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Pesquisa realizada pelo instituto Real Time Big Data, a primeira do segundo turno na Bahia, aponta que o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) cresceu dez pontos percentuais e empatou com o adversário Jerônimo Rodrigues (PT).

De acordo com o levantamento, divulgado nesta quinta-feira (13) pela Record TV Itapoan, os dois oponentes estão empatados com 50% dos votos válidos. No cenário estimulado, ACM Neto e Jerônimo empatam em 47%, com 3% de brancos e nulos e outros 3% daqueles que não souberam ou não quiseram responder.

No primeiro turno, ACM Neto terminou com mais de 40% dos votos válidos, o que levou a eleição na Bahia para o segundo turno, fato que não acontecia no estado desde 1994.

A pesquisa ouviu 1.200 eleitores entre os dias 10 e 11 de outubro e tem margem de erro de 3 pontos percentuais. A consulta foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob o número 00021/2022.

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Pesquisa Ipespe/Abrapel divulgada nesta terça-feira, 11, a primeira desse instituto neste segundo turno da corrida presidencial, indica que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua na liderança da corrida ao Palácio do Planalto com 54% dos votos válidos, onde são descartados os brancos e nulos. Já o presidente e candidato à reeleição pelo PL, Jair Bolsonaro, tem 46%.

Na última pesquisa Ipespe, divulgada no dia 1º de outubro, véspera do primeiro turno das eleições, nas simulações de segundo turno entre o petista e o atual mandatário, Lula venceria Bolsonaro por 59% a 41%.

Indagados, 81% dos eleitores disseram que têm muito ou algum interesse pela corrida presidencial e 17% pouco ou nenhum interesse.

Na pesquisa espontânea, Lula pontua 47% contra 42% de Bolsonaro. Votos brancos e nulos somam 6% e não responderam 5%. Na estimulada, o petista tem 50% e o atual mandatário 43%, brancos e nulos somam 4% e não respondeu 2%.

A pesquisa Ipespe agora divulgada ouviu 1.100 eleitores de todo o País, de 8 a 10 de outubro. A margem de erro é de três pontos porcentuais para mais ou para menos. O registro no TSE é o BR -01120/2022. O levantamento foi contratado pela Associação Brasileira dos Pesquisadores Eleitorais (Abrapel).

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Na estreia do retorno da propaganda eleitoral na TV, os candidatos ao governo do estado Jerônimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (União Brasil) acenaram para seus eleitores e seguiram a estratégia desenhada nas inserções no Rádio, que começaram mais cedo nesta sexta-feira (7). O petista defendeu força do “time de Lula” no estado enquanto que o ex-prefeito disse que o momento é de ‘comparar’ a trajetória de cada candidato.

“Obrigado, minha Bahia. Minha alegria é imensa. Minha gratidão não tem tamanho pelo voto que recebemos, pela escolha do nosso senador, Otto Alencar, pelo time de deputadas e deputados que nós, da Bahia, elegemos.”, disse Jerônimo Rodrigues. “Fizemos uma campanha limpa e de paz. Mostramos o quanto fizemos nos últimos anos. Apresentamos as melhores propostas para seguirmos avançando. Chegamos no segundo turno mais fortes e certos de nossa vitória. Demos a Lula a maior votação do Brasil. Somos um time, temos lado.”, endossou.

ACM Neto reforçou que, no segundo turno, o momento é de comparar as realizações dos dois candidatos. “Quero agrade de coração a você que votou em mim no primeiro turno. Agradecer aos mais de 300 milhões de votos que recebi. Agora, nesse segundo turno, nós vamos ter a oportunidade de um debate tête-à-tête, eu e Jerônimo. Assim, vai ficar bem mais fácil para você comparar a história, a trajetória e as realizações de cada um.”, disse .

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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou voto em Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno da eleição presidencial. Em anúncio nas redes sociais, o tucano afirmou que vota "por uma história de luta pela democracia e inclusão social". A publicação é acompanhada de duas fotos de FHC com o petista, uma antiga, da época em que disputavam eleições um contra o outro, e uma atual, de quando se encontraram no ano passado.

Às vésperas do primeiro turno, o ex-presidente tucano lançou nota recomendando o voto em quem defende "a democracia e o combate à pobreza e a desigualdade social". Naquela ocasião, ele não citou o petista nominalmente. A candidata oficialmente apoiada pelo PSDB na primeira rodada do pleito era a senadora Simone Tebet (MDB).

A declaração de Fernando Henrique Cardoso ocorre um dia após o governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciar apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL). O acordo foi mal recebido pelo partido e criticado por tucanos históricos, como Aloysio Nunes. A legenda liberou os diretórios estaduais para apoiarem qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial.

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Senador eleito pelo Paraná, o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro da Justiça Sergio Moro (União Brasil) anunciou nesta terça-feira, 4, apoio ao presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição, no segundo turno contra o candidato do PT ao Palácio do Planalto, Luiz Inácio Lula da Silva.

