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Esse ano, os cidadãos terão a oportunidade de escolher os seus representantes em quatro cargos públicos. Para você que é baiano e ainda não sabe em quem vai votar nas eleições 2022, ou até já sabe, mas não conhece os números de cada um deles, confira as funções e partidos dos candidatos disponíveis.

Na Bahia, seis senadores concorrem pela vaga, que tem a competência de fiscalizar e controlar os atos do Poder Executivo. O atual mandatário está disponível para reeleição, Otto Alencar (PSD), com o apoio do PT.

Segundo as pesquisas de intenção de voto, Cacá Leão (PP), filho do vice-governador do estado, e a médica Raíssa Soares (PL), são seus maiores concorrentes.

Cacá Leão (PP) - 111

O deputado federal e vice-líder do PP na Câmara é filho do vice-governador João Leão (PP). Ele foi indicado para ser candidato a senador pela Bahia (BA) nas eleições 2022 depois da desistência do pai.

Leão tem 42 anos e é formado em gestão pública. Em 2010, venceu a eleição para deputado estadual. No pleito seguinte, foi eleito deputado federal, e conseguiu a reeleição em 2018.

Otto Alencar (PSD) - 555

Natural de Ruy Barbosa, Otto Alencar é médico especializado em Saúde do Trabalho. Candidato à reeleição, foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Também foi vice-governador da Bahia em 2002.

Em 2014, Alencar se elegeu senador, quando integrou a CPI da Pandemia. Já passou pelo PTB, PL e PSD. Agora Otto Alencar é novamente candidato ao Senado pela Bahia (BA) nas eleições 2022.

Raíssa Soares (PL) - 222

A candidata pelo PL é médica intensivista e ficou conhecida durante a pandemia como doutora cloroquina, por defender a prescrição do medicamento comprovadamente ineficaz para tratar a covid-19. Em novembro do ano passado, deixou a pasta de Saúde de Porto Seguro para ingressar na política.

Tâmara Azevedo (Psol) - 500

Socióloga, especialista em políticas públicas e agente de turismo, Azevedo faz parte do Coletivo de Entidades Negras (CEN) e do Conselho Gestor da Salvaguarda da Capoeira na Bahia

É candidata a senadora em uma chapa coletiva que conta com os candidatos a ‘co-senador’ Professor Max (PSOL) e Zem Costa (PSOL).

Cícero Araújo (PCO) - 290

Também nascido em Rui Barbosa, o funcionário público aposentado concorreu pela primeira vez em 2010, quando foi suplente de senador pelo PSOL.

Marcelo Barreto (PMN) - 333

Marcelo Barreto mora em Porto Seguro e é presidente municipal do PMN. Começou sua militância política no movimento estudantil e sindical e atuou durante mais de 30 anos na área de serviço público com fornecimento de energia. Também foi membro do Comitê Gestor estadual do ‘Programa Luz Para Todos’, destinado a levar energia à zona rural baiana.

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Ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa declarou apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já no primeiro turno das eleições, contra Jair Bolsonaro (PL), que, em sua avaliação “não é um homem sério”, “não serve para governar um país” como o Brasil e “não está à altura” para ocupar o cargo de Presidente.

“É preciso votar já em Lula no primeiro turno para encerrar essa eleição no próximo domingo”, declarou o ex-magistrado em vídeo enviado à campanha do petista. Barbosa lembrou ainda que já no pleito de 2018 chegou a alertar os brasileiros de que Bolsonaro seria “péssima escolha” e apontou o isolamento internacional do Brasil, afirmando que “nas grandes democracias, Bolsonaro é visto como um ser humano abjeto, desprezível, uma pessoa a ser evitada”.

Indicação de Lula no STF, Joaquim Barbosa já foi algoz do PT, tendo condenado diversos dirigentes do partido no episódio do mensalão.

Esta adesão se soma à frente ampla costurada pela campanha de Lula, que já conta com apoios de peso, a exemplo dos ex-ministros Marina Silva (Rede), Aloysio Nunes (PSDB), Cristovam Buarque (Cidadania) e Henrique Meirelles (PSDB); do cientista político Sergio Fausto, diretor-geral da Fundação Fernando Henrique Cardoso; e o economista André Lara Resende, um dos idealizadores do plano Real.

