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Bahia com Tudo

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O orçamento milionário de quase R$ 700 milhões da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) estará em novas mãos a partir do próximo ano. E as chances de ser uma mulher no comando da reitoria são altas: pela primeira vez na história do processo eleitoral da Uneb, mais de 80% das candidaturas para os cargos de reitor e vice-reitor são femininas - e 66% das candidatas à reitora. A campanha começou no dia 17 de agosto e as eleições serão nesta terça-feira (5), de forma online, pelo site, das 8h às 21h.

Os desafios para os novos gestores são muitos. Desde o início da pandemia da covid-19, a Uneb está em ensino remoto, para atender mais de 33 mil alunos de 30 departamentos, divididos em 26 campi, em 24 cidades da Bahia. Para a Coordenadora Geral da Associação dos Docentes da Uneb (ADUNEB), Ronalda Barreto, no entanto, o principal obstáculo será um melhor diálogo com o governador do estado, Rui Costa (PT). “Tem sido uma relação desgastada e, quem perde, é o povo baiano”, expõe Ronalda.

Uma pesquisa feita pela Aduneb ressaltou outra demanda da universidade: maior autonomia. “Desde 2015, a autorização de despesas, de serviços e pessoal, é realizada de forma centralizada, pela Secretaria da Administração do Governo do Estado da Bahia (Saeb). Hoje, todos os gastos passam pela autorização de pessoas que não entendem nada da vida universitária. Isso traz um prejuízo imenso do ponto de vista pedagógico e político”, critica a coordenadora-geral da Aduneb.

Ela defende mais independência aos campi, que têm contextos e realidades diferentes, além de fortalecer a presença da Uneb no interior da Bahia. Esses dois pontos foram os mais abordados nas propostas dos três candidatos. As chapas são as seguintes: Carla Liane Nascimento e Amérlia Maraux; Marcelo Ávila e Sofia Silva e Adriana Marmori e Dayse Lago..

A comunidade discente traz outras pautas. Para o estudante de direito do campus de Valença, no sul da Bahia, João Henrique Carvalho, 28, é preciso melhorar as residências estudantis no interior do estado, além de construir novos prédios. Ele, que usufruiu da residência em Gandu, conta que só concluiu a faculdade por conta desse apoio.

"Usufrui dessa política de assistência estudantil e sei como muitas vidas foram mudadas, várias pessoas puderam terminar a graduação por conta disso. Mas é preciso que elas sejam prioridade, que a Uneb dê mais apoio e estrutura de acolhimento ao estudante, com uma readequação dos espaços, porque não temos muito conforto", pontua.

Carla Liane Nascimento e Amélia Maraux: Uneb é resistência

Com o slogan “Uneb é resistência”, a chapa de Carla e Amérlia defende uma revisão das grades curriculares dos cursos. “Queremos currículos mais inovadores, praticando a justiça curricular, trazendo elementos do cotidiano. A ideia é atualizar, buscando diversidade cultural não só para as ementas, mas para as referências bibliográficas”, acredita Carla.

 


Carla e Amélia formam a chapa Uneb é resistência, para ocupar a reitoria entre 2022 e 2025                      (Foto: Divulgação)

Na reforma, ela buscará incluir autores e assuntos de grupos tradicionais, como os ribeirinhos, afrodescendentes, indígenas e quilombolas. “É preciso um currículo mais interdicisplinar e decolonial, além de incorporar a inclusão digital, o grande desafio do momento”, acrescenta.

Ela também defende outros dois eixos: a permanência do estudante e o fortalecimento da atividade de pesquisa. Ela ainda quer rever os critérios de distribuição das bolsas, para a quantidade ser igualitária entre os departamentos. Outra proposta é a criação de um centro de línguas, que ofereça cursos para um segundo idioma de forma gratuita aos alunos, técnicos e professores.

Carla Nascimento tem 20 anos na Uneb, é doutora em Ciências Sociais e professora de pós-graduação. Já atuou na Pró Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e na de Planejamento (PROPLAN) e é a segunda vez que ela se candidata à reitoria. Sua colega de chapa é Amélia Maraux, pesquisadora em educação, ex-diretora de departamento do campus de Conceição de Coité e vice-reitora por dois mandatos.

Marcelo Ávila e Sofia Silva: A Universidade precisa voltar a sorrir

Marcelo Ávila é o que mais tem experiência em gestão. Ele é o atual vice-reitor da Uneb, foi reitor da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), pró-reitor de administração duas vezes – Uneb e Uefs - e pró-reitor de gestão e desenvolvimento de pessoas na Uneb. É mestre em filosofia e história das ciências e atua como professor há 35 anos no campus de Salvador.

