Secretário de Saúde da Bahia, Fábio Vilas-Boas testa positivo para covid-19
O secretário de Saúde do Estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, informou na tarde desta terça-feira, através de suas redes sociais, que testou positivo para a covid-19.
Ele permanecerá em isolamento, em casa, cumprindo agenda virtual de trabalho. Ele está apenas com sintomas leves e fazendo uso de medicamentos sintomáticos.
De acordo com o próprio Fábio, esta é a primeira vez em todo o período da pandemia que ele testou positivo para o vírus. Inicialmente, o teste rápido detectou a infecção, que foi posteriormente confirmada pelo teste RT-PCR do Lacen.
Ontem (15), o boletim epidemiológico da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) sobre a Covid-19 registrou 63 óbitos e 1796 novos casos da doença.
João Roma é confirmado para o Ministério da Cidadania
Publicação do Diário Oficial da União na noite desta sexta-feira (12) confirmou a ida do deputado federal João Roma (Republicanos) para o Ministério da Cidadania. Na pasta, o parlamentar vai substituir Onyx Lorenzoni, que migra para a Secretaria-Geral da Presidência.
Aliados do entorno do ex-prefeito ACM Neto (DEM) não queriam a ida do político do Republicanos para a pasta, temendo aproximação maior com Jair Bolsonaro. Esta proximidade virou tema no cenário político devido as articulações que elegeram Arthur Lira (PP-AL), nome do agrado do Planalto, em uma caminhada facilidade pela neutralidade adotada pelo Democratas
João Roma foi chefe-de-gabinete do presidente nacional do Democratas. No Executivo, estará à frente de temas sensíveis, como o programa Bolsa Família e o novo auxílio emergencial. A informação é do G1.
Bruno vai apoiar Zé Cocá na UPB: ‘Era o que reunia maiores viabilidades eleitorais’
Após o prefeito da cidade de Jequié, Zé Cocá (PP), fechar acordo com o prefeito de Serrinha, Adriano Lima (PP), e ser o candidato único à presidência da da União dos Municípios da Bahia (UPB), o prefeito Bruno Reis (DEM) declarou ao bahia.ba nesta quinta-feira (11) seu apoio ao gestor jequieense. A declaração ocorreu durante durante a cerimônia de assinatura da ordem de serviço para a realização das obras do programa Morar Melhor, na Vila Brandão.
“Após longas conversas entre os prefeitos, houve um entendimento geral e que, nesse momento, justamente por conta da pandemia e os desafios que nós temos pela frente, mais do que nunca, nós precisávamos nos unir. E tendo uma eleição, iria dividir ainda mais a instituição e fragilizá-la ainda mais. Dentro das análises objetivas, o Zé Cocá era o que reunia maiores viabilidades eleitorais e, por conta disso, nós entendemos que deveríamos apoiá-los”, afirmou.
Após o entendimento com Cocá, Adriano Lima anunciou que deixaria o PP. Questionado sobre se o prefeito de Serrinha poderia compor a base liderada pelo ex-prefeito ACM Neto, Bruno se esquivou de cravar uma mudança de lado e elogiou o gestor.
“É um amigo pessoal. Sempre teve afinidade comigo. Não tenho dúvidas que o prefeito Adriano tinha expectativas de ser o candidato do PP, e o partido acabou decidindo por Cocá. E isso acabou sendo decisivo para que ele entendesse que não deveria ser candidato”, disse.
Bruno revelou ainda que o agora candidato único Zé Cocá o visitou na prefeitura na quarta-feira (10) para buscar apoio e aproveitou para aconselhar o gestor a implantar uma chapa pluripartidária.
“Ontem Cocá esteve na prefeitura comigo, foi lá pedir o meu apoio e eu confirmei a ele. Ele vai procurar construir uma chapa pluripartidária, contemplando ao máximo todos os partidos, só são 17 vagas. Ele vai procurar contemplar 17 das 27 regiões da Bahia. Disse a ele que se espelhasse no que eu fiz em Salvador, um governo com mulheres, para que colocasse mulheres na chapa da UPB e cada vez mais representasse a força, sensibilidade, competência e capacidade das mulheres e que contasse comigo para defender as pautas. Tratamos de todos os problemas que atingem todos os prefeitos e em especial a questão do transporte público, onde ele acha que em Jequié, vai ‘acabar acabando'”, finalizou o prefeito.
Rui Costa decreta luto oficial de três dias pela morte de Roberto Santos
O governador Rui Costa (PT) decretou luto oficial de três dias na Bahia pela morte do ex-governador Roberto Figueira Santos, ocorrida na tarde desta terça-feira (09). Médico e professor, ele também foi reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba).
“Em nome do povo baiano, quero fazer uma homenagem a esse grande homem, de uma visão social extraordinária, que montou a rede dos centros sociais urbanos. Um homem visionário, que construiu, por exemplo, o que ainda hoje é o maior hospital da Bahia e do norte-nordeste, que é o Hospital Roberto Santos”, disse Rui.