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Aos 100 anos, a aposentada Elza Maria dos Santos, promete: “enquanto eu estiver lúcida continuarei votando”. A origem dessa disposição? Está em 1932, quando ela tinha 10 anos e testemunhou a caminhada das mulheres aos locais de votação pela primeira vez na história do país. Agora, nove décadas depois que todos possuem os mesmos direitos eleitorais, ela não abre mão de exercê-los, mesmo não sendo mais obrigada.

O título eleitoral e o número dos candidatos separados com antecedência são provas disso. Os dois já estão guardados na bolsa que ela usará no dia 2 de outubro. A neta que a levará até o local de votação também já está avisada. "Eu já juntei tudo para não faltar nada no dia da eleição. Quando chegar a hora, já estarei pronta", afirma a eleitora centenária.

Sua dedicação ao momento do voto é uma atração à parte. Há duas eleições, Elza caminhou até a urna cantando o hino nacional. O orgulho do papel que exercia sem obrigatoriedade emocionou os mesários e eleitores que estavam lá, e todos a aplaudiram. “Todo mundo levantou para e bateu palmas quando eu cheguei na mesa de votação. Agora, eu vou de novo e com mais esperança de que tudo vai dar certo”, garante Elza.

Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na Bahia, além de Elza, há outros 1.043.182 eleitores aptos acima de 70 anos. A costureira Vandelice Caldas, de 98 anos, é uma delas. Ela votou pela primeira vez aos 18 anos, na esteira do início do voto feminino, e não parou mais. “Eu sempre gostei muito de votar. Naquela época foi bom, porque nós mulheres já estávamos preparadas para isso”, lembra ela.

Apesar de ter nascido em Itabuna, já vota em Salvador há meio século. Foi a vontade de dar uma educação melhor aos seis filhos que a trouxe para a capital. Agora, ela inspira toda a família a seguir os seus passos eleitorais. No ano passado, a tecnologia quase quebrou essa tradição, mas ela insistiu e o voto foi computado.

“A biometria não queria funcionar, porque a minha digital não é tão forte quanto antes, mas eu não saí de lá até conseguir. Esse ano, mais do que nunca eu quero estar na urna, porque gosto, para incentivar as pessoas e, principalmente, para melhor a cenário atual”, deseja Vandelice.

Maria da Glória Alves, de 86 anos, também integra a lista. E para garantir que a escolha do novo presidente da República, governador, deputado federal, estadual e senador - cargos elegíveis deste ano -, seja bem feita, ela analisa as propostas de cada um e acompanha diariamente os noticiários. “Essa é única maneira de sabermos quem vai tomar conta do nosso país e estado, por isso eu voto desde os 18 anos, e pretendo fazer até quando aguentar”, afirma a eleitora.

Para pessoas com idades acima de 70 anos, jovens de 16 e 17 anos e analfabetos, o voto é facultativo. Sendo assim, é comum que quem pode escolher se deseja ou não votar acabe optando por não participar das decisões políticas. Mas sabendo dessa realidade, Solange Maria de Oliveira, 85 anos, afirma querer estar na lista dos 11 milhões de baianos e baianas que comparecerão às urnas no dia 2 de outubro, conforme estimativa do TSE. “É uma obrigação de cidadã, mas para mim é mais do que isso. É a minha oportunidade de fazer algum bem para o país”, declara, orgulhosa.

Natural de Nazaré das Farinhas, município localizado no Recôncavo Baiano, o aposentado Antônio Moreira, 70, conta que sempre fez de tudo para votar. Ele lembra que nem mesmo a distância conseguiu impedir o exercício da sua cidadania. “Já votei muito em trânsito quando estava viajando. Quando me mudei para Salvador, eu saí daqui para votar em Nazaré. Só não votei quando não houve condições”.

Entre os motivos que fizeram com que decidisse participar das eleições de outubro, Antônio destaca a importância de encontrar políticos melhores para o Brasil. Esse desejo, contudo, não é só dele. Iraci Libório, 71, mesmo sendo chamada de teimosa por um de seus filhos, está determinada a votar em busca de novos representantes. “Eu desejo que as pessoas escolham um bom governador e um deputado consciente. Eu quero saber de segurança, educação, saúde e emprego”, diz Iraci.