"Lula não é uma opção eleitoral, com seu governo marcado pela corrupção da democracia. Contra o projeto de poder do PT, declaro, no segundo turno, o apoio para Bolsonaro", publicou Moro no Twitter.

Moro deixou o governo Bolsonaro acusando o presidente de tentar interferir na Polícia Federal para proteger seus filhos de investigações criminais, mas fez novo movimento à direita nestas eleições para se contrapor ao principal adversário no Paraná, seu padrinho político, Álvaro Dias (Podemos).

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Ex-prefeito de Salvador por duas gestões, ACM Neto (União Brasil), obteve a maioria dos votos válidos nas 19 Zonas Eleitorais (ZE) existentes na capital, segundo mostram os dados do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-BA). Comparando o desempenho do candidato com o de Jerônimo Rodrigues (PT), seu adversário no segundo turno das eleições, que ocorrerá em 30 de outubro, Neto esteve à frente com mais de 50% dos votos na maioria das ZE. Enquanto o petista não alcançou nem a marca de 40% em nenhuma delas.

Ainda de acordo com o TRE-BA, mais de 1,9 milhão de eleitores estão aptos a exercer o direito do voto na capital. O total obtido pelos dois postulantes ao Palácio de Ondina foi contabilizado apenas entre os votos válidos, excluindo do total de eleitores aptos em cada zona as abstenções (quem faltou à votação), os brancos, nulos e os votos obtidos pelos outros candidatos ao governo que não passaram para o 2º turno.

A totalização de resultados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em percentuais, mostra que a mais expressiva presença do candidato do União Brasil em Salvador ocorreu na 17ª ZE, onde ACM Neto concentrou 57,36% dos votos válidos, o que equivale a 43.281 votos nominais.

A 17ª zona atende aos bairros de São João do Cabrito, Alto do Cabrito, Itacaranha, Plataforma, Praia Grande, Alto da Terezinha, Periperi, Mirantes de Periperi e ilha Amarela. Na região, o Colégio Estadual de Praia Grande é sempre um dos mais movimentos em dias de eleição.

Legado
Dentre os mais de 43 mil votos registrados na 17ª zona para ACM Neto, estão os de Graciete Freitas, 57 anos, e Lia Lima, 64, que confirmaram ter feito a escolha em reconhecimento às ações feitas na região do Subúrbio durante as gestões do candidato à frente da prefeitura de Salvador. “Teve a obra do córrego do bairro Paraguari, da comunidade Guerreira Zeferina e tantas outras aqui. Eu queria logo que ganhasse domingo. Mas agora é ter que esperar e votar de novo”, disse Lia. Graciete, por sua vez, destacou as vagas em creche pelo programa Primeiro Passo. “Eu escolhi ele porque ele tirou Salvador do buraco. Quem é Jerônimo?”, questionou ao citar o concorrente do seu candidato.

No bairro Plataforma, também na região do Subúrbio Ferroviário, as ações de ACM Neto enquanto prefeito basearam também a escolha do feirante Alex Dias, 28 anos. Enquanto vendia suas frutas no Luso, na tarde de ontem, ele disse à reportagem que o voto precisa ser em “gente que se confia”.

Em 2020, já na reta final do segundo mandato no Executivo municipal, ACM Neto obtinha aprovação de 85% da população de Salvador em relação à sua gestão. O dado foi apontado por pesquisa do antigo Instituto Ibope, hoje Ipec. O levantamento foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral da Bahia sob o protocolo Nº BA-03105/2020.

Principais obras
Durante a gestão de ACM Neto como prefeito, Salvador passou por uma série de transformações, tanto do ponto de vista da infraestrutura como da administração. Já em 2013, no primeiro ano de mandato, foi iniciada a requalificação da orla da cidade. Destaque também para a requalificação de teatros e museus, como a Casa do Rio Vermelho – Jorge Amado e Zélia Gattai.

Nos bairros populares, mais de 500 campos de futebol, além de praças passaram por requalificação. A gestão também iniciou a construção e entrega de novas escolas e, na área da Saúde, entregou o primeiro Hospital Municipal, inaugurado em 2018. Integra a lista ainda programas como o Morar Melhor, que permitiu a reforma de casas de famílias de baixa renda e a construção e inauguração do novo Centro de Convenções de Salvador, na orla da Boca do Rio.

Votação por zona eleitoral de Salvador:

Zona Eleitoral

ACM Neto

Jerônimo Rodrigues

29.898 · 50,12%

20.893 · 35,02%

33.969 · 49,06%

27.352 · 39,51%

42.615 · 52,34%

31.892 · 39,17%

47.323 · 53,31%

34.407 · 38,76%

33.084 · 50,76%

25.935 · 39,79%

39.012 . 52,64%

26.447 . 35,68%

36.786 · 50,89%

26.871 · 37,17%

42.245 · 54,14%

29.153 · 37,36%

40.141 · 55,95%

24.032 · 33,50%

10ª

54.106 · 50,81%

38.116 · 35,80%

11ª

47.208 · 53,81%

33.092 · 37,72%

12ª

47.048 · 52,69%

32.103 · 35,95%

13ª

45.400 · 53,27%

26.420 · 31,00%

14ª

44.152 · 51,85%

33.929 · 39,85%

15ª

35.764 · 54,23%

24.515 · 37,17%

16ª

39.483 · 51,25%

30.544 · 39,65%

17ª

43.281 · 57,36%

26.075 · 34,56%

18ª

30.185 · 52,60%

21.678 · 37,78%

19ª

52.049 · 55,04%

34.077 · 36,03%

Bairros que compõem as ZE de Salvador:

1ª ZE: Barra, Campo Grande, Canela, Graça, Chame-Chame, Garcia, Politeama, Aflitos, Pelourinho, São Pedro, Piedade;

2ª ZE: Federação, Ondina, Parque São Brás, Rio Vermelho;

3ª ZE: Pero Vaz, Iapi, Fazenda Grande do Retiro, Pau Miúdo, Cidade Nova, San Martin;

4ª ZE: Periperi, Coutos, Paripe, Fazenda Coutos, Tubarão, São Tomé de Paripe, Paramana, Bom Jesus dos Passos, Ilha de Maré, Alto de Coutos

5ª ZE: Retiro, São Gonçalo do Retiro, Mata Escura, Cabula, Engomadeira, Barreiras, Jardim Pampulha;

6ª ZE: Bonocô, Brotas, Campinas de Brotas, Boa Vista de Brotas, Engenho Velho de Brotas, Vasco da Gama;

7ª ZE: Nazaré, Barris, Barbalho, Saúde, Pitangueiras, Vila Laura, Cosme de Farias, Matatu, Luiz Anselmo;

8ª ZE: Cajazeiras IV, Cajazeiras V, Cajazeiras VI, Cajazeiras VII, Cajazeiras VIII, Palestina, Valéria, Nova Brasília de Valéria, Campinas de Pirajá, Marechal Rondon, Pirajá, Campinas;

9ª ZE: Itapagipe, Ribeira, Boa Viagem, Bonfim, Uruguai, Vila Rui Barbosa;

10ª ZE: Imbuí, Stiep, Boca do Rio, Bairro da Paz, Pituaçu, Patamares, Costa Azul, Armação, Piatã;

11ª ZE: Águas Claras, Castelo Branco, Castelo Branco 1ª Etapa,Castelo Branco 2ª Etapa, Castelo Branco 4ª Etapa, Dom Avelar, Jardim Cajazeira, Pau da Lima, Calabetão, Jardim Santo Inácio, Vila Canária;

12ª ZE: Stella Maris, Jardim das Margaridas, Nova Brasília de Itapuã, Parque São Cristóvão, Alto do Coqueirinho, São Cristóvão, Itapuã;

13ª ZE: Pituba, Itaigara, Nordeste de Amaralina, Santa Cruz;

14ª ZE: São Marcos, Sussuarana,Tancredo Neves, Novo Horizonte, Arenoso;

15ª ZE: Capelinha de São Caetano, Arraial do Retiro, Lobato, São Caetano, Boa Vista do Lobato, Boa Vista de São Caetano, Bom Juá;

16ª ZE: Centro Administrativo da Bahia, Sussuarana Nova, Cabula VI, Saboeiro, Pernambués, Canabrava;

17ª ZE: São João do Cabrito, Alto do Cabrito, Itacaranha, Plataforma, Praia Grande, Alto da Terezinha, Periperi, Mirantes de Periperi, Ilha Amarela, Praia Grande;

18ª ZE: Lapinha, Mares, Soledade, Liberdade, Caixa D’água, Caminho de Areia, Roma;

19ª ZE: Mussurunga I, Mussurunga II, Nova Brasília, Ceasa, Trobogy, Cassange, Boca da Mata, Jardim Nova Esperança, Cajazeiras, Novo Marotinho, Cajazeiras XI, Cajazeiras X.

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Às vésperas do primeiro turno das eleições de 2022, aumenta a quantidade de desinformação circulando na internet. Além disso, neste período também surgem muitas dúvidas dos eleitores sobre as regras do processo eleitoral. Neste ano, há algumas novidades, como a proibição de entrar com o celular na cabine de votação e a unificação no horário de votação, que agora seguirá o fuso de Brasília em todo o Brasil. No entanto, outras regras continuam as mesmas de outros anos. Por exemplo, é permitido usar camisetas de partidos, assim como da seleção brasileira, para votar e é proibido pedir voto no dia da eleição.

Conteúdo analisado: Diversas publicações têm colocado dúvidas sobre os procedimentos para a votação no próximo domingo. Entre as peças de desinformação, aparece a suposta necessidade de todos os eleitores assinarem o caderno da seção (medida exigida só para quem não tem identificação biométrica) ou a necessidade do eleitor exigir o comprovante de votação, que já é naturalmente entregue pelos mesários após a saída da cabine de votação.


Comprova Explica: O primeiro turno das eleições de 2022 está marcado para o próximo domingo, 2 de outubro. Se for necessário, o segundo turno será em 30 de outubro. Faltando tão pouco para os mais de 156 milhões de eleitores brasileiros irem às urnas escolher seus representantes, são muitos os conteúdos enganosos que circulam na internet.