Atual vice-reitor, Marcelo Ávila se candidata a reitor para quadriênio de 2022-2025                         (Foto: Divulgação)

Segundo ele, serão três princípios básicos da gestão, se eleito: valorização e acolhimento da comunidade acadêmica e fortalecimento dos cursos de graduação e pós-graduação. “É preciso voltar a conversar com sindicatos, associação, implantar uma política de assistência estudantil e humanizar mais a universidade, valorizar os servidores. As pessoas são nosso maior patrimônio e precisamos investir nisso”, argumenta.

Ele também busca adquirir mais equipamentos para os laboratórios e alocar novos recursos de pesquisas. Pretende também ampliar as bolsas, construir mais residências estudantis no interior da Bahia e implantar um atendimento gratuito de saúde mental para servidores e alunos. Ele ainda pensa em abrir mais concursos, para ampliar o quadro de funcionários.

“A universidade precisa voltar a sorrir. Queremos dar esperança às pessoas. Acreditamos que é possível tornar a Uneb mais moderna, dinâmica e, essencialmente, mais democrática, com a participação de toda a comunidade”, conclui Ávila. A chapa do então vice-reitor é composta pela professora Sofia Silva, doutora em administração e coordenadora do curso de turismo e hotelaria.

Adriana Marmori e Dayse Lago: Força no interior

A pedagoga Adriana Marmori é candidata ao cargo de reitora da Uneb pela segunda vez. Ela é doutora em Difusão do Conhecimento e foi diretora da Uneb de Barreiras, no Oeste baiano, além de chefe de gabinete na Secretaria de Políticas para Mulheres da Bahia (SPM). Como mulher e negra, ela acredita que o diferencial é investir no interior da Bahia.

A professora Sofia integra a chapa Somar com o professor Marcelo Ávila                    (Foto: Divulgação)

 

“Conheço todos os departamentos, de todas as cidades, de perto, a realidade de cada um. A gente precisa dar visibilidade às nossas instituições com uma política de comunicação forte, porque muita gente não conhece o que a universidade tem de potencial. Precisamos mostrar a Uneb pelo que ela é, multicampi, presente em todos os territórios da Bahia”, afirma.

A candidata a vice-reitora na chapa, Dayse Lago, já foi diretora da Uneb de Irecê. Dayse é pedagoga, doutorada em educação e contemporaneidade. Outras propostas da chapa são rever o estatuto da universidade, que, segundo Adriana, é muito antigo. Para isso, pretende dialogar com o governo do estado e refazer a lei de encargos e salários dos técnicos e docentes. Por fim, ela defende a inclusão de mais cursos de cultura e esporte, para humanizar e formar mais cidadãos individualizados.

Outros reitores da Uneb:
1983–1984: Edivaldo Boaventura
1984–1985: Fábio Dantas
1986–1989: Edelzuíto Soares
1990–1993: Joaquim Mendes
1994–1997: Mons. Antonio Raimundo
1998–2005: Ivete Sacramento
2006–2013: Lourisvaldo Valentim da Silva
2014: José Bites de Carvalho (Atual)

Os donos de pequenos negócios demonstraram sua capacidade de se reinventar frente aos desafios impostos pela pandemia. Desde março de 2020, foi preciso buscar soluções para atravessar um caminho repleto de incertezas. Mais de um ano e meio depois, um novo horizonte começa a ficar visível e, neste dia 5 de outubro, data em que se celebra o Dia da Micro e Pequena Empresa, o papel de destaque exercido por esses empreendimentos na economia é exaltado.

O Dia da Micro e Pequena Empresa faz referência ao estatuto criado em 1999, que abriu caminho para a construção da Lei Geral, instituída em 2006, que estabeleceu normas para o tratamento diferenciado aos pequenos negócios, no lastro de políticas públicas focadas no desenvolvimento econômico do país.

Os números do portal do Simples Nacional já evidenciam a força desses empreendimentos e, sobretudo, dos empreendedores baianos. Mesmo durante a pandemia, os registros de micro e pequenas empresas não reduziram. Entre setembro de 2020 e setembro de 2021, o estado registrou 137.707 novos pequenos negócios, entre microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte, chegando a um total de 994.692.

O superintendente do Sebrae Bahia, Jorge Khoury, lembra que os pequenos negócios são responsáveis pela geração de emprego e renda para milhares de pessoas em todo o estado e representam 98% do total de empresas registradas.

“Quando uma crise impacta um pequeno negócio muitas pessoas são afetadas. Durante essa pandemia, vimos empresários tendo que remodelar seus negócios para manter as portas abertas, buscando meios de manter o fôlego para atravessar esse momento difícil”.

