Médicos descartam necessidade de nova cirurgia para Bolsonaro
A realização de uma nova cirurgia para o o presidente Jair Bolsonaro foi descartada pelos médicos que o acompanharam no Hospital Vila Nova Star. A informação foi divulgada na manhã desta terça-feira (4), após a chegada do médico do presidente Antônio Luiz Macedo, que estava nas Bahamas.
De acordo com o documento, a obstrução intestinal do presidente foi desfeita. "O Hospital Vila Nova Star informa que o quadro de suboclusão intestinal do Senhor Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro, se desfez, não havendo indicação cirúrgica. A evolução do paciente clínica e laboratorialmente segue satisfatória e será iniciada hoje uma dieta líquida. Ainda não há previsão de alta".
O boletim é assinado pelos médicos Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, Leandro Echenique, Ricardo Camarinha, Antônio Antonietto e Pedro Loretti.
Bolsonaro teve 'desconforto intestinal' e passa bem, diz Secom
Internado na manhã desta segunda-feira (3) no Hospital Nova Star, em São Paulo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve um "desconforto abdominal", informou a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom). A entrada no centro de saúde se deu para realização de exames.
A Secom informou também que o presidente passa bem e que mais detalhes serão divulgados posteriormente, após atualização do boletim médico.
Bolsonaro usa fala irônica de ministro para justificar ausência na Bahia
O presidente Jair Bolsonaro (PL) usou uma fala irônica do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, para justificar sua ausência na Bahia, onde fortes chuvas já causaram 21 mortes e deixaram 77 mil pessoas desabrigadas.
"Eu acho que se o presidente descobrir a cura do câncer, ele vai ser criticado porque descobriu a cura do câncer", afirmou Marinho no Rio de Janeiro, onde participou de uma cerimônia, realizada no Palácio Guanabara, de liberação de recursos para obras. Ao publicar o vídeo do ministro em suas redes sociais nesta quarta-feira, 29, Bolsonaro escreveu: "Bahia, nosso trabalho é solidariedade."
Cinco minutos depois de ser postada no Twitter do presidente, a publicação foi compartilhada pelo filho "02" de Bolsonaro, o vereador Carlos (Republicanos-RJ), que usou o episódio para atacar a imprensa brasileira. Mais cedo, o presidente havia publicado em suas redes sociais um vídeo que mostrava a entrega de mantimentos pelo governo federal a cidades baianas. "Continuamos na Bahia", escreveu.
Marinho defendeu Bolsonaro também nas redes sociais. "É vergonhosa a politização às custas das vítimas das chuvas na Bahia. Desde novembro, o Governo Federal trabalha na região, tecnicamente, coordenando a assistência, apoiando os municípios na elaboração dos pedidos e liberando recursos. Virou vale tudo para atacar @jairbolsonaro", publicou no Twitter. Ontem, o ministro sobrevoou as áreas atingidas pela chuva, com os titulares da Cidadania, João Roma, e da Saúde, Marcelo Queiroga.
O presidente tem sido criticado por manter as férias no litoral de Santa Catarina enquanto cidades da Bahia sofrem as consequências das fortes chuvas. Hoje, Bolsonaro voltou a andar de motoaquática em uma praia catarinense.
Em vídeo publicado em seu perfil no Facebook, o chefe do Palácio do Planalto aparece andando de motoaquática ski na Praia da Enseada, na cidade de São Francisco do Sul (SC), com a primeira-dama Michelle e a filha Laura. Apoiadores do presidente acompanharam o passeio, aos gritos de "mito". Bolsonaro está na cidade desde segunda-feira, 27, para passar o réveillon.
No começo da semana, em conversa com apoiadores na Praia do Forte, onde também andou de motoaquática, Bolsonaro disse que espera não precisar voltar para Brasília antes de 3 de janeiro, data prevista para seu retorno oficial ao trabalho. Ontem, a hashtag "BolsonaroVagabundo" esteve entre os assuntos mais comentados do Twitter. As postagens faziam críticas à postura do presidente em relação à emergência causada pelas fortes chuvas na Bahia.
Bolsonaro chegou a ir ao Estado em 12 de dezembro e sobrevoou as regiões afetadas, mas não retornou ao local desde as chuvas mais recentes. Ontem, o governo editou uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário de R$ 200 milhões em favor do Ministério da Infraestrutura. Esses recursos serão destinados para reconstrução de rodovias danificadas pelos temporais nos Estados do Amazonas, Bahia, Minas Gerais, Pará e São Paulo.