Com o intuito de esclarecer as principais dúvidas dos eleitores, o Comprova decidiu explicar alguns dos pontos sobre o processo eleitoral que são alvo de desinformação.

Nesses últimos dias, circularam conteúdos na internet alegando que o voto poderia ser anulado se o eleitor apertasse “Confirma” quando ainda estiver sendo exibida a mensagem de “Confira seu voto” na urna. Outras postagens alegam que o voto seria anulado também se o eleitor resolvesse votar só para presidente. Nenhuma das duas informações é verdadeira, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Também circularam conteúdos de que os eleitores não poderiam usar a camiseta da Seleção Brasileira. Não há nenhuma regra quanto à vestimenta no dia da eleição. O eleitor só não pode votar sem camisa e de roupa de banho.

Quem pode votar em 2 de outubro? Como saber se estou apto a votar?
A Constituição Federal estabelece que a “soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos”. A Carta Magna determina ainda que o voto é obrigatório para quem tem entre 18 e 69 anos, nascido no Brasil ou naturalizado.

O voto é facultativo para analfabetos, pessoas entre 16 e 18 anos não completos na data da eleição, além de pessoas acima dos 70 anos.


De acordo com a Resolução n° 23.669/2021, também podem votar presos provisórios e jovens que cumprem medidas socioeducativas. Os primeiros são aqueles que estão sob custódia da Justiça, mas ainda não tiveram condenação definitiva.

Também podem votar brasileiros natos ou naturalizados que moram no exterior, mas, nesse caso, somente para presidente da República. Para isso, o eleitor precisava ter feito um requerimento até 4 de maio de 2022.

Segundo o TSE, mais de 156 milhões de eleitores estão aptos à votação. Para votar, é necessário estar com o título de eleitor em situação regular.


É possível conferir a situação do título no site do TSE ou pelo aplicativo e-Título. No portal do tribunal, é só clicar no menu “Situação eleitoral”, que fica logo abaixo do menu “Autoatendimento ao Eleitor”. Para fazer a conferência, basta colocar o CPF ou o nome completo ou o número do título.

Qual o horário da votação?
A votação começa às 8h e termina às 17h do horário de Brasília. As pessoas que estiverem na fila da seção no horário de fechamento ainda poderão votar. Neste ano, há uma novidade: o horário de votação será unificado em todo o país. Como consequência, estados com fuso horário diferente ao de Brasília terão de se adequar à medida.

Assim, as seções de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima e de parte do Amazonas abrem uma hora antes, ou seja, às 7h do horário local, e fecham também uma hora antes, às 16h. Nas localidades que seguem o fuso do Acre, os trabalhos começam às 6h e fecham às 15h. Já em Fernando de Noronha (PE), a votação será iniciada às 9h do horário local, e fecha às 18h.


Eu preciso do título para votar? Ou do e-Título? Quais documentos servem?
A apresentação do título de eleitor no dia da votação não é obrigatória. Para votar, basta apresentar um documento de identificação oficial com foto. São aceitos: a identidade (RG), a carteira de motorista com foto, o certificado de reservista, a carteira de trabalho, o passaporte e a identidade funcional emitida por órgão de classe. Eles podem ser usados mesmo que a validade esteja vencida.

Posso mostrar o e-Título?
Também tem a possibilidade de votar apresentando o e-Título, aplicativo da Justiça Eleitoral. Porém, o aplicativo só pode ser baixado até sábado (1/10), um dia antes das eleições. Caso a pessoa ainda não tenha feito o cadastramento biométrico, também é necessário levar um documento com foto além do e-Título.

Preciso levar comprovante de vacinação para votar? O uso de máscara é obrigatório?
O eleitor não é obrigado a apresentar comprovante de vacinação para votar. O TSE não tem nenhuma norma quanto ao uso de máscara. Deve ser respeitada a exigência de cada estado.

Eu preciso da biometria para votar? Ela é obrigatória? Em todo o país?
O TSE garante que aqueles que não fizeram o cadastramento biométrico não serão proibidos de votar, desde que estejam com situação eleitoral regular. Ou seja, a ausência da biometria não impede, por si só, o exercício do voto. Isso porque, desde 2020, o cadastro biométrico está suspenso em todo o Brasil como forma de prevenção ao contágio da covid-19.

Para quem já fez o cadastro biométrico na Justiça Eleitoral, há a possibilidade de utilizar o aplicativo e-Título como forma de identificação, uma vez que, para quem fez a biometria, o app mostra a foto do eleitor. O e-Título, que funciona em smartphones e tablets, pode ser baixado na Google Play e App Store.

Posso levar o celular na hora de digitar o voto?
Em agosto deste ano, o TSE reafirmou que é proibida a utilização de celulares, câmeras fotográficas e outros equipamentos que possam registrar ou transmitir imagens junto às cabines de votação. A decisão unânime dos ministros foi tomada em julgamento administrativo após uma consulta feita pelo partido União Brasil.