Entre as mudanças mais significativas, aponta Khoury, está a necessidade de investimento em presença digital. “A pandemia acelerou processos, que antes apareciam como tendência. Hoje, ter presença digital é praticamente uma necessidade de sobrevivência”, ressaltou o superintendente.

Uma pesquisa do Sebrae evidencia essa realidade. O estudo mais recente, publicado em junho, aponta que 64% dos pequenos negócios na Bahia passaram a utilizar ferramentas digitais para fazer suas vendas.

Semana Sebrae O Sebrae acompanhou de perto a situação das micro e pequenas empresas nesse período de dificuldade. A instituição investiu esforços para levar o conteúdo necessário aos empresários, de acordo com a demanda no atual contexto. “Somos uma instituição de conhecimento e é nossa obrigação fornecer as soluções e ferramentas necessárias para que o empreendedor supere as dificuldades”.

Na última segunda-feira (4), a Semana Sebrae de Capacitação Empresarial deu início à sua sexta edição, com uma programação extensa focada no processo de retomada das vendas. As capacitações acontecem em formato presencial e online, em Salvador e diversos municípios baianos.

Jorge Khoury lembra que, na edição passada, realizada em formato totalmente online, as capacitações focaram nas demandas para os empreendedores frente a um novo contexto. “Agora, enxergamos uma perspectiva de retomada do caminho para o crescimento e, por isso, estamos trazendo conteúdos que possam levar aos empreendedores essas orientações de como se manter competitivo e sustentável diante de uma nova realidade”, conclui.

No retorno aos trabalhos no Ministério da Saúde após isolamento por covid-19 nos Estados Unidos, o ministro Marcelo Queiroga condicionou a realização de um novo contrato de compra da vacina Coronavac, produzida pelo Instituto Butantan, à aprovação de uso definitivo do imunizante pela da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). De acordo com o ministro, a vacina da Janssen também seguirá o mesmo processo.

"Esperamos que a Anvisa conceda um registro definitivo. Uma vez a Anvisa concedendo o registro definitivo, o Ministério da Saúde considera a compra dessa vacina para fazer parte do Programa Nacional de Imunização", afirmou o ministro na manhã desta terça-feira (5), em conversa com jornalistas.

Apesar da incerteza sobre a aplicação de outras vacinas como parte do plano de revacinação da pasta, Queiroga assegurou que o governo já tem um programa definido para o ano que vem. "Podem ter certeza que já sabemos qual é o caminho", garantiu o médico. "Temos o SUS e quem tem SUS, tem tudo", disse.

Em agosto, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou, em entrevista ao Broadcast Político, que o governo garantirá a revacinação de toda a população brasileira em 2022 contra a covid-19 se os estudos clínicos mostrarem que isso será necessário. De acordo com o secretário executivo, há 180 milhões de doses da Oxford/Astrazeneca produzidas no Brasil já contratadas para 2022, o que seria suficiente para uma dose de reforço em toda a população vacinável no ano que vem.

Quarentena nos EUA
Após testar positivo para a covid-19 durante viagem aos Estados Unidos, para participar da Assembleia-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Queiroga contou que, durante a quarentena no país, teve sintomas leves e atribuiu parte desse quadro à vacinação. No entanto, o ministro contou que, após dias de confirmação da doença, apresentou quadro de febre e, então, por ter comorbidades, foi a um hospital nos Estados Unidos para procurar ajuda médica.

Segundo Queiroga, o médico americano o receitou alguns medicamentos para aliviar o quadro, mas não deu detalhes sobre quais remédios tomou. Após os jornalistas insistirem por mais detalhes, o ministro, incomodado, reforçou que trata-se de uma "questão privativa".

"Eu tomei medicamento prescrito pelo meu médico, meu médico dos Estados Unidos. Eu procurei um médico como todo mundo faz. Quando você está doente você não procura um hospital ou um consultório? O médico prescreve um medicamento, você toma ou não Quando você confia no seu médico você toma, quando você não confia o que você faz? Você muda de médico", declarou.

Questionado sobre a fala do presidente Jair Bolsonaro na ONU, Queiroga negou que o presidente tenha falado sobre "kit covid", dizendo que o chefe do Executivo apenas defendeu a autonomia médica. No discurso, Bolsonaro afirmou que "não entendemos por que muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial", e acrescentou: "a história e a ciência saberão responsabilizar a todos".

Pessoas que receberam imunização heteróloga contra a covid-19, ou seja, doses de marcas diferentes, têm relatado dificuldade para emitir o certificado de vacinação no ConecteSUS, aplicativo do Ministério da Saúde. Embora o protocolo federal preveja essa mistura de imunizantes, a pasta admite não fornecer o certificado para quem tomou doses de marcas distintas. O governo não explica o motivo da decisão.

