somente após a entrega das doses".

China alertou sobre interferência política
A China alertou o Brasil, em novembro, sobre a necessidade de avançar na produção da Coronavac - vacina desenvolvida em parceria entre o laboratório chinês Sinovac e o Instituto Butantan, de São Paulo - sem interferências políticas. O alerta foi feito um mês após o presidente Jair Bolsonaro declarar que não compraria o imunizante e apontar sua origem (a China) como razão para esse gesto.

Documento enviado à CPI da Covid e obtido pelo Estadão/Broadcast relata encontro entre o vice-ministro de Negócios Estrangeiros da China, Zheng Zeguang, e o embaixador do Brasil em Pequim, Paulo Estivallet de Mesquita, em 24 de novembro.

Na reunião, foi anunciado o envio de 600 litros de insumos para a produção de vacina - carga que chegou em dezembro. "A esse respeito, externou que a China 'espera que não haja interferências políticas nessa área'", informa o documento. O atraso do Brasil na compra de vacinas por questões políticas é um dos focos de investigação da CPI no Senado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A apresentadora Jessica Senra, que está de licença da TV Bahia, revelou o motivo do afastamento repentino das telinhas em uma postagem no Instagram (ver abaixo), na tarde desta terça-feira (22). Ao mencionar o alto grau de estresse que o trabalho tem lhe rendido, durante a pandemia, acompanhado de ataques gratuitos nas redes sociais, ela contou que teve um “princípio de burnout”, mas tranquilizou os fãs ao explicar que está sendo acompanhada. “Tá tudo certo”, disse a jornalista, que já estará de volta ao Bahia Meio Dia na segunda-feira (28).

A Síndrome de Burnout é um distúrbio de ordem psíquica, de caráter depressivo, que vem precedido de esgotamento físico e mental intenso, muito comum entre profissionais de saúde que atuam durante a pandemia. Para chegar a um estágio semelhante, Jessica revelou o estresse a que ela e muitos colegas têm sido submetidos, durante a cobertura da crise sanitária.

“Vim aqui dizer que tá tudo bem comigo. Aquele tudo bem no esquema pandemia, né? Tod@s estamos bastante mexid@s, vivendo um luto coletivo de mais de 500 mil vidas perdidas, falta de vacina, crise econômica, crise política, social… é difícil estar bem, ainda que nossa condição individual possa parecer boa”, iniciou.

"Qualquer pessoa com o mínimo de empatia está sentindo profundamente este momento. E cada um tem vivenciado suas próprias questões pessoais e profissionais. No caso dos jornalistas, a pandemia trouxe uma carga de informação enorme, muito trabalho e mais um monte de angústias, preocupações, medos, tristezas… além de ataques gratuitos de pessoas ignorantes que canalizaram suas próprias frustrações pra nós. Nós não somos robôs sem coração que apenas enunciam notícias. Somos pessoas de carne e osso, também vivenciando os inúmeros problemas da pandemia, com parentes e amigos que amamos e não queremos perder, com preocupações das mais diversas, pessoais e coletivas”, listou a apresentadora.

Jessica Senra destacou que, para algumas pessoas, todo esse cenário “pode desencadear alguns gatilhos”, quando tocou no seu caso pessoal. “Segunda devo voltar à TV, pra alegria de uns e desespero de outros! Cuidem de vocês. Cuidem dos seus. Cuidem da saúde física e mental. ‘Espalhem amor por onde flor’”, concluiu.

Nas duas últimas semanas, Jessica Senra tem sido substituída no BMD pela colega Camila Marinho. Ela apresentou o telejornal da hora do almoço pela última vez no dia 10 de junho.

Em abril, a apresentadora já havia ficado alguns dias afastada do noticiário. Antes de retornar, explicou que estava tudo bem, mas que precisou "desconectar de tudo essa semana". Na ocasião, já havia citado o estresse da pandemia.

"Trabalho, mestrado, redes sociais... estamos todos e todas vivendo um momento extremamente tenso, estressante e desafiador. Meu trabalho é minha grande paixão, mas sempre foi muito estressante. E a pandemia potencializou isso exponencialmente. Estar mergulhada em notícias desanimadoras e deixar de lado tudo o que me dava prazer e relaxamento tornou tudo mais complicado", escreveu a apresentadora na ocasião.