Esperança
Para Marlene Brito, 70, o voto sempre representou esperança. Quando se mudou para Salvador no início da década de 70, ela deixou o município baiano de Castro Alves para trás com o objetivo de emitir uma carteira de identidade e seu título de eleitor. Esses documentos eram, para ela, o passaporte para uma vida próspera que desejou que fosse construída na capital através dos estudos. No entanto, a aposentada relata que, no lugar de um sonho, enfrentou um período sombrio.

“As condições na época eram bem precárias. Sofri muito com a ditadura militar. Eu me informava através do rádio e ficava muito apreensiva”, conta Marlene.

Durante o período em que vigorou, entre os anos de 1964 e 1985, o regime militar foi marcado pela perda de direitos civis em ampla escala, incluindo restrições ao voto direto. Em comparação a esse passado, Marlene reconhece que o Brasil já avançou muito. Ela ressalta os avanços na luta pelos direitos das mulheres e pelos direitos civis como motivação para outras mulheres acima dos 70 votarem, mas divide com a juventude a expectativa de garantir e promover novas mudanças.

“Os jovens precisam entrar na política e investir em pessoas para que a submissão feminina acabe. As pessoas precisam ter dignidade, esperança e um Brasil novo. Eu espero que os jovens de hoje tenham um futuro melhor, porque o Brasil tem tudo para ser maravilhoso”, diz Marlene.

Motivada, ela conta que seu engajamento político aos 70 inspirou seus filhos e incentiva outras pessoas acima dos 70 anos a votar “Votem para as coisas melhorarem. Às vezes não é mais pela gente, mas é pelos nossos filhos, pelos netos. Não importa se tem 70, 80 ou 90. Enquanto estivermos aqui, temos uma missão, que é garantir o melhor para o Brasil.”, enfatizou.

Voto facultativo pode decidir a eleição presidencial

De acordo com os dados do TSE, atualmente, cerca de 23 milhões de pessoas têm a opção de voto facultativo no Brasil. Para o cientista político, João Lucas Pires, “o potencial existente nesse grupo para decidir a eleição é imenso”. Ele lembra que, nas últimas eleições presidenciais, Bolsonaro venceu o candidato petista Fernando Haddad por 10 milhões de votos no pleito de 2018.

“No atual período eleitoral, artistas, influenciadores e o próprio TSE realizaram campanhas para que jovens de 16 a 18 anos tirassem o seu título eleitoral. Isso aumentou ainda mais o contingente de pessoas votantes. Nas eleições de 2018, segundo dados do TSE, eram 20 milhões de pessoas na casa do voto facultativo. O que observamos agora é a entrada de 3 milhões de pessoas nessa categoria. Para além dos que ultrapassaram 70 anos, foi observado um aumento de jovens emitindo títulos”, diz Pires.

O cientista político explica que, entre outros fatores, o clima de politização existente no país, a insatisfação das pessoas com a crescente pobreza e o decrescente acesso à educação superior podem ter levado os jovens a decidirem participar das eleições deste ano. “O desejo de mudança dessa faixa etária e a própria ‘ânsia’ que existe no jovem de mudar o mundo está relacionado com o aumento da emissão de títulos eleitorais, além das campanhas de artistas, influenciadores e do próprio TSE”, avalia.

Com maior participação de jovens entre 16 e 17 anos, além de idosos acima de 70 anos, Pires ressalta a importância de cada voto. “Com a atual legislação eleitoral, o sistema de coeficiente barrou quatro possíveis deputados federais do PSL, em São Paulo, em 2018, por não atingirem o mínimo do coeficiente”, relembra. “Então cada voto hoje conta e muito”, enfatiza.

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Suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o projeto do piso salarial nacional da enfermagem será votado no Senado depois do primeiro turno das eleições deste ano. Na última semana, o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que o PLP 44/2022, de autoria do senador Luís Carlos Heinze (PP), poderia ser levado à apreciação dos parlamentares nesta semana.