‘Tem sido a melhor possível’, garante Bruno sobre relação com Rui Costa
O prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), disse ao bahia.ba nesta segunda-feira (8), durante ação de início da vacinação para idosos a partir de 85 anos, no 5º Centro de Saúde Clementino Fraga, nos Barris, que sua relação com o governador Rui Costa (PT) tem sido a “melhor possível”. Segundo o prefeito, a eleição já passou e ele tem colocado assuntos de interesse da cidade acima de questões político-partidárias.
“A minha relação com Rui Costa tem sido a melhor possível. O governador me ligou e me pediu para agilizar o alvará da rodoviária, que a obra já começou…de imediato, verifiquei quais eram as pendências e resolvemos; para pedir para receber o secretário Marcus Cavalcanti com o consórcio chinês, que vai realizar a ponte Salvador-Itaparica, para apresentar para a gente o projeto. Já realizei essa reunião na quarta-feira passada, a tarde toda; Tivemos essa reunião com a educação…eu sempre disse que iria colocar os interressses da cidade acima de qualquer questão político-partidária, a eleição acabou. Quando vocês fazem perguntas de políticas, meus assessores ficam me olhando, querendo dizer, fala pouco, senão o lide vira questão política e não as ações que nós estamos anunciando hoje”, disse Bruno, que revelou ainda que o próxim oencontro com Rui já tem data e horário marcado.
“O próximo encontro com o governador Rui Costa é na próxima quinta-feira (11), às 17h, para a gente validar esses protocolos e estabelecer os critérios para a abertura, que fatalmente vão passar por números, como índice de ocupação de leitos de UTI. Por exemplo, na sexta-feira, estava 72% em todos o estado, mas tinham regiões, como Jequié, que estava com 100% quase de ocupação. Não quero antecipar aqui porque não sei se essa será a solução, mas por exemplo, em São Paulo, é por região que você vai acionando conforme a oferta da região. Será adotado esse critério aqui na Bahia, um estado com dimensões continentais como o nosso? Pode ser que sim, pode ser que não. Nessa reunião é que nós vamos iniciar essa discussão. Até porque as regiões têm realidades diferentes”, explicou o prefeito.
Bruno comentou ainda sobre sua posição na eleição para a presidência da União dos Municípios da Bahia (UPB). Segundo ele, a decisão da base sai ainda nesta semana, mas ele tem deixado as questões políticas sob responsabilidade do ex-prefeito ACM Neto.
“Eu não tenho participado, mas na última semana teve uma reunião de avaliação do quadro por parte do nosso grupo e ficaram de tomar uma decisão essa semana. Se fariam um entendimento tentando evitar uma disputa agora, montando uma chapa supra-partidária que pudesse representar todos os partidos, que pudesse todos se unir, principalmente no meio da pandemia, evitando disputas e iria se buscar um nome de consenso, ou se teria enfrentamento. Como eu disse, eu tenho me dedicado mais à gestão administrativa e tenho cada vez mais passado essas questões poíticas para o nosso ex-prefeito ACM Neto. Mas seja qual for a decisão do nosso grupo, contará com o meu apoio, ajuda e trabalho. E acho que no momento em quer forem decidir essa semana eu devo ser convocado para dar uma ideia, pensamento e opinião para que possamos tomar a melhor decisão”, finalizou.
Indicado por Lula, Haddad aceita ser candidato à Presidência em 2022
Fernando Haddad aceitou ser o candidato do Partido dos Trabalhadores à presidência em 2022. A declaração ocorreu em entrevista realizada à TV 247.
De acordo com Haddad, o fato ocorreu após uma conversa com Lula, diante do impasse sobre os direitos políticos do ex-presidente.
Haddad, no entanto, teria feito uma ressalva. Caso Lula recupere seus poderes políticos, receberia total apoio.
‘É tipo maria-mole, que vai pra um lado, vai pra outro’, diz Mandetta sobre ACM Neto
O ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM) criticou nesta quinta-feira (4) as declarações do presidente nacional do Democratas, ACM Neto, à Folha. “Ele não descarta nada, tudo pode ser. É tipo maria-mole, que vai pra um lado, vai pra outro”, afirmou o ex-ministro. As informações são da coluna painel, do jornal Folha de São Paulo.
“É tudo dúbio. Sem nenhuma convicção. São palavras ao vento. Sem substância. [O partido] parece um bicho que tem uma cabeça para um lado, uma perna para outro”, completou Mandetta.
ACM Neto é tido como o pivor do racha no DEM e responsável direto pela debandada de parlamentares que apoiaram a elição de Arthur Lira para a presidência da Câmara dos Deputados, contra a orientação do próprio partido, que tinha como candidato o deputado Baleia Rossi (DEM). Em entrevista à Folha, ACM Neto disse que o DEM não estará com extremos em 2022, mas não descarta estar com Jair Bolsonaro.