Além de possibilitar viagens ao exterior, comprovar a vacinação tem se tornado rotina nas cidades brasileiras, que adotam diferentes modelos de passaporte sanitário. Ao menos 249 municípios criaram regras do tipo, recorrendo também ao certificado do ConecteSUS.

O documento teria de ser oferecido para quem recebeu AstraZeneca e Pfizer, já que a prática é recomendada por especialistas e está prevista em norma federal.

Mas não é isso que ocorre. Em nota, a pasta informou que o certificado do ConecteSUS é dado para quem concluiu o esquema vacinal com duas doses ou dose única. No entanto, completou que "para quem concluiu o esquema vacinal com doses de vacinas diferentes (intercambialidade das vacinas covid-19) não é permitido a emissão do certificado de vacinação" pelo aplicativo

"Recebi a vacina heteróloga no Rio. Ambas as doses já estão corretamente lançadas no ConecteSUS, mas só a carteira de vacinação é emitida. O certificado de vacinação, aquele que tem tradução para inglês e espanhol, não aparece disponível", explica a economista Katia Freitas, de 42 anos.

Ela foi vacinada com a 1.ª dose de AstraZeneca e a 2.ª da Pfizer Essa combinação tem sido adotada em várias regiões do País por diante do baixo estoque de AstraZeneca.

"Estou um pouco preocupada com isso, pois tenho viagem internacional marcada para os próximos meses e sem o certificado em inglês não sei como comprovar a vacinação no país de destino, que não aceita documentos em português", acrescenta Katia. Para tentar resolver, abriu um chamado no próprio app, mas não teve resposta.

O caso é similar ao da jornalista Marilia Fonseca, de 58 anos, que diz ter aberto reclamação na ouvidoria do SUS. Mais de dois meses após tomar a 2.ª dose da Pfizer no Rio, ainda não teve o problema resolvido.

"Não consigo emitir o certificado de vacinação no aplicativo, nem mesmo na página do ConecteSUS, simplesmente porque essa funcionalidade não está disponível para mim. Mesmo tendo as duas doses registradas", relata a jornalista, que está agora em Amsterdã.

"Só não tive problema por não portar certificado em inglês porque na véspera da viagem, dia 29, a França divulgou uma funcionalidade de emissão de passaporte da União Europeia", conta Marilia.

Apreensão
Em abril de 2020, a gestora ambiental Aline Duarte, de 44 anos, estava prestes a viajar para a França para comemorar os 20 anos de casamento, mas adiou os planos por causa da pandemia. A viagem foi reagendada para 20 de outubro deste ano. Agora, mesmo tendo recebido vacinação heteróloga, Aline e o marido enfrentam novo problema: comprovar que estão completamente vacinados.

As segundas doses do casal, da Pfizer, não constam no ConecteSUS - foram aplicadas em 15 de setembro. "Como a Astrazeneca estava em falta no Rio, eu sabia da possibilidade de só ter a Pfizer. Pesquisei bem para ver se haveria restrições no exterior, mas percebi que muitos países europeus estavam adotando a intercambialidade." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Quem está com saudade de festas, deve manter a vacinação contra a covid-19 em dia. Isso porque o prefeito Bruno Reis afirmou que, caso o Réveillon e o Carnaval aconteçam nos próximos meses, será exigido o certificado de vacinação.

Ou seja, para ter acesso às festas, será necessário ter concluído o ciclo de imunização com as duas doses ou a dose única. A confirmação das festas deve acontecer neste mês de outubro, a depender do avanço da vacinação e do impacto da variante delta na capital.

"Eu espero ainda no mês de outubro, dar início a essa discussão do Réveillon e do Carnaval. E vamos exigir, pelo menos, para ter acesso, as duas doses da vacina. Então a festa dp Réveillon será em um espaço fechado e para as pessoas terem acesso, terão que ter as duas doses. E no carnaval, a gente coloca as barreiras para fazer as revistas para garantir as restrições das marcas, e, se for possível ser feito carnaval, iremos exigir também a comprovação da vacinação. Esses eventos terão que ter esses protocolos", explicou o prefeito nesta segunda-feira (4).

Bruno ressaltou que discorda da posição do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de não vai exigir nenhum protocolo nos eventos. "Primeiro, o Rio de Janeiro nunca foi parâmetro para as nossas decisões. O Rio durante a pandemia sempre teve uma permissividade muito maior do que a média geral dos outros estados e outras capitais, mas lá o Rio recentemente foi a cidade mais impactada com a variante delta. Eles restabeleceram leitos, tiveram aumento de casos e se o prefeito dá uma mensagem nesse sentido, a própria vairante delta não trouxe as consequências que os cientistas aguardam trazer. Mas eu discordo dele nesse aspecto [de não ter protocolos].