O PLP prevê a transposição e transferência de saldos financeiros não utilizados que tinham como finalidade o pagamento de emendas e gastos no combate à pandemia da Covid-19. A matéria prevê o destrave de R$ 27,7 bilhões inutilizados. Atualmente, a proposição encontra-se parada no Senado. A relatoria do projeto ficará com o vice-líder do MDB na Casa, senador Marcelo Castro (PI).

Outras medidas
Outras ideias estudadas pelos senadores para garantir o pagamento do piso dos enfermeiros incluem a desoneração da folha de pagamentos, a repatriação de recursos do exterior e a atualização de valores e a correção de dados de bens móveis e imóveis de propriedade de pessoas físicas ou jurídicas, mas essas propostas só deverão ser analisadas após a eleição.

Também ganhou força nos últimos dias a utilização de verbas das emendas de relator-geral (RP-9), popularmente conhecidas como “orçamento secreto”, para financiamento do piso. A medida foi sugerida pelo líder da minoria no Senado, Jean Paul Prates (PT-RN), e recebeu uma sinalização positiva do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).

A lei aprovada pelo Congresso Nacional institui o piso remuneratório de R$ 4.750 aos enfermeiros; 70% desse valor aos técnicos de enfermagem; e 50% aos auxiliares de enfermagem e parteiras. A constitucionalidade da lei, porém, foi questionada pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde).

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A 11 dias da eleição, a pesquisa Datafolha, contratada pela Rádio Metropole, aponta que o candidato do União Brasil, ACM Neto, permanece na liderança na disputa ao governo da Bahia, com 48% das intenções de votos, oscilando 1 pp (pontos percentuais) para baixo na comparação com a consulta anterior do dia 14 de setembro (veja aqui).

Já o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, permanece, em segundo lugar, com 31% das intenções de votos, oscilando 3 pp. O bolsonarista João Roma (PL) se manteve estável, com 8%, oscilando 1 pp. para baixo.

O candidato Marcelo Millet (PCO) teve 1%. Kleber Rosa (Psol) e Giovani Damico (PCB) não pontuaram.

Os votos em branco e nulo somaram 6%. Já não souberam responder são 6%. A pesquisa ouviu 1.526 eleitores, e foi feita entre 19 e 21 de setembro. A margem de erro é 3pp. O nível de confiança é de 95%. A consulta está registrada no TSE : BA-07738/2022 e BR-09822/2022.

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O candidato a governador Jerônimo Rodrigues (PT) garantiu que irá atuar para que a Bahia avance na Educação em parceria com a criação de empregos para os jovens, para que possam se desenvolver e garantir a inserção no mercado de trabalho. Nesta terça-feira (20), o petista ressaltou seus planos para a área: a universalização da oferta do ensino em tempo integral; oferta do ensino profissionalizante; e uma política de valorização dos professores.

"Eu acredito, como professor, que o avanço da Bahia e do Brasil está ligado a um avanço na Educação. Aqui na Bahia, nós iremos cercar o estudante de oportunidades e programas que facilitem o seu desenvolvimento. Nós daremos oportunidades com o ensino profissionalizante, vamos ampliar os programas Partiu Estágio e o Mais Futuro. Iremos associar o avanço na educação com a criação de oportunidades e empregos. Nossa política de assistência estudantil também será ampliada, com o bolsa-presença, sistema de monitoria e o programa de dignidade menstrual", afirmou Jerônimo.

O candidato do Time de Lula destacou que irá seguir com investimentos em infraestrutura para a educação baiana, com reforma e construção de novas escolas. O petista destacou ainda a necessidade de uma atuação coordenada e integrada para garantir o avanço da Educação na Bahia.

"Nós vamos atuar fortalecendo a Bahia. Trataremos questões de emprego, geração de renda, dinamização da economia em parceria com o nosso avanço na área social, com justiça e inclusão", declarou. "Aqui no Recôncavo nós temos a ponte Salvador-Itaparica, que nós vamos entregar, e irá gerar vários benefícios para a região: geração de 7 a 8 mil empregos diretos, benefícios para o turismo, transporte e para todos os municípios da região. As grandes obras de infraestrutura serão o primeiro pilar do nosso fortalecimento da economia. O segundo pilar é a parceria com o presidente Lula. A ponte Salvador-Itaparica, a retomada do Minha Casa, Minha Vida, da indústria naval, das ferrovias Oeste-Leste (FIOL) e Centro-Atlântica (FCA), além do Porto Sul. Por fim, vou lançar um plano de reindustrialização da Bahia para atrair novas indústrias a partir de bases tecnológicas e ambientais. Em diálogo permanente com os empresários, vamos estimular à construção civil, a economia criativa, economia verde, a energia eólica e solar, além do hidrogênio verde”, complementou o petista.