Em um vídeo publicado hoje no Twitter pelo tenente Mosart Aragão, assessor especial do presidente, Bolsonaro diz que participará no dia 5 de janeiro de um jogo de futebol solidário, em Buriti Alegre (GO), com o cantor Gusttavo Lima e a dupla sertaneja Bruno e Marrone.
Deputado com covid
Após se encontrar com Bolsonaro em Santa Catarina, o deputado Coronel Armando (PSL-SC) informou em suas redes sociais que testou positivo para covid-19. "Em razão disso, por prevenção e responsabilidade, mandei mensagem ao Presidente Jair Bolsonaro uma vez que o recebi ontem em São Francisco e tivemos um breve contato, falei com o chefe de Gabinete do presidente e alertei ao médico da equipe para que estivesse ciente", escreveu o parlamentar.
A reportagem perguntou à Secretaria Especial de Comunicação (Secom) se o presidente fará teste de coronavírus ou tomará alguma medida sanitária após manter contato com o deputado, mas não obteve resposta até o fechamento deste texto.
Congresso aprova Orçamento de 2022 com R$ 4,9 bi para campanhas e reajuste a policiais
O Congresso aprovou nesta terça-feira, 21, o relatório final do Orçamento de 2022, apresentado pelo relator, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que destina R$ 4,9 bilhões para campanhas eleitorais no ano que vem. Os parlamentares também incluíram uma previsão de R$ 1,7 bilhão para reajuste salarial a policiais federais, uma demanda do presidente Jair Bolsonaro (PL), em aceno a uma categoria estratégica para as eleições. Foram 358 votos a favor e 97 contra na Câmara. No Senado, 51 parlamentares foram favoráveis ao texto final do relator e 20 contrários, sem abstenções.
Com críticas ao valor do fundo eleitoral e do montante reservado às emendas do orçamento secreto, esquema revelado em maio pelo Estadão, quatro partidos orientaram suas bancadas pela rejeição do Orçamento na Câmara: PCdoB, PSOL, NOVO e Podemos, do pré-candidato à presidência da República Sergio Moro. Os demais orientaram voto "sim". No Senado, Podemos, Rede e Cidadania foram contrários, enquanto PDT, PSDB e PROS liberaram suas bancadas.
O fundo eleitoral de R$ 4,9 bilhões para 2022 representa o maior volume de dinheiro público despejado em campanhas políticas na história. A cifra foi definida após negociações com líderes do Centrão, base do governo Bolsonaro, que resistiram em reduzir mais o valor, inicialmente previsto em R$ 5,1 bilhões pelo relator do Orçamento. O dinheiro poderá ser usado para pagar, por exemplo, viagens de candidatos, contratação de cabos eleitorais e publicidade nas redes. Soma-se a esse valor R$ 1,1 bilhão de outro fundo público, que banca estruturas partidárias, mas também abastece candidaturas.
O relator, deputado Hugo Leal (PSD-RJ), citou o gasto social e o tamanho do orçamento federal para justificar o aumento do fundo eleitoral e o patamar de emendas do orçamento secreto em 2022, ano de eleições presidenciais. "É claro que nós entendemos o debate, a discussão e às vezes a polêmica que ocasiona, por exemplo, com o fundo eleitoral, que também é ponto porcentual nesse universo de trilhões que estamos discutindo. Tudo isso é passível de debate, mas não podemos perder de vista o que temos para o futuro, o que estamos construindo para o País nesse momento", disse Leal.
Em relação ao orçamento secreto, esquema pelo qual Bolsonaro distribuiu bilhões de reais nos últimos dois anos a um grupo de parlamentares em troca de apoio em votações de interesse do Palácio do Planalto, o valor de R$ 16,5 bilhões é praticamente o mesmo deste ano, de R$ 16,9 bilhões. Com isso, os recursos continuarão a ser repassados a redutos políticos de deputados e senadores alinhados ao governo, sem critérios claros e com pouca transparência.
Mais cedo, após a aprovação de seu relatório na Comissão Mista de Orçamento (CMO), Leal prometeu empenho para dar transparência a essas indicações, mas ponderou que o debate precisa ser feito sobre todo o Orçamento, e não apenas nas emendas carimbadas como RP-9. "Quanto mais poder, melhor age quem compartilha, quem discute. Pode errar, mas erra de forma compartilhada", disse o relator, ao fazer referência a essas emendas.