“Nós não estaremos com os extremos. Você pergunta se eu descarto inteiramente a possibilidade de estar com Bolsonaro. Neste momento não posso fazer isso. Qual Bolsonaro vai ser? Os dos dois últimos anos que passaram? Não queremos. Agora, haverá um reposicionamento? Para a construção de algo mais amplo, que não fique limitado à direita? Não sei. Então, não posso responder agora. Portanto, seja Doria, Bolsonaro, Huck, Ciro [Gomes], [Luiz Henrique] Mandetta, qualquer um dos nomes, vamos saber com o passar do tempo se vai ter mais ou menos chance”, declarou.
Lira e Pacheco pedem agilidade à vacinação e solução pro auxílio emergencial
Recém eleitos presidentes da Câmara e do Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pacheco apresentaram em conjunto nesta quarta-feira (3) um documento com medidas que consideram como prioritárias para o Brasil.
A ideia central do documento baseia-se na intenção de dar agilidade à vacinação contra a covid-19. Além disso, os dois presidentes também reforçam a necessidade de auxiliar financeiramente a população, no entanto, sem furar o teto de gastos.
"Assegurar, de forma prioritária, que todos os recursos para aquisição de vacinas estejam disponíveis para o Poder Executivo e que não faltem meios para que toda a população possa ser vacinada no prazo mais rápido possível; e que a peça orçamentária a ser votada garanta que cada brasileiro terá a certeza de que o dinheiro do seu imposto estará disponível para sua vacina", diz o documento.
Lira e Pacheco também afirmaram que irão pedir um prazo para a apresentação dos relatórios da reforma tributária e da PEC Emergencial. Além disso, ambos também ressaltaram que a reforma administrativa e a PEC dos Fundos Públicos serão prioridades de suas gestões.
"O Senado Federal e a Câmara dos Deputados manifestam que trabalharão de forma conjunta, harmônica e colaborativa em todos os temas que possam facilitar e ajudar os brasileiros na superação do drama da pandemia, incluindo, sobretudo, a análise das possibilidades fiscais para, respeitando o teto de gastos, avaliar alternativas de oferecer a segurança financeira através de auxílio emergencial", disseram os parlamentares.
Após o pronunciamento, os presidentes da Câmara e do Senado compareceram à primeira reunião com o principal fiador de suas campanhas, o presidente Jair Bolsonaro. Com a eleição de Lira e Pacheco, o Planalto espera mais facilidade na tramitação e na aprovação de matérias de interesse do governo.
Governo visa retorno de programa de corte de jornadas e salários com uso do FAT
O Ministério da Economia planeja reeditar a medida que liberou a a assinatura de tratados individuais para suspender contratos ou reduzir jornada e salário de trabalhadores, com compensação parcial sendo financiada pelo governo federal.
Uma das principais opções para financiar o retorno do programa é a utilização de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalho (FAT). Antes da proposta chegar às mãos do presidente Jair Bolsonaro, ela terá de ser aprovada pelo ministro Paulo Guedes.
O FAT é composto pelas contribuições do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) e é responsável pelo custeio do seguro-desemprego e do abono salarial.
No ano passado, após o estado de calamidade pública retirar amarras orçamentárias do governo, foi implementado o programa que permitia a suspensão de contratos e reduções de 25%, 50% ou 70% nas jornadas de trabalho, com corte proporcional de salário. Em compensação, o trabalhador recebia um valor proporcional ao que teria direito do seguro-desemprego.
A medida foi encerrada em dezembro após diversas prorrogações. Com mais de 20 milhões de acordos feitos entre cerca de 10 milhões de trabalhadores e 1,5 milhão de empresários, o programa é visto pelo Ministério da Economia como uma das medida emergenciais da pandemia mais efetivas.
Em 2020, o custo do programa foi de R$ 51,5 bilhões. Neste ano, por conta da não renovação do estado de calamidade pública, não há margem no orçamento federal para programas de custo elevado.
Bolsonaro deve se filiar a novo partido até março caso o ‘Aliança’ não seja criado
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) deve se filiar a um novo partido até março deste ano com o intuito de sair como candidato nas próximas eleições, em 2022. Em conversa com apoiadores na frente do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (25), ele explicou que a criação do partido ‘Aliança Pelo Brasil’ pode ser impedida pela burocracia.
“Em março vamos estudar se o partido [Aliança] decola ou não. Se não decolar, a gente vai ter que ter outro partido. Se não, não vamos ter como nos preparar para as eleições de 22. (…) Muita burocracia [para criação do partido]. Muito trabalho. Certificação de fichas. Depois passa pelo TSE também. Então, o tempo está meio exíguo para a gente aí”, declarou.
Jair Bolsonaro integrava o PSL, mas deixou o partido após uma série de desentendimentos entre ele e o presidente da sigla, Luciano Bivar. Antes de sair do PSL, o militar reformado chegou a dizer para um apoiador para “esquecer” o partido e que Bivar estaria “queimado para caramba”.