O preço do litro da gasolina no País subiu 2,47% em setembro na comparação com agosto, chegando a um valor médio no País de R$ 6,309. Após um ano e quatro meses de altas consecutivas, o valor do combustível acumula um aumento de 57,33% desde maio do ano passado, dois meses após o começo da pandemia, quando o preço médio era de R$ 4,01, segundo levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.

Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 30 de setembro com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que Rio Grande do Norte (5,33%) e Piauí (4,66%) registraram as maiores altas entre setembro e agosto.

As menores variações positivas ocorreram na Bahia (0,89%) e no Ceará (0,9%). Apenas no Amapá o preço da gasolina caiu no período (redução de 6,78%).

Entre as capitais, o valor médio do combustível foi de R$ 6,264. Rio de Janeiro (R$ 6,673) e Teresina (R$ 6,664) foram as que apresentaram maiores preços em setembro.

Já os menores valores médios foram encontrados em Macapá (R$ 5,737) e Curitiba (R$ 5,838).

Etanol não é vantajoso em nenhum Estado

O preço médio do etanol no País no mês de setembro foi de R$ 4,713. Apesar da sequência de altas da gasolina, o combustível derivado do petróleo ainda segue sendo o mais vantajoso para se abastecer o veículo em todo o País.

O método utilizado nesta análise, descontando fatores como autonomias individuais de cada veículo, é de que, para compensar completar o tanque com etanol, o valor do litro deve ser inferior a 70% do preço da gasolina.


Usuários do WhatsApp, Facebook e Instagram relataram que estão enfrentando falhas no envio de mensagens e no carregamento de postagens das redes sociais na tarde desta segunda-feira.

O assunto já é o mais comentados do Twitter no Brasil, com mais de 500 mil postagens. Muitos internautas relatam que fizeram testes com suas conexões de internet antes de perceberem que o problema era das plataformas.

As plataformas já apresentaram instabilidade em outros momentos neste ano. Em agosto, por exemplo, o Facebook apresentou uma falha na ferramenta de pesquisa do site. Em junho, também houve um problema simultâneo no WhatsApp, Facebook e Instagram.


A assessoria da empresa no Brasil, que informou que está investigando a situação.

Considerados grupo de risco pelas autoridades de saúde, os idosos são o público que mais sofreu com a pandemia de covid-19. O maior número de óbitos na Bahia pela doença foi entre as pessoas acima de 60 anos - 67,6% do total. A taxa de letalidade, inclusive, é maior entre os mais velhos: para quem tem mais de 80 anos chega a 23,78%. Os que sobreviveram ao estado de calamidade, ficam com amargas sequelas: depressão, ansiedade e piora do quadro de doenças crônicas, como demência e Alzheimer.

A bancária aposentada Sônia Araújo, 74 anos, foi uma das que ficou mais depressiva. Sua rotina era muito mais movimentada antes da pandemia: aula de hidroginástica, dança de salão e rua todos os dias. “Sempre quis ser uma idosa ativa”, conta ela. Porém, com o isolamento forçado, ela começou com os sintomas.

“Fiquei muito mal por não sair de casa. Meu diabetes descontrolou muito e minha pressão também. Senti que estava entrando em depressão. Quando me dei conta disso, fiquei muito mal”, relata Sônia. Colegas de hidroginástica também passaram por isso. Uma, inclusive, praticou suicídio.

De acordo com o geriatra Leonardo Oliva, membro da diretora da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), que atua no Hospital Aliança, em Salvador, poucos são os casos de idosos que não pioraram. “Alguns pioraram muito, outros pouco, mas, todos pioraram de alguma forma”, afirma.

Ele certifica que a principal consequência do isolamento foi a psicológica. “O idoso recebeu, logo no início, o carimbo de grupo de risco e essa foi uma doença muito grave e estigmatizada. Nunca antes contamos as mortes do jeito que fizemos. Para uma população que é mais frágil em relação ao adoecimento, isso se tornou um fardo difícil de carregar”, explica o geriatra.

A impossibilidade de sair casa também ajudou a agravar o quadro, já que atravessar a porta se tornou uma chance de contágio. “A pandemia acabou com a capacidade de socialização dos idosos, porque eles deixaram de sair com amigos, familiares, de receber visitas”, informa.