Policiais
Parlamentares também fizeram um acordo para direcionar R$ 1,7 bilhão do Orçamento para o reajuste salarial de policiais federais em 2022. O aumento havia sido prometido por Bolsonaro, em aceno a uma categoria estratégica para as eleições de 2022. O plano prevê uma reestruturação de carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
O valor é quase todo o pedido feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em nome do presidente Jair Bolsonaro, para a reestruturação das carreiras da Polícia Federal (PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e do Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Os salários de um delegado de polícia federal e de um perito criminal federal variam de R$ 23.692,74 a R$ 30.936, 91 por mês, de acordo com o Painel Estatístico de Pessoal do governo. Um policial rodoviário federal ganha entre R$ 9.899,88 e R$ 16 552,34. O salário de um agente de execução penal, por sua vez, varia de R$ 5.922,63 a R$ 10.357,30.
Bolsonaro chegou a prometer reajuste para todos os servidores em 2022, ano em que disputa a reeleição. "Reajuste seria de 3%, 4%, 5%, 2%, que seja de 1%", disse o presidente, em entrevista à Gazeta do Povo no dia 8 deste ano. "Servidor, em grande parte, merece isso", completou. No fim, incluiu apenas aumento salarial para carreiras policiais.
A decisão de privilegiar os policiais abriu uma crise na elite do funcionalismo. Nesta terça-feira, auditores da Receita entregaram seus cargos, em protesto. O ato é uma forma de protesto contra novo corte orçamentário para os sistemas da Receita e o descumprimento do acordo firmado com a categoria, que previa a regulamentação de uma lei vigente desde 2017, que trata do bônus de eficiência para os servidores.
Segundo o presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, o corte nas verbas da Receita foi de cerca de R$ 1,2 bilhão. Eles reclamam que a tesourada será usada para custear o reajuste dos polici
Como o Estadão/Broadcast mostrou ontem, o Orçamento de 2022 terá o menor patamar de investimentos públicos federais da história, com R$ 44 bilhões. Os ministérios da Defesa, estratégico para o governo de Bolsonaro, e do Desenvolvimento Regional, agraciado pelas emendas do orçamento secreto, serão as áreas mais privilegiadas. O montante supera até mesmo os investimentos em saúde, educação e infraestrutura. Na infraestrutura orçamento, serão R$ 6,7 bilhões, valor menor do que todos os anos anteriores.
Só para compra de aeronaves e caças da Força Área Brasileira, por exemplo, está reservado R$ 1,2 bilhão, valor maior do que todo o montante previsto para ser gasto em saneamento básico (R$ 1 bilhão) ou a receita total para investimentos do Ministério da Ciência e Tecnologia (R$ 756 milhões) no próximo ano.
Recursos destinados ao combate à pandemia de covid-19 também terá queda de Orçamento, apesar das incertezas sobre novas variantes e necessidade de rodadas extra de vacinação. Parlamentares ligados à saúde chegaram a pedir R$ 5 bilhões a mais para a compra de imunizantes no ano que vem, mas o valor não foi incluído no relatório final do Orçamento.
Queiroga critica 'pressa' e irá submeter vacinação de crianças a consulta pública
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse nesta segunda-feira que submeterá a vacinação de crianças de cinco a 11 anos contra a covid-19 a consulta pública. A imunização dessa faixa etária com doses pediátricas da Pfizer já foi aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não tem data para começar no Brasil.
"Colocaremos em consulta pública esse assunto para que a sociedade tome conhecimento e registre sua opinião. Não é eleição para saber quem quer e quem não quer, é ouvir a sociedade", afirmou Queiroga na chegada ao ministério nesta segunda.
De acordo com Queiroga, a vacinação de crianças - criticada pelo presidente Jair Bolsonaro - precisa ser discutida profundamente e "sem açodamento". "Depois (da consulta pública) as contribuições serão discutidas pela área técnica. Se faz audiência pública onde se discutirá aprofundadamente esse assunto. Depois o Ministério da Saúde fará suas considerações ou recomendações", disse o chefe da Saúde. "Minha preocupação hoje é ampliar a segunda dose e a dose de reforço", acrescentou.