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Novo levantamento realizado pelo instituto Paraná Pesquisas aponta que o candidato a governador ACM Neto (União Brasil) se consolida para vencer as eleições no primeiro turno. De acordo com a nova pesquisa, divulgada nesta segunda-feira (19) pelo Bahia Notícias, o ex-prefeito de Salvador aparece com 51,2% das intenções de voto.

O resultado de ACM Neto é o dobro em relação ao segundo colocado, Jerônimo Rodrigues (PT), que está com 24,5%. Na terceira posição aparece João Roma (PL), com 10,4%. Os demais postulantes, somados, têm 2,5%.

Levando em consideração os votos válidos, a vantagem de Neto é ainda maior. Neste cenário, o candidato do União Brasil chega a aproximadamente 58%, enquanto o ex-secretário da Educação do estado aparece com 27,7% - diferença de mais de 30 pontos percentuais.

No cenário espontâneo, quando não são apresentados os nomes dos candidatos, a pesquisa mostra que ACM Neto mantém o dobro de vantagem para o candidato do PT. O ex-prefeito de Salvador aparece com 31,5% contra 14% de Jerônimo.

A pesquisa ouviu 1540 eleitores em 70 municípios baianos entre os dias 14 e 18 de setembro de 2022. O levantamento tem margem de erro de 2,5% e um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada na Justiça Eleitoral com o número BA-02288/2022.

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Um helicóptero com o deputado federal João Bacelar (PL) caiu em Monte Santo, na Bahia, nesta terça-feira (6). Ele estava acompanhado de um candidato a deputado estadual, além do piloto. Todos tiveram somente ferimentos leves.

A assessoria do candidato Marcinho Oliveira, que estava com Jonga Bacelar, usou as redes sociais pra confirmar o acidente, no distrito de Pedra Vermelha, e dizer que ele está bem.

"Os ocupantes da aeronave não sofreram ferimentos graves e encontram-se bem", diz o post.

A aeronave já estava perto de onde iria pousar quando sofreu uma perda de potência, caindo. Os ferimentos foram causados por estilhaços de vidro e nenhum é grave.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) prestou socorro aos três ainda no local.

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Pesquisa do Instituto FSB para presidente da República encomendada pelo banco BTG Pactual, divulgada nesta segunda-feira, 5, aponta o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na liderança com 42% das intenções de voto, seguido pelo atual chefe do Executivo e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), com 34%.

Com relação à pesquisa anterior, de 29 de agosto, Lula recuou 1 ponto porcentual (pp) dos 43% e, no mesmo intervalo de uma semana, Bolsonaro caiu 2 pp, pois tinha 36%. Ciro Gomes foi a 8%, 1 pp a menos que os 9% da pesquisa da semana passada, e Simone Tebet (MDB) registrou 6%, 2 pp a mais do que os 4% na amostra anterior.

Soraya Thronicke (União Brasil) pontuou pela primeira vez, com 1%, mesmo porcentual de Vera Lúcia (PSTU) e Pablo Marçal (PROS), cuja candidatura foi retirada pelo seu partido. Os demais candidatos não pontuaram. Brancos e nulos somaram 1%, não sabem ou não responderam foram 3%.

O crescimento de Simone Tebet, que empata tecnicamente com Ciro Gomes no limite de margem de erro de 2 pp, e a pontuação de Soraya ocorrem na semana seguinte ao debate presidencial organizado pela Band, em que ambas se destacaram, e ao início da propaganda eleitoral gratuita.

Segundo turno
Na simulação de segundo turno, Lula venceria Bolsonaro por 53% a 40%, ante 52% a 39% na pesquisa de 29 de agosto. Lula venceria Ciro por 46% a 35% e Simone por 48% a 32%. Ciro bateria Bolsonaro por 49% a 39%. Em um eventual segundo turno entre Bolsonaro e Simone a senadora venceria por 46% a 40%.