Portanto, o eleitor não pode acessar a cabine de votação portando o celular. O aparelho deve ser deixado em um lugar seguro. Em algumas seções, haverá uma mesa de apoio ao lado da cabine com a urna; em outras, os mesários terão um recipiente para que os telefones sejam guardados. A recomendação é levar uma colinha em papel com os números dos candidatos.

Posso entrar acompanhado para a votação?
Não são todos os eleitores que podem entrar acompanhados. Segundo o TSE, eleitores podem contar com a ajuda de uma pessoa de sua confiança, a qual, caso seja autorizada pelo presidente da mesa receptora de votos, poderá acompanhá-lo, ingressando na cabine de votação e, até mesmo, digitar os números na urna. Porém, a condição é que a presença deste acompanhante seja imprescindível para que a votação ocorra. Ou seja, casos em que o eleitor não consiga votar se não tiver auxílio. O escolhido não pode estar a serviço da Justiça Eleitoral, de partido político ou de coligação.

Todas as urnas eletrônicas são preparadas para atender pessoas com deficiência visual. Além do sistema braile e da identificação da tecla número cinco nos teclados (recurso serve para guiar onde estão os números no teclado), os tribunais eleitorais disponibilizam fones de ouvido nas seções com acessibilidade e naquelas onde houver solicitação específica, para que o eleitor com deficiência visual receba sinais sonoros com indicação do número escolhido e retorno do nome do candidato em voz sintetizada.

Crianças não podem entrar na cabine de votação. Segundo o TSE informou ao Comprova, elas podem acompanhar os adultos até o local de votação e lá deverão aguardar até que os adultos que estejam acompanhando terminem de votar. A exceção são as crianças de colo. “As crianças não podem entrar na cabina de votação, com exceção das de colo, nem apertar as teclas da urna. É habitual ter nas seções eleitorais uma cadeira para que elas esperem os pais votarem. As lactantes e as pessoas com crianças de colo têm prioridade na fila, em conjunto com outras prioridades”, disse o TSE.

Em reportagem publicada no G1, o diretor do TRE de Pernambuco (TRE-PE), Orson Lemos, disse que a recomendação é deixar as crianças maiores fora da seção, mas que não há impedimento para que os bebês estejam com seus pais na hora do voto. “Você não será impedida de entrar na cabine”, afirmou Lemos ao G1. Ele disse que apenas não é recomendado levar “crianças maiores” que digitem na urna pelos próprios pais.

Posso usar camiseta de candidato durante a votação? Posso usar camiseta da seleção? Posso pedir voto no domingo?
São permitidas manifestações individuais e silenciosas no dia da votação. Por isso, pode usar camiseta com nome de candidato e partido, adesivos e faixas, por exemplo. Não é permitido votar usando roupa de banho ou sem camiseta. Embora o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) tenha ameaçado usar as Forças Armadas para garantir que os eleitores possam votar de verde e amarelo, não existe nenhuma proibição quanto ao uso de cores ou camisetas de seleção para o dia da eleição.

Também é proibido aglomeração de pessoas com vestuário padronizado, manifestação coletiva ou que produza barulho, pedido de voto e distribuição de camisetas e santinhos, o que configura crime de boca de urna. Quem incorrer na prática, está sujeito à pena de detenção, que pode variar de seis meses a um ano, com a alternativa de prestação de serviços à comunidade e multa no valor de até R$ 15.961,50.

Os mesários, porém, não podem usar roupa com propaganda de partido, coligação ou candidato. No entanto, não há qualquer determinação que proíba os mesários de usar a camiseta da Seleção Brasileira de futebol. Entidades da sociedade civil que integram o Observatório de Transparência da Eleição chegaram a pedir que o uso da camiseta do Brasil fosse vetado a mesários no dia da votação. O ministro Alexandre de Moraes, porém, decidiu por não fazer a proibição.

O que é essa história de “Confira” seu voto? Se eu apertar o botão confirma durante esta fase eu perco o voto?
Nesta semana, começou a circular um vídeo nas redes sociais em que um homem questiona o fato de que, na parte inferior da tela da urna, irá aparecer a mensagem “Confira seu Voto”, logo após o eleitor preencher o número de todos os candidatos. Segundo esse conteúdo, a mensagem “Confira seu Voto” causaria confusão nos eleitores, que poderiam ler erroneamente “Confirme seu voto”, e, por isso, apertar a tecla verde “Confirma” nesse momento. Esse vídeo afirma erroneamente que, caso o eleitor fizesse isso, ele perderia o seu voto, o que não é verdade.

Em checagem recente sobre o tema, o TSE afirmou ao Estadão Verifica que, de fato, nas urnas eletrônicas das eleições deste ano, a mensagem “Confira seu Voto”, no rodapé do visor da urna irá aparecer, para que o eleitor possa ter mais tempo de certificar os números digitados para cada cargo. Porém, não há problema em apertar a tecla verde “Confirma” logo após preencher o número para todos os cargos. Segundo o TSE, o tempo mínimo para a conferência é de apenas 1 segundo, ou seja: 1 segundo após preencher todos os campos já será possível apertar a tecla “Confirma” e encerrar o processo. Caso o eleitor aperte a tecla “Confirma” em menos de 1 segundo após preencher os números dos candidatos, isso não significará qualquer problema com a contabilização desses votos. Nesse caso, o eleitor apenas será orientado a apertar a tecla “Confirma” novamente, após a mensagem “Confira seu Voto” sair da tela, para, aí sim, encerrar o processo. É possível assistir a uma simulação de como será o voto aqui.