O ministro ainda se irritou ao ser cobrado por jornalistas sobre um prazo para o início da vacinação de crianças. "A pressa é inimiga da perfeição. O principal é a segurança. Você tem filho? Quando você tiver um filho de cinco a 11 anos, você vai entender o porquê eu estou fazendo isso", disse a um repórter. "Cronograma acontece no âmbito do Ministério da Saúde. Eu não abro mão de nenhuma prerrogativa aqui", completou, deixando claro que as análises da pasta e da Anvisa são "distintas".
Câmara aprova flexibilização para servidores durante pandemia
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta quinta-feira (16) medida que permite aos servidores públicos civis e militares das áreas de saúde e segurança pública contarem com o período de maio de 2020 a dezembro de 2021 para aquisição de direitos relacionados ao tempo de serviço. A matéria segue para o Senado.
Estão incluídos os servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios das áreas de saúde e segurança. Pelo texto, estão proibidos pagamentos de atrasados devido à contagem do tempo nesse período e especifica que o pagamento retornará em 1º de janeiro de 2022.
O texto altera a legislação que direcionou recursos federais a estados, Distrito Federal e municípios para o enfrentamento da pandemia de covid-19 e restringiu despesas com pessoal da União e demais entes federados nesse período. Entre as restrições está o direito de computar tempo para direitos que já fazem jus, como anuênios, triênios, licenças-prêmio e demais mecanismos, incluindo o pagamento de novos direitos adquiridos no período de decretação da pandemia, entre março e 31 de dezembro.
Para o autor da proposta, Guilherme Derrite (PP-SP), “o projeto apenas corrige uma injustiça com esses profissionais que estiveram na linha de frente durante o tempo mais duro da pandemia”.
André Mendonça toma posse nesta quinta-feira como ministro do STF
Depois de travar uma guerra nos bastidores para ter sua indicação aprovada no Senado, André Mendonça assume nesta quinta-feira, 16, a vaga de 11.º ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) sob a alcunha de "terrivelmente evangélico". O termo foi cunhado pelo presidente Jair Bolsonaro, que fez teste de covid para comparecer à cerimônia de posse do amigo.
Na prática, a promessa feita por Mendonça durante a sabatina na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado, quando disse que "na vida, a Bíblia; no Supremo, a Constituição", enfrentará ruídos já no seu primeiro dia com a toga.
A Convenção Nacional das Assembleias de Deus Ministério Madureira (Conamad) preparou um "culto de ação de graças" para Mendonça, em Brasília, logo após a posse. Bolsonaro, a primeira-dama Michelle e Mendonça confirmaram presença no culto. A Assembleia de Deus é um reduto de líderes da bancada evangélica na Câmara, como Cezinha Madureira (PSD-SP) e Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ). Nos últimos meses, nomes de peso das religiões protestantes no Congresso trabalharam intensamente pela aprovação de Mendonça no Senado. Evangélica, Michelle viralizou nas redes sociais por comemorar a vitória do aliado de forma efusiva, com falas "em línguas".
O novo ministro assumirá a relatoria de ações de interesse do segmento que o apoiou e também da oposição. Mendonça herdará dois processos sob relatoria de Marco Aurélio Mello que dividem setores progressistas e conservadores. O primeiro trata da taxação de grandes fortunas. No outro caso, ele dará o voto de desempate no julgamento que analisa se detentas transexuais e travestis têm direito de optar por cumprir a pena em presídios masculinos ou femininos. A cúpula do Supremo, porém, não tem dado sinais de que deve discutir ações que envolvam pautas de costumes e questões de enfrentamento público no ano que vem, sobretudo com a chegada de um evangélico.
A entrada do segundo ministro indicado por Bolsonaro no STF movimentou a correlação de forças no tribunal. Kassio Nunes Marques, o primeiro nome de Bolsonaro, pode ter agora um aliado para rivalizar com seus pares. O ministro tem colecionado votações em que é vencido ou fica isolado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
'Veio em boa hora', diz ACM Neto sobre STF determinar passaporte da vacina
O pré-candidato a governador, o ex-prefeito da capital baiana, ACM Neto (Democratas/ União Brasil) considerou acertada a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em determinar o passaporte da vacina nas fronteiras.
"Acho que a decisão do Supremo veio em boa hora de exigir que todos os estrangeiros e os brasileiros que ingressem no Brasil apresentem o cartão vacinal", disse. Neto disse ainda que confia nas decisões que devem ser tomadas pelo governador Rui Costa e o prefeito Bruno Reis sobre o tema.