Avaliação do governo

Na pesquisa, o governo Bolsonaro foi considerado ruim ou péssimo por 46% dos entrevistados, ante 45% na anterior, ótimo ou bom por 33% (34% na anterior) e regular por 19% (20% na pesquisa passada) A forma de governar de Bolsonaro é desaprovada por 57%, ante 55% na anterior, e aprovada por 38%, (40% na passada). A pesquisa foi feita entre sexta-feira, 2, e domingo, 4, com 2 mil eleitores, intervalo de confiança de 95%, margem de erro de 2 pp e está registrada no TSE sob o número BR-01786/2022.

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O candidato a governador ACM Neto (União Brasil) defendeu a criação de um Plano de Desenvolvimento Econômico para a região da Chapada Diamantina. Durante visita à cidade de Ibicoara na manhã desta quarta-feira (31), Neto ressaltou que a região tem uma enorme importância para o desenvolvimento econômico do estado. Para o ex-prefeito de Salvador, o turismo pode ser um grande gerador de empregos e renda para a população do interior.

“Nós temos aqui uma das regiões com maior potencial de toda a Bahia. Uma região que, se tiver a atenção, o cuidado e o investimento do Governo do Estado, pode ajudar a construir um futuro muito mais forte para toda a Bahia”, pontuou.

“E se Deus me der oportunidade de chegar ao Governo do Estado, eu vou ter um olhar muito especial pela Chapada. Nós vamos construir, ao lado de vocês, um Plano de Desenvolvimento Regional que vai impulsionar toda a Chapada. E eu tenho certeza que Ibicoara será uma das cidades mais beneficiadas pelos investimentos e pela presença do Governo do Estado”, enfatizou o candidato pelo União Brasil.

Em seu Plano de Governo, apresentado na última segunda-feira (29), ACM Neto apresenta ações imprescindíveis para movimentar a economia da região. Alguns tópicos abordados no documento apontam a valorização das rotas tradicionais de Ecoturismo pela melhoria da infraestrutura e pela capacitação da população local. Além da criação de novos roteiros pelas rotas do vinho e do café, estimulando o Turismo Rural nas fazendas produtoras com degustação de rótulos e visitas guiadas sobre os processos de produção.

Acompanhado pelos candidatos a vice-governadora Ana Coelho (Republicanos), e ao Senado Cacá Leão (PP), ACM Neto participou de uma carreata na cidade e aproveitou para conversar com a população que o esperava na principal praça do município. “Estou muito feliz de estar aqui hoje com vocês porque começamos a nossa caminhada pela Bahia no ano passado exatamente aqui, pela Chapada”, lembrou.

“E eu visitei a cidade de Ibicoara justamente para ver de perto todo o potencial da agricultura desta cidade, da mesma forma para compreender a força do turismo da Chapada Diamantina. Hoje, depois de mais de um ano percorrendo nosso estado, eu não tenho dúvidas sobre a importância econômica que essa cidade tem para toda a Bahia”, falou aos presentes.

Em seguida, ACM Neto seguiu para Barra da Estiva, onde o frio de 18 graus em plena 13h fez com que o povo vestisse um 'capote' para saudar a comitiva. O comércio da terra do café e do morango parou o expediente por alguns minutos e os trabalhadores foram para a frente das lojas manifestar apoio. Quando a carreata entrou na Avenida Cristo Redentor, a maior e principal da cidade, foi possível ver que os veículos ocupavam toda a extensão da via. Ao final, na Praça da Matriz, centenas de pessoas se aproximaram para tirar 'selfies' com ACM Neto.

A agenda desta quarta-feira continua com visitas previstas nas cidades de Ituaçu e Barra da Estiva. Durante os eventos políticos na região, o candidato a governador tem contado com o apoio dos prefeitos de Rio de Contas, Dr. Cristiano (PSB), de Mucugê, Ana Medrado (União Brasil), de Iramaia, Tunga (PP), e de Itaeté, Zenildo (União Brasil). Além deles, os ex-prefeitos Dinho e Dante, de Barra da Estiva, também estiveram presentes nas carreatas.

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