Ainda de acordo com o TSE, após preencher o número de cada um dos 5 cargos das eleições deste ano (Deputados Estadual; Deputado Federal; Senador; Governador e Presidente) a urna irá emitir um som breve para indicar que o número do candidato foi preenchido. Assim que finalizar o preenchimento do voto para presidente e apertar “Confirma”, a urna irá emitir o som clássico de confirmação do voto.

Se eu votar só para presidente o meu voto será anulado?
É possível votar só para presidente da República, assim como também é possível votar só para qualquer um dos cargos em disputa nestas eleições. O voto é contabilizado individualmente, por isso, votar só para um dos cargos não anula o voto registrado.

A votação segue uma ordem pré-definida. Primeiro, o eleitor vota para deputado federal, com quatro dígitos; em seguida, deputado estadual ou distrital, com cinco dígitos; senador, com três dígitos; por fim, governador e presidente, ambos com dois dígitos.

O voto em branco ocorre quando o eleitor aperta a tecla “Branco” e em seguida “Confirma”. Já o voto nulo é quando o eleitor digita um número que não corresponde a nenhum candidato. Neste caso, a urna emite um alerta e o eleitor tem que apertar a tecla “Confirma” para anular o voto.

Mesmo sendo permitido votar branco ou nulo para qualquer um dos cargos em disputa, esses votos não definem a eleição. Os votos brancos e nulos são excluídos do total de votos e somente são computados os chamados votos válidos.

A assinatura no caderno de votação é obrigatória?
O caderno de votação da seção eleitoral é uma das formas de conferir a identidade do eleitor, que deve assiná-lo antes de votar. Essa etapa é necessária apenas para eleitores que ainda não tenham realizado cadastro biométrico junto ao TSE ou para aqueles que tenham feito cadastro da biometria mas tiveram algum problema ou erro de conhecimento da digital.

Posso colocar o número do candidato ao lado da assinatura? Isso serve para realizar algum tipo de auditoria?
Colocar o número do candidato ao lado da assinatura no caderno, ou fazer qualquer referência ao nome dos candidatos é proibido e a prática configura crime eleitoral. Conforme já demonstrou o Comprova em checagem recente sobre o tema o artigo 350 do Código Eleitoral vigente, a Lei 4737, de 1965, prevê que é proibido “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”. Dessa forma, o caderno de assinaturas serve para conferir a identidade do eleitor, e não o voto dele, que, segundo o artigo 46 do mesmo Código, é secreto.

Além disso, segundo informou a assessoria de imprensa do TSE ao Comprova, a prática pode constituir “boca de urna”, isto é, propaganda eleitoral no dia da votação direcionada a eleitores prestes a votar. Isso é um outro crime, previsto no inciso II do 5º parágrafo do artigo 39 da Lei nº 9.504, de 1997, conhecida como Lei das Eleições. A pena pode chegar a até um ano de detenção.

Para assinar o caderno de votação, pessoas com alguma deficiência visual podem utilizar o alfabeto comum ou o braile. No caso dos analfabetos, o voto é facultativo. Mesmo assim, caso alguém nessa condição decida votar e não saiba assinar, poderá utilizar a impressão digital do seu polegar direito.

Os mesários são obrigados a entregar o comprovante de votação? Para que servem? Servem para realizar algum tipo de auditoria?
Conforme a Justiça Eleitoral, todo mesário é orientado a entregar o comprovante de votação. Eleitoras e eleitores não precisam exigir tal comprovante, porque isso já faz parte da rotina de atividades dos mesários, que são treinados com antecedência pela Justiça Eleitoral.

No entanto, o órgão reforça que não é o comprovante que garante que o eleitor já votou, é o software da urna. O comprovante é apenas um recibo para o eleitor e não para a Justiça Eleitoral. No passado, esse comprovante era necessário para regularizar outros tipos de documentos, como passaporte, por exemplo.

Atualmente, a certidão de quitação eleitoral disponível para todos no portal do TSE substitui esse comprovante. A certidão pode ser impressa de forma rápida e fácil na internet, dispensando os eleitores de guardar tal comprovante.

Por que explicamos: O Comprova investiga conteúdos suspeitos sobre a pandemia, eleições presidenciais e políticas públicas do governo federal que circulam nas redes sociais. A seção Comprova Explica é utilizada para a divulgação de informações a partir de conteúdos que viralizam e causam confusão, como o processo eleitoral. Publicações deste tipo, envolvendo desinformação sobre o que pode ou não ser feito no dia da votação, causam prejuízos ao processo democrático e atrapalham a decisão do eleitor, que deve ser tomada com base em informações verdadeiras.