Foi o que aconteceu com a aposentada Raquel Silva, 91 anos. Apesar de se gabar de uma saúde de ferro e não precisar de remédios, ela mudou a rotina drasticamente. “Sempre gostei de acordar cedo para caminhar, almoçar num restaurante à quilo, comprar coisas na padaria... Também fazia hidroginástica e jogava carteado com algumas colegas”, narra Raquel.

Hoje, tudo fica entre as quatro paredes de sua casa. Assim como Sônia, ela mora sozinha. “Não posso sair, porque não é seguro. Então faço caça-palavras, vejo televisão, mas não saio mais. Não gosto nem de andar no play”, conta a aposentada. Por conta disso, ela sente que perdeu disposição. "Tenho tido mais dificuldade de fazer algumas coisas, a coluna dói mais e sinto menos firmeza nas pernas”, queixa-se.

Segundo Leonardo Oliva, o estado emocional reflete diretamente na saúde. “Para a imunidade estar a melhor possível, é preciso que estejamos emocionalmente bem. Essa tristeza excessiva afeta o sistema imunológico e baixa a imunidade”, esclarece.

A pandemia também mostrou como a rede de apoio é essencial para o ser humano. Ainda mais para o idoso, que é excluído da sociedade, segundo a psicóloga da Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP), Isabelle Chariglione, especialista em neuropsicologia do envelhecimento.

“Com a pandemia, os jovens e adultos ainda conseguiram ter convívio social, pela tecnologia. Mas, muitos não tinham acesso e outros tiveram que aprender a usar. Por isso, a solidão, que já é algo que vem no processo de envelhecimento, impactou muito mais os idosos. Ele foram muito mais impactados do que podíamos imaginar, ficaram depressivos, ansiosos e desenvolveram demência”, explica Isabelle.

Além do psicológico, existe a piora na capacidade motora, agravada pela interrupção dos serviços de saúde, ano passado. “Com a interrupção dos serviços de saúde, como de fonoaudiologia e fisioterapia, houve a perda da funcionalidade de forma importante. Idosos que caminhavam com dificuldade ou ainda caminhavam, por conta de uma fisio regular e bem feita, pararam de andar. Já os que têm dificuldade para deglutir e que deixaram a fono, passaram a se alimentar por meio de sondas”, conta o geriatra Leonardo Olivera.

O diretor técnico do instituto Logenvitat e presidente da Associação Brasileira de Alzheimer na Bahia (Abraz-BA), Adriano Gordilho, diz que os idosos tiveram sintomas agravados. “Quem tinha predisposição teve agravamento. Os depressivos tiveram perda de memória e a alteração de humor. Quando se deprime, os neurônios se perdem mais rapidamente, pois é um fator de desligamento neuronal. Por isso, são importantes a musicoterapia, os exercícios físicos e a socialização”, argumenta Gordilho.

Também houve um aumento da procura pelos serviços de geriatria no Instituto, em torno de 30 a 40%. Os pacientes que têm Alzheimer, por exemplo, foram os que mais tiveram piora no quadro. “O paciente com Alzheimer precisa de muita socialização, de contato social e estímulos, para aumentar sua neuroplasticidade, ou seja, suas conexões neuronais”, pontua.

Uma maneira que a aposentada Sônia encontrou para contornar essa situação, foi a terapia e a atividade física. Até crossfit e yoga ela começou a fazer. Hoje, se sente muito melhor. “Acabei descobrindo o programa Saúde & Bem-Estar do Correio e comecei a colocar as dicas em prática. Comecei a ir no médico, fazer os exames, controlar a pressão, a alimentação e redescobri a atividade física. Agora, estou me exercitando todos os dias da semana, fazendo terapia e dedicando tempo para o meu bem-estar e qualidade de vida. Sinto que voltei a viver”, comemora.

Importância da reabilitação
A geriatra Mônica Hupsel Frank, diretora do Centro de Referência Estadual de Atenção a Saúde do Idoso da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), chama a atenção que é possível reverter esse cenário de idosos mais depressivos, ansiosos e com capacidade motora reduzida através dos centros de reabilitação. No caso da Sesab, existem ambulatórios especializados, como o instalado no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) do Iguatemi.

“Temos equipes multiprofissionais para fazer não só a reabilitação, mas para fazer com que os idosos realizem as atividades que faziam antes com segurança, seja cozinhar, caminhar, subir escada ou dirigir, trazendo de volta a função e desempenho dos músculos”, explica Mônica. A diretora também diz que existe a reabilitação psicológica, com acompanhamento de, em média, três meses. Desde a instauração, em junho deste ano, 300 atendimentos foram feitos.

“Muitos pacientes tiveram um comprometimento da função psicológica e se queixam, principalmente, da solidão. Isso foi muito deletério para a saúde deles e esperamos reverter, para atuar preventivamente no adoecimento desse público”, defende Mônica.