"Eu tenho total confiança pelas decisões que foram tomadas em toda pandemia. Sobre essa decisão local (do passaporte da vacina), eu prefiro deixar sobre a decisão do prefeito e governador, tendo absoluta confiança em ambos", disse.
O pré-candidato voltou a falar sobre as chuvas que atingiram o sul do estado, e sobre a politização da situação. "Eu apenas posso lamentar de qualquer lado que seja, do lado do governo federal, do governo do estado ter essa politização. Eu vivi uma situação muito dramática em 2015, em princípio os nossos adversários políticos tentaram politizar, e nós respondemos com apoio às pessoas, com investimentos para que as pessoas pudessem recuperar as suas áreas, e proteger as áreas de risco. O único foco agora tem que ser cuidar das pessoas, e deixar de lado qualquer divergência política", disse.
Eleições
Pré-candidato ao governo do estado, ele falou que ainda está conversando sobre a escolha de quem vai ocupar o cargo de vice na chapa. "Estamos conversando agora sobre as alianças políticas. Aproveitarei o final do mês de dezembro e todo o mês de janeiro para intensificar essas conversas. A escolha do vice ou da vice ou candidato ao senado será consequência desse diálogo".
Órgãos do governo sofrem novo ataque de hackers, diz GSI
O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) divulgou uma nota na noite desta segunda-feira (13) informando que ocorreram novos ataques de hackers contra órgãos do governo. O GSI não divulgou quais serviços ou ministérios foram atacados, apenas que "ocorreram incidentes cibernéticos contra órgãos de Governo em ambiente de nuvem".
Segundo a nota, os provedores de serviços em nuvem estão cooperando com o governo para resolver o problema e que o governo está atuando "de forma coordenada para a retomada dos serviços, que estão sendo reativados à medida em que o tratamento ocorre".
O GSI informou que diversas equipes estão sendo "orientadas sobre os procedimentos de preservação de evidências" e que as "orientações emitidas têm seguido rigorosamente as boas práticas de tratamento de incidentes". Segundo a nota, a colaboração entre os diversos órgãos envolvidos tem sido fundamental e efetiva.
Rui anuncia linha de crédito para comerciantes afetados por chuvas na Bahia
O governador Rui Costa anunciou nesta segunda-feira (13) uma linha de crédito especial para comerciantes afetados pelas chuvas fortes que caem em vários pontos da Bahia.
"Nós vamos juntos ao Desenbahia, banco do estado, abrir uma linha de crédito especial para os comerciantes que tiveram suas lojas atingidas pelas águas, que perderam suas mercadorias. Ontem em Medeiros Neto alguns comerciantes solicitaram essa medida", disse Rui durante entrevista ao Jornal da Manhã, da TV Bahia.
Ontem, o governador sobrevoou e visitou áreas atingidas por alagamentos no Extremo Sul. Além de Medeiros Neto, ele foi também em Jucuruçu. "Sobrevoamos e pousamos em Medeiros Neto, onde ontem era a pior situação, porque a água não tinha descido ainda completamente e uma parte da cidade ainda estava com o nível alto. Pessoas sem conseguir acessar suas casas, suas lojas", explicou.
Ele falou da situação em Itamaraju. "O prejuízo é grande, infelizmente, muita tristeza que a gente acompanhou. Muita gente perdeu suas residências. No comércio, a água subiu três, quatro metros, nas lojas, portanto as pessoas perderam toda a sua mercadoria e seus equipamentos, mas ontem tivemos lá e já iniciamos o diálogo com os prefeitos para que possamos, ao longo dessa semana, com a diminuição do nível da água, iniciar a recuperação física das cidades, a reconstrução de casas e moradias que foram perdidas. Vamos construir essas casa em uma parte mais alta da cidade, onde não corra risco de desabamento", disse.
Rui também criticou o presidente Jair Bolsonaro, que também visitou a região ontem. Ele falou do episódio de agressão de profissionais da imprensa por parte de um segurança presidencial. "Quero prestar minha solidariedade aos profissionais da TV Globo que ontem estavam trabalhando e aos outros profissionais que foram agredidos no ato político feito pelo presidente. Ele infelizmente não veio prestar solidariedade nem visitar o povo, ele veio fazer uma carreta com 30, 40 carros, que mobilizou os seus fanáticos do Extremo Sul para ficar gritando e fazendo ato político-partidário e agredindo repórter", disse.
Ele disse que o presidente não fez nenhum contato com o governo estadual e que a única oferta de ajuda da esfera federal que recebeu partiu da Marinha.