Outras checagens sobre o tema: Durante este período eleitoral, o Comprova já explicou o que é o deepfake, técnica de inteligência artificial que foi apropriada para produzir desinformação. Também explicamos o que é e como funciona o orçamento secreto. Ainda verificamos que não houve redução de seções eleitorais em 2022 e que é falso que 70% do processo eleitoral seja terceirizado e que a terceirização comprometa a integridade das eleições.

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Os candidatos à Presidência da República deixaram em segundo plano as propostas de governo e deram mais atenção às ofensas mútuas e aos embates agressivos no último debate antes da votação em primeiro turno. O encontro promovido pela TV Globo, que avançou pela madrugada de hoje e reuniu sete postulantes, foi uma oportunidade para embates diretos entre os dois candidatos que lideram a disputa pelo Planalto.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estiveram frente a frente no primeiro bloco do debate e reproduziram o clima mais acirrado da disputa presidencial.

Também participaram do evento Ciro Gomes (PDT), Felipe d’Avila (Novo), Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB). Conforme pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira, Lula lidera a disputa ao Palácio do Planalto com 50% dos votos válidos. Bolsonaro tem 36%.

Entre acusações e direitos de resposta concedidos pela organização do debate, os rivais se acusaram da prática de corrupção. "Nós não podemos continuar no País da roubalheira", afirmou Bolsonaro, que repetiu uma dobradinha com Padre Kelmon, do PTB, e em referência aos governos do PT. O chefe do Executivo federal disse que Lula montou uma "quadrilha" quando governou e que o País vivia uma "cleptocracia".

No primeiro direito de resposta, o petista pediu "o mínimo de honestidade e de seriedade" do candidato à reeleição e citou acusações de prática de rachadinha pela família Bolsonaro, os sigilos de 100 anos decretados pelo presidente para documentos do governo e o "gabinete paralelo" no Ministério da Educação, como a propina em ouro cobrada por pastores - caso revelado pelo Estadão.

"Mentiroso, ex-presidiário, traidor da Pátria. Que rachadinha? Rachadinha é os teus filhos roubando milhões", respondeu Bolsonaro. "Tome vergonha na cara, Lula", emendou o presidente. Em novo direito de resposta, o petista disse que faria um decreto para acabar com os sigilos de cem anos decretados por Bolsonaro. "Não minta que é feio o presidente da República mentir", criticou o petista.

A troca de agressões entre os dois candidatos que, segundo as pesquisas, disputam na prática a eleição, simbolizou um encontro eleitoral marcado também pela indisciplina dos postulantes. Por diversas vezes, o mediador, William Bonner, precisou repreender os candidatos - principalmente Padre Kelmon - para que respeitassem as regras.

Reformas
Embora coadjuvante no encontro eleitoral, propostas para o País foram pinceladas em determinados momentos. Soraya Thronicke e Ciro, por exemplo, discutiram ideias para uma reforma fiscal, caso vençam as eleições. Soraya afirmou que sua proposta é substituir os impostos existentes por um único imposto sobre operações financeiras. "Também vamos desonerar a folha de pagamento e promover um programa de refinanciamento de dívida ativa. Esse pacote econômico que propomos é a maior questão do Brasil", relatou Thronicke.

Ciro Gomes concordou com a candidata sobre a necessidade de uma reforma fiscal e apresentou que, em seu governo, também pretende renegociar as dívidas das famílias e promover um massivo programa de emprego, retomando 14 milhões de obras paradas.

Nome da chamada terceira via Simone Tebet (MDB) procurou manter uma postura de independência, mas concentrou suas críticas à gestão do atual governo no meio ambiente e afirmou que Jair Bolsonaro "foi o pior presidente da história do Brasil nesse aspecto", ao falar sobre as queimadas no Pantanal e na Amazônia durante o atual governo. Em resposta, Bolsonaro disse que as queimadas ocorreram por conta das secas nos últimos anos. Simone Tebet disse, na sequência, que Bolsonaro "mente tanto que acredita na própria mentira", e voltou a defender medidas de preservação do meio ambiente.

Orçamento secreto
Em outro momento, Bolsonaro tentou fazer uma dobradinha com Luiz Felipe d’Avila, mas o candidato do Novo citou o orçamento secreto, esquema pelo qual o governo destina emendas parlamentares sem critérios e transparência, para garantir apoio de parlamentares no Congresso.

O presidente afirmou que colocou um ponto final no "toma lá, dá cá" ao assumir o governo, sem mencionar sua aliança com o Centrão. Disse que colocou quadros técnicos nos ministérios e perguntou a d’Avila se esse estilo de governar deveria continuar O candidato do Novo, então, disse que o orçamento secreto está "acabando" com a política e "corroendo" a credibilidade do Congresso e da própria democracia.

"O orçamento secreto não é meu, eu vetei", respondeu Bolsonaro. "Não existe da minha parte nenhuma conivência com esse Orçamento", emendou. O presidente, contudo, voltou atrás no veto e acabou sancionando o esquema das emendas de relator para este ano. No enfrentamento, d’Avila também disse que nos últimos anos houve irresponsabilidade fiscal e descumprimento do teto de gastos.