Para ter acesso ao ambulatório, é preciso já ter sido internado pela covid-19. O relatório da alta, a cópia da identidade, o cartão do SUS e o comprovante de residência devem ser enviados para o Whatsapp 999692-4807, para que haja a triagem e o paciente possa utilizar o serviço.

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, através da Secretaria Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa, pediu que o CORREIO procurasse o Ministério da Saúde (MS).

O Ministério da Saúde disse que, em 2019, foram realizados 46.746 atendimentos a idosos em Saúde Mental, na Bahia. Em 2020, 43.116. Ou seja, houve uma queda de quase 8%. De janeiro a junho de 2021, foram 33.665 atendimentos.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) não respondeu até o fechamento desta edição.

Casos confirmados de covid-19 por faixa etária na Bahia**
60 a 69 anos: 7,4% do total
70 a 79 anos: 3,85% do total
80 anos +: 2,24% do total

Óbitos na Bahia por covid-19**
60 a 69 anos: 5.560 casos - 20,7% do total
70 a 79 anos: 6.024 casos - 22,4% do total
80 +: 6.573 casos - 24,5% do total

Taxa de letalidade**
60 a 69 anos: 6,1%
70 a 79 anos: 12,69%
80 +: 23,78%

**Fonte: Sesab

Alguém pedia recurso contra uma multa, a Justiça julgava improcedente e a decisão era encaminhada para o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Detran). Lá, a conclusão tinha nome das partes, valores e resultados alterados, fazendo com que o órgão pagasse a terceiros quantias em torno de R$ 20 mil – o que aconteceu pelo menos nove vezes entre os anos de 2018 e 2019.

É assim que funcionava um esquema que envolve uma ex-assessora jurídica do Detran, responsável por colocar no sistema decisões judiciais em relação a recursos contra multas. Ela é suspeita de se valer de sua função para faturar, no mínimo, R$ 250 mil no período em que trabalhou no órgão.

A quantia era transferida para contas de pessoas próximas a ex-funcionária em Santaluz, município baiano a 272km da capital que batiza a Operação Santaluz, da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap), responsável pela investigação. Ao todo, sete contas foram identificadas pela delegacia, de pessoas que residem tanto em Santa Luz quanto em Salvador.

A Dececap não descarta também a participação de outros funcionários do órgão e conta com a análise de computadores, celulares e documentos apreendidos em residências dos suspeitos e na sede do Detran nesta quinta-feira (30) para confirmar se outros servidores estariam envolvidos.

Detalhes do esquema

Titular do Dececap, a delegada Márcia Pereira contou como a assessora, que não teve o nome revelado e ainda não tem mandado de prisão em aberto, operava para receber os pagamentos do Detran. "A função dela, em específico, era alimentar o sistema para pagamento. Ou seja, ela colocava no sistema o resultado e quanto a pessoa ou o Detran teriam que pagar, dependendo da decisão. Aí ela falsificava os nomes da decisão e a conclusão judicial, alterando de improcedente para procedente. Então, gerava os pagamentos para serem feitos pelo Detran para conta de amigos", explica a delegada.

O crime só entrou na mira da delegacia após uma representação da Procuradoria Jurídica do Detran com a suspeita de falsificação de sentenças. Ainda de acordo com Márcia, a prática não era de fácil identificação porque os processos eram excluídos após as decisões e a computação no sistema era dada como certa. "Como a Justiça dava improcedência, esses processos eram extintos. Então, não havia como fazer a conferência via poder judiciário do que foi pago, para quem foi pago ou quando isso aconteceu", detalha.

Apesar do que já foi encontrado pelos investigadores, a Dececap acredita que o rombo nos cofres públicos causado pela corrupção pode ser bem maior. "Já localizamos nove processos falsificados que somam R$ 250 mil, mas temos uma estimativa que esse valor é muito maior, porque ela oficiou nesse órgão de 2018 até 2020. A gente estima que esses desvios possam chegar até R$ 1 milhão", diz Márcia Pereira, ressaltando que as contas citadas já foram representadas e, com certeza, serão alvos de bloqueio.

Detran e Corrupção

O Detran tem sido a casa das organizações criminosas que praticam crime de corrupção no estado. De fevereiro para cá, já são três operações deflagradas pela Polícia Civil: Mão Dupla, Cartel Forte e, agora, a Santaluz. A primeira investigou um esquema que desviou cerca de R$ 19 milhões através de fraude de licitação e execução de contrato em um processo irregular de contratação de uma fundação para prestar serviço de educação de trânsitos em escolas públicas. Já a segunda apurou uma organização criminosa que condenava placas em perfeito estado para trocas que favoreciam envovlidos que eram donos de empresas de emplacamento que lucravam com o aumento na demanda do serviço.