Corrupção
O tema corrupção também confrontou, no terceiro bloco do debate, Ciro e Bolsonaro - que vinham se poupando de ataques. O pedetista disse que a atual gestão tem tantos casos de corrupção como os governos petistas. O presidente voltou a repetir que não existem casos de delitos durante sua passagem pela Presidência. "Me aponte uma fonte de corrupção, não tem", afirmou. "Não ataque dessa maneira que o senhor deslustra a sua presença nesse programa", concluiu o candidato à reeleição, após o pedetista listar acusações contra o presidente.

(Colaboraram Iander Porcella, Matheus de Souza, Giordanna Neves, Eduardo Gayer, João Scheller, Lais Adriana e Jessica Brasil Skroch)

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O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estará em Salvador na próxima sexta-feira (30) para uma atividade de campanha. A confirmação foi feita pelo presidente estadual do PT, Eden Valadares, nesta quarta-feira (28).

De acordo com a programação, o petista fará caminhada ao lado dos apoiadores locais, Jerônimo Rodrigues (PT) e Otto Alencar (PSD). A “Caminhada da Esperança” está prevista para às 11h, partindo do Largo de Roma até a Colina Sagrada, no Bonfim.

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Dois anos depois das últimas eleições, os brasileiros têm mais um encontro marcado com as urnas eletrônicas no próximo domingo (2). Os 5 mil equipamentos que serão utilizados na capital baiana já estão lacrados e prontos para serem distribuídos nas seções eleitorais no sábado (1º). Nesta terça-feira (27), os últimos preparativos foram realizados em Salvador, e as 34 mil urnas que serão espalhadas pelo resto do estado devem ficar prontas até quinta-feira (29).

Mas, afinal, no que consiste a preparação das urnas eletrônicas? É neste momento da pré-votação que ocorre a inseminação de dados e a testagem. “Nós estamos na reta final. As urnas foram inseminadas com dados dos eleitores e candidatos e também foram lacradas com os lacres produzidos pela Casa da Moeda. A partir de agora, elas podem ser direcionadas aos locais de votação que também estão sendo preparados”, explica Jaime Barreiros, analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE).

Este procedimento acontece no Centro de Apoio Técnico do TRE-BA, em Salvador, e no interior é feito em cartórios eleitorais, polos de informática ou em outros locais, a depender da determinação dos juízes eleitorais. A preparação pode ser acompanhada por partidos, instituições e entidades fiscalizadoras.

Enquanto as urnas são distribuídas, alguns elementos de segurança protegem os equipamentos. Por exemplo, elas possuem um sistema que só permite que sejam utilizadas no momento programado para a votação. Além disso, em nenhum momento as urnas são conectadas a redes de comunicação externa, o que as protege de ataques hackers.

Uma novidade que será colocada em prática neste ano é a escolha de 33 urnas que passarão por uma auditoria no momento da eleição. Até 2020, apenas quatro urnas passavam por esse processo. Jaime Barreiros afirma que essa etapa é mais uma das que provam a confiabilidade do processo eleitoral brasileiro.

“No sábado, 33 urnas serão escolhidas no estado por associações que desejarem testar a confiabilidade, para passarem por uma auditoria. O processo é chamado de votação paralela, e as urnas serão trazidas para a sede do TRE em Salvador. No domingo, será feita uma votação simulada para ser demonstrado os procedimentos de votação e apuração”, explica o analista. Os equipamentos que forem retirados das suas seções eleitorais serão substituídos.

Diferentemente do que vem sendo propagado em redes sociais, as urnas eletrônicas são auditáveis e a auditoria pode ser feita em oito processos diferentes. Entre eles estão a reimpressão do boletim de urna e a verificação de assinatura digital, uma técnica criptográfica.

“As eleições são claras, auditáveis e seguras. São 26 anos de tradição e o processo é um exemplo para o mundo”, defende Jaime Barreiros.

Uso do celular
Desde as eleições de 2010, o uso de celulares dentro das cabines eleitorais é proibido. Mas neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) regulamentou o uso do aparelho eletrônico e, se antes era possível deixá-lo no bolso no momento da votação, agora o eleitor deverá entregá-lo ao mesário.

Quem for votar, no entanto, pode ficar livre para usar o celular nos espaços da sua seção eleitoral e só no momento do voto será proibido de ficar com o aparelho. Até a finalização desta reportagem, o Tribunal Regional Eleitoral não havia determinado se vai existir um local específico para o celular ser colocado ou se será entregue aos mesários.

Entre a eleição de 2018 e a deste ano, houve um incremento de 7,5% de mesários na Bahia. No domingo, serão cerca de 136 mil pessoas trabalhando nos locais de votação espalhados pelo estado.

Segundo dados disponibilizados pelo TSE, 27% dos mesários são voluntários. O número é pequeno se comparado com o estado mais populoso do Brasil, São Paulo, onde 63% se voluntariaram. Na Bahia, 69% dos mesários são mulheres e a maior parte tem entre 35 e 49 anos.

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