Procurado, o Detran, que declarou sua colaboração com a Justiça em todas as outras operações, salientou que o próprio órgão deu o pontapé inicial a investigação com uma auditoria interna que verificou os indícios de ilegalidade. "Ao tomar conhecimento dos fatos que incluía recebimento de valores pela então servidora, diante de decisões divergentes das que constam em processos judiciais, a Diretoria-geral do Detran-Ba determinou a imediata abertura de apuração, no âmbito administrativo, apresentando ainda notícia-crime na DECECAP", escreve o Detran por meio de assessoria.

Perguntada se a sequência de operações no Detran poderia sugerir uma mesma organização criminosa com ramificações diferentes, a delegada Márcia Pereira descartou a possibilidade e disse que se tratam de crimes desconectados e salientou que a Polícia Civil continua atenta para descobrir outros esquemas. "São três operações com objetivos independentes. Às vezes, formam um vínculo pelo setor financeiro ser o mesmo [o Detran]. Porém, são esquemas diferentes e temos procedimentos diferentes instaurados para apurar. A Polícia Civil sempre está atenta a tudo que acontece e que chega para ser apurado. Continuamos com investigações em andamento para que possamos cumprir a nossa função da melhor forma possível", conclui a delegada.

Mandados de busca e apreensão

Na manhã desta quinta-feira, treze mandados de busca e apreensão da Operação Santaluz foram cumpridos em pelo Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco), através da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap). Durante as buscas, além dos computadores, celulares e documentos encontrados que serão usados para novas fases da operação, os agentes encontraram, na casa da investigada, um cachorro e dois gatos em estado de abandono há cerca de oito dias, sem água e comida. Os animais foram encaminhados pelos policiais para o veterinário, e a ex-assessora do Detran também responderá por maus tratos.

A Operação Santaluz integra o ciclo de operações Cangalha, que consiste em uma série de ações de enfrentamento a organizações criminosas em todo o Nordeste do Brasil, através da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (SEOPI/MJ).

O Boletim do Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) referente às semanas epidemiológicas 37 e 38 (de 12 a 25 de setembro) mostra que os avanços na vacinação vêm contribuindo para um cenário positivo. De acordo com a análise, há redução nos números absolutos de óbitos de 42,6% e de internações de 27,7%.

Segundo a Fiocruz, o quadro atual mostra que, uma vez que a população vem sendo beneficiada de forma mais homogênea com a vacinação, o grupo de idosos se consolida como mais representativo entre os casos graves e fatais, com 57% das internações e 79% dos óbitos. “Novamente, pela primeira vez desde o início da vacinação entre adultos, todos os indicadores (internações, internações em UTI e óbitos) passam a ter a média e a mediana acima de 60 anos”, dizem os cientistas.

Para os pesquisadores, apesar da queda dos indicadores, o momento ainda exige cuidado. A análise do número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) observa que, mesmo com a redução de incidência nas semanas anteriores, a grande maioria dos estados encontra-se ainda em níveis altos ou muito altos, acima de um caso por 100 mil habitantes. Isso, na avaliação dos pesquisadores, evidencia a necessidade de atenção, com ações de vigilância em saúde para evitar estes casos graves, com sintomas que levam a hospitalização ou a óbito. A incidência da síndrome é um parâmetro de monitoramento da pandemia de covid-19, uma vez que o SARS-CoV-2 é responsável por 96,6% dos casos virais de SRAG registrados desde 2020.

Outro indicador estratégico, a taxa de ocupação de leitos covid-19 adulto mostra que 25 unidades da Federação estão fora da zona de alerta com taxas inferiores a 60%.

Passaporte vacinal
O Boletim também aponta o passaporte de vacinas como importante estratégia para estimular e ampliar a vacinação no Brasil. Ao defender a adoção dessa iniciativa em todo o território nacional, o documento destaca o princípio do ponto de vista da saúde pública de que “a proteção de uns depende da proteção de outros e de que não haverá saúde para alguns se não houver saúde para todos”.

Para os pesquisadores, é importante que sejam elaboradas diretrizes em nível nacional sobre o passaporte de vacinas para evitar a judicialização do tema, criando um cenário de instabilidade e comprometendo os ganhos que vêm sendo obtidos com a ampliação da vacinação. “Reforçamos, portanto, que esta estratégia é central na tentativa de controle de circulação de pessoas não vacinadas em espaços fechados e com maior concentração de pessoas, para reduzir a transmissão da covid-19, principalmente entre indivíduos que não possuem sintomas”, afirmam.